Trabalho

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SÍNDROME DE BURNOUT NOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE: CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS DIANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Lucas do Prado Angelico

Orientador: Jair Aparecido Cardoso

A não observância dos princípios constitucionais no ambiente laboral tende a gerar problemas físicos e psicológicos ao trabalhador, como a Síndrome de Burnout. Típica de ambientes estressantes em que a necessidade de lidar com as pessoas é constante, essa síndrome mostra-se mais comum nos profissionais da saúde. Apesar de o campo jurídico considerá-la como doença ocupacional e possibilitar indenizações por danos morais e materiais, observa-se que com a Medida Provisória nº 927, elaborada por conta da pandemia de COVID-19, as proteções trabalhistas foram fragilizadas em um momento que é propício ao surgimento ou agravamento dessa síndrome. A pesquisa tem como objetivo investigar a possibilidade de o ambiente de trabalho gerar a Síndrome de Burnout e compreender as razões que levam os profissionais da saúde a serem os mais atingidos. Além disso, busca-se analisar as consequências que a referida Medida Provisória provocou nas relações trabalhistas de tais empregados quando comparado aos dispositivos legais existentes antes do surgimento da pandemia. Para isso, recorre-se à análise bibliográfica baseando-se no método indutivo.

Palavras-chave: Dignidade da Pessoa Humana. Medida Provisória nº 927. Meio Ambiente de Trabalho.

Quik_2020-08-04_14-32-49 2 - Davi Petroni Cardoso da Silva.mov

A NÃO GARANTIA DO DIREITO À DESCONEXÃO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Arthur Basso Galli; Davi Petroni

RESUMO

O artigo tem como objetivo analisar a questão normativa do teletrabalho na Medida Provisória 927/2020, em sua regulamentação do Direito do Trabalho de emergência, para entender como os direitos à desconexão e ao descanso são tratados na MP, bem como se ela cumpre os princípios básicos de Direito do Trabalho. A pesquisa envolveu um estudo bibliográfico da doutrina sobre as relações de trabalho, teletrabalho e princípios trabalhistas, além da análise normativa dos textos da CLT, Lei 13.467/2017 e a própria MP 297/2020, no que dizem respeito ao teletrabalho. A conclusão alcançou que a MP não assegura ao teletrabalhador os direitos básicos à desconexão e ao descanso, além de romper com outros princípios do trabalho.

Palavras-chave: Teletrabalho; Direito à desconexão; Pandemia.

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O (IN)ACESSO À JUSTIÇA NOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS: OS IMPACTOS DA PANDEMIA NA JUSTIÇA FEDERAL - SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE VITÓRIA DA CONQUISTA - BA

Tirza Natiele Almeida Matos; Caroline Amorim de Brito

RESUMO

A atual pandemia do novo “Coronavírus” afetou, especialmente, o estrato socioeconômico mais baixo do Brasil. Essa classe compõe, em maioria, os demandantes de benefícios previdenciários. Sendo assim, diante dos novos obstáculos enfrentados pela população mais vulnerável, fez-se necessária uma análise do seu acesso à justiça, assim como sobre a nova dinâmica enfrentada por seus advogados e pela Subseção Judiciária de Vitória da Conquista - BA. Para tanto, o presente trabalho utilizou uma metodologia teórico- bibliográfica, acompanhada de pesquisas quantitativa e qualitativa, por meio de entrevistas com profissionais do direito e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por conseguinte, foi percebido como a imobilidade dos cidadãos, no contexto de isolamento social, criou óbices para a concessão de direitos vindicados e o seu exercício.

Seminário Jurídico Virtual – Pandemia e Direito – Flavia Francisca S. Montes. Atualizado. 06-10-20. - Flávia Francisca Silva Montes.wmv

DO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E DA VEDAÇÃO DO RETROCESSO SOCIAL APLICADOS ÀS RELAÇÕES LABORAIS ENTRE TRABALHADORES IMIGRANTES EM TEMPOS DE CRISE DA COVID-19

Flávia Francisca Silva Montes

Resumo: O presente artigo possui por objetivo discutir e analisar, no atual cenário da crise socioeconômica causada pela COVID-19, se os vulneráveis e hipossuficientes trabalhadores imigrantes têm tido os seus direitos fundamentais e humanos assegurados no território brasileiro. Apesar da crescente xenofobia, discriminação e racismo, os imigrantes são titulares de direitos no cenário internacional e jurídico nacional. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, envolvendo pesquisa bibliográfica. Do ponto de vista metodológico, o recorte temporal escolhido para tratar do tema é o ano de 2020 em decorrência das mudanças na legislação social por meio de medidas provisórias, leis ou projetos de lei visando estabelecer medidas sociais protetivas aos trabalhadores, principalmente por meio de políticas para assegurar a renda, como o auxílio-emergencial, e o emprego. Ao final, busca-se concluir se o Estado tem assegurado a este grupo de trabalhadores o mínimo existencial à sua sobrevivência visando garantir princípios axiológicos de suprema importância como: o da dignidade da pessoa humana e o da vedação do retrocesso social.

Palavras-chave: Trabalhadores Imigrantes. COVID-19. Direitos Humanos Fundamentais. Direito do Trabalho. Princípios Jurídicos. Políticas Públicas Sociais.

Análise Jurídica dos Aplicativos de Entrega e os Efeitos da Covid-19 - Giovanna Barreto Rosolem Ament.MOV

ANÁLISE JURÍDICA DOS APLICATIVOS DE ENTREGA E OS EFEITOS DO COVID-19

Giovanna Barreto Rosolem Ament; Lívia Molina Soares

RESUMO: O presente artigo foi realizado a partir de estudos sobre temas e decisões destinados a ampliar o conhecimento e as discussões sobre a situação dos entregadores intermediados por aplicativos, a exemplo do iFood, mas não restritos a ele. Salientando, sobretudo, o estudo acerca dos Termos de Uso de tal aplicativo e os projetos de lei propostos durante os meses iniciais da pandemia do Covid-19, essa análise foi respaldada por um aprofundamento inicial em tópicos justrabalhistas. O estudo também se dedicou ao exame de decisões proferidas antes e depois da disseminação do novo coronavírus. Essas decisões são as formas mais comuns de entender qual a relação estabelecida entre os entregadores e as plataformas, bem como a responsabilidade dos aplicativos perante os trabalhadores.

PALAVRAS-CHAVE: Aplicativos. Pandemia. Entregadores.

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COVID 19 COMO DOENÇA OCUPACIONAL E SEUS IMPACTOS NA ESFERA PREVIDENCIÁRIA

Bruno Modesto Silingardi; Letícia Mattos

RESUMO: A pandemia do covid-19 obrigou os países a buscarem adaptações e modificações em seus ordenamentos jurídicos com o escopo de dirimir os graves impactos trabalhistas-econômicos assistidos pela sociedade mundial. No Brasil, a Medida Provisória 927 (perdeu a vigência em 19 de julho de 2020) foi um dos primeiros instrumentos criados pelo governo para possibilitar a garantia de emprego e renda. A maior polêmica envolvendo a MP revogada indubitavelmente reside no artigo 29, o qual trata acerca da covid-19 e sua relação com doença ocupacional. O debate envolvendo a covid-19 e o seu enquadramento como “patologia ocupacional”, resulta em consequências jurídicas nas esferas trabalhista e previdenciária. Deste modo, a escolha do tema se justifica pela necessidade de se antecipar aos reflexos decorrentes da posição assumida pelo STF, produzindo conteúdo voltado a solucionar os impasses previdenciários que ainda não foram abrangidos pela legislação pátria. Para alcançar o resultado almejado no presente estudo, será utilizado, o método hipotético dedutivo formulando hipóteses a partir da decisão do STF, sobre as quais procura-se na legislação e doutrina elementos que possam confirmá-las, fazendo uso de recursos voltados a pesquisa bibliográfica e documental.

Palavras-chave: Covid-19. Doença ocupacional. Trabalho

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DISPENSA POR MENSAGEM AUTOMÁTICA (POP-UP): UMA ANÁLISE DO PRINCÍPIO DA BOA-FÉ NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19

Lady Ane de Paula Santos Della Rocca

Resumo: O presente trabalho trata da aplicação princípio da boa-fé como limitador do direito potestativo de dispensa do empregador nos casos de comunicação da demissão por mensagem automática (pop-up), especialmente em tempos de pandemia pelo novo coronavírus.

Palavras-chave: Boa-fé. Demissão. Pandemia.

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INSEGURANÇA JURÍDICA TRABALHISTA EM MEIO À PANDEMIA

Ana Flávia de Oliveira; Beatriz Cavalcanti Budnikas Belo

O recente surto da Covid-19 gerou uma grave crise mundial, cujas consequências se alastraram para além de problemas sanitários e de saúde, atingindo e ferindo aspectos socioeconômicos do globo como um todo. Assim, no artigo discute-se as consequências normativas e a flexibilização dos direitos trabalhistas oriundos do estado emergencial provocado pelo “coronavírus” no Brasil. Para isso, buscou-se analisar, principalmente, a doutrina tradicional e a CLT, com enfoque especial nos princípios que regem o Direito de Trabalho que foram atingidos pelas medidas tomadas pelo governo em prol de conter e controlar a crise. Também, foram utilizadas diversas fontes secundárias para melhor contextualização da pesquisa: dados do IBGE, estatísticas do SEBRAE, artigos publicados por especialistas, bem como editoriais e opiniões de doutores de direito trabalhista. A análise feita alude à necessidade dos legisladores manterem-se atentos a resguardar os direitos da população empregada no país, durante e após a pandemia, que de certo deixará amargas cicatrizes.

Palavras-chave: Covid-19, medidas provisórias, princípios trabalhistas.

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SUPRESSÃO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA EM TEMPOS DE PANDEMIA DE COVID-19

Maria Laura Bolonha Moscardini

Orientador: Daniel Damasio Borges

O presente artigo buscou analisar a ocorrência de supressão dos direitos negociais no enfrentamento dos efeitos da pandemia de Covid-19. A relevância do tema prevalece no fato de serem os direitos sindicais e a negociação coletiva áreas essenciais do direito do trabalho e mesmo assim terem sido flexibilizados e suprimidos a partir da reforma trabalhista, quadro agravado pelas medidas provisórias e leis aprovadas no enfrentamento do estado de calamidade. O objetivo geral do estudo foi refletir sobre a constitucionalidade das medidas governamentais e legislativas que permitiram que direitos trabalhistas que só poderiam ser tratados em acordos ou convenções coletivas fossem negociados através de acordos individuais e seus reflexos nos direitos dos trabalhadores e na garantia da proteção social. Quanto à metodologia, os métodos de procedimento adotados foram bibliográfico e documental, e de abordagem foi utilizado o método qualitativo dedutivo. Concluiu-se que o momento vivido pedia medidas diferenciadas, porém tal fato não caracteriza a possibilidade de descumprir o texto constitucional. O que deveria ter sido feito era a utilização de medidas que a própria Carta Magna permite para o enfrentamento do período de crise, assim como ter buscado no diálogo social soluções que aumentariam a efetividade das medidas implantadas. Conclui-se, por fim, que a liberação desenfreada de acordo individuais e a supressão das negociações coletivas com o respectivo sufocamento dos sindicatos é uma tendência que já estava em trâmite no Brasil e foi agravada pela atual situação, na qual busca-se desintegrar a visão do trabalhador como classe e implantar a cultura do indivíduo autônomo e autossuficiente, totalmente desvinculada da realidade fática.


Palavras-chave: 1. Negociação coletiva 2. Pandemia 3. Covid-19

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CALAMIDADE PÚBLICA, FATO DO PRÍNCIPE E A RESPONSABILIDADE DO ESTADO PELO PAGAMENTO DE VERBAS RESCISÓRIAS INDENIZATÓRIAS

Marcelo Reviglio Bertoncini; Miriam Olivia Knopik Ferraz

O objetivo é verificar a viabilidade da aplicação do fato do príncipe às rescisões de contrato de trabalho em decorrência de medidas tomadas pelo Estado diante de calamidade pública. A metodologia utilizada é a lógico dedutiva e para a efetivação do trabalho subdividiu-se a abordagem em: i. Estado de calamidade pública e rescisão de contratos de trabalho e ii. possibilidade de aplicação do fato do príncipe ante o dever de boa administração. Conclui-se que: a compreensão de uma rescisão por fato do príncipe enseja na modificação do pagamento das verbas rescisórias e dos responsáveis, impondo ao Estado obrigações, observando-se alguns requisitos, como: existência de ato administrativo ou lei que impeça o exercício da atividade econômica; o fechamento da atividade comercial sem que se faça uma análise eficiente e profunda da situação em cada localidade; pois, se o empresário adotou as medidas necessárias para a contenção do avanço da calamidade pública, aparentemente não há razão para determinar que pare o seu funcionamento.

Palavras-chave: fato do príncipe; calamidade pública; demissão; verbas indenizatórias; responsabilidade do Estado

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TRABALHO, CRISES E PANDEMIA: REFLEXÕES SOBRE A APLICAÇÃO DA TEORIA DO FATO DO PRÍNCIPE AO DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO

Amanda Cristina Silvéio; Guilherme Lima Juvino de Paula

Este artigo trata da temática da teoria do fato do príncipe dentro do direito do trabalho e objetiva analisar as implicações jurídicas desta teoria às relações de laborais dentro do contexto social provocado pela pandemia do novo coronavírus. Para o elaboração deste artigo adota-se método dedutivo, desenvolvido a partir da pesquisa bibliográfica-documental de obras e artigos relacionados ao tema proposto e da análise jurisprudencial no âmbito do TST. Após o exposição crítica do tema em três seções, apontam-se conclusões que, mesmo no contexto social pandêmico, a teoria do fato do príncipe possui aplicação restrita ao campo laboral.

Palavras-chave: Direito do Trabalho. Direito Administrativo. Teoria do Fato do Príncipe.

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O DIREITO À SAÚDE DO TRABALHADOR E A COVID-19: UMA REFLEXÃO ACERCA DAS NORMAS DEFINIDAS NOS ARTIGOS 15, 16 E 29 DA MP 927/2020

Rebeca Costa Fabrício e Kathana Abati Luvison

Frente à crise sanitária e econômica causada pela pandemia da Covid-19, o Poder Público precisou adotar medidas de enfrentamento, contenção e minimização dos danos decorrentes do atual contexto de estado de calamidade pública, e, por isso, como resposta imediata, o Estado passou a editar diversas Medidas Provisórias. Dentre elas, destaca-se a MP 927/2020, que dispõe sobre medidas trabalhistas para a preservação do emprego e da renda e para o enfrentamento do estado de calamidade pública e da emergência de saúde pública, estabelecendo uma série de normas que modificam significativamente as relações de trabalho. No tocante à saúde do trabalhador, as medidas definidas pela MP são bastante polêmicas: os artigos 15 e 16 suspenderam importantes exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho e o artigo 29 determinou a regra de que os casos de contaminação pela Covid-19 não serão considerados doença ocupacional, exceto se restar comprovado o nexo causal. Nesse sentido, o presente artigo visa a expor as controvérsias presentes nos dispositivos supracitados ante a saúde do trabalhador como direito humano fundamental amparado constitucionalmente, além de apresentar a necessidade de primazia da saúde do trabalhador como parte das ações de combate à disseminação da Covid-19.

Palavras-chave: covid-19; direito à saúde; MP 927/2020.

Analise da possibilidade de caracterização da COVID-19 como doença ocupacional. - Uesley Cesar Santos de Oliveira.mp4

UMA ANÁLISE DA POSSIBILIDADE DE CARACTERIZAÇÃO DA COVID-19 COMO DOENÇA OCUPACIONAL

Rita Silva Ribeiro; Uesley Cesar Santos de Oliveira

O trabalho visa discutir e explorar as possibilidades de caracterização do vírus da COVID-19 como doença ocupacional. Para tanto, fez-se uma análise doutrinária acerca da história da proteção da saúde do trabalhador e do enquadramento ocupacional de doenças, conjuntamente com a análise jurisprudencial referente à última pandemia viral enfrentada pelo Brasil (H1N1), a fim de compreender e contextualizar a MP 927/2020, bem como sua alteração pelas Ações Diretas de Inconstitucionalidade julgadas pelo Supremo Tribunal Federal, no tocante ao artigo que versa o tema da caracterização da COVID-19 como doença ocupacional.


Palavras-chave: COVID-19, acidente de trabalho, doença ocupacional.