Sessões Práticas

(Duração - 2h30)

Sábado, 4 de novembro de 2017

SP08 - Simetria e antissimetria

Andreia Hall, Universidade Aveiro

Nível de escolaridade: Geral

Os seres humanos têm uma tendência natural para identificar simetrias à sua volta – faz parte da nossa maneira de percecionar o mundo e de processar a informação que estamos constantemente a receber através dos olhos. Não é portanto surpreendente que ao longo da história as criações humanas contenham inúmeros elementos de simetria. Mas como diz o ditado popular, tudo o que é de mais faz mal, e também a simetria em exagero perde o seu encanto. Uma forma de quebrar a simetria consiste em recorrer à antissimetria. Neste curso iremos abordar o conceito de antissimetria bem como analisar e construir rosáceas com diferentes tipos de simetria ou de antissimetria. O conceito de antissimetria é um conceito simples e apelativo que pode ajudar os alunos a assimilar e consolidar o conceito de simetria.


SP09 - Organização e tratamento de dados nos primeiros anos

Raquel Santos e Susana Colaço , Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Santarém

Nível de escolaridade: Pré-escolar e 1.º CEB

A organização e tratamento de dados devem ser trabalhados desde os primeiros anos, de modo a desenvolver nas crianças, e depois nos jovens, o sentido crítico sobre a informação que os rodeia. A literatura infantil é um excelente recurso para explorar com as crianças alguns desses conceitos. Esta sessão prática visa proporcionar experiências aos educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico (CEB) com vista ao aprofundamento do seu conhecimento matemático, didático e curricular favorecendo o desenvolvimento do conhecimento profissional necessário à promoção de práticas letivas que se traduzam em aprendizagens no âmbito desta temática. Assim, esta sessão prática tem como objetivos refletir sobre as potencialidades e desafios que se colocam ao educador e professor como orientador de aprendizagens, assim como, identificar, a partir do recurso à literatura infantil, situações que promovam aprendizagens matemáticas no pré-escolar e no 1.º CEB, como por exemplo classificação, seriação, formação de conjuntos, contagem, representação e interpretação de dados.


SP10 - Humor para ensinar Matemática? Ao ataque!

Luís Menezes , Escola Superior de Educação de Viseu

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

Esta sessão prática dá seguimento à comunicação “Humor, Matemática e Educação”, ou seja, partindo de algumas ideias sobre o valor educativo do humor para ensinar, em particular, Matemática no final do 1.º ciclo do ensino básico (EB) e no 2.º ciclo do EB, analisam-se e constroem-se tarefas matemáticas que utilizam o humor, nas quais se combinam elementos textuais e gráficos.


SP11 - Número racional como medida de uma grandeza

Célia Dias, Agrupamento de Escolas Quinta de Marrocos

Graciosa Veloso, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

Nas duas horas e meia destinadas a esta sessão prática vamos resolver, discutir e refletir sobre uma sequência de tarefas com a finalidade de aprofundar a compreensão do significado de número racional como medida de uma grandeza.

Em todas as tarefas da sequência, exceto na última, são utilizados materiais. As tarefas que preconizam a utilização de Tangram e de blocos padrão propõem a exploração da medida da grandeza área, usando diversas unidades e exprimindo a medida através de algumas frações unitárias de referência. Com o Tangram surgem, com significado, as frações ½, ¼, 1/8 e 1/16. Com os blocos padrão alarga-se este leque às frações 1/3, 1/6, 2/3. A tarefa que inclui a utilização de Cuisenaire aborda a medida da grandeza comprimento, surgindo, para além da representação em fração, outras representações, nomeadamente numerais decimais. Noutra tarefa são usados cubos de encaixe para apoiar modelações da divisão da unidade em partes iguais, iniciando-se também a representação em eixos horizontais de frações equivalentes. A última tarefa desta sequência incide na representação em reta orientada de números racionais. Esta representação é muito importante, revelando-se, contudo, de considerável complexidade para as crianças, o que requer explorações anteriores, como as que propomos.


SP12- O desenvolvimento do pensamento algébrico no 1.º Ciclo

Célia Mestre , Agrupamento de Escolas Romeu Correia

Nível de escolaridade: 1.º CEB

Esta sessão prática centra-se em diferentes tópicos do tema “Números e Operações” com o objetivo de explorar o caráter potencialmente algébrico da aritmética, numa perspetiva de desenvolvimento do sentido de número e do pensamento algébrico. Desta forma, serão analisadas e discutidas as potencialidades de diferentes tarefas matemáticas, envolvendo relações e regularidades numéricas, as propriedades das operações e a relação de igualdade, e tendo como propósito a expressão e representação da generalização matemática.


SP13 - Cálculo mental com números racionais na sala de aula

Renata Carvalho, Associação de Professores de Matemática, UIDEF do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

O cálculo mental contribui para a manutenção e desenvolvimento de competências necessárias em numerosos domínios, entre eles a vida quotidiana. Com alguma frequência aposta-se no desenvolvimento do cálculo mental com números naturais, descorando-se a importância do seu desenvolvimento com os números racionais.

Nesta sessão prática, pretende-se refletir acerca das potencialidades do desenvolvimento do cálculo mental na sala de aula e seu contributo para a aprendizagem da Matemática. Os professores serão desafiados a calcular mentalmente, a refletir acerca das estratégias e erros dos alunos e acerca do modo como poderão realizar cálculo mental na sala de aula de forma sistemática e integrada.


SP14 - Pensar a cultura de sala de aula nos primeiros anos

Mª João Costa, Colégio Santa Maria

Sofia Garcia, Agrupamento Vertical de Almeida Garrett

(Grupo de Formadores da Escola Superior de Educação de Lisboa - Cristina Loureiro, Cristina Morais, Fátima Vaz, Graça Pereira, Graciosa Veloso, Helena Amaral, Helena Gil, Joana Conceição e Nuno Valério. )

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

A problemática da cultura de sala de aula é um foco de interesse atual, sustentado pela investigação em Educação Matemática, que nos permite abordar de forma transversal e articulada aspetos da didática da matemática nos 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico. Com base neste interesse comum, constituímos um grupo de formadores que se propõe estudar e aprofundar os cinco eixos que, em nosso entender, caracterizam a cultura de sala de aula, associando este trabalho à formação de professores: Normas sociais e normas sócio matemáticas; Natureza e papel das tarefas matemáticas; Recursos associados às tarefas matemáticas; Papel dos vários atores no processo de aprendizagem; e Avaliação.

A valorização da abordagem exploratória está intimamente ligada a práticas de sala de aula onde as tarefas assumem um papel central, sendo cuidadosamente planeadas pelo professor com o objetivo de promover a atividade matemática dos alunos

Nesta sessão prática vamos trabalhar o eixo Natureza e papel das tarefas matemáticas a partir de exemplos. Pretendemos assim refletir sobre as potencialidades das tarefas de modo a proporcionar uma ação dos alunos mais participada e uma consciência mais sustentada do professor das capacidades dos alunos para construírem a matemática com sentido.