Turismo de lisboa


Procedeu-se à transferência dos azulejos para a Madre de Deus, tendo-se ocupado da montagem e organização o Engenheiro João Miguel dos Santos Simões, vogal efectivo da Academia Nacional de Belas-Artes, responsável pela Brigada de Estudos de Azulejaria da Fundação Calouste Gulbenkian e conservador-ajudante do Museu Nacional de Arte Antiga.


Em 1965, o Director–Geral do Ensino Superior e das Belas Artes, concluindo que iria estudar a possibilidade de abrir o Museu ao público, na parte dada como montada, considerou indispensável criar determinadas condições para as suas concretização[3].


Numa informação datada de 12 de Dezembro de 1967, Santos Simões refere-se à exposição, ocorrida a 30 de Setembro, sobre o Museu do Azulejo, informando que ainda que este possa ser aberto ao público, tal como se encontra, conviria que se abreviassem os trabalhos de pequenas reparações e acabamentos.


No dia 3 de Fevereiro de 1971, Santos Simões, numa carta dirigida à directora do Museu Nacional de Arte Antiga, solicita a necessidade de haver uma reunião urgente entre todas as instituições intervenientes no Convento da Madre de Deus/Museu do Azulejo, de forma a ser revisto o problema da sua imperiosa inauguração. De modo a continuar as tarefas iniciadas por Santos Simões, Rafael Salinas Calado, foi convidado, em 1973, por Maria José Mendonça para se ocupar da Secção de Cerâmica do Museu Nacional de Arte Antiga, localizada desde 1959 no antigo Convento da Madre de Deus.


O Decreto-Lei n.º 404/80, de 26 de Setembro[4], concedeu ao Museu do Azulejo a emancipação, tornando-o nacional e autonomizando-o em relação ao Museu Nacional de Arte Antiga, do qual constituía um anexo desde 18 de Dezembro de 1965.

 LX Factory

É no ano de 1846 que a Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense, um dos mais importantes complexos fabris de Lisboa, se instala em Alcântara. Esta área industrial de 23.000m2 foi nos anos subsequentes, ocupada pela Companhia Industrial de Portugal e Colónias, tipografia Anuário Comercial de Portugal e Gráfica Mirandela.

Uma fracção de cidade que durante anos permaneceu escondida é agora devolvida à cidade na forma da LXFACTORY. Uma ilha criativa ocupada por empresas e profissionais da indústria também tem sido cenário de um diverso leque de acontecimentos nas áreas da moda, publicidade, comunicação, multimédia, arte, arquitectura, música, etc. gerando uma dinâmica que tem atraído inúmeros visitantes a re-descobrir esta zona de Alcântara.

Em LXF, a cada passo vive-se o ambiente industrial. Uma fábrica de experiências onde se torna possível intervir, pensar, produzir, apresentar ideias e produtos num lugar que é de todos, para todos.


 Estufa Fria

A Estufa Fria de Lisboa tem como missão assumir-se como um espaço de lazer e de cultura, de interesse  turístico e como um recurso educativo privilegiado, na cidade de Lisboa, para a promoção do valor das plantas, com vista à adoção de comportamentos promotores da conservação da biodiversidade, numa estratégia de sustentabilidade.

A sua situação geográfica – encaixada na encosta do Parque Eduardo VII e virada a sul -, associada ao clima ameno de Lisboa, possibilita condições muito favoráveis ao desenvolvimento das plantas.

Este exuberante jardim, escondido numa antiga pedreira no centro de Lisboa, apresenta três ambiente diferentes: estufa fria, estufa quente e estufa doce. Aqui, somos convidados a conhecer mais de 300 espécies originárias dos vários continentes.

De destacar as diversas cultivares de camélias entre as quais algumas criadas em viveiros nacionais. Podemos encontrar também a Ceratozamia mexicana cuja população, a nível mundial, está em diminuição e o Echinocactus grusonii, considerada em perigo de extinção. Encontramos também várias cultivares de azáleas em que se destaca o Rhododendron mucronatum x R. indicum x R.simsii, que desconhecemos que exista noutro espaço verde.

Nos caminhos que entrelaçam o espaço, somos acompanhados pelo som das linhas de água e de cascatas que terminam em lagos.
Como que semeados, encontramos vários elementos de estatuária, nomeadamente "Vento Garroa" de Domingos Soares Branco, "Nu de mulher" de Anjos Teixeira (Filho) e "Menina calçando a meia" de Leopoldo de Almeida.