O dom das línguas
1. A profecia: Marcos 16:17
2. Casos verificados em batismos do Espírito:
2.1. Em Jerusalém, no Pentecostes - Atos 2:4
2.2. Em Cesaréia, em casa de Cornélio - Atos 10:44-46
2.3. Em Éfeso, os doze discípulos de João - Atos 19:6
3. Casos verificados não simultâneos com o batismo do Espírito Santo:
3.1. Na Igreja de Corinto - 1 Cor. 12:14
3.2. O apóstolo Paulo não falou em línguas, quando foi cheio do Espírito Santo – Atos 9:17-18
4. Trata-se de um dom do Espírito - 1 Cor. 12:8-10
4.1. Não foi concedido a todos os crentes - 1 Cor. 12:4-7; Atos 12:30
4.1.1. Milhares de crentes não receberam este dom -Atos 2:38-41; Atos 8:17
4.2. Não foi concedido por vontade do homem, por muito interessado que estivesse no progresso espiritual da Igreja. 1 Cor. 14:5
4.3. Não serviu para confirmar, como sinal, absolutamente nada junto dos crentes. Não confirmou que alguém tivesse sido “batizado com o Espírito Santo”. 1 Cor. 14:22
(veja-se Gál. 5:22)
4.4. Visa um fim proveitoso, como todos os dons concedidos. 1 Cor. 12:4-7
4.4.1. Para fortalecimento da fé pessoal e progresso na intimidade com Deus. 1 Cor. 14:4
4.4.2. Serviu como sinal, junto dos incrédulos, para confirmar a verdade do Evangelho. 1 Cor. 14:22
4.4.3. Não serviu (nem serve) para edificação da Igreja. A edificação da Igreja promove-se através da pregação do Evangelho 1 Cor. 14:4
4.4.4. Tratava-se de línguas dos povos – 1 Cor. 14:18-19
4.4.4.1. 1 Cor. 13:1 não atribui ao dom de línguas a capacidade de falar a língua do Céu, pois então não haveria intérpretes; apenas apresenta a suprema superioridade do dom do amor.
5. O dom das línguas iria cessar. Aconteceu com o fim da era apostólica - 1Cor. 13:8
Após a era apostólica, o Espírito Santo usa, exclusivamente, a Palavra de Deus, que Ele próprio inspirou aos servos usados para a escrever, pois tudo quanto tinha para revelar ao homem, da parte de Deus, nela está contido!
Após a escrita de todo o cânone bíblico, Deus não necessita de usar o "falar em línguas" como prova para convencer os incrédulos quanto à autoridade das Escrituras, reservando à Sua Palavra inspirada todo o poder para realizar tudo quanto necessita, no Seu projeto da salvação dos homens - "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego." (Rom. 1:16)
O Espírito Santo não tem mais nada a dizer, além do que está escrito. Ele não contraria, de forma alguma, a aviso dado a todos os homens. “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.” (Gál. 1:8)
Pr. Joaquim Emanuel Martins Pinto