A Diversidade da Equipe da iUE

O fato de os membros da nossa equipe serem de diferentes áreas de especialização garantiu o aprendizado mútuo, especialmente quando nos reunimos para sessões de brainstorming. Um dos nossos mentores é aluno de graduação em administração e organizou constantemente encontros nos quais os membros pudessem compartilhar ideias de empreendedorismo, gestão de projetos e comunicação, constituindo momentos de aprendizagem mútua. No que diz respeito ao diálogo com as novas comunidades, nossa equipe conseguiu organizar palestras e palestras voltadas especificamente para o público. Nossa página do Instagram também foi uma forma de dialogar com as novas comunidades sobre a SynBio, já que a cada postagem apresentava conteúdos diferenciados baseados em conceitos de comunicação científica.

Nossa equipe realizou várias reuniões para determinar os temas de nossas postagens com base em nosso público-alvo, bem como para construir uma tela de modelo de projeto para o projeto como um todo. Procuramos trazer temas importantes a cada mês, juntamente com uma linguagem acessível, que possa ser interpretada por pessoas cegas ou deficientes visuais (texto alternativo) e também pelo público em geral.

Lidamos com questões relacionadas ao meio ambiente, comunidade universitária, biorremediação, biologia sintética e nossa cidade natal. Para obter o melhor resultado possível, realizamos reuniões com especialistas e buscamos retratar todas essas características da forma mais ampla possível.

Público-alvo

Nosso principal público-alvo são as pessoas que moram nas proximidades do Aterro Sanitário de Brasília, na região administrativa de Samambaia. O conteúdo foi desenvolvido com foco na conscientização ambiental, como destinação correta de resíduos e diferenças entre aterros e lixões, além de material sobre os conceitos envolvidos no projeto Gilluz. A partir da divulgação pela rede social Instagram, as postagens atingem um público mais amplo do que o público-alvo e podem ser utilizadas com o mesmo propósito de conscientizar e democratizar espaços de divulgação científica, com foco na comunidade universitária e interessados ​​no tema. Os livros em formato audiolivro e e-book permitem que educadores infantis interessados ​​no tema e pais tenham conteúdos lúdicos para abordar questões ambientais para o público menor de 12 anos.

Com esse tipo de material, temos contato direto com a comunidade local e amplo espaço de discussão com nossos seguidores e apoiadores. Assim, buscamos entender melhor os problemas enfrentados pelas pessoas que vivem em nossa região, bem como divulgar o conhecimento sobre a SynBio para pessoas com ou sem contato prévio com a ciência, e para isso, utilizamos principalmente diferentes redes sociais, como o Instagram , Twitter, LinkedIn e Facebook, além de utilizar formulários online e visitas presenciais na comunidade, bem como o público universitário que se relaciona connosco através de projectos de colaboração e promoção de soluções inovadoras para problemas experimentado localmente.

Acessibilidade de materiais

No início do nosso processo de crescimento, começamos com a divulgação do nosso projeto através da televisão e do rádio para obter visibilidade sobre a importância do tema. Nossos perfis de mídia social foram construídos com base em conceitos de acessibilidade e linguagem de fácil compreensão por todas as pessoas da sociedade, e diferentes plataformas foram utilizadas para que o conteúdo pudesse receber feedback de diferentes públicos. Utilizamos linguagem neutra, a divulgação dos vídeos sempre conta com legendas e traduções em mais de um idioma, bem como em nossas postagens com descrições para cegos ou deficientes visuais e Libras, a Língua Brasileira de Sinais.

Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 10 milhões de brasileiros com deficiência auditiva ou deficiência auditiva severa, o que representa cerca de 5% da população do Brasil. Pensando nisso, decidimos aplicar um formulário sobre a opinião da comunidade científica sobre o uso da língua brasileira de sinais para tornar o conhecimento mais acessível. E os resultados foram que 24,7% dos entrevistados tiveram contato com alguém que usa Libras em seu espaço acadêmico ou social, 22,1% conheciam pelo menos o básico da Libras para se comunicar e 100% concordaram que a acessibilidade na divulgação científica por meio dela era importante.

E na sessão de sugestões e comentários, recebemos sete comentários sobre a inserção de um intérprete de Libras ou legenda no conteúdo audiovisual. O que nos levou a encontrar a Equipe Ararinhas UFF que também desenvolvia a inclusão de pessoas com deficiência auditiva e decidimos expandir nossas ações para além da legendagem de nossos vídeos, decidimos colaborar no mini Manual de Libras com termos comuns da biologia sintética.

E quando consideramos também que mais de 42 milhões de brasileiros têm deficiência visual ou deficiência visual grave, segundo o IBGE, ampliamos o escopo de inclusão e passamos a adaptar nosso conteúdo visual com descrição de imagens. Naquela época, também desenvolvemos nosso livro sobre as Crônicas Ambientais de Gigi, em formato de e-book e audiolivro para atingir o público com deficiência auditiva e visual.

Usamos comunicação não violenta e neutra em relação ao gênero, de modo que nossos textos evitassem linguagem discriminatória e degradante que pudesse sugerir que um sexo ou gênero social é a norma.