Imagem do Centro Espírita

A Imagem de um Centro Espírita é a soma dos comentários que as pessoas, frequentadores (efetivos ou potenciais) ou não fazem a seu respeito. Ela resulta de todas as experiências, impressões e posições apresentadas em relação a esta instituição, e exprime-se e modifica-se sem ser condicionada necessariamente pela aproximação física dos indivíduos, ou seja: a imagem de determinado estabelecimento pode ser formada de maneira subjetiva. Exatamente por ser difícil controlar esse tipo de opinião é altamente prejudicial para a organização que o público forme uma imagem negativa da mesma.

Embora a imagem de qualquer organização surja naturalmente, sem constrangimentos e sem imposições, convém tomarmos consciência de que todos nós, participantes de um Centro Espírita – Colaboradores, Alunos e simples Frequentadores –, somos responsáveis pela imagem que as pessoas formam da mesma.

Às vezes, deixamo-nos influenciar pela fofoca, que pode chegar à maledicência e, com isso, causamos um desequilíbrio momentâneo no campo vibratório do Centro Espírita. Para mantermos a harmonia, façamos como Sócrates, ou seja, passemos todas as informações sobre os três crivos: verdade, bondade, utilidade.

Certa feita, uma pessoa chega a Sócrates e diz-lhe que tem uma coisa muito grave para lhe falar em particular. Sócrates pergunta-lhe se ele já tinha passado o assunto pelos três crivos: verdade, bondade e utilidade. O crivo da verdade: — Guarda absoluta certeza, quanto àquilo que pretende comunicar? — Assegurar mesmo, não posso... Mas ouvi dizer e... então... O crivo da bondade: — Será pelo menos bom o que pretende me contar? — Isso não... Muito pelo contrário... O crivo da utilidade: — Há proveito naquilo que o aflige? — Útil não é... — Se o que você tem a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema.

Lembremo-nos de que Sócrates preferia filosofar, ou seja, discutir ideias, pensamentos. Para ele, a "fofoca" era um enorme desperdício de tempo, pois desviava-o de assuntos mais graves e mais necessários à evolução espiritual do ser humano.