Experiências na Residência Pedagógica - 2021

Texto publicado no site em 14 de julho de 2021:

Alunos da Licenciatura em Matemática compartilham experiências na Residência Pedagógica

Página em rede social acompanha jornada de 20 alunos do curso de graduação do IF Sudeste MG que atuam no programa nas Escolas Estaduais Engenheiro Henrique Dumont e Cornélia Ferreira Ladeira

A prática profissional é um dos elementos mais importantes da Licenciatura em Matemática do Campus Santos Dumont do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG). Na metade final do curso, o programa Residência Pedagógica, que faz parte da Política Nacional de Formação de Professores, abriu as portas para que 20 alunos da licenciatura se aprofundassem no universo da docência em duas escolas estaduais de Santos Dumont: Engenheiro Henrique Dumont (Polivalente) e Cornélia Ferreira Ladeira.

De novembro do ano passado até maio de 2022, 16 bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e quatro voluntários atuam em coordenação com os professores preceptores Jeferson de Oliveira (Polivalente) e Flúvio Silva (Cornélia Ladeira). O desafio de vivenciar essa experiência no ensino remoto, em função da pandemia, é sem dúvida diferente, mas também um convite ao crescimento e à criatividade. Um canal no YouTube criado pelos residentes, por exemplo, tornou-se um dos recursos utilizados para apoiar as atividades propostas aos estudantes de Matemática das duas escolas, que por enquanto seguem sendo realizadas remotamente.

A jornada dos alunos no programa, coordenado no IF Sudeste MG pelo professor Tiago de Oliveira, é acompanhada de perto pela página @residenciapedagogicaifsd no Instagram. Ela já trouxe uma série de depoimentos que ajudam a entender a importância da iniciativa, tanto do ponto de vista das escolas parceiras quanto dos futuros professores de Matemática em prática profissional.

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O professor Jeferson de Oliveira, do Polivalente, valoriza o trabalho em equipe. "Acredito na parceria entre as instituições de ensino superior e as escolas públicas de educação básica para a formação inicial de professores e na troca de experiências entre os professores participantes e principalmente com os nossos alunos", afirmou em março deste ano. O professor Flúvio, da Escola Cornélia Ladeira, também disse considerar a Residência Pedagógica um aliado importantíssimo. Para o coordenador Tiago de Oliveira, o ponto mais importante é a possibilidade de "agregar os conhecimentos teóricos e práticos" por meio do contato com a sala de aula, ainda que uma sala virtual nesta primeira fase do projeto.

Um dos aspectos mais especiais do programa, além da própria experiência profissional, é a oportunidade oferecida a alguns alunos da Licenciatura de retornar a lugares que tiveram papel essencial em suas formações. É o caso, por exemplo, de Geraldo Menezes: "a experiência no projeto está sendo de muito valor e enriquecendo bastante o processo de formação. Estudei e me formei na Escola Estadual Cornélia Ferreira Ladeira. Agora poder retornar e auxiliar os estudantes em seu processo de formação é muito gratificante".

Gabriel Correa, que já havia participado do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) na primeira metade do curso, qualifica a Residência Pedagógica como uma "oportunidade imensa". "Assim como o Pibid, a projeto traz para o licenciado uma bagagem prática da vivência escolar que pode ser benéfica tanto para o bolsista quanto para a escola", completou. Também para Juliana Vitorelli, a Residência Pedagógica, ao integrar a sala de aula e a experiência como educadora, ajuda a formar "uma profissional capaz de avaliar as situações de forma clara e objetiva no dia a dia".