Mata Teu Pai

Título: Somos Medeias! Daremos a luz e tiraremos a luz, como uma mulher. por  Aline Lopes

Em “Mata Teu Pai”, Grace Passô nos presenteia com uma narrativa poderosa que nos leva a percorrer os caminhos tortuosos de Medeia, uma mulher imigrante que enfrenta as agruras da exclusão e da saudade em meio aos destroços de uma cidade desconhecida. Sua trajetória se entrelaça com a de outras mulheres expatriadas – a síria, a cubana, a judia e a haitiana, dividindo suas dores.

O livro também nos apresenta uma personagem paulista, cuja presença simboliza os contrastes e as tensões sociais presentes na trama. Através dela, Passô nos convida a refletir sobre os desafios e as injustiças que marcam os dias atuais, caracterizados pelo retrocesso e pela intolerância.

Medeia, como protagonista, emerge como uma voz que ecoa além das páginas. Suas palavras transbordam intensidade, revelando uma profunda busca por justiça diante daqueles que a menosprezaram e a privaram de sua própria identidade.

As reflexões de Medeia nos convidam a questionar nossa própria condição humana e a desafiar as estruturas de poder e opressão que nos cercam. Sua jornada interior é um mergulho profundo na alma feminina, culminando em uma resolução que transcende a mera vingança, ecoando o desejo por justiça e liberdade.

“Mata Teu Pai” é mais do que uma simples obra; é um manifesto de resistência e redenção, que nos desafia a enfrentar um mundo injusto e opressor com coragem e determinação.

No momento culminante da narrativa, quando Medeia profere suas palavras finais, ecoa o manifesto de uma mulher indomável, decidida a enfrentar um mundo injusto e opressor:

“Este ato mais maternal que posso dar a este mundo lamacento, vendido, injusto, capitalista, militar, patriarcal. Este ato mais maternal que posso dar a este mundo, minhas filhas, ser uma indomável mulher.”

Somos todas Medeias? Navegando pelas correntezas turbulentas da existência?


Referência:

Grace Passô – Mata Teu Pai.

Poema – Ecos da Dor por Aline Lopes

Nas vielas escuras, onde ecoa o grito da dor,

Me despiam mesmo quando eu pedia PAREM, POR FAVOR

Diziam que aquele não era o meu lugar,

Eu clamava incansavelmente por paz,

Mas qual seria essa paz que eu buscava tanto encontrar ?


Sentia o chão frio sob meu corpo exausto,

Mãos cerradas, o sangue amargo na boca.

Encarava o vazio, sem sentir nada,

Mas algo em mim morria, talvez era a minha alma.


Gritava, mas meu grito era abafado pelo silêncio cruel,

Cães latindo, olhos cheios de ódio voltados para mim,

Eu, a culpada de um crime que jamais cometi,

Em cada passo, uma luta, em cada olhar, uma chama, será que conseguir prosseguir?


Ergo-me dos escombros do que um dia fui,

Caminho destemida, apesar das cicatrizes que carrego,

Sou o fogo que arde nas sombras, a luz que se recusa a morrer,

Indomável e corajosa, sou a própria força que me faz querer viver.

Carta para Medeia por Maria Eduarda Cândido 

Existem muitas versões de você. Na verdade, acredito que qualquer mulher que ouse dar ouvidos a seus próprios sentimentos, independente da opinião, ação ou expectativa de terceiros, é uma versão de você. 

Qualquer mulher que já precisou tomar decisões contra a maré, é uma versão de você, mesmo que não entendam isso ainda. 

Já ouvi muitos adjetivos vindo de outros sobre a sua pessoa: cruel, vingativa, sangue frio, inconsequente, impiedosa… me arrisco a dizer que, se sua história fosse escrita na época atual, te classificaram como uma grande escorpiana: intensamente apaixonada, e igualmente disposta a enfrentar quem te machuque só para machucar de volta, a fim de que sintam o mesmo que você sentiu. 

A verdade é que toda mulher que ousa viver sua própria verdade de alguma forma, é uma Medeia. Beijar a judia, bater na paulista, ajudar a síria a abortar, comprar da haitiana… todas nós já cruzamos com uma delas na vida. 

E ainda sim, te julgamos. 

Estamos sempre em uma luta contra o delírio febril da sociedade, que insiste em tentar silenciar as nossas vontades e necessidades. Se sou estuprada, a culpa é minha. Se o relacionamento acabou, eu não fui o suficiente. Se engravido, não me cuidei. Se aborto, sou assassina. Se grito, sou exagerada. Se silencio, sou conivente. Se tenho vaidade, sou fútil. Se não tenho, sou desleixada. Se questiono, sou enxerida. Se aceito, sou alienada. 

Séculos se passaram e continuamos as mesmas. Não queria ser a pessoa a lhe contar isso, mas você é uma mulher à frente do seu próprio tempo, mas também é à frente do meu. Eles continuam achando que são melhores do que nós e que podem agir como bem entendem. Continuam no acusnso de bruxarias, nos chamam de loucas, ciumentas, possessivas e tóxicas, quando são eles quem nos enganam, mentem, humilham, batem e manipulam. 

Você estava sozinha no seu tempo. 

Nós estamos sozinhas no nosso. 

Hoje, eu te vejo como quem você realmente é: alguém machucada, que fez o que fez como uma forma de se defender de tudo que sofreu. Te feriram onde mais doía, e você só feriu de volta onde mais doía neles. 

Você, Medeia, jamais será uma heroína. Assim como eu jamais serei uma. Mas apesar de termos séculos de distância entre nossas vivências, nós temos o mesmo desejo: poder viver em paz. 

O que dizem que sou  por Dandara Dias de Oliveira 

Como a vida é engraçada, somos resultados de uma construção diária. Mesmo com nossos planos, jamais nos tornamos o que desejamos ser. Perdemos muito tempo pensando ou tentando adivinhar o que os outros dizem que somos, mas esquecemos de viver intensamente e ser, independente dos outros.

Neste momento, me recordo de uma amizade que realizei, um dia. Hoje ela já não está tão próxima, mas aprendi muito com ela. Rebeca não sabia da força que carregava, só seu nome tinha um significado único, pois revelava nela, uma mulher que além de guerreira, tinha a sabedoria necessária para sua vida.

Rebeca era sábia, não dependia de ninguém. Fazia seus planos contando apenas consigo mesmo. Como aprendi com ela. Via nela uma independência, que desejei por muito tempo conquistar. Mas de todos seus ensinamentos, sua maior lição foi ensinar-me a ser independente dos que os outros digam ou pensem a meu respeito.


Foi pra ela que fiz esse poema:


Sou

Quem sou?

Mulher negra, filha de lavradores, professora, historiadora, escritora e artista.

Sou uma de muitas mulheres que movem e constroem nossa sociedade.

Daquelas que lutam constantemente pelo fim desse sistema elitista.

Carrego como traços herdados os sonhos de meus antepassados de conhecerem outra realidade.


Quem pensam que sou?

Mulher negra, dona de casa, esposa, mãe, uma sonhada moça prendada.

Rompi todos estes paradigmas em busca de minha liberdade.

Encontrei na educação a possibilidade de transformar essa tradição encomendada.

Educando e conscientizando-os em busca da verdade.


Quem queria que eu fosse?

Idealizaram-me como Mulher, lavradora e do lar, a roça era meu destino.

Servindo apenas para plantar, regar, colher e cozer.

Busquei o conhecimento, rompendo meu predestino.

Estudei, trabalhei, me dediquei à procura de outro ser.


Quem eu deveria ser?

Sou de um tempo que a profissão de mulher fora de casa era a docência.

E este era meu desejo, desde sempre, sair do ambiente que conhecia.

A opção de ficar jamais esteve em minha consciência.

Mas quando conheci realmente o mundo, busquei o que eu merecia.


Qem realmente sou?

Chamam-me de encalhada, que vou ficar pra titia.

Dizem que escolho demais o homem certo, que sou exigente.

Só esqueceram de me perguntar o que realmente deveria.

Já que a escolha é minha, o destino é incerto e dane-se o intransigente.


Hoje já não me importo mais com o que digam que eu sou. Sou uma mulher negra, filha de lavradores, professora, escritora, artista, ativista e feminista. São meus atos e testemunhos que dizem quem sou.

Filhas de Medeia por Laís Gomes Lopes Scarpe 

Aqui, as que são de lá

Mulheres, moças, meninas

Imigrantes em qualquer lugar

Os que são daqui

Homens, rapazes, meninos

Filhos de pais

Que batizaram suas terras

"Natais"

De nascimento

Logo, terra mãe

Portanto, mulher

Contracenso por natureza

Porque nomear é coisa de homem

Significar essas ninfas helênicas

Místicas, ideais, românticas

Hereges, bruxas, esquizofrênicas

Uma questão de conveniência

Filtrar espécimes de seu gosto

Mulheres de casar na igreja

Servir o prato

Abrir as pernas

Criar filhos

E alçar nos ombros

De acolher outras lágrimas

A coisa de carregar outras coisas

Problemas de outrem

Qualquer mulher, estranha

Carrega uma bolsa entranha

Órgão feminino

A parte mulher por excelência

De seu corpo alheio

Ter, ou não ter cara de boliviana, eis a questão?  por Tatiana Azeñas Malle

Alguém me pergunta de onde vim e meu olho se enche.

MATA TEU PAI – Grace Passô 

 

Ah, as viagens de Uber! As conversas que se suscitam nesse pequeno espaço privado-público terra de ninguém... o condutor, geralmente um homem adulto, não demora muito em notar meu sotaque. Uma vez que tem certeza de que falo diferente, a história é bastante parecida.

-Mas você não é daqui moça - diz o condutor- de onde você é?

Bolívia- respondo. Sempre com um pouco de desânimo, como de quem por alguma razão, se vê obrigada a assistir novamente um episódio de uma série que já viu inúmeras vezes.

Logo em seguida o condutor se anima a olhar pelo retrovisor procurando, quem sabe que. Agora o desânimo é dele:

- ¡Ah Bolívia!

- Mas você não tem cara de boliviana, não moca. Talvez chilena, mexicana...

A frase vem com tom de quem fala um cumprido.

Alguns acrescentam – Os bolivianos são todos morenos, gordinhos, olho puxado, conheço um monte deles, lá no Brás, no Bom Retiro...

Os relatos sobre “os bolivianos” podem continuar as vezes pela viagem toda, outras vezes se instala um clima de desconfiança acabando com a conversa... O coração alheio é terra que ninguém pisa, ne?

Eu olho minha imagem refletida no vidro do carro, o reflexo não é exato com minha cor de pele... sou ciente dos privilégios que uma cor de pele um pouco mais clara, apesar dos meus rasgos indígenas, me dá frente a outras bolivianas, com peles mais escuras. Sou ciente da ação do colonialismo sobre todos os nossos juízos. Sou ciente da grande mentira que nós contamos achando que sabemos alguma coisa sobre alguém a partir da sua aparência.

Minha mirada se perde em meio de uma cidade que pouco compreendo, que me engole, que às vezes dói.

Que significa para aquela pessoa ter, ou não ter, cara de boliviana? Que confirmação busca o motorista quando olha pelo espelho retrovisor? Que policiamentos vários, somos capazes de fazer a partir do “sotaque do outro” da “cor da pele do outro”? Que habilidades precisam ser desenvolvidas para saber como seria a “cara” de todo um país? Quantas vezes tenho participado de julgamentos dessa natureza achando que sei alguma coisa da outra pessoa por algum rasgo identitário que não depende, em absoluto, dela mesma?

Essa historinha volta como um boomerang para minha vida cada vez que pode, protagonizada não só por motoristas de Uber, mas também por pessoas do meu círculo de amigos ou mesmo do âmbito acadêmico, curiosamente quasi sempre são homens.

Tenho buscado a origem da palavra sotaque na internet. Para mim a etimologia de uma palavra, muitas vezes conta a história oculta daquilo que vamos dizendo pelo mundo fora. A explicação mais simpática que achei num fórum na web foi a origem árabe da palavra e sua relação com o vocábulo “sawtaki", que significaria "a sua voz[2]”. Ainda que seja muito complicado saber, a ciência certa, se esse é a origem mesmo dessa palavra, serve para mim, porque me provoca a pensar que a voz de um outro, pelo simples fato de esse outro ser diferente, gera estranhamento e, muitas vezes, discriminação.

Vamos lá, quero tentar entender a cabeça do paulistano promédio, que ocupando o eixo central de um país continente como Brasil, muitas vezes peca achando que nasceu no umbigo do mundo e que, por tanto, o mundo se organiza em torno a uma forma centralista de ser. Porque, ao final das contas, não temos todas e todas uma voz particular? Não poderíamos ser o que somos sem necessidade de ser etiquetadas, classificadas, sobre-entendidas pela nossa aparência e signos externos de identidade? Discriminamos não só quando excluímos as pessoas por suas diferenças, mas também quando nos permitimos julgar as suas histórias a partir de algum rasgo específico.

São Paulo, se chamada de cidade cosmopolita, mesmo dando risadinhas na frente de um sotaque diferente, outras vezes “acha bonitinho”, com um certo ar de paternalismo incômodo. Também, reage de modos diferentes segundo a nacionalidade do interlocutor, enquanto mais periférico seja o país ou o estado de origem, o imaginário é mais hostil, enquanto mais morena ou negra é a cara que enxerga, menos tolerância terá com o diferente, enquanto mais pobreza identifica no jeito da pessoa, menos afinidade e confiança... e assim por diante.  Não é uma generalização, nem muito menos uma acusação contra os motoristas de Uber (por sinal, um trabalho precarizado fruto do capitalismo selvagem), até porque, como já contei antes, tem colegas protagonizando essa história, mas uma crítica a um certo senso comum paulistano. E quero ser clara, é evidente para mim que tem outros olhares, outros modos de ver, em São Paulo, agora só quero me referir a esse senso comum que tem como natural julgar as pessoas por como elas se vem, por como elas falam, a partir de um modelo predominante padrão: branco, hetero, cis, classe meia ou alta, que fala “sem sotaque” que é chic e gosta de ir pro shopping. Esse senso comum, filho saudável do capitalismo e da colonização é o que constrói uma certa roleta de poderes, onde dependendo de onde nos achemos teremos mais ou menos privilégios e seremos mais ou menos oprimidos e oprimidas.

Essa roleta que compartilho aqui, por exemplo, foi construída pelo “Movimiento Nacional Campesino Indigena Somos Tierra” da Argentina, a partir das opressões sentidas e vivenciadas por seus próprios corpos, nos seus territórios. Porém, mesmo com suas particularidades a discriminação tem expressões parecidas em diversos lugares de nossa América Latina. Fica pendente a tarefa de construir coletivamente uma roleta que dê conta das violências e opressões vivenciadas, por exemplo, por mulheres migrantes latino-americanas morando em SP, no entanto, me animo a dizer que mudando a centralidade “Buenos Aires” por “São Paulo” e colocando as migrações sud-sud no extremo mais periférico da roleta, teríamos um panorama bastante parecido com o apresentado pelas companheiras argentinas.

 A violência é exercida de um modo interseccional, violência racista, se mistura com violência de gênero e de classe. Essas violências têm impactado fortemente nos corpos das mulheres migrantes bolivianas, peruanas, paraguaias e com certeza também nas de origem africano ou árabe, entre outras migrações chegadas do Sud do mundo, até SP.

Que corpos são aceitos e bem-vindos nesta paisagem urbana, e quais não? Que corpos não são possíveis no espaço público de São Paulo?

Nos primeiros encontros que tenho organizado com mulheres mães migrantes bolivianas, paraguaias e peruanas numa escola da rede pública de SP, nos permitimos mapear nossos corpos migrantes e abordá-los. Nesses espaços de confiança cuidadosamente construídos em nossa língua materna, para não nos constranger com nossos sotaques, foi colocado que muitas vezes, pelas ruas de SP…

temos sido discriminadas,

               olhadas de cima para baixo,

                                           temos sentido medo, 

                                                         temos sentido que nossos corpos não eram suficientes.


Já em 2014, a primeira vez que migrei para o Brasil participei num processo de documentário sobre direitos humanos com o cineasta Guillermo Planel. Lembro nitidamente que numa das entrevistas que ajudei a produzir a uma cholita boliviana de idade, a matriarca de toda uma família migrante contou, com muita dignidade, que já faziam 25 que ela dava diariamente o bom dia para seu vizinho brasileiro, sem escutar nunca uma resposta.

E eu me pergunto, o que fazemos com tudo isso? Um panorama que mistura a aporofobia, a xenofobia, o racismo e o classismo que se imprime em muitos corpos de mulheres migrantes latino-americanas e africanas.

Sei muito bem que não vamos mudar nada em uma roda de conversa ou de bordados, mas acredito que a mudança que poderia nascer de uma roda de mulheres se permitindo re-escrever suas próprias histórias seria uma mudança que revolucione muitas coisas... e falo de uma revolução sem partido, sem cooptação, feita, verdadeiramente desde abaixo e a partir dos nossos próprios modos de ver o mundo.

Me parece as vezes que posso entender a dor que levou a Conceição Evaristo a pensar na escrivivência “não para adormecer os da casa grande e sim para acordá-los de seus sonos injustos”.

Porque o fato de mulheres migrantes andinas estarmos juntas, num tempo “inútil” desde a perspectiva do capital, ocupadas em lembrar e dar lugar as nossas histórias, memórias e corpos migrantes a nossa voz própria é uma forma de arrebatar, que seja alguns minutos nossos corpos ao capital, de honrar a nós mesma e a nossos percorridos e de falarmos em primeira pessoa, para que ninguém mais ache que pode nos arrebatar a nossa história a partir do que julga saber sobre nós.

Então, tenho sonhado…  Tenho sonhado com uma cadeira instalada no meio da feira, ou do pátio de uma escola pública durante uma atividade com as famílias, com um cartaz que diga: “se escutam histórias migrantes”. Tenho sonhado com um espaço para bordar, rir, escutar, ressignificar, os nossos percorridos: para construir sentidos singulares e coletivos do partir, atravessar, chegar, fazer morada, transitar ou voltar... Tenho sonhado com construir coletivamente as condições para que mulheres migrantes possam abrir uma pequena janela de tempo [3] no meio da precarização na qual o capital as submete.

Tenho sonhado com essas histórias, e com a autovalidação de nossos rostos, de nossos corpos, de nossas vozes, de nossos sotaques, de nossos ajayus[4].

Sim, eu tenho sonhado...

 

 

 


[1] Tatiana Azeñas é doutoranda em Mudança Social e Participação Política na Universidade de São Paulo, USP onde desenvolve uma pesquisa desde a Investigação Baseada nas Artes IBA sobre migração latino-americana, maternidade e grafias por meio das artes acunhando o termo migratografías.

É mãe, feminista, narradora oral, atriz, gestora cultural e pesquisadora boliviana. Comunicadora (UCB 2011, Bolívia) e Mestre em Democratização e Direitos Humanos (UNSAM 2012, Argentina), especialista em Gestão de Projetos Culturais (USP 2015, Brasil) e em Feminismos Comunitários, Camponeses e Populares em Abya Yala (Unjuy, 2022, Argentina) Conta com experiência de mais de 10 anos em projetos sociais, culturais e educativos.

[2] Fonte: https://forum.wordreference.com/threads/sotaque-acento.1069859/

[3] Essa ideia de pensar em um novo tempo está presente no texto “De chuequistas y overlockas: Una discusión en torno a los talleres textiles” (2011) dos Colectivos Simbiosis e Situaciones da Editorial argentina Tinta Limón.

[4] Ajayu é uma palavra em Aimara que poderia ser traduzida como alma, abarca o carácter, o ânimo de viver e a força do espírito.

 

 

 

Referencias bibliográficas

COLETIVO SIMBIOSIS COLECTIVO SITUACIONES. De chuequistas y overlockas: Una discusión en torno a los talleres textiles. Buenos Aires: Tinta Limón, 2011.

Lima Duarte, C. e Rosado Nunes, I. Escrevivência : a escrita de nós : reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. 1. ed. -- Rio de Janeiro : Mina Comunicação e Arte, 2020.

MNCI Somos Tierra. “Notas para pensar la economía feminista”1. Ed. Argentina, julho, 2021.

 

Referencias de páginas web

https://forum.wordreference.com/threads/sotaque-acento.1069859/

 

 

 


FONTE: Ilustração do MNCI Somos Tierra em “Notas para pensar la economía feminista”, 2021.

Bordado coletivo: oficina Histórias migrantes. Nov, 2023. Registro Próprio.