Ordem: Didelphimorphia
Família: Didelphidae
Nome Científico: Didelphis albiventris
Nome Popular: No Nordeste brasileiro é também conhecido como timbu ou cassaco, com exceção da Bahia, onde é chamado de sarigué, sariguê, saruê ou ainda sarigueia. Na região Sul, é denominado popularmente mucura, enquanto que no Paraguai e Mato Grosso é conhecido como micurê.
Ocorrência : Ocorre em quase todo o Brasil (exceto na Amazônia), no nordeste da Argentina, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Algumas populações isoladas aparecem no norte da América do Sul, como na Venezuela, Suriname e Guiana.
Habitat: É um animal muito versátil e seus habitats naturais são muito diferentes em termos de ocorrência de chuva, umidade, disponibilidade de água e temperatura; vive em prados, montanhas, bosques e florestas. Essa espécie tolera áreas urbanas, terras cultivadas e zonas desmatadas, e é encontrada com facilidade até nos forros de casas.
Alimentação: Possui uma dieta onívora. Ou seja, se alimenta de animais, insetos, ovos, cascas, frutos e plantas.
Reprodução: É sazonal, entre o fim do inverno e o início da primavera, geralmente de setembro a maio. Cada reprodução gera, em média, seis filhotes, mas esse número pode variar entre quatro e 14 indivíduos. A gestação dura de 12 a 14 dias, e os filhotes ficam dentro de uma bolsa por 46 dias. Após 60 dias os filhotes saem do marsúpio e ficam agarrados às costas da mãe.
Devido o grande consumo de frutos e pelo fato de as sementes conseguirem germinar após a ingestão, esta espécie de gambá é considerada uma importante dispersora de espécies arbóreas nas florestas.
Esse gambá possui porte médio e não costuma passar dos três quilos. Em geral pesa entre 500 e 2,750 gramas. É muito semelhante ao gambá-de-orelha-preta, mas é justamente a característica que lhe dá o nome que os diferencia. Essa espécie apresenta três listras negras na face, duas sobre os olhos e uma na fronte. A sua cauda é preênsil com pelos até uma porção, depois é nu.
Apesar de estar classificado como em baixo risco de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), é um dos animais nativos com maior índice de atropelamento nas rodovias brasileiras.
Solitário, geralmente busca abrigo entre ocos de árvores, raízes ou embaixo de troncos caídos. As fêmeas adultas costumam ser maiores que os machos. Em ambos, a coloração da plumagem varia de branca a quase preta. Geralmente são grisalhos.
Essa espécie tolera áreas urbanas, terras cultivadas e zonas desmatadas, e é encontrada com facilidade até nos forros de casas.