Aproveitando a disciplina de Introdução à Economia? Espero que sim, pois a partir dela você vai entender melhor alguns elementos que afetam nossa economia, como: consumidores, demanda, produtores, oferta, e também o Estado.
Agora que tal aprender mais sobre a ciência econômica e seus modelos? Vamos desvendar as ferramentas da economia para entender o comportamento micro e macroeconômico da sua região e do Brasil.
Nesta lição vou te mostrar os fundamentos que embasam dois dos modelos econômicos mais antigos, porém ainda muito utilizados, para que você entenda como ocorre a interação econômica entre agentes, que definiremos aqui como empresas e famílias (pessoas) no mercado de bens e serviços e no mercado de fatores de produção.
Talvez seja óbvio, mas famílias querem consumir os bens e serviços produzidos pelas empresas, mas para isso precisam de salário, enquanto as empresas precisam de fatores de produção, ou insumos produtivos, para poder produzir esses bens e serviços e dessa forma conseguir gerar seus lucros. Porém, aprenderemos nesta lição qual o mecanismo por trás dessa interação que garante um fluxo contínuo de bens e serviços e de dinheiro, circulando na economia.
Ah! lembrando sempre que a análise desses modelos só é possível pela existência da economia enquanto ciência, razão pela qual entenderemos como os economistas criam seus modelos e hipóteses para assim poderem estudar o mundo real e terem como tomar decisões sobre a melhor forma de alocar (destinar) os recursos escassos da economia.
Como mencionado, você verá nessa lição que a economia como ciência obedece uma metodologia científica que fundamenta suas teorias e as conclusões que surgem a partir dessas teorias.
Ao se pensar em método científico, não se assuste, pois tudo à sua volta é influenciado por ciência. Quando você acende uma lâmpada, quando liga a TV, mesmo em coisas simples do dia a dia, como abrir uma porta, tudo foi desenvolvido graças a cientistas das mais diversas áreas que dedicaram tempo e esforço para produzirem esses avanços tecnológicos que temos acesso no mundo que vivemos hoje. Talvez você possa se questionar, mas eu não sou um economista, por que preciso aprender sobre essa ciência?
Os exemplos são diversos, vamos começar pelos mais simples. Sempre que você entra em uma loja para adquirir um produto, você espera que a empresa possua o bem ou serviço desejado, não é mesmo? O que aconteceria se você não o encontrasse, você iria para outro estabelecimento, certo? E se não houver em nenhuma loja ao seu alcance o produto desejado, o que você faz? Ou melhor, qual é o impacto disso sobre o seu bem-estar? Agora se pensarmos ao contrário, se você está procurando emprego, quer vender sua força de trabalho para uma empresa, mas nenhuma empresa o contrata, como isso afetaria sua vida? Pensando nesses exemplos, e se isso acontecesse em toda a economia, pessoas não tendo onde comprar bens e serviços e empresas não contratando funcionários, o que você diria sobre o desempenho dessa economia?
Para responder questões como essa, a ciência econômica, baseada em fundamentos científicos, desenvolve hipóteses e modelos para tentar entender o resultado de eventos como o do exemplo acima, e analisar o impacto disso para toda a sociedade. Ao entender como funciona o fluxo de bens e serviços em uma economia você conseguirá compreender qual a importância de cada agente econômico, famílias e empresas, para a continuidade desse fluxo e quais são os resultados dessa interação.
Você pode pensar também que empresas utilizem seus insumos para produzir bens e serviços, mas como produzir de maneira eficiente? O que é a ineficiência para uma empresa? Temas como esses serão abordados nesta lição, fornecendo a você ferramentas de análise para entender, ainda que introdutoriamente, como ocorre a dinâmica econômica em termos de interação entre oferta e demanda bem como no interior de uma empresa.
Por que o preço dos alimentos sobe? Entenda neste Case!
De acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) os preços dos adubos e defensivos agrícolas foram os vilões para o aumento dos custos de produção, impactando tanto o preço final do produto como também os ganhos dos produtores.
Os fertilizantes, que na média representam aproximadamente 1/3 do custo de produção, tiveram uma alta de mais de 100%. Alguns fatores como a desvalorização da moeda nacional perante o dólar, escassez de matéria prima e os custos de transporte se destacaram para o aumento dos preços dos produtos, principalmente milho e soja (produtos que são amplamente utilizados em outras cadeias produtivas) e as previsões não mostram uma queda para o futuro próximo (OSAKI, 2021).
Os impactos desse cenário para a economia nacional são diversos, pois o aumento dos custos aliado a uma demanda crescente desses produtos (adubos e fertilizantes) afeta a capacidade de produção agropecuária, reduzindo as margens de lucro dos produtores e também pressionando os preços dos alimentos. Entre os meses de outubro de 2020 a outubro de 2021 o Brasil teve uma inflação total acumulada de 10,67%, ou seja, algo que custava, por exemplo, R$100,00 em outubro de 2020 em outubro de 2021 irá custar R$110,67. Nesse mesmo período, ao se considerar apenas alimentos, estes tiveram uma inflação de 14,7% (OLIVEIRA, 2021).
Problemas em um elo da cadeia produtiva de um bem ou serviço afeta todo a dinâmica da economia, pois quando as empresas não são capazes de ofertar seus produtos, os consumidores não encontram no mercado com os preços estabelecidos, o que por sua vez impactará nas receitas dos produtores, que já estão abaixo do normal dado os aumentos expressivos nos seus custos de produção.
Esse caso simples, mas real, mostra como um problema no mecanismo de funcionamento do mercado pode afetar profundamente toda a dinâmica da economia, reduzindo o bem estar das famílias e das empresas, os deixando em uma situação de descontentamento seja pela ausência do produto, pela elevação dos preços e pela redução dos lucros.
O case te deixou intrigado(a)? Assista ao vídeo a seguir para conhecer um pouco mais sobre essa história:
Resgatando, nesta lição vamos estudar porque a economia é considerada uma ciência e quais são as implicações disso para o estudo das relações econômicas da sociedade. No entanto, antes de iniciarmos nossos estudos, temos que ter claro em mente o que é ciência, ou melhor o que é o método científico.
Talvez você já tenha ouvido falar de Isaac Newton, o homem que formulou os conceitos matemáticos para explicar como se comporta a força da gravidade (vale notar que a maçã nunca caiu sobre sua cabeça, mas sim em seu campo de visão, ele viu a maçã caindo). Isaac Newton foi um dos mais famosos cientistas e matemáticos da história da humanidade que viveu no século XVII (ou seja, 4 séculos atrás) e ao ver uma maçã caindo, formulou os postulados de sua teoria da gravidade que, mesmo com o passar dos anos, se aplica nos estudos sobre a gravidade até hoje, ainda que não em todos os contextos, como apontou Einstein (mas isso é um debate para outro momento).
Mas você pode estar se perguntando, o que isso tem a ver com a economia? A resposta é, TUDO! Essa relação entre estudo observacional, formulação de teorias e sua verificação na vida real é o fundamento da economia.
Se uma economia passar, por exemplo, por um momento de inflação, algum economista vai propor uma teoria para explicar as causas dessa inflação, teoria essa que para ser validada teria que ser submetida a testes empíricos, isto é, a testes verificáveis. Talvez, como vimos nos 10 princípios da primeira lição, a teoria da inflação dirá que ela ocorreu porque o governo emitiu mais moedas que o necessário, mas para provar, teria que analisar os dados de emissão de moeda e inflação em vários países. A realidade de fato mostra uma forte associação entre aumento da quantidade de moeda e inflação, motivo pelo qual há um consenso sobre essa teoria inflacionária (MANKIW, 2013).
Em resumo: Problema -> Teoria -> Validação
Você deve imaginar, que na economia é fácil verificar a validade de uma teoria, mas não é, pois ela enfrenta um problema que físicos, biólogos, etc., não passam, pois para esses cientistas, seus estudos são feitos em laboratórios, ambientes fechados onde é possível controlar todos os fatores que de alguma forma afetam seu objeto de estudo.
Já economistas, ainda usando o exemplo da inflação, não podem fazer com que o governo aumente ou diminua a quantidade de moeda. Diante disso, na economia as pesquisas são feitas a partir do que a natureza fornece de dados, pois é impossível controlar governos, empresas e indivíduos para eles gerarem os dados necessários.
Por esse motivo um conceito se faz fundamental, as hipóteses. Economistas usam as hipóteses para simplificar a complexidade das relações sociais, dado pelas interações entre empresas, governo e famílias. Vamos a um exemplo.
Imagine estudar economia internacional, será mais simples considerar apenas dois países, cada um produzindo um único bem, do que pensar em todos os países e todos os produtos por eles produzidos e comercializados. A realidade é mais complexa que apenas dois países e dois produtos, mas ao utilizarmos essas hipóteses, fica mais fácil concentrar a atenção no ponto principal do problema e, a partir dessa simplificação, expandir as principais conclusões obtidas para o mundo real. Na economia, diferentes hipóteses são adotadas para diferentes contextos e objetos de estudos (inflação, desemprego, juros, câmbio, etc.) (ROSSETTI, 2016).
Imagine que você queira estudar quais os impactos econômicos do governo aumentar de forma repentina a quantidade de moeda em circulação. Como estudaremos em lições futuras, podemos partir do efeito disso sobre o comportamento dos preços. Como existem produtos cujos preços variam de maneiras distintas, seria necessário adotar hipóteses para lidar com essa variedade de produtos e preços. Além disso, o fator tempo também é importante, pois o comportamento dos preços no curto prazo podem ser, e de fato são, diferentes no longo prazo. Consegue perceber que as hipóteses são construídas para simplificar uma análise que seria muito complexa se todos os fatores fossem considerados?
Entendido o método científico e o papel das hipóteses podemos partir para os modelos econômicos. Em algum momento de sua passagem pelo ensino básico, fundamental e médio, você deve ter visto bonecos que representavam o corpo humano, réplicas quase exatas dos órgãos que um corpo possui. No entanto, essas réplicas não conseguem copiar a totalidade da complexidade do corpo humano. Na economia ocorre o mesmo, adotam-se modelos de funcionamento da economia que, mesmo incompletos em relação à realidade, são úteis para compreensão do sistema econômico. Vamos iniciar com o modelo mais básico da economia, o fluxo circular da renda.
O Fluxo Circular da Renda
Como já sabemos, em uma economia há milhões de pessoas interagindo, como famílias demandando bens e serviços e ofertando sua mão de obra para as empresas, e empresas demandando mão de obra das famílias e ofertando esses produtos para as mesmas famílias. Como podemos simplificar e estudar essas interações, ou seja, como entender a organização da atividade econômica? Um primeiro modelo é o fluxo circular da renda, apresentado na Figura 1.
Como você pode ver, esta é uma representação visual do sistema econômico, simplificando a economia entre famílias e empresas. Nesse modelo, as empresas são as responsáveis pela produção dos bens e serviços. Para produzir, no entanto, elas precisam dos insumos, ou fatores de produção, terra (a natureza), o trabalho (a mão de obra) e capital (máquinas e construções como barracões, prédios). Por outro lado, as famílias vão para o mercado de bens e serviços para comprar e consumir os bens e serviços produzidos pelas empresas, mas para isso, precisam de renda, salários, por isso vendem os seus fatores de produção para as empresas (curiosidade histórica, lembra dos fisiocratas? Foram eles que propuseram o primeiro modelo de fluxo circular).
Você deve ter notado que o fluxo possui setas de cores diferentes. As setas vermelhas indicam o fluxo de insumos e produtos. As famílias vão ao mercado de bens e ofertam seus fatores de produção, as firmas os contratam para produzir esses bens que serão ofertados e vendidos para as famílias.
As setas azuis indicam o fluxo de dinheiro, por isso o termo renda do modelo, pois as famílias gastam a remuneração dos fatores de produção vendidos a empresas para comprar os bens e serviços, que se transforma em lucro e remuneração de fatores, e assim o ciclo continua (MANKIW, 2013; MANKIW, 2015).
Vamos dar um passeio pelo fluxo? Quando você vai a um restaurante e faz uma refeição, ao se alimentar e efetuar o pagamento, está gerando receita para empresa, mas esse dinheiro não fica no caixa, pois uma parte é separada para pagar os insumos que a empresa teve para produzir essa refeição. Os fornecedores e trabalhadores do restaurante por sua vez vão gastar a remuneração recebida comprando bens e serviços de outras empresas, mais uma vez dando continuidade no ciclo. Assim:
No mercado de fatores de produção: as empresas são compradoras e as famílias vendedoras.
No mercado de bens e serviços: as famílias são compradoras e as empresas vendedoras (ROSSETTI, 2016).
Veja que é uma simplificação da realidade econômica, pois desconsiderou a presença do governo e instituições financeiras, mas é útil para compreender a dinâmica da interação entre agentes econômicos que garante a circulação de bens, serviços e renda em uma economia. O próximo modelo que veremos aborda a dinâmica econômica olhando apenas o aspecto produtivo, vamos conhecer a Curva de Possibilidades de Produção.
Curva de Possibilidades de Produção
Como já explicado, para compreender esse modelo se parte de algumas hipóteses simplificadoras. Imagine que a economia em estudo produz apenas dois produtos, carros e computadores, de forma que essas duas atividades juntas utilizam todos os fatores de produção da economia.
A Curva de Possibilidade de Produção, ou CPP, indica a fronteira possível de produção que pode ser alcançada, expressando isso por meio de um gráfico, considerando a quantidade de fatores de produção e tecnologia existentes. Na Figura 2 temos a representação desse gráfico. Se em nossa economia hipotética, todos os fatores de produção foram destinados à produção de computadores, o resultado será uma produção de 3000 mil unidades de computadores mas 0 de carros. Pensando o oposto, para todos os fatores indo para a produção automobilística, teriam 1000 unidades de carro e 0 de computadores. No entanto, é provável que o melhor a ser feito é produzir alguma quantidade de cada um desses produtos, não é mesmo?
Vamos imaginar então o ponto B, é possível dividir os fatores de produção e assim obter um total de 600 carros e 2200 computadores. Se aumentar a quantidade de fatores de produção para carros, como por exemplo no ponto C, terão mais unidades de carros, 700, e menos de computador, 2000. Como há uma limitação tanto de recursos como de tecnologia (lembre-se da nossa primeira lição, a economia estuda as formas de administrar os recursos escassos), há um limite máximo que pode ser alcançado, representando pelo limite da CPP, acima dessa curva, não é possível produzir, ilustrado pelo ponto E no gráfico.
A alocação de recursos é eficiente quando consegue obter o máximo de produção com os recursos escassos que possui. Para qualquer ponto de produção onde não se está usando o máximos dos fatores, a economia produziu de forma ineficiente, como no ponto F da Figura 2 (MANKIW, 2013). A CPP mostra algo que vimos na primeira lição, quando aprendemos sobre os 10 princípios. O 1º princípio era de que as pessoas enfrentam tradeoffs, ou seja, tomam decisões difíceis, pois os recursos são escassos e as necessidades tendem a ser infinitas. A CPP mostra um tradeoff de produção da sociedade, pois sempre que se chega a um ponto de produção eficiente (o máximo possível com utilização de todos os recursos), para aumentar a quantidade produzida de um bem necessariamente ela tem que reduzir a produção de outro, ou seja, como visto no 2º princípio, o custo de oportunidade de ter mais computadores é reduzindo a produção de carros.
Quando nossa economia hipotética representada pela CPP se deslocada do ponto B para o C, não produz 200 computadores para produzir mais 100 carros, de forma que o custo de oportunidade de ter 100 unidades a mais de carros é a redução de 200 unidades de computador, ou, para cada carro produzido tem que se desistir de dois computadores. Vale destacar que algum avanço tecnológico no processo produtivo de algum ou em ambos os produtos fazem com que a curva se desloque para fora, aumentando a quantidade produzida mesmo mantendo constante a quantidade de fatores de produção.
Ficou interessado(a) sobre esse tema? Clique no play a seguir e assista ao vídeo:
O quanto já aprendemos ao longo dessas três lições, não é mesmo? Vimos sobre os princípios da economia, a história por trás da formação dessa ciência e agora sabemos sobre como funcionam os seus fundamentos científicos.
Saber sobre a importância de formular hipóteses é fundamental para você estudar a economia, mas não somente ela, mas todas as relações sociais. Dado a grande complexidade existente na vida em sociedade, é praticamente impossível tentar controlar todos os fatores existentes para poder entender por que para um país é mais vantajoso comprar do exterior ao invés de produzir nacionalmente, por que pessoas tendem a aumentar sua demanda por um produto quanto esse tem uma redução nos seus preços ou quando sua renda se eleva.
Ter o conhecimento de que para entender as relações econômicas o uso de hipóteses é uma boa alternativa que fará você entender como os economistas pensam, como eles analisam, assim como cientistas em laboratórios, o comportamento das famílias, das empresas ou do governo e como esses agentes tomam suas decisões.
O fluxo circular da renda, como visto, é um modelo que adota algumas hipóteses simplificadoras, mas que se mostra muito útil para entender como é a dinâmica do fluxo de bens e serviços presentes em uma economia, seja pela perspectiva do mercado de bens e serviços ou o mercado de fatores de produção. Esquematizar a economia nesses dois mercados e usando dois tipos de agentes, empresas e famílias, faz com que você compreenda como ocorre o fluxo produtivo e monetário de qualquer economia, ficando evidente quais as consequências para momentos em que esse fluxo é interrompido.
O segundo modelo estudado, a curva de possibilidade de produção, é uma forma simples, porém muito prática, de ilustrar como as empresas enfrentam tradeoffs sobre o que e quanto produzir, dado a limitação de recursos, pois é necessário decidir sobre o que deve ser produzido. Operando no máximo de sua capacidade, no limite da eficiência, considerando que para produzir mais de um bem, necessariamente deve ocorrer a desistência da produção de outro bem.
Aprender sobre esses modelos básicos é sua primeira aproximação com o universo dos economistas, para assim, entender as relações econômicas na sociedade, sua dinâmica e as principais conclusões que podem ser tiradas, conclusões essas que serão valiosas para a tomada de decisão no horizonte futuro de tempo.
Clique aqui, teste seus conhecimentos sobre esta lição e confirme sua participação nesta disciplina!
MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia. Cengage Learning, 2013
MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015
OLIVEIRA, J. J. A inflação mais alta no Brasil é culpa do governo. 2021. Disponível em:https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/10/22/inflacao-mais-alta-no-brasil-e-culpa-do-governo.htm. Acesso em: 13 dez. 2021.
OSAKI, M. Alto preço de fertilizante desafia produtor. CEPEA. 2021. Disponível em:https://www.cepea.esalq.usp.br/br/opiniao-cepea/alto-preco-de-fertilizante-desafia-produtor.aspx. Acesso em: 13 dez. 2021.
ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 21. ed. São Paulo. Atlas. 2016