Data: 26-02-2017, 21h30
Local: Sede da FAP
Ordem de trabalhos:
Associações de Estudantes presentes:
Estiveram ainda presentes:
Fábio Teixeira (FAP) começou por elucidar o propósito da reunião e do comunicado, quando solicitado por José Pedro Nunes. Depois disso, e depois de João Iliescu (AEFEP) ter ressalvado que em momento algum estaria a ser posta em causa a legitimidade dos mesmos para a eleição do Reitor.
Depois de os representantes dos Estudantes do Conselho Geral se terem apresentado, Fábio Teixeira prosseguiu com a contextualização da situação, remontando à discussão refletida nas últimas duas reuniões de subsistema. Terminando com o intuito de, não havendo mecanismos legais para reverter os processos eleitorais em curso, ser marcada, de qualquer da forma, a posição das AAEE e dos Estudantes da U.Porto.
Francisco Sousa Vieira indagou as AAEE se, após as reuniões que verteram sobre o assunto em discussão, se haveria ainda alguma pergunta a fazer-lhes.
Raquel Pichel (AEICBAS) questionou os representantes dos Estudantes qual era a sua opinião relativamente ao assunto e ainda qual teria sido a reação à leitura do e-mail.
Rita Ramalho acrescentou, em jeito de clarificação, que o que foi votado no Conselho Geral não teria sido quais seriam os estudantes a eleger o Reitor. O que teria sido votado teria sido o calendário de reuniões ordinárias do mesmo, que é votado o mais cedo possível. Os calendários eleitorais em vigor derivaram do calendário das reuniões de das respetivas imposições legais. Rita Ramalho reconheceu ainda a lacuna no que foi a falta de antecipação da sobreposição dos processos eleitorais que, adicionou, teria sido originada por atrasos em processos eleitorais anteriores.
João Nunes acrescentou que iria existir sempre sobreposição de calendários, devido à extensão dos processos eleitorais.
Daniel Ferreira (AEFMDUP) questionou se, por obrigações legais, a data limite de eleição dos estudantes seria mesmo dia 23 de abril. Rita Ramalho respondeu dizendo que o processo terá sido despontado no limite do prazo.
Rita Ramalho e Francisco Sousa Vieira acrescentaram que o Presidente do Conselho Geral não estaria alertado para a necessidade de iniciar o processo eleitoral.
Diogo Pimenta (AEFEUP) começou por frisar que achava que os representantes dos Estudantes no Conselho Geral não tiveram influência no processo de marcação.
José Pedro Nunes e Francisco Sousa Vieira demonstraram-se pouco esclarecidos com o intuito da reunião. Fábio Teixeira esclareceu dizendo que a reunião servia para colmatar qualquer questão ainda não respondida de ambas as partes.
José Pedro Nunes adicionou que defendia a autonomia das instituições e que não queria que o seu nome fosse associado ao respetivo comunicado. Fábio Teixeira acrescentou que o comunicado não ia ser alterado e que a presente reunião estava a acontecer por respeito com os mesmos.
Francisco Sousa Vieira clarificou o que se teria passado aquando da leitura do comunicado. Os estudantes, por indicação do Presidente do Conselho Geral, não se pronunciaram sobre o assunto.
José Pedro Nunes referiu que preferia que o seu mandato tivesse terminado em dezembro, para os estudantes seguintes pudessem votar no Reitor com conhecimento de causa e não que tivesse acontecido o que se verifica.
João Nunes alertou para o facto de o e-mail ter causado desconforto por poder ter havido a suspeita de intenções subjacentes à escrita da mesma. Demonstrou-se triste por ter sido apanhado desprevenido e que não via com bons olhos a interferência da FAP no processo eleitoral.
Rita Ramalho realçou o benefício do tipo de conversa que estaria a acontecer e que lamentava que a mesma não acontecesse com mais frequência. Lamentou que a situação tenha passado a imagem de falta de união para a comunidade académica não docente. Realçou a importância da comunicação para que a representação dos estudantes fosse uníssona e relevante dentro do Conselho Geral.
Diogo Pimenta (AEFEUP) deixou como considerações que o assunto em discussão não seria quem elegeria o Reitor.
Francisco Sousa Vieira respondeu a Diogo Pimenta que não quis interferir com a ação da FAP. Fábio Teixeira esclareceu o intuito do e-mail.
Inês Azevedo (AEFMUP) reiterou a posição, desde o início, da AEFMUP. Destacou a importância do diálogo com os representantes dos estudantes no Conselho Geral. Inês Azevedo acrescentou ainda que lamenta os representantes deveriam ter sido ouvido previamente e a lentidão no contacto com eles.
João Iliescu (AEFEP) lamentou a intervenção de Inês Azevedo, uma vez que não acrescentou nada à discussão.
Fábio Teixeira avançou para o assunto da discussão dos candidatos a Reitor para o quadriénio 2018-2022.
Francisco Sousa Vieira demonstrou-se completamente disponível responder às perguntas, mas disse desconhecer que esse o objetivo da reunião.
Discutiu-se o mandato passado do Reitor. Os representantes dos estudantes deixaram a sua opinião. Foram levantados problemas como financiamento, pedagogia e internacionalização.
As AAEE deixaram sugestões de questões para a sessão pública de 24 de abril.
Marcos Teixeira acrescentou que ficaram marcadas para os dias 18 e 20 de abril, pelas 18h, audiências com os candidatos a reitor: António Sousa Pereira e Sebastião Feyo de Azevedo, respetivamente.