Lapa
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na leitura desses poemas somos convertidos em espectadores de cenas fabricadas pelo poeta; ainda que fique sempre a sensação de que os versos compõem uma teatralização anterior que, mesmo sem a nossa interferência, terá a sua continuidade.
esta face do lapa constitui os “labirintos do lirismo” de que fala o poeta, cuja trajetória é preciso recompor, erguer dos becos, da “noite profana”, dos “ritos-rua”. aqui também o percurso é acidentado, embora esta sua natureza não seja abertamente tematizada.
assim, temos, por um lado, poemas que mergulham na luta entre a escrita e a linguagem da paixão dos corpos, e outros que captam essa imagem paradoxal e desmesurada e elaboram uma “perspectiva mínima”, a única permitida. a esta altura não é redundante afirmar que lapa é lapa, um universo autocentrado que nos oferece momentos de intensa paixão e lirismo.
Também disponível no mercado versão sem fotos.