Data: 05-04-2018, 21h30
Local: Sede da FAP
Ordem de trabalhos:
Associações de Estudantes presentes:
1. Informações
Nada houve a tratar neste ponto.
2. Atualização sobre a sobreposição dos processos eleitorais no Conselho Geral da UPorto;
João Pedro Videira, FAP, começa por informar as AAEE que reuniu com uma representante dos estudantes no Conselho Geral da UP, Rita Ramalho, com o objetivo de esclarecer do ponto de vista da mesma sobre o sucedido anteriormente, que confirmou a versão conhecida dos acontecimentos. Foi desde logo demonstrado interesse e reunir com as AAEE e esclarecer qualquer mal entendido. Durante a reunião foi demonstrada disponibilidade para dialogar e reunir com os estudantes a serem eleitos neste processo eleitoral, por estar sensibilizada para a questão. Explicando de uma forma mais detalhada, a Rita Ramalho considera que gouve mal entendido na forma como as coisas forma expostas no Conselho Geral, sendo que foi do entendimento também da Rita, dizendo também que os Estudantes presentes no Conselho Geral ficaram sem reação porque foram apanhados de surpresa. João Pedro Videira informa também que o Reitor da UPorto continua sem reunir com a FAP, após várias interpelações no sentido de marcar a reunião referida. Todos estes fatores são importantes para que se reflita e se tome uma posição face ao Conselho Geral, nomeadamente à sobreposição dos processos, e ao facto do Reitor não reunir com a FAP.
Daniel Pinto Magalhães, AFMDUP concordo que temos de nos fazer ouvir, mas não tem certezas em relação ao que fazer propriamente.
Maria João Pinheira, AEFDUP, relembra que seguindo a linha inicialmente traçada, o passo seguinte seria a instauração de uma providência cautelar, porém essa possibilidade não tem enquadramento legal. Contudo, continuam a não se sentir confortáveis com a sobreposição dos processos eleitorais.
João Pedro Videira, FAP, propõe algumas possibilidades de atuação, sendo que o que nos resta é o fazer ouvir a nossa palavra e afirmar a nossa posição desfavorável a todas a esta situação. Entre o que se pode fazer está a emissão de como um comunicado, uma carta aberta, etc.
Maria João Pinheira, AEFDUP, questiona se a comunicação seria dirigida ao Conselho Geral. João Pedro Videira responde que sim.
Andreia Godinho, AEICBAS, questiona se a carta versaria sobre os processos eleitorais. João Pedro Videira, FAP responde que sim, e que seria aprovada antes de ser enviada. Acrescenta que a carta tem o objetivo de alertar para a desvalorização da voz dos estudantes e do papel dos estudantes na decisão da eleição do reitor.
Maria João Pinheira, refere que atendendo a que o calendário eleitoral não se vai alterar e que se há vontade e abertura pelos atuais representantes dos estudantes no Conselho Geral para dialogar o devemos aproveitar. Contudo, questiona se o facto do envio da carta não irá alterar a posição por parte dos representantes. João Pedro Videira diz que não, que pelo que conversou com a Rita, ficou claro que em momento algum era um ataque pessoal a algum dos representantes dos estudantes no Conselho Geral.
Daniel Pinto Magalhães, AEFMDUP, diz que os representantes deviam ter conhecimento antes do conteúdo da carta. João Pedro Videira, FAP, concorda, e que ficou assim acordado com a Rita. Adiantou também que ainda nenhum candidato ao cargo de Reitor abordou os atuais representantes, segundo informação da Rita.
Diogo Pimenta, AEFEUP, concordo com a carta, apesar de ter noção que não vai ter ação prática. Sente que mais uma vez os Estudantes mais uma vez foram ultrapassados, e que mais uma vez foi demonstrada divisão, porque não houve trabalho conjunto, e não houve solução efetiva para este problema.
Joao Iliescu, AEFEP, reitera que a carta não vai ter efeito, mas que acha que devemos estar unidos e afirmar a nossa posição.
João Pedro Videira, FAP, afirma que o documento deve ser feito para que futuramente haja um registo, para que haja registo de não fomos inócuos face a esta situação.
Catarina Alves, AEFLUP, reitera que apesar de a carta não ter finalidade prática, é importante que seja público que estamos atentos a este tipo de situações. Acrescenta que a carta deve frisar a desvalorização para com os estudantes por parte da Universidade, chegando a ser insultuoso o que se está a passar neste processo eleitoral, retirando qualquer responsabilidade de decisão aos estudantes.
Maria João Pinheira, questiona se se vai tentar marcar reunião entre as AAEE e os candidatos a reitor.
João Pedro Videira, FAP, diz que sim, que considera importante, e que assim que existam avanços será devidamente informado.
3. Anomalias nas candidaturas aos mestrados.
Este ponto surge por alerta do Filipe, AEFLUP, que concerne no aceso a mestrados.
Filipe Alves, AEFLUP, explica que alguns estudantes referiram que houve antecipação da fase de candidatura aos mestrados, e que alguns dos cursos já tinham as vagas preenchidas. Face a anos anteriores foi antecipado (sendo que antes decorriam em maio a junho), este ano decorreu em fevereiro. Esta alteração surge por sugestão da reitoria, como medida para captar estudantes estrangeiros. Atualmente encontram-se na segunda fase, sendo que há pelos menos 2 mestrados já lotados, sendo que nenhum deles conta com algum estudante português ou de letras. Não foi possível reunir com a diretora da faculdade, apenas reuniram com o presidente do pedagógico. Este explicou que isto surge por má gestão da disponibilização de vagas, sendo que não esperavam que fossem todos ocupados logo na 1ª fase. As opções seriam esperar pelo ano seguinte, ou então estudar fora do Porto.
João Iliescu, refere que este tipo de candidaturas antecipadas e faseadas acontecem na FEP também, mas que são sempre salvaguardados os estudantes de licenciatura que queiram progredir e existem sempre vagas reservadas para ambas as fases e nunca são todas disponibilizadas na fase inicial como aconteceu na FLUP.
Maria João Pinheira, AEFDUP, refere que na FDUP também existem duas fases, sendo que as primeiras fases têm sempre um número de vagas disponíveis muito limitado.
Catarina Alves, AEFLUP, diz que a própria Faculdade tem noção que o problema aqui foi a má gestão de expectativas ao colocar o número total de vagas disponível nesta fase acreditando que não fosse preenchido. Sendo este um processo normal nas outras unidades orgânicas, alertarão para uma melhor gestão de vagas no futuro para que sejam sempre salvaguardados os Estudantes da FLUP.
4. Outros assuntos;
Foi esclarecido o processo de funcionamento da utilização e aquisição de copos reutilizáveis da Queima das Fitas do Porto conforme está explanado no regulamento próprio.