Data: 29 de outubro de 2019
Hora: 10h15
Local: Sede da FAP
Ordem de Trabalhos:
AAEE presentes:
João Pedro Videira deu início à reunião às 10h30, começando com o primeiro ponto. Refere que a reunião foi marcada a pedido das Associações de Estudantes, e, assim, passou a palavra às AAEE.
João Ribeiro, AEESEP, refere que a política para o desporto do Politécnico do Porto tem vindo a mudar e que essa mudança não é confortável para a AEESEP, dando uma contextualização histórica das políticas até então. A política agora é: em qualquer modalidade em que haja pelo menos uma equipa de uma das AAEE, o P.Porto não avançará com equipas, com a mentalidade institucional que não quer competir contra as suas AAEE. Refere que muitos estudantes estão privados de participar no desporto da Academia do Porto, devido a esta política, falando de casos específicos em cada escola e de cada associação, destacando o caso pessoal da sua Associação. Considera irrefletida a atitude do P.Porto, sendo que não há representatividade de todo o P.Porto. Sugere e pede às outras AAEE, pedir uma reunião com a Presidência do P.Porto para perceber o porquê desta política. Refere que as grandes AAEE, como a AEISCAP e a aeISEP, não saem a perder por terem muitas equipas, mas as pequenas sim.
Ana Sousa, AEESMAE, questiona o porquê desta política.
João Ribeiro, AEESEP, refere que o principal motivo é o sentimento de pertença do P.Porto, sendo que a não deve o P.Porto competir contra as suas AAEE. Destaca que a solução proposta pelo P.Porto é o desporto informal, através de taças internas, promovido pelo Centro Desportivo do P.Porto.
João Pedro Videira interrompe. Refere que as AAEE vêm discutir política desportiva quando a época está a abrir, no dia 29 de outubro, e que para falar relativamente a este assunto, devia ser mais cedo. Interpela João Ribeiro, referindo que o ano transato reclamava-se que não havia política para o desporto, e, agora que há, não gostam da política. Refere várias incongruências no discurso e que a presidência do P.Porto irá desmontar todos os argumentos propostos. Refere, também, que compreende a política para o desporto do P.Porto. Refere que é necessário saber coexistir e haver cedências de parte a parte.
João Ribeiro, AEESEP, refere que todo o processo foi muito mal gerido. Destaca que este debate deve ser alargado e que devem pensar e discutir muito sobre este assunto, criando um documento e dados, para apresentarem à Presidência do P.Porto. Oferece algumas sugestões sobre como é possível melhorar os processos. Diz que compreende a estratégia mas não a aceita.
Tiago Castro, AEESMAD, refere que fez um inquérito aos seus estudantes para fazer um levantamento dos estudantes que praticam e têm interesse em participar em modalidades de desporto universitário.
Daniel Magalhães, aeISEP, desconstrói os argumentos de João Ribeiro, referindo a política para o desporto da aeISEP, e refere que a política deve ser sempre pensada internamente, dizendo que cedeu algumas modalidades, mas que reteve outras. Destaca que não se deve chorar por esta estratégia do P.Porto, mas sim arranjar soluções e trabalhar para melhorar o desporto universitário do P.Porto.
João Pedro Videira refere que devem ser os estudantes a definir a política, mas quando existem recursos financeiros a serem alocados, deve haver coexistência. Refere que a política deve ser discutida com a Presidência e não com técnicos do Centro Desportivo.
Sandra Ramos concorda com esta afirmação. Questiona a João Ribeiro, quais as suas propostas.
João Ribeiro diz que preferia manter a política do ano transato, ou seja, que o P.Porto tenha equipas, independentemente se haja equipas das AAEE ou não.
Os restantes não concordam propriamente, por não haver política.
João Ribeiro continua dando sugestões relativamente à estratégia.
Ana Sousa, AEESMAE, sugere que as AAEE que não tenham capacidade de abrir equipas que falem com o P.Porto para haver uma equipa do Politécnico.
Daniel Magalhães, aeISEP, refere e destaca a falta de soluções. Sugere algumas soluções. Como pedir ajuda no transporte dos atletas. Pedir patrocínios. Entre outras.
João Ribeiro refere que o objetivo do Desporto Universitário é o máximo de estudantes participarem e não a representatividade das IES.
Marcos Alves Teixeira afirma que devem ser encontradas as soluções para o máximo de estudantes praticarem com a política que está agora em vigor. Não será possível reverter esta estratégia, ou seja, deve-se trabalhar para encontrar soluções, dentro desta política.
João Ribeiro afirma que objetivo desta reunião é o de iniciar trabalhos para arranjar soluções e iniciar o debate para depois apresentar as conclusões.
João Pedro Videira considera que pode haver um meio termo, havendo possibilidade das modalidades individuais ficarem para o P.Porto e as coletivas para as AAEE.
São apresentadas as seguintes soluções:
Terminado o 1º ponto da OT, passou-se então ao 2º ponto, Outros Assuntos.
João Ribeiro, AEESEP, questionou se há novidades relativamente ao contrato da NVending.
Foram explicados os trâmites desse processo e do contrato das máquinas de vending.
Não havendo nenhum outro assunto, João Pedro Videira deu por terminada a reunião às 12h20.