DOTE PARA NOBREZA

Na falta de sal, o açúcar passou a ser usada como condimento no mundo árabe. Não por acaso, a civilização árabe esmerou-se na criação de doces apreciados ainda hoje. É justamente dos autores árabes que o açúcar recebe os maiores elogios.

Iniciados nos séculos IX, As Cruzadas movimento militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção a Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) a cidade de Jerusalém, com intuito de mantê-la sob domínio cristão, também contribuíram para expansão do produto pela Europa.

Os cristões tiveram contato com a “especiarias” no Oriente. O primeiro registro da chegado do açúcar na Inglaterra é de 1099 e em, 1150, a Espanha já investia na indústria canavieira. No ano de 1176, há a primeira referência à massara como era chamada a prensa utilizada pra moer a cana. Outra técnica d produção, a roda vertical ,surgiu na China do século XII.

Sem conseguir produzir a cana em solo Europeu, os orientais permaneceram como os maiores fornecedores de açúcar do mundo ocidental. Os maiores países consumidores ainda buscavam uma alternativa, já que os preços do produto atingiam patamares quase inaceitáveis de comercialização. Tão caro, que era produto de dotes e testamentos. No século XIII, um quilo de açúcar custava o equivalente US$100. Isso manteve o status de artigo de luxo atribuído ao produto da cana, e mais tarde, motivou o aproveitamento de colônias conquistada para implantação de culturas da cana-de-açúcar.

A Escola de Salerno, Itália, apresenta Europa o álcool e o processo de destilação. No ano de 1100d.C., o álcool etílico era produzido em duas variações :Acqua Vita, Acqua Ardens, de acordo com o teor de concentração alcoólica.