Atividades realizadas no CEADS

Equipe:Jose Ricardo Mermudes (Coordenador); Fernando Teixeira (técnico-UERJ); Estudantes: Ingrid Mattos; Clayton Portela; Ailton Oliveira Junior; Juliana Mourão dos Santos Rodrigues; Camila Sabóia.

O tema central de pesquisa inclui estudos com os coleópteros (besouros) que constituem, pela sua diversidade de espécies e formas, um dos grupos megadiversos mais complexos dentro de Insecta. A ordem Coleoptera, a maior ordem conhecida de metazoários, compreende mais de 357.900 espécies descritas, correspondendo cerca de 40% do total de insetos e 30% dos animais conhecidos. O conhecimento e análise faunística deste grupo na região Neotropical ainda é incipiente, várias espécies são pragas florestais e agrícolas causando sérios prejuízos econômicos. Os coleópteros são relativamente pouco estudados sistematicamente, mas razoavelmente bem representados nas coleções científicas do Brasil. O presente projeto, dentro de uma perspectiva científica, representa um importante estudo de grupos Megadiversos, como Coleoptera, tendo todo e qualquer resultado dinamicamente interligado com a temática da Biodiversidade na agenda política internacional e em especial no Brasil - país que foi sede da Conferência Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - e que produziu a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).

Um besouro da família Carabidae (Cicindelinae) com hábito alimentar predador, representa hoje, um importante bio-indicador para avaliação de biomas florestais terrestres. Foto (J. R. M. Mermudes)

Um besouro (Família Passalidae) apresenta um interessante comportamento que envolve o cuidado parental (de suas larvas e pupas) através da produção de som, por estridulação, dentro de um tronco caído. O hábito alimentar xilófago torna este inseto um importante componente na decomposição da madeira dentro dos biomas florestais. Foto (J. R. M. Mermudes)

Um besouro (Família Chrysomelidae) que apresenta cores vistosas e hábitos alimentares associados a vegetais. As larvas e adultos desta família utilizam como alimento todas as partes da planta, desde a raiz à semente. Foto (J. R. M. Mermudes)

Por José Ricardo Mermudes

Divulgado no site do IBRAG

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