Durante o financiamento do nosso projeto, desenvolvemos um relacionamento com diferentes públicos por meio das mídias tradicionais e sociais. Participamos de emissoras regionais de televisão de alto padrão, o que proporcionou nosso primeiro contato com o público-alvo por meio da divulgação do projeto. Reportagens também foram veiculadas em diversos jornais de grande impacto, como a publicação de divulgação do projeto no principal canal de notícias do Distrito Federal, segundo seus dados, os acessos são de aproximadamente 2.450.000 usuários únicos e 11.210.000 visualizações por dia. Houve também a apresentação do projeto Band News em Brasília, em que o canal do Youtube tem mais de 3.460 mil assinantes e tivemos um grande alcance por ser via rádio, segundo pesquisa Inside Radio 2021 do Instituto Brasileiro de Opinião Pública. e Estatística (IBOPE Media), 80% da população nacional escuta rádio. Assim, consolidamos um público que viu relevância em nosso projeto, nos auxiliou no financiamento e construímos uma base de seguidores nas redes sociais para dar continuidade às atividades de divulgação científica e educação ambiental.

Portanto, cada postagem no Instagram criada por nossa equipe foi baseada em conceitos de comunicação científica e as postagens foram relacionadas ao nosso projeto e às necessidades da comunidade. Por exemplo, demos dicas de busca de referências para artigos científicos e este foi um dos nossos posts mais relevantes, atingindo quase 500 pessoas, o que mostra o interesse dos nossos seguidores. Usamos comunicação neutra em relação ao gênero em nossos textos para evitar linguagens discriminatórias e degradantes que podem implicar que um sexo ou gênero social é a norma. Essa linguagem tendenciosa ocorre muito no português brasileiro.

Além disso, organizamos palestras e palestras para diferentes públicos, nosso objetivo era atingir o maior número de pessoas possível e passar informações sobre a SynBio e nosso projeto, considerando a idade e os interesses do nosso público. E criamos um e-book chamado “Crônicas da Educação Ambiental”, escrito em uma linguagem apropriada para crianças e também disponível em versão audiobook para chegar a mais pessoas de forma acessível. Esta iniciativa abre possibilidades para futuras interações entre nossa equipe e alunos de diferentes escolas.

Nossos objetivos:

Palestra no 2º Congresso Digital de Nanobiotecnologia e Bioengenharia

Nesse evento, apresentamos nosso projeto, conversamos sobre o início da nossa ideia e como pretendíamos trabalhar. Isso aconteceu logo no início de nossa trajetória, quando estávamos em busca de apoio financeiro. Como este congresso foi organizado por um de nossos professores foi uma grande oportunidade de mostrar à comunidade científica brasileira o início de nossa jornada e também levantar questões importantes que nos ajudarão no futuro.

Semana de Integração da Biotecnologia do Curso de Engenharia Genética da Universidade de Brasília (SEIBIT V)

O principal objetivo deste evento foi ensinar conceitos de biologia sintética e suas diferentes aplicações através de vários projetos iGEM, incluindo o nosso. Pudemos promover a biologia sintética para alunos do ensino médio e de graduação. Nossa equipe trouxe alguns conceitos básicos da SynBio e abordagens para apresentar o projeto Gilluz. Essa foi uma das primeiras apresentações de nossa equipe na UnB, o que foi muito importante para melhorar nossa visibilidade.

Palestra no 1º Simpósio Brasileiro de Biologia Sintética organizado pela Associação Brasileira de Biologia Sintética (SynBio Brasil)

Neste simpósio, falamos sobre nosso projeto e ideias. Foi uma grande oportunidade de receber feedback dos especialistas da SynBio e também melhorar a visibilidade do nosso projeto na comunidade SynBio brasileira.

Palestra na Universidade do Distrito Federal (UDF)

Após conversarmos com os alunos do comitê da UDF, entendemos seus interesses e preparamos uma palestra aberta à interação com foco no mercado de trabalho da SynBio - tema por eles solicitado. Foi uma experiência maravilhosa, pois pudemos não apenas explicar nosso projeto, mas também falar sobre perspectivas de empregos, iniciativas de startups e empreendimentos locais abertos à SynBio. Também compartilhamos nossa experiência na iGEM Design League.

Palestra na aula de Filosofia e História da Ciência (FHC)

FHC é a disciplina ministrada em nossa universidade (UnB) mais estudada por alunos de graduação em Biologia e Biotecnologia. Fomos solicitados a responder a perguntas como: como nosso projeto começou? Como surgiu nossa ideia? O que é iGEM Design League? e É possível aceitar novos alunos para nossa equipe? Foi muito interessante perceber o quanto nosso projeto é conhecido entre os alunos, visto que representamos a primeira equipe iGEM da nossa região (Centro-Oeste).

E-book e audiobook Crônicas de Educação Ambiental

Capítulo 1 - Gigi e a jornada do descarte de resíduos no Brasil: O primeiro capítulo de nosso e-book e audiobook traz informações sobre a coleta seletiva e o destino do nosso lixo. Considerando a relevância da representatividade, os personagens são baseados em cientistas famosos como a química Rosalind Franklin e o astrofísico Neil deGrasse. Nosso objetivo era criar um livro cheio de cores e imagens interessantes para atrair a atenção das crianças para a educação ambiental. Também apresentamos aos leitores conceitos básicos importantes para nossos projetos, como lixiviado e aterros sanitários. Nossa equipe acredita que o uso de técnicas de comunicação é o primeiro passo para introduzir a ciência na vida de jovens estudantes. Dessa forma, eles poderão fazer o descarte adequado dos resíduos e aumentar a vida útil do aterro.


Capítulo 2 - Os Dotinhos no combate à emissão de Dióxido de Carbono (CO2): O segundo capítulo de nosso e-book e audiobook fala sobre emissão de carbono e mudanças climáticas da mesma forma lúdica e artística apresentada no primeiro capítulo. Esta criação foi realizada em colaboração com a equipe CNPEM.BRAZIL. Os personagens foram baseados em figuras importantes, como o líder indígena Raoni Metuktire e a bióloga marinha Rachel Carson. Nosso objetivo era falar sobre as mudanças climáticas com facilidade, pois é um tópico muito importante para explicar às crianças. Uma versão em áudio também está disponível para facilitar o acesso.

Minimanual da Língua Brasileira de Sinais para a Ciência

Pensando na importância de alcançar pessoas que falam através da língua de sinais, desenvolvemos um Minimanual da Língua de Sinais Brasileira. Este projeto foi criado em parceria com a equipe Ararinhas da UFF. Nosso objetivo foi ajudar os profissionais da SynBio a aprenderem alguns signos básicos da ciência para facilitar a divulgação de seus projetos científicos. Este é um passo importante para estimular a inclusão e a diversidade entre os cientistas, cada signo é representado por meio de um vídeo. Também desejamos estimular a curiosidade das pessoas sobre este assunto, portanto, fornecemos uma definição rápida de cada palavra.

Promoção do projeto na comunidade

Alcançar mais pessoas sobre o projeto Gilluz e entender como isso pode ajudar a divulgar o projeto entre as famílias da comunidade. Criamos um diálogo por meio de uma cartilha com os moradores de Samambaia sobre como o projeto pode fazer a diferença em suas vidas, com impacto direto nas principais queixas e problemas relacionados ao aterro. Visitamos o parque comunitário, denominado “Três Meninas” e em locais públicos com uma Diretriz ilustrada sobre o projeto.

Quadrinhos na Revista Digital de Biotecnologia da Universidade de Brasília

Fizemos um quadrinho ilustrado com o objetivo de atingir o público infantil para divulgar o e-book, pois adultos que tiveram acesso às revistas científicas podem se interessar e acessar nosso e-book e divulgar a publicação para pessoas mais jovens. Que foi publicado pela revista científica de Biotecnologia da UnB.

Medimos nosso alcance ao público e trouxemos as métricas, nas quais é possível ver que em nossa principal rede social, o Instagram, costumava atingir o maior número de pessoas possível, promovendo a SynBio, o projeto e divulgando ciência, e educação ambiental de forma clara e de forma ilustrativa, mais de 5.000 contas foram alcançadas pelo perfil do projeto, com aproximadamente 4.900 não seguidores, que foram impactados principalmente pelo conteúdo de publicações, vídeos em forma de Reels, histórias e IGTV. Tudo isso, ao final, nos deu mais de 22 mil impressões, ou seja, atividades de diferentes pessoas do perfil, principalmente na faixa de 18 a 24 anos (57,9%), de 25 a 34 (24,8%), 35 para 44 (9,4%), 45 a 54 (4,3%), 55 a 64 (1,7%), de 13 a 17 (1,1%) e finalmente pessoas com mais de 65 anos correspondendo a (0,7%) das pessoas atingidas pela conteúdos divulgados no perfil do projeto. Isso nos permitiu obter feedback sobre o andamento do projeto das pessoas, já que uma das postagens, o “Desafio do Progresso da Equipe”, teve um alcance médio de 500 contas somente para esta postagem.