Apresentação de jogos do Laboratório - 2019

Texto publicado no site institucional em 18 de outubro de 2019:

Laboratório de Matemática apresenta jogos desenvolvidos por estudantes da Licenciatura

Trabalhos também são aplicados no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, em outras escolas de Santos Dumont

Um dos aspectos mais relevantes da graduação em Licenciatura em Matemática ofertada pelo Campus Santos Dumont do IF Sudeste MG é a associação entre o conteúdo diretamente relacionado à disciplina (Aritmética, Álgebra, Geometria, Trigonometria etc.) e a didática. O projeto que talvez melhor sintetize a união desses dois elementos no curso é o Laboratório de Matemática Pedagógico e Inclusivo. Na noite de quinta-feira (17 de outubro), estudantes apresentaram, em ação da II Semana da Matemática, jogos que desenvolveram sob orientação dos professores da graduação.

As propostas vão de desafios teoricamente mais simples a questões complexas, elaboradas para diferentes faixas etárias e de maneira inclusiva, envolvendo também material adaptado a pessoas com deficiência. Parte dos jogos já havia sido desenvolvida no ano passado e agora se junta aos criados em 2019 no laboratório, ampliando a diversidade e as possibilidades de aplicação.

Uma dessas oportunidades, já desde o primeiro semestre do ano passado, é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), do qual atualmente sete estudantes da Licenciatura em Matemática participam. Eles têm direito a R$400,00 por mês e atuam no Colégio Municipal São José e na Escola Estadual Padre Antônio Vieira. O grupo trabalha com alunos do Ensino Fundamental e também da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Estudante do quarto período da Licenciatura, Alessandra Ayres está no Pibid desde o início da oferta de bolsas no Campus Santos Dumont. De acordo com ela, os jogos são um recurso didático muito eficiente para discentes de diversas faixas etárias. “As crianças ficam mais empolgadas quando veem que é um jogo”, comentou a futura licenciada em Matemática, “mas os adultos também voltam no tempo e aprendem mais. Nesse clima de brincadeira, fica mais fácil lembrar o conteúdo”.

“Todos os bolsistas do Pibid ajudaram na criação dos jogos (os especificamente desenvolvidos para o programa). O ludo, por exemplo, foi adaptado a todas as turmas. Cada atividade foi adaptada em função da matéria que cada grupo está estudando, com perguntas específicas. Tem também um jogo para trabalhar as quatro operações básicas. A gente havia percebido a dificuldade dos alunos das escolas nesse aspecto. Com o jogo, eles passaram a entender e raciocinar melhor na divisão e na multiplicação”, completou Alessandra.