Consequências
Desconhecimento do potencial de organização e possibilidade de otimização dos processos, via gestão de documentos, havendo perda de tempo e de dinheiro com a formação de massa documental acumulada nas instituições.
Comprometimento da transparência na gestão pública, o que gera um ambiente propício à corrupção.
As diretrizes e normativas produzidas pelas instituições arquivistas não são aplicadas de fato.
A desvalorização da pauta arquivística acarreta na falta de investimentos financeiros na gestão de documentos e nos arquivos permanente, assim como em relação à promoção da comunicação e do marketing da PNAPP.
Falta de comunicação e marketing, em relação à sociedade e internamente à administração pública, fragilizando a PNAPP e diminuindo sua capilaridade, também não estimulando discussões sobre o tema nas universidades, assim como não direcionando o Conarq e as instituições arquivísticas no sentido de estabelecerem programas e metas a serem cumpridos e fiscalizados.
Causas
Falta de conscientização sobre os gastos desnecessários e a insegurança jurídica causados em instituições públicas e privadas no caso da ausência de setores de arquivos e de políticas institucionais de arquivo.
Pouca divulgação a respeito da Autoridade das Instituições Arquivistas, que, embora essas últimas já sejam previstas na legislação, não estão bem posicionadas na administração pública e não têm o reconhecimento necessário. Isso também ocorre com o CONARQ e com as instituições de ensino de Arquivologia nas universidades públicas e privadas.
Ausência de previsão legal, na PNAPP, de punições, caso ela não seja colocada em prática; um exemplo disso é a inexistência de auditorias e sanções em relação à não implementação da gestão de documentos.
Desconhecimento sobre o escopo da área arquivística, sua abrangência e os impactos dos documentos na vida do cidadão, assim como na promoção de accountability e compliance nas instituições públicas e privadas.