Revisão por pares

o que é?

Muito conhecido nos meios acadêmicos, a revisão por pares, ou revisão paritária, ou arbitragem (do inglês: peer review, refereeing), é um processo utilizado na publicação de artigos e na concessão de recursos para pesquisas.

Consiste em submeter o trabalho científico ao escrutínio de um ou mais especialistas do mesmo escalão que o autor, que na maioria das vezes se mantêm anônimos ao autor.

Esses revisores anônimos frequentemente fazem comentários ou sugerem revisões no trabalho analisado, contribuindo para a qualidade do trabalho a ser publicado. No caso da publicação de artigos científicos, o diálogo entre os autores e os revisores é arbitrado por um ou mais editores, afiliados à revista científica em causa. Aquelas publicações e prêmios que não passaram pela revisão paritária tendem a ser vistos com desconfiança pelos acadêmicos e profissionais de várias áreas.

Os “árbitros” são, nas publicações e pelos membros da comunidade científica, usualmente designados por “referees”.

e na sala de aula?

Neste contexto, a técnica de revisão por pares pode ser muito utilizado na sala de aula para correção de provas e avaliações, em que os próprios alunos corrigem a prova dos colegas, mediante o gabarito oficial disponibilizado, orientado e acompanhado pelo professor.

Pesquisas como as de Swain sugerem que tais atividades colaborativas podem favorecer a interação entre alunos, que, por sua vez, potencializam o seu processo de aprendizagem.

E uma das formas de favorecer esta interação em sala de aula é a correção com os pares, tendo em vista que o trabalho em pares potencializa a aprendizagem por meio de um processo colaborativo em que os alunos leem as questões elaborada pelos seus colegas, indicando os erros e acertos.

Para a utilização da correção com os pares em sala de aula, pesquisas sugerem que os alunos sejam auxiliados, por meio de um guia de orientação, supervisão, a realizar esse tipo de correção.

E ainda, a ideia ao sugerir que a correção com os pares pode aumentar a autoconfiança, fazer da escrita uma atividade mais positiva de aprendizagem e ajudar os alunos a desenvolver uma maior independência.