Espinho de laranjeira (Citrus sinensis)
Rutaceae
Órgão adaptativo, que brota do caule da laranjeira, constituído por tecido lignificado e vascular. É rígido e pontiagudo. funciona como defesa mecânica, já que os espinhos intimidam animais herbívoros famintos de devorarem este vegetal.
Pistilo e estames de lírio (Lilium longiflorum)
Liliaceae
O lírio é uma flor trímera. São 6 estames (em dois grupos de 3) e um ovário súpero constituído por 3 carpelos unidos.
O estame é constituído por três partes: antera, conectivo e filete. A antera fica repleta de grãos de pólen.
Cálice da flor da erva-de-anta (Psychotria laciniata)
Rubiaceae
Planta ornamental que forma uma pequena árvore graciosa. Característica e exclusiva da Floresta Atlântica do sul e sudeste do Brasil. Folhas opostas, elíptico-lanceoladas. Margem inteira. Produz flores com pétalas branco-amareladas. Cálice grande, tubuloso infundibuliforme, ápice mais amplo, vermelho-arroxeado. Estudos científicos apontam uso dos alcalóides da P. laciniata sendo úteis para tratamento da depressão maior ou sintomas depressivos que não respondam ao tratamento convencional com outros antidepressivos.
Cálice floral de Psicótria (Psychotria nuda)
Rubiaceae
Belíssimo arbusto muito florífero e de frutos azuis. Flores amarelas, carnosa.
Cálice campanulado com 1,5 a 2 cm , de coloração vermelha. glabro, com lobos obtusos.
Botão de urucum (Bixa orellana)
Bixaceae
Arvoreta nativa na América tropical. Apresenta grandes folhas de cor verde-claro e flores com muitos estames As inflorescências são compostas de muitas flores brancas, levemente rosadas ou róseas. Os botões são redondos e as flores desabrocham nos meses mais quentes do ano.
Flor do abricó-de-macaco (Couroupita guianensis)
Lecythidaceae
Árvore muito ornamental. As flores surgem diretamente do tronco. Elas contêm seis pétalas carnosas, esverdeadas, alaranjadas ou vermelhas e longos estames brancos, amarelos ou róseos com anteras amarelas. Elas exalam um delicado aroma de rosas, e são atrativas para abelhas e mamangavas. A floração pode perdurar por todo o ano, mas é mais intensa na primavera e verão.
Gavinhas de melão-de-são-caetano
Cucurbitaceae
Órgão preênsil , que ajuda na fixação da planta. São estruturas filiformes, simples ou bifurcadas na extremidade, com a função de agarrar ramos, galhos, folhas, ou qualquer outro objeto que sirva de apoio para a planta em crescimento.
Botão de lírio (Lilium sp.)
Liliaceae
Lírio híbrido asiático. Flores de colorido
variado,com pétalas recurvadas. Os
botões ficam eretos no alto da haste.
Botão de lírio (Lilium longiflorum)
Liliaceae
Chamado lírio-japonês.
Flores brancas em forma de trombeta.
O botão é grande, alongado e fica pendente.
Espádice do lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii)
Araceae
O espádice é um tipo especial de racemo, uma inflorescência com flores pequenas apinhadas sobre um eixo central espessado e carnudo, tomando o aspecto de uma espiga. O espádice do Lírio-da-paz é cercada por uma folha modifi cada de coloração branca (espata).
Flores do disco central -
Gérbera (Gerbera jamesonii)
Asteraceae
Capítulo é um tipo de inflorescência, onde as flores ficam dispostas ao redor de um receptáculo arredondado em forma de disco. O capítulo, que aparenta ser uma única flor, é na realidade composto por centenas de flores individuais.
Botões de hortênsia (Hydrangea macrophylla)
Hydrangeaceae
Os botões são verdes e sem beleza, mas transformam-se em belíssimas flores. A espécie apresenta flores rosadas ou azuis dependendo do PH do solo. Em solos ácidos as flores são azuis, enquanto em solos alcalinos são cor-de-rosa.
Estames de hibisco (hibiscus rosa-sinensis)
Malvaceae
Estames são folhas modificadas, onde se formam os gametas masculinos da flor. O conjunto de estames forma o androceu (do grego andros, homem, masculino). Um estame geralmente apresenta uma parte alongada, o filete, e uma parte terminal dilatada, a antera. Na flor do hibisco há 5 sépalas, 5 pétalas, um número múltiplo de 5 estames e um pistilo cujo ovário é dividido em 5 lojas.
Espádice de antúrio (Anthurium andraeanum)
Araceae
Inflorescêcia constituída por pequeninas flores unidas em uma espécie de espiga. Nesta inflorescência existe comumente uma espata (bráctea grande), geralmente vistosa e solitária, rodeando ou encerrando parcialmente o espádice. A "flor" do Anthurium é um espádice típico com espata grande e vistosa de coloração vermelha.
Miolo do papiro brasileiro ( Cyperus giganteus)
Cyperaceae
Herbácea rizomatosa. Apresenta numerosas hastes firmes. Medula macia, tendo na extremidade uma ‘cabeleira’ de folhas finas e pendentes. Recebe tratamento para ser usada como ornamental, causando um belo efeito.
Cálice da espatódea (Sphatodea campanulata)
Bignoniaceae
Árvore que atinge de 7 a 25 metros de altura, e é nativa da África tropical. O seu nome deriva da palavra grega spathe (σφατηε), relativa ao cálice em formato de espádice. Cálice tomentoso-pubescente, longitudinalmente fendido de um lado, donde emerge a corola irregular, campanulada, mais ou menos enrugada, superiormente com cinco grandes lobos.
Apotécios
(Líquens)
O corpo frutificante característico dos fungos ascomicetos, no qual se incluem diversas espécies formadoras de líquenes, é chamado ascocarpo . Quando os ascocarpos são abertos e com a forma aproximada de uma taça é chamado de apotécio. Os apotécios podem ser relativamente grandes e carnudos e coloridos.
Espinho de Ferocactus
Cactaceae
Cacto verde com espinhos fortes e curvados. Um espinho central em forma de gancho e vários espinhos radiais. Os espinhos dos cactos são folhas modificadas que se desenvolveram para ajudar a planta a sobreviver no meio ambiente, auxiliando o cacto a reter água e, nos Ferocactus, os espinhos em formato de anzol, que envolve o corpo de muitas espécies deste gênero é uma adaptação que facilita a dispersão permitindo que a ele se desloque para locais mais favoráveis.
Botão de trombeteira (Brugmansia arborea)
Solanaceae
Panta de porte arbóreo. Flores grandes, de corola tubulosa, em forma de trombeta. O botão é verde e alongado. Planta tóxica devido a presença de vários alcaloides tropânicos.
Raiz de erva-gorda (Talinum triangulare)
Portulacaceae
Planta herbácea usada como hortaliça não convencional. Também considerada infestante. Às vezes usada como ornamental devido às suas flores cor-de-rosa. Sob muito sol, a planta desenvolve raiz grossa, inchada, suculenta, branca por dentro, sendo sua reserva de água e nutrientes.
Raiz de beldroegão (Talinum paniculatum)
Portulacaceae
Herbácea anual muito usada na medicina popular. Inflorescência em longas panículas com flores rosadas muito pequenas. Sua particularidade é a sua raiz muito comprida, de cor alaranjada, semelhante a uma cenoura,que chega atingir cerca de 80 cm. É uma erva muita nefasta nas culturas, e que prolifera muito facilmente, já que ela enraíza muito facilmente.
Planta com espuma
Espuma branca com aspecto de espuma de sabão, produzida pelas ninfas de um inseto sugador de seiva, popularmente conhecido como cigarrinha. Essa espuma é a proteção dessas formas jovens da cigarrinha contra ressecamento e possíveis inimigos naturais.
Cochonilha-de-cera em caule de mimosa
(Mimosa sp.)
Fabaceae
Espécie arbustiva de pouco mais de 1m de altura. Haste ereta. Folhas compostas, paripenadas, pequenas e espessas. Flores pompons cor-de-rosa. População fortemente exposta ao sol. As cochonilhas-de-cera (Ceroplastes confluens) apresentam-se fundidas umas às outras, formando um aglomerado, cobertos por uma massa densa de cera rija, com coloração branca.
Ninho de Protopolybia em magnolia amarela
As vespas Protopolybia constroem seus ninhos debaixo ou entre folhas. São ninhos com um número variável de células de cria. Quando de-baixo de folhas, possuem um invólucro muito frágil e geralmente de coloração esbranquiçada. Ninhos pequenos sustentados por um pedicelo central ou vários de menor tamanho.
Raiz de coentro (Coriandrum sativum)
Apiaceae
Raiz axial, que se caracteriza por apresentar uma raiz principal, da qual saem pequenas raízes que também se ramificam e são chamadas de raízes laterais ou raízes secundárias. O coentro é uma hortaliça amplamente consumida no Brasil como condimento. Planta herbácea de flores brancas ou cor-de-rosa. Folhas parecidas com as da salsa, porém mais arredondadas e serrilhadas, de cor verde-escura. Caule fino e verde. Raiz branca, alongada, cônica e fibrosa.
Soros de samambaia (Nephrolepis sp.)
Nephrolepidaceae
Samambaia perene, ereta e entouceirada. As Pterydophytas vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados. São plantas assexuadas produtoras de esporos. Na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros. O aparecimento dos soros indica que as samambaias es-tão em época de reprodução. Em cada soro são produzidos inúmeros esporos. Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem.
Rendilhamento de casca de melão (Cucumis melo)
Cucurbitaceae
O melão é uma hortaliça que teve seu cultivo comercial iniciado no Brasil na década de 60, e desde então, vem ganhando importância econômica. Há seis grupos, entre os quais, o Cantaloupensis, ao qual pertence o melão rendilhado. Esse tipo de melão possui a casca enfeitada com uma estrutura corticosa, delicada, de coloração acinzentada, imitando uma renda.
Raiz palmeira juçara (Euterpe edulis)
Arecaceae
Palmeira de porte médio para grande. Tronco fino e alto. Floração branca e em cacho. Frutos negros, arredondados, pequenos e comestíveis. Raízes grossas e fasciculadas, que brotam ex-ternamente na base da planta. De coloração vermelho intenso quando jovens, ficam rígidas e escuras na maturidade.
Sicônio / Figo (Ficus enormis)
Moraceae
Fruto globoso com 8 a 14 mm de diâmetro, com epicarpo avermelhado e interior verde-claro. O fico é um pseudofruto chamado sicônio. O sicônio é uma inflorescência carnosa em que o receptáculo côncavo envolve as flores, que ficam encerradas nesta concavidade, havendo apenas uma estreita abertura no ápice.
Folha em desenvolvimento da palmeira-sagu
(Cycas revoluta)
Cycadaceae
Planta dióica, de origem pré-histórica, semelhante a uma pequena palmeira. Folhas longas, rígidas e brilhantes, compostos por folíolos pontiagudos. A inflorescência se desenvolve no centro da planta. As folhas em desenvolvimento são de grande beleza se observadas de perto.
Broto de gravatinha (Chlorophytum comosum)
Agavaceae
Planta com 15 a 20 cm de altura. Folhas verdes, brilhantes, recurvadas, com faixas brancas ou amarelas. Flores brancas, pequenas em inflorescências longas, sem importância ornamental. Após a floração e frutificação, formam-se pequenas mudas aéreas ao longo da haste das inflorescências, o que torna a planta muito interessante.
Cochonilha escama-farinha em folha de laranjeira (Unaspis citri)
É uma praga específica da citricultura, sendo que as formas mais jovens podem ser encontradas durante todo o ano devido à ocorrência de muitas gerações superpostas. Infesta o tronco, ramos e brotações, acarretando rachaduras e causando morte. Podem atacar frutos e folhas. A praga tem diversos predadores ( Aphytis lingnanensis ,Pentilia egena, Coccidophilus citricola e Chrysopa spp.)
Casca do tronco de cinamomo (Melia azedarach)
Meliaceae
Árvore decídua, muito florífera e de rápido crescimento. Copa é arredondada. Folhas aromáticas. Casca do tronco marrom avermelhada, com muitas fissuras nas plantas mais velhas. Madeira de média densidade e baixa durabilidade, cor castanha clara ao vermelho escuro, com fibras retas e resistentes aos cupins. Muito utilizada como lenha e na fabricação de caixotes, cabos de ferramentas, brinquedos, etc.
Raiz Pivotante (ou Axial)
Raiz subterrânea, típica das dicotiledôneas. Vê-se com clareza uma raiz principal e raízes secundárias derivadas. A raiz principal é originada da radícula do embrião, que penetra verticalmente no solo. As raízes secundárias são como ramificações . A raiz principal tem função de fixação no solo, e as raízes secundárias a função de absorção de nutrientes e água.
Aquênios do morango (Fragaria sp.)
Rosaceae
A parte vermelha e comestível do morango é o resultado do crescimento do receptáculo de um conjunto compacto de flores fertilizadas. O verdadeiro fruto do morango é cada um dos pontinhos amarelos, que ficam na parte externa e que são popularmente chamados de sementes. Esses pontinhos são aquênios. Aquênio é um tipo de fruto seco, com origem em um ou mais carpelos, indeiscente, contendo normalmente uma semente.
Raiz de orquídea epífita
Orchidaceae
Raiz bem desenvolvida. É robusta e cilíndrica quando aérea e achatada após aderirem ao substrato. Ponta esverdeada (região de crescimento da raiz chamada meristema subapical). Presença de um tecido especial de cor esbranquiçada, chamado velame. O velame tem textura e consistência papirácea ou esponjosa. As orquídeas apresentam apenas as raízes secundárias, as quais brotam diretamente do caule e, ocasionalmente, de outras raízes.
Aréolas de cacto
Uma das características marcantes na família Cactaceae é a presença de aréolas no caule, consideradas ramos altamente reduzidos. Os cactos são típicos de regiões áridas ou desérticas e enfrentam condições insustentáveis para outros vegetais. Por isto são exemplos de adaptação evolutiva a um ambiente hostil. Os espinhos dos cactos brotam sempre em áreas delimitadas do caule, asaréolas. As aréolas são estruturas de onde saem os conjuntos de espinhos e algumas produzem flores. Também nas aréolas pode haver estruturas semelhantes às gemas das outras plantas com pelos brancos, cinza ou dourados que estão ali para proteger a entrada dos estômatos e da flor.
Inflorescência axilar do caruru
(Amaranthus sp.)
Amaranthaceae
Espécie herbácea, daninha, que desenvolve-se em todo o país. Caule de coloração verde. Folhas simples, com ápice emarginado e pecíolo longo. Inflorescência em glomérulos, de coloração verde. Flores de sexo separado. Inflorescências terminais ou axilares (aquelas que ficam nas axilas das folhas). Nesta planta as inflorescências axilares são menos desenvolvidas que as terminais.
Interior de um sicônio (Ficus pumila)
Moraceae
Pseudofruto com receptáculo carnudo e flores inclusas. Receptáculo esférico, constituído pelos tecidos carnosos brancos e verdes e que se abre só na extremidade distal. Receptáculo revestido de pequenas flores unissexuadas. Flores femininas avermelhadas, forrando quase toda a cavidade, e flores masculinas, encontradas próximas á extremidade distal, com anteras esbranquiçadas.
Espádice de copo-de-leite
(Zantedeschia aethiopica)
Araceae
Herbácea rizomatosa, de folhagem ornamental.
A inflorescência é composta por uma bráctea branca, chamada espata e uma ráquis espessada, amarela e em forma de espiga, chamada de espádice.
As flores masculinas e femininas ficam agrupadas no espádice, são minúsculas e numerosas.
Galha em pecíolo
Essas galhas causam deformação das folhas. As galhas são transformações atípicas dos tecidos vegetais, provocadas pelo desenvolvimento de inúmeros organismos, principalmente insetos, no estado larval ou pupal. Depois dos adultos emergirem, as galhas secam e o orifício provocado pela saída do inseto adulto pode ser observado.
Botão floral de gerânio (Pelargonium hortorum)
Geraniaceae
Arbusto herbáceo, com forte aroma característico, ramos suculentos e folhas arredondadas e pubescentes. Inflorescências eretas com flores, que podem ser vermelhas, rosas, brancas ou manchadas. Os botões ficam agrupados na extremidade de uma longa haste, são fusiformes e recobertos por intensa pilosidade.
Receptáculo do dente-de-leão
(taraxacum officinale)
Asteraceae
Planta herbácea, desprovida de caule. Folhas em roseta basilar densa. Inflorescência do tipo capítulo, com flores de coloração amarela. Receptáculo convexo e nu. Na maturação, os capítulos transformam-se em estruturas globosas contendo os frutos secos do tipo aquênio, encimados por um estilete coroado de pelos sedosos, com função de dispersão por meio do vento.
Cancro de tronco com formação de gomose
Espécie arbórea : goiabeira (Psidium guajava)
Lesões necróticas nos tecidos do tronco, causadas por fungos. Caracterizam-se por lesões escuras, a partir das quais escorre um exsudado pegajoso de cor vermelha ou negra. O exsudado (líquido que, transudando pelos poros da planta, adquire consistência viscosa na superfície onde aparece) pode ser provocado por vários tipos de patógenos. Tais lesões são profundas e diminuem o vigor da árvore.
Rizoma rabo-de-bugio (Polypodium aureum)
Polypodiaceae
Samambaia rizomatosa, de grande porte e crescimento rápido, popularmente chamada de ‘Samambaia Amazonas’. Frondes longas e grandes, de até 1,0 m de comprimento, que nascem diretamente do rizoma grosso e lanoso, com penugem marrom-dourada. Rizoma rastejante, robusto, ligeiramente ramificado. Esta samambaia também é conhecida como ‘rabo-de-bugio’ justamente por seus rizomas grossos e peludos.
Brotos de piteira (Agave americana)
Agavaceae
Plantas acaules, de até 10 m de altura, originária da América tropical. Folhas simples, dispostas em roseta. Inflorescência disposta em longa haste no centro da roseta e com muitas flores. A propagação da espécie é feita por bulbilhos que se formam na haste de florescimento e pelas inúmeras mudas que crescem na base da planta.
Galhas de Cecidomyiidae
Cecidomyiidae é uma família de insetos conhecidos como mosca-das-galhas. As larvas desses insetos se alimentam dentro do tecido da planta, criando crescimentos anormais de células. Esses crescimentos são chamados galhas, verrugas ou cecídias. As galhas garantem proteção e nutrição dos ovos, permitindo o seu sucesso reprodutivo e dispersão.
Ovos de percevejo-verde (Loxa deducta)
Espécie vegetal : Tillandsia cyanea
Ovos em forma de barril. Córion de cor branca translúcida a castanho-clara com densa e longa pilosidade, distribuída por toda a superfície, muitas vezes confundindo-se com os processos micropilares.
Infrutescência de Asteraceae
São observados o receptáculo e os papilhos de várias cipselas. Cipsela é a designação dada em botânica a um tipo de fruto seco indeiscente formado por um aquênio procedente de um ovário bicarpelar ínfero, com pericarpo duro separado da semente. Estão em geral coroadas por uma estrutura apical, o papus, um pequeno penacho formado por restos do cálice transformados em pelos ou escamas, o que facilita sua dispersão.
Botões de eucalipto (Eucalyptus sp.)
Myrtaceae
Árvores nativas da Oceania. Folhagem persistente. Folhas cobertas de glândulas que segregam óleo odorífero. Flor com muitos estames. Frutos lenhosos, de forma vagamente cônica, contendo válvulas que se abrem para libertar as sementes. Os botões florais do Eucalipto são caracteristicamente cobertos por opérculos protetores (tampas), que são pétalas modifi-cadas que protegem os órgãos reprodutores.
Tumor globoso em Lenga
Espécie arbórea : Nothofagus pumilio.Causado por um fungo comestível chamado llau llau ou pan de indio (Cyttaria hariotii) muito comum nas florestas patagônicas e que se desenvolve em árvores do gênero Nothofagus. O fungo afeta internamente os canais de seiva da árvore, que se defende gerando galhas (enormes cancros globosos ou inúmeros corpos densamente agrupados) para contornar os bloqueios de seiva.
Broto de batata-inglesa (Solanum tuberosum)
Solanaceae
Planta herbácea, que geralmente tem entre sessenta a cem centímetros de altura. Flores arroxeadas. Fruto baga arredondada. A parte comestível é um tubérculo rico em amido. As plantas originadas a partir de tubérculos carecem de radículas. Os talos, originados a partir de gemas presentes no tubérculo, são herbáceos e suculentos, de coloração verde. Após o plantio, o surgimento dos talos acima da superfície do solo pode levar de 20 a 35 dias, dependendo das condições ambientais.
Propágulos foliares
(Bryophyllum daigremontianum)
Crassulaceae
Planta suculenta nativa de Madagascar. Caule ereto. Folhas opostas, estreitas, pontiagudas, serrilhadas. Todas as partes da planta são venenosas. Possui a capacidade de produzir centenas de pequenos “brotos” ao longo da borda das folhas, que ao se desprenderem caem no chão continuando a propagação vegetativa. Esses “brotos” são propágulos foliares ou bulbilhos, estruturas constituí-das basicamente por células meristemáticas, que dão origem a uma nova planta, geneticamente idêntica à planta-mãe.
Cálice floral (Allamanda cathartica)
Apocynaceae
Alamanda é uma trepadeira bastante comum, com vistosas flores amarelo-ouro e com folhas verdes e brilhantes. Seu cálice tem cinco sépalas lobadas. O cálice floral é formado pelo conjunto de sépalas. Sépalas são as partes mais externas da flor e sua função é cobrir e proteger o botão floral antes dele se abrir. São verdes e lembram folhas.
Cochonilha-de-cera (Ceroplastes sp.)
Insetos. Conhecidos como cochonilhas de cera, pois a fêmea adulta tem o corpo revestido de cera rija, fina, convexa e de cor branca, roxo-clara ou branco-acinzentada. As cochonilhas succionam a seiva dos ramos finos, folhas e brotos das plantas, depauperando-os.
Galha entomógena
Galhas verdes, em forma de legume, agrupadas, desenvolvidas em ambas as faces da folha. Galhas entomógenas são estruturas formadas em plantas em resposta a estímulos causados por insetos, que depositam seus ovos no tecido vegetal. Há um grande número de indutores de galhas. No Brasil a maioria é de pequenos mosquitos da família Cecidomyiidae (Diptera).
Galha foliar pilosa
Galha, com bela forma e cor, induzida por inseto na superfície adaxial de uma folha. Forma globoide. Cor marrom. Pilosa. Ocorrência simples (não agrupada).
Inseto relacionado: Família Cecidomyiidae.
Ovos do bicho lixeiro (Chrysoperla sp.)
O bicho lixeiro é um inseto que vive em ambientes onde existem plantas e flores.Os ovos são pedicelados (ficam na ponta de um fio bem fino, chamado pedicelo).Isso protege os ovos do ataque de predadores. É um inseto benéfico pois, na fase de larva, se alimenta das pragas de plan-tas, sendo importante para a agricultura e custando até 15 vezes menos que os agrotóxicos.
Cochonilha-pardinha em rosa-do-deserto
A cochonilha pardinha (Selenaspidus articulatus) foi introduzida no Brasil no final do século passado, só começando a se tornar praga séria a partir de 1981. É uma cochonilha provida de escudo ou carapaça, com formato quase circular, achatado e de coloração amarelada-clara, levemente avermelhada na parte central. Ataca todas as partes da planta, causando queda de vigor e queda da produção. As cochonilhas podem ocorrer em árvores frutíferas, pastagens, essências florestais, plantas ornamentais e em diversas outras espécies vegetais.
Ninfas da mosca negra do citros (Aleurocanthus woglumi)
Família afetada: Rutaceae
Originária da Ásia. Encontrada pela primeira vez no Brasil em 2001. As espécies cítricas (laranjeiras, tangerineiras e limoeiros) são as mais afetadas por esta praga. Causam danos severos nas plantas pela sucção contínua de nutrientes das folhas. Os adultos são muito pequenos e de coloração cinza-escuro. As fêmeas são maiores que os machos. Os ovos são dispostos em forma espiral na superfície inferior das folhas desenvolvidas.
Espinho de abacaxi (Ananas comosus)
Bromeliaceae
Herbácea de clima tropical, que produz frutos saborosos, que simbolizam as re-giões tropicais do planeta. As folhas formam uma densa espiral ao redor do talo e são em forma de calha, verdes ou a-vermelhadas, rígidas, fibrosas, longas, com margens armadas de fortes espinhos.
Pau-d’água (Dracaena fragrans)
Ruscaceae
Arbusto grande. Folhas ornamentais, grandes, brilhantes e de consistência coriácea. A forma típica tem folhas de cor verde lisa. A forma massangeana tem folhas variegadas com listras longitudinais centrais mais claras e margens de coloração verde-escuro.
Corte de madeira
Madeira é um material produzido a partir do tecido formado pelas plantas lenhosas com funções de sustentação. É um material orgânico, sólido, de composição complexa e seu desenvolvimento é um processo lento. Na planta viva a estrutura da madeira forma o tronco da árvore. Num corte transversal de tronco de árvore observa-se que este é formado por vários anéis circulares concêntricos, que correspondem ao crescimento da árvore e que organizam a sua estrutura, como: casca, floema, lenho, cerne, alburno e medula.
Espinhos de Três-Marias
(Bougainvillea spectabilis)
Nyctaginaceae
Planta trepadeira perenifólia espinhosa, nativa da América. flores pequeninas rodeados por três grandes e coloridas brácteas. Ramos longos com espinhos recurvados. Os espinhos afiados, ficam localizados na base de cada folha e podem facilmente espetar ou furar a pele. São revestidos por uma substância que pode causar dermatites de contato.
Haste alada
(Planta : Limonium sinuatum – Família : Plumbaginaceae)
Haste é um caule herbáceo muito delgado. É muito comum em ervas e subarbustos. Haste alada é provida de ala ou uma expansão lateral no caule em forma de asa, tem o formato de lâmina e não possui a função de reserva.
O Limonium sinuatum apresenta hastes ligeiramente pubescentes, eretas, ramificadas no topo e com asas largas.
Botão floral da cebola (Allium cepa)
Liliaceae / Amaryllidaceae
Allium cepa é uma espécie polimórfica, exibindo diferenças quanto ao formato, tamanho, cor. Plantas herbáceas. Inflorescência esférica tipo umbela, inicialmente como uma estrutura globosa envolta uma bráctea membranosa e hialina que se rompe antes da abertura das flores. Flores hermafroditas alvas ou violáceas.
Carpoatlas
(Planta: Spigelia scabra - Família: Loganiaceae)
Erva típica de mata úmida e subespontânea em campos e gramados. Ramos subtetrágonos a tetrágonos. Folhas escabras. Inflorescências sésseis, com poucas flores, corola alva. Frutos com mericarpos angulosos e escabros. O fruto apresenta uma parte basal endurecida e espessada que permanece unida ao pedúnculo, chamada carpoatlas. É uma estrutura rígida que persiste mesmo após a queda do fruto. S. scabra tem carpoatlas elíptico, arredondado nas extremidades, com forame também elíptico.
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