Dois Perdidos Numa Noite Suja

Resenha por Wiliam Siqueira

Resenha de Dois perdidos numa noite suja, Plínio Marcos


Pensa num diálogo longo e com vários assuntos, assim é esta dramaturgia de Plínio Marcos. Paco e Tonho, as duas personagens deste texto travam um diálogo longo, que se passa em vários momentos e não num único e cansativo dia, falam de suas dores, erros e atitudes do passado e dos anseios e desejos pro futuro.

Lendo a história temos a nítida impressão que ela não foi escrita em 1966 e sim semana passada, pois as ocorrências são muito atuais. A história do par de sapatos por exemplo, quantos vezes já vimos ou ouvimos na TV e na internet crimes que foram cometidos, vidas ceifadas para que fosse roubado um par de tênis? A leitura nos faz reconhecer situações, lembrar de histórias bem semelhantes as vividas ou conhecidas por nós ou pessoas próximas. O que nos faz perceber que não é um texto atual são suas gírias nada atuais.

Outro ponto da trama é a história que Tonho conta que estudou e gostaria apenas de uma oportunidade de trabalho, pois saiu de sua cidade no interior e veio para a cidade grande com o sonho de crescer profissional e financeiramente, porém pelos percalços vividos longe de sua família e sem ajuda foi viver nas ruas ou em espaços de ocupação popular, esta história nos é bem familiar e atual. Podemos encontrar muitas outras em páginas de internet, em nossa vizinhança e família. 

Plínio Marcos é autor também de Barrela, peça que se passa em uma prisão. Seus textos tratam sobre este mundo de assuntos e palavras mais pesadas em relação ao cotidiano da maioria das pessoas.  

Dois perdidos numa noite suja ganhou em 2002 sua versão para os cinemas com Débora Falabella e Roberto Bomtempo. E nos palcos a peça já ganhou muitas montagens, entre elas a do diretor parnaibano Wanderley Diaz:

“Dois Perdidos Numa Noite Suja do Plínio Marcos foi o primeiro texto que montei como diretor. Foi uma escolha pertinente pelo tema e pela rotina dos personagens no decorrer das cenas, pois o texto retrata exatamente aquilo que qualquer garoto de periferia vê no seu cotidiano. Plinio escreve com propriedade e sem poupar a "marginalização" latente no homem de qualquer época ou classe social. Acredito que todos somos em essência um pouco de Paco ou de Tonho, basta apenas estarmos nas mesmas condições. É a lei da sobrevivência.” Wanderley Diaz, ator e diretor teatral em Santana de Parnaíba – SP.

Como bem salientado pela citação acima, Plínio escreve sobre a marginalização do ser humano sem esconder qualquer pudor ou palavra e palavrão. A sobrevivência é tema latente em seus textos, não somente neste que estamos analisando. Barrela, seu outro texto já mencionado acima, fala muito sobre o sobreviver num espaço pequeno, cheio de pessoas e histórias distintas, a maioria delas forjadas na violência e na dor. 

Plínio Marcos de Barros, foi escritor, ator, autor, diretor teatral e jornalista, escreveu inúmeras peças e além de Dois perdidos numa noite suja e Barrela, temos também: Navalha na carne, Abajur lilás, Jesus-homem, Madame Blavatsky entre outros que podem ser encontrados no acerto da Funarte (Fundação Nacional de Artes).


Wiliam Siqueira

Ator, DRT 55251

Jornalista, MTB 47981


Bibliografia:

Dois perdidos numa noite suja, Plínio Marcos

Site: 2 Perdidos numa Noite Suja – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org) O filme.

Página nas redes sociais: SP Invisível 


Resenha por Nathalia Rios Moreira

Resenha sobre a dramaturgia "Dois Perdidos numa Noite Suja"

"Dois Perdidos numa Noite Suja" é uma dramaturgia intensa e poderosa escrita por Plínio Marcos, um autor renomado que enfrentou inúmeras batalhas com a censura durante os anos de ditadura militar no Brasil. Esta peça, apresentada pela primeira vez em 1966, no Bar Ponto de Encontro, em São Paulo, foi um marco na carreira do autor, que se tornou conhecido como o "autor maldito". Sua biografia turbulenta e sua trajetória de resistência fazem deste trabalho uma leitura essencial para aqueles interessados na história do teatro brasileiro.

A trama de "Dois Perdidos numa Noite Suja" gira em torno de Tonho e Paco, dois trabalhadores que ganham a vida carregando e descarregando caminhões em um mercado. Vivendo em extrema pobreza, eles compartilham um quarto de pensão barato, onde suas dores e esperanças são compartilhadas. Plínio Marcos habilmente retrata a vida desses dois marginalizados, revelando sua luta diária e a sensação de não terem saída para suas misérias.

A peça aborda as microestruturas de poder presentes na vida dessas personagens invisíveis e marginalizadas. Mesmo em um contexto de pobreza extrema, há relações de dominação, subjugação e exploração entre elas. Plínio Marcos constrói diálogos cortantes e inteligentes, onde o poder é quem detém a última palavra. A configuração das falas revela o embate constante entre os personagens, onde o poder momentâneo está nas mãos de quem dá o último golpe.

Uma característica interessante da estrutura formal da peça é a divisão em dois atos, sendo o primeiro ato composto por cinco quadros e o segundo ato se desenvolvendo como uma longa cena contínua. Essa escolha proporciona um ritmo único à narrativa, e o segundo ato, sem interrupções de tempo e espaço, é onde a tensão atinge seu ápice.

Plínio Marcos também aborda temáticas recorrentes em sua obra, como a posse do corpo do outro e a exploração no submundo. Nesta peça, a relação de posse se manifesta na obsessão de Tonho pelos sapatos de Paco, que representam para ele uma possibilidade de ascensão social. A dramaturgia revela o conflito entre esses dois personagens e a maneira como a tragédia se desenrola.

Ao ler "Dois Perdidos numa Noite Suja", somos confrontados com a dura realidade dessas personagens e suas lutas diárias pela sobrevivência. Plínio Marcos, mesmo sendo considerado um "analfabeto premiado", traz para os palcos uma dramaturgia poderosa, retratando com dignidade as vidas marginalizadas e invisíveis. Sua obra é um verdadeiro grito, e através do teatro, ele encontrou uma forma de expressão única e impactante.

Recomendo fortemente a leitura de "Dois Perdidos numa Noite Suja" para todos aqueles que apreciam uma dramaturgia contundente e que desafia as estruturas de poder. Plínio Marcos nos transporta para o universo dessas personagens marginalizadas, nos fazendo refletir sobre as desigualdades sociais e as relações de poder presentes em nossa sociedade.

Além disso, a obra de Plínio Marcos também nos permite compreender um período importante da história brasileira. Durante a ditadura militar, o teatro enfrentou muitas restrições e censuras, e autores como Plínio tiveram que lidar com a repressão e a perseguição. Sua resistência e coragem em escrever sobre temas considerados tabus na época tornam sua trajetória ainda mais admirável.

"Dois Perdidos numa Noite Suja" é uma peça que permanece atual, pois nos confronta com questões sociais e humanas que ainda são relevantes nos dias de hoje. Ao explorar a luta pela sobrevivência, a exploração e as relações de poder, Plínio Marcos nos lembra da importância de dar voz aos marginalizados e buscar um mundo mais justo.

Essa obra é um verdadeiro tesouro do teatro brasileiro e uma leitura essencial para todos aqueles interessados em conhecer a história do teatro nacional e refletir sobre as desigualdades sociais. Através de sua escrita impactante, Plínio Marcos nos convida a mergulhar nas profundezas da condição humana e a questionar as estruturas de poder que permeiam nossa sociedade.

Portanto, recomendo enfaticamente a leitura de "Dois Perdidos numa Noite Suja". Prepare-se para ser confrontado, emocionado e inspirado por essa dramaturgia intensa e poderosa que nos revela a força da resistência e o poder transformador do teatro.

Resenha por Nathália Dias Maciel Campos

"Dois perdidos em uma noite suja" é uma peça teatral de 1966 escrita pelo dramaturgo brasileiro Plínio Marcos e dirigida por Benjamin Cattan e Plínio Marcos. A história se passa em um quarto de pensão onde os dois personagens, Tonho e Paco, conversam sobre a dura sobrevivência em meio às adversidades da vida na periferia de São Paulo.

Inspirada no conto "O Terror de Roma", de Alberto Moravia, a peça teve sua primeira montagem no Bar Ponto de Encontro da Galeria Metrópole, em São Paulo.  Plínio Marcos cumpre seu papel em fazer denúncia social sobre a falta de oportunidades e de perspectivas para os mais pobres e marginalizados.

O conto em que a peça é inspirada, "O Terror de Roma" é um conto do autor italiano Alberto Moravia, publicado em 1952. A história é sobre um homem chamado Giovanni, que é um motorista de táxi em Roma. Ele é um homem solitário e amargo, que sente um ódio profundo pelos seus passageiros ricos e bem-sucedidos. Trata-se de uma crítica mordaz da elite intelectual italiana e da luta de classes na Itália pós-guerra. Moravia usa o personagem de Giovanni como uma metáfora da alienação e da frustração da classe trabalhadora italiana em face da crescente desigualdade social e da corrupção política.

Assim como ocorre em "Dois perdidos em uma noite suja" é considerada uma das principais obras do teatro brasileiro, tendo ganhado destaque por abordar temas como a marginalização, a discriminação e a busca pela sobrevivência em uma linguagem coloquial e realista. 

O ano em que se ambienta a dramaturgia, 1966, tratava-se de um período histórico que o Brasil era marcado pelo regime militar, que havia tomado o poder em 1964 através de um golpe de estado. A partir de então, o país viveu sob uma ditadura que reprimia as liberdades políticas e civis e censurava a imprensa e as manifestações culturais. No âmbito social, o país enfrentava graves problemas, como a desigualdade econômica e social, a falta de acesso à educação e à saúde, a violência urbana e o êxodo rural. A cidade de São Paulo, em particular, experimentava um rápido crescimento urbano, com a concentração de pessoas nas áreas centrais e a expansão das periferias.

No plano econômico, o Brasil vivia um período de crescimento econômico, conhecido como o "milagre econômico", que se estendeu até o início da década de 1970. Esse período foi marcado pela modernização da indústria e da infraestrutura, pelo aumento da produção e do consumo e pela integração do país ao mercado internacional. No entanto, esse crescimento se deu às custas do endividamento externo e da concentração de renda, o que gerou graves desequilíbrios econômicos e sociais.

Paco e Tonho são personagens que ilustram a representação da marginalidade e a crueldade social com os mais pobres e desfavorecidos de oportunidades de ascensão social. Os dois personagens são o retrato do crescimento econômico e período conturbado politicamente e socialmente do Brasil de 1966. Nas falas dos dois vemos viva o retrato do trabalho a fim de sobrevivência. Não importam se há luxos em suas moradias ou vestimentas, tudo que as personagens conseguem pensar é no imediatismo da fome e de conseguirem parecer bem aos olhos dos outros. 

Paco é um homem sem muita história de seus familiares, não é possível saber os motivos que o levaram estar nas condições da marginalidade social e nas dependências de um subemprego. Tonho já aponta que ele passou por uma experiência de escolarização, trabalha para mandar dinheiro a família e tenta, a todo custo, manter-se afastado de brigas ou qualquer problema para não dar desgosto a família que deixou para traz. No entanto, também não sabemos os motivos que levaram a personagem a estar nas condições em que vive, apesar se sempre mencionar a família, ela lhe parece algo distante e que ele ainda precisa se tornar uma pessoa melhor para poder estar no convívio delas novamente. 

De acordo com Mendes (2009), apud RODRIGUES 2014, Tonho e Paco não conseguem lidar com os problemas externos, principalmente os financeiros, porque não pertencem a uma classe social privilegiada e não têm grandes aspirações. Mesmo quando encontram uma maneira fácil de ganhar dinheiro, eles ainda parecem desanimados e incapazes de enfrentar a situação. 

No início do quarto quadro, Paco pergunta a Tonho sobre a venda do revólver, mas Tonho responde desanimadamente que não saiu do quarto o dia todo. Eles se isolam em seu quarto sujo e mal-cuidado, demonstrando sua insatisfação com o mundo ao seu redor e tentando se proteger dele. Segundo as reflexões de Szondi (2011), esse isolamento de Tonho e Paco é uma das características que define o drama moderno, que se refere ao confinamento da personagem dramática. O confinamento é necessário apenas quando é essencial para a vida da personagem. Embora estejam presos em um espaço físico, as personagens são livres em sua relação com outros confinados. O confinamento "estreita" as relações entre as personagens, fazendo com que elas sejam obrigadas a conviver e se relacionar com outros indivíduos.

A visão machista também é posta em foco na peça de Plinio Marcos. Os dois personagens, homens, se metem em confusões em busca de uma imagem que precisa ser defendida no ambiente em que trabalham. Se não entrarem em embates, fizessem valer sua masculinidade por meio da força e de brigas, eram tidos como “mulherzinhas”, fracotes entre o grupo de trabalho ou até mesmo da vizinhança. 

Uma peça icônica do cenário da dramaturgia do Brasil, que revela os impactos das deliberações políticas, sociais e econômicas que o país passava. Assim como afirma RODRIGUES, 2014: 

Portanto,Plínio Marcos  foi  um  dramaturgo  que  soube  muito  bem  expor  os problemas  das  camadas  marginalizadas  da  sociedade  contemporânea.  Sua obra teatral é reveladora ao colocar em evidência personagens pobres, mas tão ricas e complexas em seu interior, capazes de qualquer coisa para defender seus ideais ou para se auto-defender das atrocidades sociais.

[...]

Ao colocar aos espectadores os dramas dessas figuras marginais como o foco de atenção, Plínio Marcos dá tratamento mais realista, no teatro brasileiro, às personagens dessa condição. (RODRIGUES, 2014, p. 10).


Referências

MARCOS, Plínio. Dois perdidos numa noite suja. São Paulo: Editora Ática, 1998.

MOURA, Gerson. Anos de Chumbo: a memória militar sobre a repressão. São Paulo: Edusp, 2014.

RODRIGUES, Sergio Manoel. As personagens marginais em Dois Perdidos Numa Noite Suja, de Plínio Marcos. Londrina, Volume 12, p. 358-369, jan. 2014.


Resenha por Sávio Lima Lopes

Dois perdidos numa noite suja: nada mais perigoso do que um animal assustado.

Por Sávio Lima Lopes

Plínio Marcos de Barros (1935-1999) foi um renovador da dramaturgia brasileira. Nascido em Santos/SP, com seu foco fortemente naturalista, o que marca as interações entre as personagens com uma linguagem cortante e coloquial, priorizando as personagens de origem periférica, colocando em destaque as mazelas do subdesenvolvimento. Contemporâneo de Plínio mas escrevendo prosa (contos, especialmente), foi o escritor João Antônio (1937-1996), que desenvolveu uma linguagem também coloquial, malandra, que viria a ser sua marca. As personagens eram também parecidas, João Antônio buscava retratar o submundo - assim como Plínio - mas de maneira lírica, sem no entanto, suprimir sua crueldade característica.

Em 1959, é feita a primeira encenação - ainda que amadora,  de “Barrela” causa um alvoroço na sociedade santista da época. O texto é baseado em fatos reais ocorridos em uma prisão santista. Peça censurada; liberada apenas em 1978.

É apenas em 1966, que Plínio estreia profissionalmente no teatro, sob a direção de Benjamin Cattan, e que ele e Ademir Rocha, atuam como Paco e Tonho, na peça escrita por ele, “Dois perdidos numa noite suja”, no Ponto de Encontro, bar da Galeria Metrópole, em São Paulo.

A maioria de suas peças foi censurada pela ditadura em vigor - iniciada pelo golpe de 1964, que instalou no Brasil um regime de constante violação de direitos. 

Como citado na Enciclopédia Itaú Cultural, no verbete Plínio Marcos:

“Sua vida insubmissa, seus textos desbocados e cheios de fúria, sua teimosia em não aceitar cortes, em não negociar com a Censura, levam à proibição de toda sua obra. Proclama-se um "autor maldito", sempre que tem a oportunidade de fazer pronunciamentos públicos.” (2023)

Conforme escreve Décio de Almeida Prado (2009, p. 103-104), o teatro político, mormente protagonizado pelo Teatro de Arena, começa a apresentar desgaste. O ano é 1967 e, como já escrito, “Dois homens numa noite suja” já desfrutava de sucesso nacional, assim como “Navalha na carne”. Em “Dois perdidos” Plínio leva para o palco não os sujeitos “proletários” ou a abstração “povo”. Plínio levou ao palco os que eram considerados a escória da época: prostitutas, desocupados e garçons homossexuais, para dar apenas alguns exemplos. Um tipo de sub-humanidade que não compõe nem o mais baixo grau da hierarquia capitalista. Com esse foco nos considerados sub-humanos, Plínio, sem o saber, criou uma fissura no sistema político-social, de forma que potencializou os protestos dos grupos minorizados.

Tratando em específico da peça que o projetou nacionalmente, “Dois perdidos”  é inspirada em um conto (o terror de Roma) do escritor italiano Alberto Moravia (1907-1990). Como afirma PÉCORA (2016), a dramaturgia se desenvolve a partir de dois sujeitos, literalmente perdidos na vida que dividem um quarto minúsculo. Apegados, cada um ao seu objeto eleito, Paco e Tonho - para Paco, uma flauta e para Tonho, um par de sapatos, ambos idealizam uma vida ancorada no potencial de libertação contido por seus objetos. É bom notar que os objetos sintetizam ascensão social e uma libertação que, ao possuírem, tudo mudará. Enquanto metáfora, funciona. Sabe-se, no entanto, que o mundo é mais complexo - e pior - mais excludente. Sabe-se que prestígio e legitimidade são adquiridas com tradição - moeda de circulação restrita e, portanto, não disponíveis para os protagonistas deste drama burguês.   

Utilizando uma linguagem coloquial e com diálogos curtos, porém intensos; a peça ganha por nocaute. Curta e direto ao ponto o texto evolui em um crescendo que inverte o poder dos protagonistas. O que parece frágil e acuado, torna-se o mais poderoso. É como se diz por aí: não há nada mais perigoso que um animal assustado. Adaptando para o texto teatral de Plínio: não há nada mais perigoso do que uma pessoa que se reprime. 


Referências:

MARCOS, Plínio. Dois perdidos numa noite suja. São Paulo: Editora Parma, 1984;

MARCOS, Plínio. Dois perdidos numa noite suja . In: PÉCORA, Alcir. (Org). Plínio Marcos: obras teatrais: noites sujas. Rio de Janeiro, FUNARTE, 2016.(Obras teatrais, v. 2);

PÉCORA, Alcir. Noites sujas. In: PÉCORA, Alcir. (Org). Plínio Marcos: obras teatrais: noites sujas. Rio de Janeiro, FUNARTE, 2016.(Obras teatrais, v. 2);

PLÍNIO Marcos. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2023. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa207390/plinio-marcos. Verbete da Enciclopédia.  ISBN: 978-85-7979-060-7;

PRADO, Décio de Almeida. O teatro brasileiro moderno. São Paulo: Perspectiva, 2009. (Coleção Debates).