Samambaia (Nephrolepis sp.)
Nephrolepidaceae
Herbácea perene de folhagem densa.
Frondes eretas com 30-50 cm.
Folíolos inseridos alternadamente na nervura central.
Uma das samambaias mais rústicas cultivadas no país, chegando a tornar-se espontânea e sendo considerada invasora.
Samambaia membranosa (Trichomanes elegans)
Hymenophyllaceae
Planta tropical, de locais com muita umidade.Fase esporofítica representada por plantas epífitas ou terrestres. Caule rijo, ascendente com raízes firmes. Folhas férteis fasciculadas. Lâmina deltoide. Pecíolo glabro a glabrescente. Aleta de tecido laminar na raque, entre os segmentos primários da lâmina
Samambaia dos banhados
(Blechnum schomburgkii)
Blechnaceae
Planta terrícola. Caule prostrado. Frondes eretas a pendentes, lâminas pinadas. É encontrada no interior de florestas em locais sombrios.
Samambaia-prata (Pteris cretica)
Pteridaceae
Herbácea perene, de folhagem delicada.
Frondes compostas,aglomeradas, que partem da base da planta. Pecíolos eretos em cuja extremidade inserem-se diversos folíolos. Apresenta uma faixa prateada no centro de cada folíolo. Nativa das Américas do Sul e Central.
Avenca-das-fontes
(Adiantum capillus-veneris)
Pteridaceae
Planta cosmopolita e delicada, que surge espontânea em grutas e lugares úmidos e sombrios. Folhas subdivididas em muitos folíolos, com as margem recortadas ou rendilhadas.
Avenca-delta (Adiantum raddianum)
Pteridaceae
Planta terrestre ou rupícola. Com muitas folhas delicadas, que saem diretamente dos rizomas, formadas de pequenos segmentos. Soros arredondados nas margens dos segmentos.
Samambaia de Boston
(Nephrolepis exaltata "Bostoniensis")
Nephrolepidaceae
Nativa de regiões tropicais.Folhagem arqueada. Frondes longas, verde-claro, com pinas alternadas deltoides. Cada pina dividida em inúmeros segmentos que lhe dão aparência plumosa.
Samambaia rabo-de-gato
(Thelypteris dentata)
Thelypteridaceae
Erva terrestre. Caule decumbente,revestido por escamas lanceoladas e pubescentes. Folhas grandes com 26 cm a 1,16m, monomorfas, de cor verde-clara e pinatifidas. Soros medianos e arredondados. Espécie desamambaia perene que se desenvolve em todo o país, vegetando tanto em ambientes sombreados e úmidos quanto em áreas abertas.
Samambaia-de-barranco
(Dicranopteris pectinata)
Gleicheniaceae
Samambaia rústica, de solos ácidos e pobres. Apresenta frondes rijas,eretas, de cor verde-amarelada. Reveste barrancos erodidos.
Samambaia-dos-campos
(Pteridium arachnoideum)
Dennstaedtiaceae
Herbácea de caule com tricomas castanho-claros. Frondes grandes, lâmina coriácea. Cresce em áreas abertas e devastadas. É uma planta invasora extremamente agressiva.
Musgo-renda (Selaginella umbrosa)
Selaginellaceae
Herbácea de caule tenro, inclinado, com frondes ascendentes, em forma de escamas, rijas, de cor verde-escuro. De grande efeito ornamental devido à aparência rendada das folhas.
Chifre-de-veado (Platycerium bifurcatum)
Polypodiaceae
Samambaia herbácea, epífita e acaule. Originária da Austrália e Nova Guiné. Folhas com recortes irregulares, bifurcadas, brilhantes, coriáceas e pendentes. As folhas da base são arredondadas, achatadas e aderentes ao substrato.
Samambaia (Anemia sp.)
Anemiaceae
Pteridófita terrestre ou rupícola, rizomatosa. Frondes prostradas a eretas. Lâmina pinada, lanceolada a triangular. Apresenta par de pinas basais férteis modificadas.
Samambaia-açu (Alsophila setosa)
Cyatheaceae
Pteridófita arborescente. Conhecidas por "xaxins" ou "samambaiaçus", representam alvo de exploração extrativista. Apresentam alto efeito decorativo. Podem formar populações densas em regiões montanhosas ou podem ocorrer dispersas no interior de formações florestais ou em habitats mais abertos.
Samambaia cipó-cabeludo
(Microgramma squamulosa)
Polypodiaceae
Planta nativa do Brasil, ocorrendo na Mata Atlântica com epífita ou rupícola no interior e na borda da floresta. Caule longo-reptante. Frondes dimorfas, as férteis lineares e as estéreis lanceoladas. Pecíolo cilíndrico. Nervuras anastomosadas e distribuídas de maneira característica, formando duas séries de aréolas entre a margem e a costa.
Anemia raddiana
Anemiaceae
Plantas terrestres. Rizoma ereto.
Frondes 45-96 cm comprimento, hemidimorfas. Pecíolo amarelado, castanho-claro na base, sulcado adaxialmente, com tricomas castanhos, semelhantes aos do rizoma.
Endêmica do Sudeste e Sul do Brasil.
Samambaia-paulista (Nephrolepis pectinata)
Nephrolepidaceae
Planta herbácea rizomatosa, perene, de folhagem densa. Frondes de 0,5 m até 2,5 m de comprimento, com folíolos inseridos alternadamente na nervura central, com bordas lisas ou apresentando irregularidades. É a samambaia mais cultivada no Brasil, devido á sua rusticidade e beleza. Suas folhas cortadas também são utilizadas para fazer arranjos florais e buquês.
Polypodium sp.
Polypodiaceae
Pequena samambaia epífita,
às vezes rupícola. Frondes
pinadas. Longamente
pecioladas. Folíolos verdes
e arredondados . Planta
charmosa e delicada.
Doryopteris ornithopus
Pteridaceae
Samambaia terrestre ou saxícola. Espécie vegetal, que na estação desfavorável, se reduz somente à parte subterrânea, e em condições ambientais favoráveis desenvolve novos órgãos aéreos. Pecíolos escuros esclerotizados. Folhas pedadas, glabras. Ocorre com maior predominância na região neo-tropical, principalmente na região Sudeste do Brasil. Crescem sobre blocos de rochas com húmus ou, ocasionalmente, entre vegetação do tipo rupestre.
Renda-portuguesa (Davallia fejeensis)
Davalliaceae
Samambaia originária das Ilhas Fiji e Austrália. Herbácea com longos rizomas marrons e felpudos. Folhas compostas, deltoides, com aspecto muito interessante devido às suas subdivisões e recortes, elas amarelam e caem no inverno. Há 2 variedades: a plumosa e a robusta. Planta muito ornamental.
Samambaia-do-mato (Thelypteris sp.)
Thelypteridaceae
Erva terrestre. Caule subterrâneo do tipo rizoma. Folhas numerosas. Lâmina herbácea. Nas folhas férteis, os soros desenvolvem-se na face inferior. ocorre em locais sombreados no interior das matas.
Avencão (Rumohra sp.)
Dryopteridaceae
Plantas terrestres, rupícolas ou epífitas. Folhas monomorfas. Pecíolo paleáceo a marrom. Lâmina pinado-pinatífida, lanceolada a deltoide. Pinas lanceoladas. Soros arredondados. O gênero ocorre no hemisfério sul, crescendo em vários habitats, do nível do mar a 2400m.
Asplenium auritum
Aspleniaceae
Plantas epífitas. Caule ereto. Frondes monomorfas, eretas. Lâmina 1-2-pinada, cartácea, oblongo-lanceolada ou deltóide-lanceolada.
Pínula elíptica a oboval, com margens serreadas a denteadas, às vezes levemente crenadas. Soros elípticos a lineares.
Elaphoglossum sp.
Dryopteridaceae
Erva Epífita. Caule curto a longo-reptante. Frondes espaçadas entre si, eretas. Lâmina inteira, oblongo‑lanceolada coriácea, margens inteiras, ápice agudo a acuminado. Gênero amplamente distribuído no mundo, sendo que 3/4 das espécies ocorrem no Neotrópico. Muito susceptíveis à poluição atmosférica.
Hymenophyllum sp.
Hymenophyllaceae
Gênero de samambaia, com frondes constituídas por tecido translúcido muito fino. Folhas membranosas. Crescem apenas em áreas muito úmidas ou abrigadas entre rochas.
Planta epífita muito pequena, encontrada em ambientes sombreados a moderadamente iluminados, muito úmidos, dentro da Mata Atlântica.
Pteris vittata
Pteridophyta
Espécie originária da Ásia, pode atingir 1m de comprimento. Caule subterrâneo, ereto, com escamas. Frondes monomorfas, eretas; lâmina 23-70 x 12-20cm, 1-pinada, com tricomas esparsos na face abaxial; pinas opostas ou subopostas, gradualmente reduzindo o comprimento no sentido da base e aumentando a largura. Soros lineares ao longo das margens da lâmina.
Serpocaulon sp.
Polypodiaceae
Gênero de samamambaia, segregado do gênero Polypodium. Serpocaulon é exclusivamente neotropical ou subtropical, com o maior número de espécies na América do Sul. Epífitas ou de hábito rupícolo. Rizoma longo e pouco ramificado. Venação regularmente anastomosada. Soros posicionados em 1 até 10 fileiras entre a costa e as margens da lâmina. Os esporos são monoletes, reniformes ou elipsoidais, amarelos a amarronzados, e geralmente com superfície ornamentada por tubérculos ou verrugas baixas.
Phlebodium pseudoaureum
Polypodiaceae
Plantas epífitas ou rupícolas de locais sombreados, acima de 800m. Caule curto a longo-reptante, com escamas deltóide-lanceoladas castanho-escuras. Frondes grandes, até 60 cm de comprimento, distantesentre si. Pecíolo castanho-escuro. Lâmina deltóide-lanceolada, profundamente pinatissecta, cartácea. Segmentos proximais levemente deflexos. Apenas uma fileira de soros entre a costa e a margem dos segmentos.
Campyloneurum nitidum
Polypodiaceae
Plantas epífitas ou terrestres. Caule longo-reptante, com escamas abundantes, castanho-claras, clatradas. Frondes com 30-90cm de comprimento, monomorfas; pecíolo castanho-claro, glabro, robusto. Lâmina simples, lanceolada, cartácea, glabra em ambas as faces, brilhante adaxialmente; nervuras anastomosadas. Soros 6 a 10 fileiras entre a costa e a margem da lâmina, 2 soros por aréola. Ocorre em locais sombreados e nas margens de rios e córregos, em áreas de altitude na Mata Atlântica.
Polybotrya caudata
Dryopteridaceae
Planta hemiepífitas ou trepadoras , terrestres quando jovens. Folhas férteis e estéreis diferentes. Folha fértil com ápice longo. Pínulas com as margens serreadas. Caule longo-reptante, com muitas escamas castanho-avermelhadas. Nos indivíduos terrestres, o rizoma é mais delgado.
O nome caudata se refere ao ápice alongado da folha fértil, semelhante a uma cauda.
Asplenium sp.
Aspleniaceae
Planta terrestre ou epífita. Caule curto. Lâmina simples, glabra, ápice obtuso a agudo, por vezes acuminado; pecíolo ausente ou muito curto. A espécie foi observada vivendo no interior da mata, em ambientes úmidos, como terrícola, como epífita ou como rupícola.
Saccoloma inaequale
Saccolomataceae
Samambaia terrestre, com altura de 50cm a 1m. Folhas 2 ou 3 vezes pinadas, triangulares, brilhantes, com 8 - 15 pares de pinas. Pinas alternas. Folhas férteis e estéreis semelhantes na forma. Pode ser reconhecida pela folha muito recortada e brilhante. Quando fértil, os soros são visíveis por ambos os lados da folha. Cresce no sub-bosque de florestas em diversos tipos de solos.
Cipó-peludo (Microgramma vacciniifolia)
Polypodiaceae
Epífita. Caule longo-reptante com cerca de 3 mm diâmetro. Frondes coriáceas, dimorfas (fronde estéril variando de oval a elíptica e a fronde fértil linear), distantes entre si. Pecíolo ausente a conspícuo. Soros medianos, dispostos em uma série entre a costa e a margem da lâmina. Esporos reniformes, verrucosos. Normalmente é encontrada sobre troncos e ramos de árvores expostas ao sol como em locais sombreados.
Musgo-tapete (Selaginella kraussiana)
Selaginellaceae
Herbácea perene, reptante, originária da África.
Menos de 15 cm de altura.
Ramagem densa, articulada. Folhagem delicada. Folhas pinadas em forma de escamas adensadas, verde-brilhantes, distribuídas em dois planos.
Cipó-cabeludo (Microgramma sp.)
Polypodiaceae
Planta epífita encontrada sobre troncos e ramos de árvores da Mata Atlântica.
Rizoma longo-reptante, cilíndrico, com raízes fibrosas. Folhas simples, coriáceas, margem inteira.
Forma densos aglomerados.
Microgramma mortoniana
Lycopodiaceae
Plantas epífitas, raramente rupícolas. Caule longo-reptante com escamas oval-lanceoladas. Frondes dimorfas, distantes entre si; pecíolo estramíneo. Lâmina estéril oval-lanceolada, cartácea, margem inteira, nervuras anastomosadas, terminado livres próximo à margem. Lâmina fértil linear, cartácea, margem inteira. Considera-se esta espécie como tendo uma origem híbrida entre M. vacciniifolia e M. squamulosa, tornando-se fértil por meio de poliploidia.
Samambaia (Ctenitis sp.)
Dryopteridaceae
Planta de hábito terrestre. Rizoma com escamas. Lâmina cartácea. É um gênero com aproximadamente 150 espécies, distribuídas nos trópicos, entre o Velho e o Novo Mundo, ocorrendo geralmente em regiões de baixa a média altitude.
Adiantum latifolium
Pteridaceae
Erva terrícola. Rizomas longos, rasteiros, não nodosos, revestido por escamas lanceoladas, castanhas. Frondes 2-pinadas. Raque com escamas estéreis. Margem denticulada; nervuras livres. Pina ou pínulas contínuas, subsésseis, glabras em ambas superfícies. Leptosporângio pedicelado, glabro. Esporângio com ânulo vertical, indúsio glabro. Esporo trilete rugado a tuberculado.
Microgramma lycopodioides
Polypodiaceae
Epífitos, pendentes, com cerca de 7 cm, mas podem chegar até 15 cm. Folhas eretas, inteiras, em forma de elipse, com textura relativamente grossa, as férteis mais finas do que as estéreis. Nervuras areoladas. Caule reptante, com escamas avermelhadas. Soros redondos, sem indúsio, dispostos em duas fileiras, uma de cada lado da nervura principal.
Xaxim (Dicksonia sellowiana)
Dicksoniaceae
Planta arborescente, com altura de 2 a 4m e de crescimento lento. Nativa do Brasil. Caule rígido e espesso, ereto, fibroso. Folhagem ornamental. Folhas grandes, concentradas na extremidade do caule, que é marcado pelas cicatrizes foliares. Com o tronco são produzidos os vasos de xaxim.
Samambaia-do-mato (Blechnum spicant )
Blechnaceae
Feto grande, com frondes persistentes e coriáceas. Pecíolo marcadamente mais curto que o limbo. Limbo pinatífido. Frondes estéreis com pínulas oblongas a linear-oblongas. Frondes férteis com pínulas estreitas, quase lineares. Soros dispostos linearmente em ambos os lados da nervura principal das pínulas. Cresce em lugares úmidos e sombrios.
Mini-samambaia (Pleopeltis polypodioides)
Polypodiaceae
Erva epífita, se desenvolve sobre troncos de árvores cobertos por musgos em formações subtropicais. Caule reptante com escamas bicolores. Raízes finas e dispostas ao longo do rizoma. Folhas de 5 a 15 cm de comprimento, pinada. Pecíolo longo. Lâmina lanceolada a deltoide. Soros arredondados, superficiais e medianos.
Samambaia-graciosa (Niphidium crassifolium)
Polypodiaceae
Plantas epífitas, rupículas ou terrestres. Nativas da América do Sul. Rizoma curto-reptante. Frondes Longas. Pecíolo castanho, sulcado adaxialmente. Lâmina coriácea, oblanceolada, ápice agudo, margem sinuada. Nervuras primárias abaxiais proeminentes. Soros em seis a dez fileiras entre a costa e a margem da lâmina.
Feto-pente (Blechnum sp.)
Blechnaceae
Herbácea perene, estolonífera, frondes estéreis e frondes férteis na mesma planta. Folhas verde-claras, eretas, pinadas. Pinas glabras. Lâmina linear-lanceolada, carnosa, com venação pouco evidente. Pode ser cultivadas como planta ornamental por causa de sua folhagem graciosa.
Adiantum sp.
Pteridaceae
Ervas terrestres, decumbentes, cerca de 20 cm de altura. Rizoma curto e rasteiro. Folhas bipinadas, férteis e estéreis semelhantes na forma. Pinas alternas, em forma de lança. Pínulas subsésseis, levemente sobrepostas, margem denteada.Pecíolo e raque recobertos por escamas castanhas. Soros em forma de feijões.
Samambaia Amazonia (Phlebodium aureum)
Polypodiaceae
Samambaia de grande porte e de folhas muito ornamentais. Epífita ou terrestre. Frondes longas e grandes. Rizoma grosso e lanoso, com escamas douradas. Soros orbiculares, castanho-avermelhados, dispostos em linhas.
Microgramma dictyophylla
Polypodiaceae
Erva epífita pendente ou ereta, com cerca de 10 cm de comprimento. Folhas monomórficas,inteiras, em forma de elipse e com margem inteira. Pecíolo presente. Nervuras areoladas, formando desenhos. Soros redondos, dispostos em fileiras, de cada lado da nervura principal. Caule longo-reptante, recoberto por escamas alaranjadas.
Samambaia chinesa (Pteris vittata)
Pteridaceae
Plantas terrestres ou rupícolas. Espécie introduzida no Brasil, com comportamento de planta ruderal, crescendo em muros residenciais, túmulos e escadarias. Frondes cartáceas, pinadas, dispostas na lateral, parte superior e apical do rizoma. Pinas linear-lanceoladas com margens serreadas.Pina apical maior que as demais. Folhagem ornamental.
Sticherus sp.
Gleicheniaceae
Erva terrestre com distribuição tropical. Caule decumbente, longo-reptante. Frondes monomorfas, várias vezes regularmente furcadas, indumento do pecíolo (na região das gemas axilares) formado de escamas avermelhadas ou castanho-avermelhadas. Venação aberta, nervuras 1-furcadas. Soros arredondados. Esporos monoletes.
Sticherus lanuginosus
Gleicheniacea
Planta terrestre. Caule longo reptante. Escamas caducas linear-lanceadas, castanhas, no caule e pecíolo. Lâmina monomorfa, pseudodicotômica. Gemas com escamas lanceoladas, longo-ciliadas. Aflébias trifolioladas. Ramos eretos 3-4-furcado. Segmentos lineares com menos de 1cm de comprimento. Nervuras livres 1-furcadas. Pinas fortemente imbricadas. Soros com 3-5 esporângios.
Avenca (Adiantun tenerum)
Pteridaceae
Samambaia pequena de folhagem delicada e ornamental. Fronde pinada. Folhas verdes claras, em forma de leque, glabras, arqueadas ou pendentes. Ráquis escuro. Crescem em locais úmidos e bem drenados. Há cerca de 200 espécies no gênero Adiantum.
Xaxim de espinho (Cyathea corcovadensis)
Cyatheaceae.
Samambaia arbustiva de até 5 metros, nativa da Mata Atlântica no sudeste brasileiro. Caule ereto e com a presença de espinhos. Frondes pinadas. Lâmina subcoriácea, 2‑pinado-pinatífida, margem inteira. Espécie muito usado em paisagismo devido sua forma e beleza.
Samambaia pena (Blechnum penna-marina)
Blechnaceae
Planta terrícola, caule longo-reptante, com estolhos. Frondes pinatifidas, estreitas. Rizomas rasteiros. Fronde fértil muito ereta e ligeiramente mais longa. Forma colônias muito rapidamente. Habita áreas elevadas, frias e abertas, ocorrendo sempre no solo. Espécie amplamente distribuída na América do Sul e em várias ilhas ao redor do hemisfério Sul. No Brasil, a espécie é endêmica da Mata Atlântica, na Serra da Mantiqueira.
Campyloneurum phyllitidis
Polypodiaceae
Planta epífita, ereta, com cerca de 60 cm. Folhas inteiras, coriáceas, finas e compridas, com 4 a 8 cm de largura, crescem aglomeradas. Folhas férteis e estéreis semelhantes na forma. Nervura principal avermelhada, secundárias paralelas entre si e terciárias arqueadas, formando espaços que contêm 2 pequenas nervuras livres. Caule curto-reptante, com densa massa de raízes que aderem a planta ao substrato. Soros redondos, formando fileiras entre a nervura principal e as margens.
Escadinha-do-céu (Nephrolepis cordifolia)
Nephrolepidaceae
Samambaia herbácea, terrícola, rizomatosa e entouceirada. Nativa da Austrália e Ásia. Folhas eretas, firmes, com segmentos curtos e lineares. Pecíolo escamoso. Lâmina glabra. Raque pilosa/escamosa. Pina falciforme/cartácea. Esporo elipsoide, monolete.
Selaginela vermelha (Selaginella erythropus)
Selaginellaceae
Erva epífita e terrícola com 30-40cm de altura. Espécie tropical de crescimento lento e semelhante a uma samambaia. Forma grandes aglomerados. Caule ramificado de coloração vermelha-brilhante. Frondes escamosas e muito bonitas, com pontas e face inferior vermelhas vibrantes.
Chifre-de-veado (Platycerium veitchii)
Polypodiaceae
Samambaia nativa da Austrália. Folhas basais longas, finas, na cor azul-cinzento, devido a grande quantidade de penugem prateada. Crescem na vertical, acima da folha estéril. Resistente ao frio, a seca e ao sol. Os esporófitos possuem raízes tufadas que crescem a partir de um rizoma curto que contém dois tipos de frondes (basais e férteis). Frondes basais são estéreis, um escudo que laminam contra a árvore e protegem as raízes da samambaia de danos e dessecação.
Licopódio (Lycopodium clavatum)
Lycopodiaceae
Erva terrícola, de distribuição cosmopolita, ocorrendo entre 600 m e 2500 de altitude, em ambientes abertos e campestres, sobre barrancos, beira de estradas ou trilhas. Caule primário longo-reptante, verde-oliva. Ramo secundário ereto. Microfilos (folhas) ascendentes, alterno-verticilados, lineares a aciculares, margem inteira, papiráceos. Estróbilos sésseis ou pedunculados. Esporofilos triangulares a ovados. Esporângios amarelos.
Lindsaea divaricata
Lindsaeaceae
Plantas terrestres relativamente comuns, com cerca de 40 cm de altura, eretas ou decumbentes. Folhas bipinadas, membranáceas a papiráceas, férteis e estéreis semelhantes na forma. Pinas 1 - 6 pares por folha. Pínulas em forma de meia-lua, sendo a do ápice triangular. Pecíolo castanho-avermelhado. Rizoma longo-reptante. Soros em forma de arco, formando uma linha na margem superior da pina.
Avenca cabelo-de-moça
(Adiantum aethiopicum)
Pteridaceae
Pequena avenca comum, nativa de áreas úmidas da África e Oceania. Atinge 10 a 45 cm de altura, formando aglomerados de folhas. Rizomas rijos e ramificados. Folhas delicadas e horizontais. Frondes divididas, com muitos segmentos pequenos em forma de cunha, com soros ao longo de suas margens. É uma planta ornamental popular e bem conhecida.
Asplenium pumilum
Aspleniaceae
Ervas terrestres ou rupícolas. Rizoma ereto, ascendente ou curtamente rasteiro. Folhas eretas, herbáceas e alternadas. Lâminas deltoide, pinadas/bipinadas , pubescentes nas duas superfícies. Margens cortadas, crenado-lobadas. Pina apical pinatifida. Pinas laterais lanceoladas.
Marattia cicutifolia
Marattiaceae
Planta terrícola. Caules globosos a subcilíndricos, subascendentes, com raízes fasciculadas e estípulas coriáceas. Pecíolo com 1-1,60 m, glabros, eretos. Frondes numerosas, grandes, com até 3m, monomorfas, 2-pinnadas. Pinas subopostas, 6-7 pares. Pínulas 16-19 pares, lanceoladas, sésseis, base arredondada assimétrica, ápice agudo e margem serreada. Sinângios elípticos.
Pleopeltis hirsutissima
Polypodiaceae
Planta Rupícola, epífita ou terrícola. Caule com escamas castanhas. Frondes patentes ou eretas, pecíolo cilíndrico, castanho-escuro. Lâmina coriácea, 1-pinada, linear-lanceolada, com cerca de 50 pares de pinas linear-oblongas com ápice arredondado e margens ciliadas. Face adaxial com escamas esparsas, gonfoides. Face abaxial densamente escamosa, escamas ferrugíneas, gonfoides. Soros arredondados.
Samambaia-prateada
(Pteris ensiformis ‘Evergemiensis’)
Pteridaceae
Pequena e elegante samambaia variegada.
Nativa do Sudeste Asiático e da China. 30 a 50 cm de altura. Rizoma curto e rastejante. Folhagem branco-prateada com venação brilhante, que ocupa grande parte da folhagem deixando apenas uma fina borda verde.
Microgramma reptans
Polypodiaceae
Erva epífita, nativa das Américas Central e do Sul. Caule com escamas concolores. Folhas dimórficas. Lâminas simples com margens inteiras. Nervuras anastomosadas. Frondes férteis lineares e mais longas que as frondes estéreis, que são menores. Soros circulares projetando além da margem da fronde, visíveis na face adaxial. Quando estéril pode ser confundida com M. tecta.
Samambaia mirim (Pleopeltis mínima)
Polypodiaceae
Espécie epífita. Apresenta caule longo-reptante, com escamas peltadas. Frondes com até 12 cm de comprimento, lâmina pectinada, com 10-12 segmentos, patentes a levemente arqueados, sem aeróforos. Cresce sobre angiospermas no interior e na borda da floresta e expostos ou não ao sol.
Samambaia-jamaica (Phymatosorus scolopendria)
Polypodiaceae
Herbácea perene. Também chamada de samambaia monarca, samambaia almiscarada, samambaia de fruta-pão e samambaia verruga. Folhas herbáceas, de coloração verde esmeralda, eretas e rijas. Pecíolo de até 55 cm de comprimento. Rizoma terete, ceroso, branco. Samambaia comumente usada como planta ornamental.
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