O estado atual dos mortos
“A alma é o espírito modificado pela união com a carne”
A Bíblia declara que o espírito humano (parte imaterial) não deixa de existir, na morte.
As palavras usadas como “espírito”, na Bíblia, nem sempre têm o sentido de vento ou fôlego (Mat. 26:41; Lucas 23:46; Atos 7:59; 1 Cor. 2:11; 5:5; 7:34; 14:14; 1 Tess. 5 :23). Se substituirmos espírito por fôlego ficam sem sentido. “Deus é espírito” (João 4:24) e é mais do que fôlego.
O homem pode matar qualquer coisa que esteja sujeita à morte física (Mat. 10:28).
Jesus entregou o espírito nas mãos de Deus (Lucas 23:46); Estêvão, entregou-o nas mãos de Jesus (Atos 7:59). A morte é, unicamente, a separação do espírito do corpo.
Sendo o sono um fenómeno físico, pelo que, em relação à morte, é apenas uma analogia (1 Cor. 15:6; 1 Tess. 4:14), uma partida para estar com Cristo (Fil. 1:23; 2 Cor. 5:6). Estêvão entregou nas mãos de Jesus o seu espírito porque ele continuava a existir. Não entregaria nada que deixou de existir.
Um espírito inexistente seria uma não-entidade.
Todo o ensino de Jesus contém verdades e factos, independentemente do estilo utilizado.
Jesus vivia antes do Seu nascimento terreno (João 1:1,2,14).
A união do espírito com o corpo glorificado é a “bem-aventurada esperança” (Tito 2:13; 1 João 3:2,3).
Os espíritos dos ímpios falecidos e em prisão (Isa. 24:22; 1 Pedro 2:19) irão para o lago de fogo (Apoc. 20:11-15). Na atualidade, já se encontram em tormento consciente (Lucas 16:19-31; Judas 7).
O destino final, a miséria dos ímpios e a felicidade dos justos aguarda a ressurreição do corpo (Mat. 10:28).
A vida eterna é mais do que existência eterna, em contraste com a morte espiritual (João 5:24; Efe. 2:1; Col. 2:13; 1 João 3:14). A morte espiritual torna a pessoa sujeita à segunda morte, que é a continuação da morte espiritual numa outra existência sem tempo. A vida eterna é a isenção da segunda morte.
Rom. 2:7. Revestir-se de imortalidade será a junção de um corpo imortal com o espírito, que é imortal.
Somente Deus é imortal em todas as partes do Seu Ser. O homem é imortal quanto a uma parte da sua natureza.
A Escritura interpreta-se à luz da Escritura. Em 2 Reis 2:2,11, assevera-se que Elias foi recebido no céu. Não o podiam seguir naquele momento. Ao malfeitor arrependido, Jesus assegurou que, ainda naquele dia, estaria com Ele no Paraíso.
João 20:17 esclarece este texto.
Os escritores, no Velho Testamento falaram do ponto de vista desta vida: Jó 3:11-19; 7:21,22; Sal. 6:5; 88:11,12; 115:17; Ecl. 3:19,20; 9:10; Isa. 38:18
Para os justos, estar ausente do corpo, é estar na presença do Senhor (2 Cor. 5:6-8; Fil. 1:23; 2 Cor. 12:2, 4; Apoc. 2:7; Apoc. 22:1,2).
Lucas 16:19-31. Jesus não ensinaria nada de errado. Judas 7.
O local é chamado de prisão (1 Ped. 3:19. Trata-se de criminosos condenados, esperando na prisão, até ao momento de serem colocados no local destinado para a eternidade (Mat. 10:28; Apoc. 20:15).
Passagens que parecem indiciar provações depois da morte:
A Bíblia afirma que a justificação e a salvação são totalmente de graça, por meio da fé em Jesus (Efés. 2:8,9).
Deus não cobra pelos pecados do crente (Rom. 4:8; 8:33).
Heb. 9:27 revela que após a morte o evento que se segue é o juízo.
Passagens usadas para falsamente sustentar a existência do Purgatório:
Mat. 5:26 – porém, refere-se às prisões romanas;
Mat. 12:32 – somente que a blasfémia contra o Espírito Santo não será, jamais, perdoada;
1 Cor. 3:13-15 – trata apenas do teste às obras humanas, no dia de Cristo. Haverá o despojo das obras inaceitáveis.
Apoc. 21:27 – declara que os ímpios não entrarão na Nova Jerusalém.
1 Pedro 4:6 – aos mortos, enquanto estavam vivos.
1 Pedro 3:19,20 – porém, Jesus nunca salvaria uns tantos em detrimento de tantos milhões.