Brasil

Arqueologia Digital é uma rede acadêmica e profissional voltada para arqueólogos e arqueólogas, pesquisadores, estudantes, e professores da Arqueologia.

O objetivo principal da rede Arqueologia Digital é a integração principalmente entre os pesquisadores de diversas áreas no Brasil e no exterior; assim como, de informação para o público em geral.

O coletivo ASA – Artes, Saberes e Antropologia, reúne pesquisadores de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado, aproximados em função de uma perspectiva etnográfica e de uma abordagem pragmática da vida social, que privilegia as formas e estilos das práticas, quer dizer a poética social.

Somos um grupo vinculado ao Departamento de Antropologia da FFLCH/USP, criado em 2009 e que, desde lá, já produziu várias teses e dissertações, alguns prêmios e indicações, artigos e livros, muita conversa, muito estudo e discussões, muitas e muitas trocas profícuas. Esperamos que, aqui, você encontre informações interessantes – e, quem sabe, inspiradoras sobre uma série de objetos dos quais nos aproximamos através da antropologia

Fundada em 1955, a Associação Brasileira de Antropologia é a mais antiga das associações científicas existentes no país na área das ciências sociais, ocupando hoje um papel de destaque na condução de questões relacionadas às políticas públicas referentes à educação, à ação social e à defesa dos direitos humanos. No decorrer de sua história, ela tem sido voz atuante em defesa das minorias étnicas, dos discriminados e posicionando-se consistentemente contra a injustiça social. Sem ter uma linha político-partidária, sua voz inquieta a todos os que não respeitam os direitos humanos. Seu código de ética exige respeito às populações estudadas e obriga o pesquisador a deixar claros seus objetivos para os grupos e populações que sejam objeto de suas análises.


O Biev está vinculado ao Laboratório de Antropologia Social do PPGAS, IFCH, UFRGS com o endereço eletrônico www.biev.ufrgs.br. Com financiamento da Fapergs e CNPq, foi criado em 1997 com o objetivo de formar um banco de mídias sobre o patrimônio etnológico do mundo urbano de Porto Alegre, sob a forma de coleções etnográficas. O Biev é um centro de pesquisas antropológicas sobre a memória coletiva e estética urbana nas cidades contemporâneas, no Brasil e no estrangeiro. Desenvolve a linha de pesquisa de antropologia urbana na interface com a antropologia da imagem e propõe o uso de tecnologias mais integrativas e interativas no tratamento, resgate e recuperação das imagens visuais e sonoras nas cidades, dados disponibilizados na base web. O tratamento documental fundamenta-se em suportes diferenciais (texto, som, foto, filme e vídeo), dados construídos em pesquisas etnográficas com base nestes suportes e cadastrados em sistema informatizado. Participa e promove eventos, reuniões e cursos acadêmicos. Desenvolve intercâmbios científicos nacionais e internacionais e colabora na forma de representação ou organização de atividades em associações e núcleos científicos, em especial na Comissão de Antropologia Visual da Associação Brasileira de Antropologia. O Biev publica a revista eletrônica Iluminuras.


A Biblioteca Digital Curt Nimuendaju é um repositório de recursos sobre línguas e culturas indígenas sul-americanas, incluindo livros raros, artigos, dissertações e teses, com o objetivo de torná-los mais acessíveis a pesquisadores e outros interessados. Também inclui perfis de autores latino-americanos (e de outras regiões), contemporâneos e do passado, com acesso a obras, imagens e vídeos. O acervo é constantemente atualizado.


O Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) é um órgão complementar da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia voltado para o estudo, a pesquisa e ação comunitária na área dos estudos afro-brasileiros e das ações afirmativas em favor das populações afro-descendentes, bem como na área dos estudos das línguas e civilizações africanas e asiáticas. Foi criado em 1959, em um momento de efervescência política e cultural, no qual o Brasil inaugurava uma política de presença diplomática e cultural na jovem África que se libertava do colonialismo. Coube a um humanista português, o Professor Agostinho Silva, a iniciativa da criação do CEAO, que foi então concebido como um canal de diálogo entre a universidade e a comunidade afro-brasileira, por um lado, e entre o Brasil e os países africanos e asiáticos, por outro. A manutenção desta tradição é o traço que o identifica no presente e que orienta a sua ação para o futuro.


Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP), vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo. Tem como objetivo produzir, aprofundar, sistematizar e divulgar conhecimentos sobre os povos indígenas das Américas. Sua equipe é composta por pesquisadores de diferentes áreas, contando com especialistas reconhecidos no Brasil e no exterior.

A proposta do CEstA é a de instaurar um diálogo interdisciplinar a respeito de questões pertinentes ao conhecimento dos povos ameríndios, contribuindo para uma reflexão pluridimensional sobre o tema. Além disso, o centro tem como uma de suas metas embasar a produção de subsídios para debates em torno de políticas públicas referentes a tais populações, sobretudo aquelas que se encontram em território brasileiro.

O CEstA também tem a missão de divulgar esta reflexão no âmbito acadêmico, principalmente através de eventos (seminários, simpósios, palestras, entre outros) e publicações (revista eletrônica, boletim, site e coletâneas).

Por último, o núcleo visa a formação de jovens pesquisadores, introduzindo-os ao círculo de discussões temáticas e às técnicas e práticas de pesquisa (de campo, arqueológica e documental).


O CEMA foi fundado em meados de 2000 por doutorandos do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) e do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (DH/FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP).

O objetivo principal do Centro tem sido viabilizar e incentivar a realização e o crescimento, em nosso país, das pesquisas acadêmicas sobre os povos indígenas da Mesoamérica e dos Andes, especialmente dos períodos pré-hispânico e colonial, bem como promover o diálogo dessas pesquisas com as que se dedicam a populações nativas de outras regiões do continente ou de outros períodos históricos.

Centro de Estudos Rurais (CERES) é um grupo interdisciplinar de pesquisa que congrega pesquisadores, professores e estudantes interessados no estudo dos processos e relações sociais que atores, instituições e situações relacionados ao mundo rural em contextos nacionais ou internacionais. Atualmente, o Ceres congrega diversos grupos de pesquisas tais como o mOve – Movimentos, Ocupações e Estado; LATA – Laboratório de Antropologia, Territórios e Ambientes; LAPA - Laboratório de Pesquisa e Extensão com Populações Tradicionais Afro-americanas e o Observatório dos Conflitos Rurais no estado de São Paulo.

O Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena da UNICAMP foi criado em 1995, por iniciativa de professores do Departamento de Antropologia, com o apoio de docentes do Instituto de Artes (IA) e do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Seus principais objetivos iniciais foram proporcionar um local de referência para pesquisadores de diversos institutos e departamentos da UNICAMP que trabalhassem com temas ligados aos estudos indígenas, assim como diminuir a falta de articulação entre os diferentes níveis de pesquisa e ensino referentes à área de etnologia no próprio IFCH. Para isso, previa a criação de eventos constantes, como o Seminário Permanente, e especiais, assim como iniciativas editoriais. Com o tempo o CPEI ampliou seu perfil interdisciplinar, contemplando a participação de pesquisadores da história, demografia, educação, educação física, medicina, entre outras.

É uma associação sem fins lucrativos, fundada em março de 1979 por antropólogos e indigenistas. É constituído por profissionais com formação e experiência qualificadas nas mais variados campos e comprometidos com o futuro dos povos indígenas. Tem como marca de sua identidade a atuação direta em Terras Indígenas por meio de projetos elaborados a partir de demandas locais, visando contribuir para que os povos indígenas assumam o controle efetivo de seus territórios, esclarecendo-lhes sobre o papel do Estado na proteção e garantia de seus direitos constitucionais.

Centro de Estudos Rurais (CERES) É um grupo interdisciplinar de pesquisa que congrega pesquisadores, professores e estudantes interessados no estudo dos processos e relações sociais que atores, instituições e situações relacionados ao mundo rural em contextos nacionais ou internacionais. Atualmente, o Ceres congrega diversos grupos de pesquisas tais como o mOve – Movimentos, Ocupações e Estado; LATA – Laboratório de Antropologia, Territórios e Ambientes; LAPA - Laboratório de Pesquisa e Extensão com Populações Tradicionais Afro-americanas e o Observatório dos Conflitos Rurais no estado de São Paulo.


Pesquisador independente, Renato Nicolai é um pioneiro no uso da internet para a divulgação de informações sobre os povos indígenas do Brasil. Ao longo de décadas, vem compilando uma impressionante coleção bibliográfica sobre o assunto — generosamente compartilhada em seu site e, ultimamente, na Biblioteca Digital Curt Nimuendajú.

Espaço de compilação de livros recentemente publicados de ​interesse para a antropologia.

Esta Enciclopédia de Antropologia é, desde o começo, um instrumento de trabalho. Fruto da parceria entre alunos e professores do Departamento de Antropologia da USP, ela nasceu em sala de aula, alimentada por trocas e debates que tiveram lugar no interior dos cursos regulares de pós-graduação. O projeto se ampliou, transbordando os espaços primeiros, ainda que fiel ao espírito que o constituiu; espírito marcado por experimentações e aprendizados recíprocos, que foram definindo, dia a dia, o perfil e os conteúdos da obra. Assim que o nome de batismo (“Enciclopédia”) não deve dar a ilusão de totalidade ou completude. Ao contrário, trata-se de uma obra em permanente constituição, cujos destinos serão traçados em função das pesquisas e reflexões conjuntas de docentes e discentes. Se ela se afasta da ideia de integralidade que marca o projeto enciclopédico em sua origem, guarda dele o caráter de colaboração coletiva, por isso a decisão de manter a designação.

O grupo de pesquisa Ciências na Vida: Produção de Conhecimento e Articulações Heterogêneas congrega professores, estudantes e pesquisadores associados, vinculados a UFRGS e interessados nos debates contemporâneos do campo dos Estudos Sociais sobre Ciências e Tecnologias (ESCT) que exploram os nexos entre ciência, tecnologia, cultura e poder. Criado em 2011, tem como proposta mais geral questionar distinções tradicionais (entre natureza e cultura, entre ciência e crença, entre ontologia e epistemologia), abraçando a perspectiva da coprodução e a importância da etnografia.

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Alimentação e Cultura - GEPAC desenvolve suas atividades desde 2006, inicialmente reunindo pesquisadores e estudantes vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PGDR/UFRGS), aos quais, a partir de 2008, somaram-se pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).


Projeto iniciado nos anos 70 no antigo CEDI e hoje componente do Instituto Socioambiental, Povos Indígenas no Brasil é o melhor lugar para começar a buscar informações sobre os índios no Brasil. A Enciclopédia traz verbetes organizados por etnias específicas, com alguns verbetes temáticos que tratam de assuntos transversais ou de áreas pluriétnicas (população, terras, identidades emergentes, Parque Nacional do Xingu, Noroeste da Amazônia). Nos verbetes dos povos, as informações históricas costumam ser agrupadas no item "Histórico do Contato" que, apesar de uma grande variabilidade, trazem aportes muito significativos. Também são muito úteis as listagens bibliográficas e de sites na internet.


LA'GRIMA. Laboratório Antropológico de Grafia e Imagem/UNICAMP

O LA’GRIMA é um laboratório antropológico dedicado à experimentação conceitual e metodológica, cujo objetivo central é fomentar estudos e reflexões acerca das grafias e das imagens em pesquisa no campo antropológico, abarcando proposições teóricas e etnográficas. O Laboratório abriga pesquisadores interessados nas questões relativas ao desenvolvimento de habilidades de pesquisa e suas expressões gráficas – este último termo compreendido em sentido lato – e reúne, a partir deles, pesquisas em desenvolvimento, em contextos distintos, com materiais diversos (escritos, orais, imagéticos, iconográficos), combinados ou não, e sobre distintos objetos, condição para cumprir a formação, reflexão e experimentação "metodológica" tomada como meio e como modo de conhecimento.


O Laboratório de Antropologia da Religião foi fruto da iniciativa de pesquisadores, da Universidade Estadual de Campinas, que tem a religião como ponto comum de interesse. Caracterizamo-nos como um Laboratório, por nossa proposta de abordagem experimental, isto é, a realização de atividades investigativas, em que as etnografias sejam imprescindíveis na condução das abordagens teóricas. As reuniões, agora quinzenais, acontecem desde 2009, com o objetivo de um enfoque antropológico da religião, pensando o conceito através dodiálogo com temáticas distintas como corpo, devoção, materialidade, mística, ciência, política, economia, entre outros, valorizando o intercâmbio com outras áreas de conhecimento.


O lah é uma rede de antropólogos e historiadores, um Grupo de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, e um núcleo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LAH/PPGAS/MN/UFRJ). Desde sua criação em 2001, abriga diferentes redes de pesquisadores vinculados a instituições sediadas no país e no exterior. O ponto de partida para a criação do grupo foi o interesse em ampliar o campo de reflexão e diálogo entre a antropologia e a história. Para isso era importante criar condições para o desenvolvimento da pesquisas e, principalmente, formas alternativas de interlocução acadêmica entre os praticantes das duas disciplinas.


O Coletivo Quilombola foi proposto como uma rede de interessados na temática quilombola e em promover atividades integradas de pesquisa e extensão, tendo em vista a promoção de um debate acadêmico rigoroso, ao mesmo tempo em que comprometido com as perspectivas e demandas concretas das populações em foco. Esta rede começou a ser articulada em julho de 2012, por meio de uma conversa pós-Reunião Brasileira de Antropologia (São Paulo).

A partir de 2012, um pequeno grupo de pesquisadores começou a organizar os ‘encontros de conjuntura quilombola’, destinados à sistematização de informações, assim como à leitura crítica das representações veiculadas pela imprensa (grande, pequena, especializada…) sobre o tema dos quilombos. Esses encontros, apesar de terem se concentrado na UNICAMP, reuniram pesquisadores, comunitários e assessores dos estados da Bahia, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Os primeiros encontros se concentraram na análise das conjunturas estaduais, alguns deles dando origem a pequenos textos publicados no blog Étnico.

A rede que assim começou a ser formada está composta pelos seguintes grupos:

LAPA – Laboratório de Pesquisa e Extensão com Povos Tradicionais Afroamericanos, do CERES / UNICAMP

Observatório Quilombola, de Koinonia

Projeto Licenciar Mutirão das memórias – da licenciatura em linguagem e comunicação da UFPR-Litoral

NEABI – Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e indígenas, do IFRN – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte


O LAU tem por objetivo promover a formação de estudantes, a produção de conhecimento e a divulgação científica de qualidade, apoiando o diálogo e a circulação de informações nas suas áreas de atuação: antropologia urbana, antropologia visual, antropologia política, história da antropologia e das ciências sociais. Desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão através de cursos, orientações, projetos, eventos, publicações e intercâmbios com outras instituições, visando integrar professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e graduação, atores de órgãos públicos e movimentos sociais, assim como o público em geral.


O Laboratório de Inovações Ameríndias reúne pesquisadores interessados em estudar, sob a ótica da invenção e da inovação, as transformações experimentadas por povos indígenas sulamericanos a partir do contato com outros universos socio-culturais, particularmente com o “mundo dos brancos”. A partir de pesquisas de campo de longa duração, temas como a cristianização, a monetarização, a escolarização e as diversas práticas de objetivação cultural são abordados com foco nas perspectivas indígenas, sendo analisados em relação aos sistemas de transformações ditos tradicionais, com atenção especial às alterações nas concepções de pessoa, humanidade e moralidade.


O LACED é um laboratório interdisciplinar de pesquisas e intervenção que reúne pesquisadores trabalhando em contextos urbanos e rurais, junto a grupos sociais e dispositivos de Estado variados – desde povos indígenas e populações ribeirinhas, grupos étnicos de origem imigrante e quilombolas, até as políticas públicas e reflexões intelectuais a eles referidas – enfatizando o papel político-cultural das construções de identidade e as relações sociais que as sustentam.

Localizado no Setor de Etnologia e Etnografia do Departamento de Antropologia do Museu Nacional/UFRJ, o LACED tem sua área de ação circunscrita ao território nacional e também – dada a natureza das suas atividades – aos países do estrangeiro, para efeito de admissão dos membros e realização de suas atividades e projetos.


O Laboratório de Pesquisas em Interações Sociotecnicoambientais é parte do Departamento de Ciências do Mar da Universidade Federal de São Paulo. Está sediado no campus Baixada Santista, e nasceu associado ao eixo Sociedade e Mar do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do Mar.


LAGERI é o Laboratório e Grupo de Estudos em Relações Interétnicas e de atividade de extensão do Departamento de Antropologia (DAN) da Universidade de Brasília (UNB).

Somos um grupo de profissionais, estudantes e pesquisadores em diferentes áreas de conhecimentos científicos. Nosso foco é desenvolvimento, inovação e produção de novos conhecimentos científicos, principalmente, nas áreas sociais. Isso nos leva realizar diversas atividades científicas, como: pesquisa, seminários, congressos, palestras e outros eventos científicos no Brasil e fora do Brasil.

Grupo de Pesquisa em Antropologia, registrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, que integra professores e estudantes em nível de pós-graduação do Rio Grande do Sul, de São Paulo e do Rio de Janeiro em torno das temáticas que dão nome ao coletivo.

Criado por Darcy Ribeiro em 1953, o Museu hoje se descreve como "órgão científico-cultural da Funai". O site traz informações sobre o acervo da Biblioteca Marechal Rondon, que é muito rico em documentos textuais e visuais produzidos pelo Serviço de Proteção aos Índios (SPI). Há um bom recurso de pesquisa que pode ser acessado no link "Base de Dados" ou, num caminho um tanto escondido, clicando em "Pesquisas", depois em "Acervo" e finalmente nos links no topo da página (Biblioteca, Arquivo Textual, Audiovisual, Etnográfico e Grupos) para chegar nos buscadores. No caso do "Arquivo Textual", é possível identificar a documentação do SPI, classificado por rolo de microfilme e fotograma. No setor de "Imagens", pode-se encontrar fotografias do acervo do SPI, abrangendo os grupos Kadiweu (Heinz Foerthmann e Harald Schultz, fotos tiradas em 1942) Bororo (Foerthmann, 1943), Umutina (Schultz, 1944-45), Kamayurá (Foerthmann, 1944), Kuikuro (Foerthmann, 1945) e Urubu-Kaapor (Foerthmann e Darcy Ribeiro, 1951). As "Imagens Raras" incluem cinco fotos das expedições de Rondon, tiradas entre 1890 e 1914. Também podem ser vistos clipes do filme Excursão às Nascentes do Xingu, realizado pelo SPI em 1944.

O Departamento de Antropologia do Museu Nacional, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro, compõe-se de cinco setores: Antropologia Biológica, Antropologia Social, Arqueologia, Etnologia e Linguística. Tratam da especificidade do humano por meio da utilização de fontes, teorias, métodos e instrumentos técnicos muito variados. Cada um desses setores representa um campo de conhecimento sobre o ser humano, que é estudado de diversos pontos de vista e em suas várias dimensões.

O Núcleo de Antropologia da Política (NuAP), fundado em 1997, tem sua sede no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/Museu Nacional, e reúne pesquisadores de várias instituições. Seu objetivo é examinar a política vivida, dando ênfase à etnografia e, portanto, aos aspectos do tecido social em sua totalidade. Esta perspectiva resultou de uma implosão etnográfica das categorias do senso comum, inclusive acadêmico, que distingue domínios estanques como parentesco, família, política, religião, território, justiça, burocracia. A publicação de 33 livros (ver neste site para download) tornou clara a percepção de que a própria “política” era uma categoria sempre sob escrutínio, mesmo quando explicitamente definida para pesquisa e análise. Tal orientação pautou uma multiplicidade de estudos sobre os mais variados temas, incluindo pesquisas sobre eleições, comícios, marchas e movimentos sociais, festas da política, violência e crimes por encomenda, direitos, perda de mandato de congressistas, políticas públicas, monografias sobre a vida em pequenos municípios e cidades periféricas, documentos e identificação cívica – a maioria resultado da análise de eventos, situações específicas, dramas, rituais, casos críticos. Este resultado da opção etnográfica do projeto em torno do qual originalmente se articulou o NuAP tem permitido revitalizar a perspectiva teórica primeira e básica da antropologia – a de que a procura da alteridade reposiciona, quando não implode, as categorias classificatórias paralisantes a que aderimos no mundo ocidental, produzindo mais dúvidas e originando novos e ricos questionamentos.

O Núcleo de Antropologia das Sociedades Indígenas e Tradicionais, NIT, é um órgão de pesquisa e prestação de serviços ligado ao Departamento de Antropologia da UFRGS.


Criado em 1995, o Núcleo de Antropologia e Cidadania (NACi) tem como principal preocupação examinar os processos de construção da cidadania e da democracia brasileira. Visamos realizar uma análise crítica da noção de cidadania tal como se manifesta em projetos de intervenção entre grupos populares urbanos, rurais e de minorias étnicas em sua intersecção com a produção de legislações e novos "direitos". O núcleo está integrado ao Departamento de Antropologia Social e ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS.

O Navisual (vinculado ao PPGAS da UFRGS) tem se consolidado como um importante espaço para a divulgação do material etnográfico produzido por pesquisadores e para a discussão do uso de técnicas audiovisuais na pesquisa antropológica. Atualmente sob a coordenação a Profa. Cornélia Eckert, visa dinamizar a utilização dos recursos audiovisuais disponíveis no Laboratório de Antropologia, documentar suas atividades, bem como estimular o desenvolvimento teórico e metodológico da antropologia visual na pesquisa.


Centro interdisciplinar de pesquisa ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo, foi criado em 1988 (inicialmente um Programa de Pesquisa) para estudar as relações entre populações humanas e áreas periodicamente inundáveis do Brasil.

Estes ecossistemas, de alta produtividade natural e frequentemente utilizados por populações humanas de grande diversidade cultural, como o Pantanal Matogrossense, as várzeas da Amazônia, as regiões costeiras sofrem hoje um rápido e intenso processo de degradação, com impactos negativos sobre a diversidade biológica cultural.


O Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI) é um grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) e ao Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O NEAI congrega pesquisadores, professores e estudantes de diferentes áreas do conhecimento, que se dedicam ao estudo e pesquisas sobre temas e problemas relacionados aos povos e comunidades tradicionais. Os resultados de suas atividades objetivam contribuir para o fortalecimento da pesquisa em Etnologia na UFAM e subsidiar atividades de ensino, extensão e intervenção. O NEAI desenvolve suas ações através de pesquisas coletivas e individuais, projetos de extensão, encontros, palestras, seminários, seções de estudo e cursos de curta duração. De modo especial, o NEAI conta com a participação de estudantes indígenas interessados na reflexividade sobre seus modos de vida e de suas cosmopolíticas, contribuindo para a sistematização desses conhecimentos e a elaboração de teorias nativas expressas na publicação de textos monográficos e artigos científicos.

O NER foi fundado em 1996, como um dos núcleos de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS. O Núcleo de Estudos da Religião é um espaço aberto e democrático de pesquisa, formação e intercâmbio que realiza projetos de pesquisa e estimula a formação de pesquisadores e o intercâmbio público, nacional e internacional, de conhecimentos sobre a Antropologia da Religião. Sua equipe é integrada por professores e estudantes de graduação e pós-graduação da UFRGS e por pesquisadores associados de outras instituições de ensino e pesquisa. Catolicismo, protestantismo, religiões mediúnicas e outras expressões do campo religioso são estudados em suas múltiplas e complexas articulações com a modernidade e a globalização. Temas como política, transnacionalização, laicidade, secularização, movimentos sociais, estilos de vida e sociabilidades são discutidos em sua interface com a religião. As teses de doutorado e as dissertações de mestrado defendidas sob a orientação dos professores que integram o NER têm sido referência na área de religião no país e no exterior.

O Núcleo de Estudos de Gênero – Pagu integra o Sistema COCEN (Coordenadoria de Centros e Núcleos) vinculado à reitoria da Universidade Estadual de Campinas, que congrega 21 centros e núcleos interdisciplinares. A institucionalização do Pagu (1993) foi resultado do trabalho de pesquisadoras inseridas em campos disciplinares distintos que buscavam dialogar com as teorias feministas e de gênero. A interdisciplinaridade, marca das pesquisas realizadas no Pagu, ramifica-se pelas diversas vertentes da problemática associada ao conceito de gênero – sociais, econômicas, antropológicas, históricas, políticas.


O Nuce (vinculado ao PPGAS da UFRGS) reúne pesquisadores interessados nos estudos que envolvem a antropologia da arte aos diferentes modos e estilos de vida existentes na sociedade. O núcleo dedica-se e ao estudo das práticas e manifestações culturais relacionadas à diversidade cultural, às chamadas cultura(s) populare(s) aos meios de diferenciação social mais imediatos atuantes em nossa sociedade, à construção de sensibilidades ligadas à arte, à etnomusicologia e à performance. As atividades estão voltadas para a maneira como elas são produzidas e para a compreensão dos significados implicados nessa tarefa, sempre de forma dinâmica. Trata-se de converter a sensibilidade em porta de entrada para a compreensão dos grupos sociais, de suas formas de interação interna e externa. Pretende-se atualizar a discussão sobre cultura, atuando em novos espaços de conquista de cidadania conforme proposição já consolidada na antropologia de que direitos não se realizam em abstrato mas em meios culturais específicos.


O NHII foi fundado em 1990 pela Profa. Dra. Manuela Carneiro da Cunha e desde então vem se consolidando como um centro de pesquisa e de assessoria especializado, dedicado à investigação de temas ligados à etnologia e história ameríndia, com foco privilegiado no estudo de redes de relações. A formação de profissionais em etnologia indígena é uma das metas do NHII, que tem abrigado pesquisadores desde a Iniciação Científica e os formado sucessivamente nos diferentes patamares da carreira, oferecendo a possibilidade de complementar seus estudos acadêmicos através da pesquisa de campo e participação direta nas linhas de pesquisa.

O Nupacs (vinculado ao PPGAS da UFRGS) foi criado em 1989, a partir de uma pesquisa de grande porte sobre sexualidade, saúde reprodutiva e AIDS, que recebeu financiamento da OMS. O núcleo desenvolve pesquisa nas áreas de antropologia da saúde, relações de gênero, corpo, sexualidade, HIV-Aids e tem prestado assessoria à programas de saúde e/ou desenhado projetos de intervenção social. Promove cursos e palestras na área da saúde em organizações governamentais e não governamentais, treinamento de pesquisadores na área de antropologia do corpo e da saúde, saúde ocupacional e atividades de extensão para profissionais de saúde. O Nupacs tem desenvolvido aportes metodológicos voltados para a especificidade da pesquisa na área de saúde e a interface entre procedimentos etnográficos e possibilidades de quantificação e sistematização de dados. Mais recentemente tem também desenvolvido pesquisas na área de propriedade intelectual e direito a acesso a medicação; risco, saúde ocupacional e cultura de segurança; gênero e ciência; história da medicina; sofrimento social.


Criado em 2004, o Núcleo de Pesquisas em Cultura e Economia (NuCEC) é um espaço de produção coletiva de conhecimento e formação de estudantes que reúne pesquisadores interessados na compreensão antropológica da vida sócio-econômica contemporânea. Sediado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do Museu Nacional e no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) do IFCS, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Núcleo é integrado por cientistas sociais de diversas instituições do país e do exterior.

O Núcleo de Pesquisas Linguísticas (NuPeLi) reúne professores, pesquisadores, alunos de graduação e de pós-graduação, que desenvolvem investigações de natureza linguística, incluindo descrição, documentação e análise de línguas minoritárias, sobretudo ameríndias. O NuPeLi abriga e divulga estudos teóricos, experimentais, aplicados e interdisciplinares, como: linguagem/música, linguagem/sociedade/cultura, artes verbais, ensino de línguas de herança na educação escolar indígena, oralidade e escrita, elaboração de gramáticas descritivas e pedagógicas, bases de dados lexicais ou dicionários, novas tecnologias para a pesquisa e a documentação linguísticas.


O Núcleo de Pesquisas sobre Culturas Contemporâneas (Nupecs, vinculado ao PPGAS da UFRGS) foi criado em 1996, com o objetivo de reunir pesquisadores interessados na dinâmica das culturas contemporâneas. O núcleo dedica-se ao estudo das práticas, interações e representações sociais no e do meio urbano. Utilizando aportes metodológicos voltados para a especificidade da pesquisa de sociedades complexas em contextos urbanos e trabalhando com diferentes perspectivas, o núcleo aborda em suas pesquisas temas como tradição e modernidade, globalização, construção de novas fronteiras culturais, cidade moderna, imaginários, identidades culturais, representações sociais, música, o medo e a crise no contexto urbano, cotidiano, formas de sociabilidade, alimentação, poéticas e narrativas visuais, coleções etnográficas, patrimônio ecológico e políticas culturais, representações sobre o econômico, significados sociais e simbólicos do dinheiro, consumo, esportes, megaeventos, política e poder, movimentos sociais.