Boas-vindas a Castelo Branco

Castelo Branco, cidade da beira interior, convidativa, equilibrada, abrindo os braços a uma existência serena e de bem com a vida, é fronteira entre duas realidades: a do granito e a do xisto. Do alto do seu castelo templário, a cidade desce pela encosta desde tempos ancestrais, que a arqueologia situa no paleolítico, escorrendo através de ruas de origem templária como a Rua dos Passarinhos, com sabor a ruralidade, até às ruas pós-templárias, com cariz profissional, congregadas outrora em Confrarias: Rua dos Ferreiros, Rua dos Oleiros, ou Rua dos Peleteiros, constituídas por casas quinhentistas, com os seus belíssimos portados, evidenciando a judiaria. Estas ruas desaguam em espaços largos e claros, como a Praça Camões. Sinalizando uma porta do muro encontramos a Torre do Relógio, e fora de muros a Sé, o Cruzeiro Manuelino, o Convento da Graça, com o seu Museu de Arte Sacra e o antigo Paço Episcopal, hoje Museu Francisco Tavares Proença júnior. O Jardim do Paço Episcopal, ou de São João Batista, ex-líbris da cidade, é um dos mais belos jardins barrocos de Portugal, com os seus buxos artisticamente recortados, emoldurando estatuária granítica, plena de história e simbologia, sabiamente conjugados com jogos de água. Atravessando a estrada, surge o Parque da Cidade, horta ajardinada que se prolonga num bosque de loureiros recentemente embelezada com a Fonte Cargaleiro.

O Programa Polis aliado ao esforço comunitário contribuíram para trazer modernidade e contemporaneidade à urbe. O Centro Cívico, o Museu Cargaleiro, o Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, a recuperação do Cine-Teatro Avenida, vieram valorizar espaços de cultura e lazer. Recentemente foi inaugurado o Museu da Seda, completando o ciclo que faltava para o Bordado de Castelo Branco, certificado há muito pouco tempo e embaixador da região no mundo.

O Instituto Politécnico de Castelo Branco confirma que esta é uma cidade de conhecimento, cultura e artes, legado de ilustres como Amato Lusitano e João Roiz.

Sendo cidade do interior, faltava o mar, mas criatividade também não faltou, e deste modo os albicastrenses, como os visitantes, sempre bem-vindos, podem contar com a Piscina-Praia, considerada uma das maiores piscinas descobertas de Portugal.

Em Castelo Branco canta-se:

“Ó Castelo Branco, ó Castelo Branco

Mirando o cimo da serra

Ai, mirando o cimo da serra!

Ai, quem nasceu lá em Castelo Branco

Não é feliz noutra terra

Ai, mirando o cimo da serra…”

Está lançado o desafio: venham descobrir o porquê destas palavras…