serão as pistas que irão nos guiar durante o segundo semestre. Até aqui, foi possível conhecer as múltiplas trajetórias de um ex-escravizado que passou pelo Brasil em meados do século XIX, Mahommah Gardo Baquaqua... Conhecer sua vida na África Ocidental,  conhecer seu processo de sequestro e escravização, assim como conhecer sua luta insistente pela liberdade e pela tentativa de retorno à sua terra natal.

Mas não apenas a narrativa de Baquaqua nos sensibilizou. Compreender como a escravidão, agora chamada de escravidão contemporânea, ainda se faz presente na atualidade é algo que também nos desperta sentimentos: raiva, indignação, horror, ojeriza...

E a arte é o espaço do conhecimento, da vivência, da experiência, da liberdade... "Lugar" em que podemos externar muitas de nossas inquietações e de nossos sentimentos. E também é o "lugar" que nos alimenta, nos acolhe, nos incomoda, nos faz experimentar... 

Então, chegou a hora de experienciar e de convidar as pessoas ao nosso redor para refletir sobre um Brasil (um mundo) que cotidianamente vive um presente nas amarras do seu passado.