A performance como forma de ressignificação das relações de ensino-aprendizagem na escola básica

Resumo

O presente texto reflete sobre uma ação realizada no âmbito do projeto de extensão “Entre a Escola no Teatro e o Teatro na Escola: Interações e Pedagogias Possíveis” (UEM). Tal ação pautou-se na criação e realização da performance artística “A quem cabe o futuro do país?”, concebida a partir da dramaturgia “Conselho de Classe”, de Jô Bilac, e apresentada no Colégio de Aplicação Pedagógica da UEM. Em diálogo com estudiosos/as do campo das Pedagogias do Teatro (ANDRÉ, 2017; SANTOS, 2017) e da performance (COHEN, 2009; FABIÃO, 2008), buscou-se refletir sobre os possíveis efeitos das performances artísticas no contexto dos processos de ensino-aprendizagem dados no âmbito da escola básica. Conclui-se que um desses efeitos é o de ressignificar as relações de ensino-aprendizagem, a partir do deslocamento de práticas, pontos de vista e percepções corriqueiros.

Autores: 

Charlie Wilson, discente do curso de Artes Cênicas – Licenciatura em Teatro UEM, bolsista PIBIS – Fundação Araucária;

Sidmar Gomes, Prof. do Departamento de Música e Artes Cênicas UEM.

6o EAEX UEM

Texto na integr

O ATO DE FABULAR COMO ESTRATÉGIA DE APROXIMAÇÃO CRÍTICA ENTRE PROFESSORES/AS E ALUNOS/AS EM PROCESSOS ARTÍSTICOPEDAGÓGICOS

Resumo

Esta pesquisa apresenta os resultados obtidos pela bolsista Elana Dora (PIBEX-Fundação Araucária-CNPq-UEM) no que tange às suas investigações no âmbito do projeto de extensão “Entre a Escola no Teatro e o Teatro na Escola: Interações e Pedagogias Possíveis” (ETTE). Relata-se nesta reflexão as experiências de duas oficinas de teatro: uma direcionada a alunos/as e a outra a docentes. Ambas partiram da criação de poéticas de trabalho inspiradas nos conceitos de fabulações sobre o fim, proposto pela professora e pesquisadora Dodi Leal (2021), e fabulação crítica, desenvolvido pela escritora e acadêmica norte-americana Saidiya Hartman (2022), em diálogo com as práticas dos Jogos Teatrais (Spolin, 2001) e do Teatro do Oprimido (Boal, 2012), tendo como objetivo a iniciação teatral tanto de alunos/as quanto professores/as da escola básica. A perspectiva da fabulação proporcionada pela prática da linguagem teatral revelou-se de extrema importância, uma vez que, além de instrumentalizar docentes e discentes ante a linguagem do teatro, também fomentou, uma vez que os/as docentes se colocaram na posição de aprendizes, uma aproximação crítica de professores/as em direção a seus/suas alunos/as, processo pelo qual os/as primeiros/as foram convidados/as a examinar e avaliar as relações estabelecidas com seus/suas alunos/as a partir da revisão de suas práticas pedagógicas. 

Autores:

Elana Dora Wink Ferreira do Rosário (UEM), discente do curso de Artes Cênicas – Licenciatura em Teatro UEM, bolsista PIBEX – Fundação Araucária-CPNq-UEM;

Sidmar Gomes, Prof. do Departamento de Música e Artes Cênicas UEM.

7o EAEX UEM

FABULAÇÕES SOBRE O PALCO-ESCOLA E O PALCO-TEATRO: UMA ATRIZDOCENTE, UMA OFICINA DE TEATRO E A MONTAGEM DE UM ESPETÁCULO 

Resumo

Este texto relata e reflete sobre duas ações desenvolvidas pela bolsista (PIBIS-Fundação Araucária-CNPq-UEM) no âmbito do projeto de extensão: “Entre a Escola no Teatro e o Teatro na Escola: Interações e Pedagogias Possíveis”. Mais especificamente, interessou a esta pesquisa investigar, pela perspectiva das fabulações (LEAL, 2021; HARTMAN, 2022), em consonância a práticas teatrais inspiradas nos Jogos Teatrais (SPOLIN, 2001) e no Teatro do Oprimido (BOAL, 2012), aproximações e distanciamentos entre os dois processos desenvolvidos, a saber: a proposição da oficina “Fabulações Sobre o Fim da Escola Sucateada”, destinada a estudantes do Colégio Estadual Panorama (Sarandi-PR), e o processo artístico-criativo do espetáculo “Coro dos Maus Alunos”, de Thiago Rodrigues (2008). Investigou-se como essas duas espacialidades, palco-escola (oficina) e palco-teatro (montagem do espetáculo), podem apresentar contextos que diferem, mas que também se conectam pela perspectiva das fabulações. Concluiu-se que a alternância das perspectivas entre propor e ver, possível por meio da experiência da oficina, e propor e fazer teatro, como atriz de uma montagem teatral, ambas tendo seus processos inspirados pelo ato de fabular, foram complementares, o que possibilitou, tanto em uma experiência, quanto na outra, a ampliação das esferas de percepção da atriz-docente, culminando no encontro de criativos e inesperados caminhos artístico-metodológicos e de resoluções cênicas.

Autores:

Roriê Gimenes de Morais, discente do curso de Artes Cênicas – Licenciatura em Teatro UEM, bolsista PIBIS – Fundação Araucária-CPNq-UEM;

Sidmar Gomes, Prof. do Departamento de Música e Artes Cênicas UEM.

7o EAEX UEM 

TEATRO NA ESCOLA: UMA REFLEXÃO SOBRE AS AÇÕES COMPLEMENTARES DE FAZER E VER TEATRO NO CONTEXTO DA ESCOLA BÁSICA

Resumo

A presente reflexão revela-se como um compilado das ações desenvolvidas por Charles Wilson (bolsista PIBIS-Fundação Araucária-CNPq-UEM) no âmbito do projeto de extensão “Entre a Escola no Teatro e o Teatro na Escola: Interações e Pedagogias Possíveis”. Em comum, essas ações, que vão desde oficinas a apresentações de espetáculos, revelam as relações possíveis entre os atos de ver e fazer teatro, implícitos às diferentes práticas teatrais no contexto da escola básica. Busca-se, portanto, em diálogo com referências temáticas do campo (DESGRANGES, 2006; DELDIME, 2002; FERREIRA, 2010; GUÉNOUN, 2004), discorrer acerca das formas que o fazer teatral pode contribuir para o nosso olhar ao ver teatro e de que maneira o ver teatro contribui para as nossas capacidades de fazer teatro. Conclui-se que para um processo de ensino/aprendizagem significativo no âmbito da linguagem teatral, os atos de ver e fazer devem estar articulados, havendo, para tanto, diversas possibilidades artístico-metodológicas a serem, também, desenvolvidas de formas articuladas, tais como proposição de oficinas, acontecimentos cênicos, performances, espetáculos, processos de mediação teatral etc. 

Autores

Charlie Wilson, discente do curso de Artes Cênicas – Licenciatura em Teatro UEM, bolsista PIBIS – Fundação Araucária/CNPq/UEM;

Sidmar Gomes, Prof. do Departamento de Música e Artes Cênicas UEM.

7o EAEX UEM

A PERFORMANCE COMO POSSIBILIDADE DE RESSIGNIFICAÇÃO DE RELAÇÕES ÉTICO-POLÍTICAS FOMENTADAS NO CONTEXTO DA ESCOLA BÁSICA

Resumo

Este texto reflete sobre o processo de realização da performance A quem cabe o futuro do país?, concebida a partir da dramaturgia Conselho de Classe, de Jô Bilac, e apresentada no Colégio de Aplicação Pedagógica da UEM. Em diálogo com estudiosos/as dos campos da Pedagogia do Teatro e da Performance, buscou-se refletir sobre os possíveis efeitos das performances artísticas nos contextos da escola básica. Apresenta-se como um desses efeitos a possibilidade da instauração de processos de ressignificação, tais como das expectativas das práticas artísticas no contexto escolar, da ideia de educação, das relações com os espaços e os sujeitos da escola e das condutas ético-políticas que ligam a escola à macro sociedade que a envolve.    

Palavras-chave: escola, perfomance, pedagogia do teatro

Autores: Charlie Wilson, discente do curso de Artes Cênicas – Licenciatura em Teatro UEM, bolsista PIBIS – Fundação Araucária/CNPq/UEM; Sidmar Gomes, Prof. do Departamento de Música e Artes Cênicas UEM.

Revista da Fundarte

EM DEFESA DO TEATRO NA ESCOLA: INVENTANDO INTERAÇÕES E PEDAGOGIAS POSSÍVEIS

Este  texto  pretende  refletir  a  respeito  de  algumas  ações  realizadas  no  âmbito  do Projeto de Extensão “Entre a Escola no Teatro e o Teatro na Escola – Interações e Pedagogias Possíveis” (ETTE-UEM), vinculado ao curso de Artes Cênicas – Licenciatura em  Teatro  da  Universidade  Estadual  de  Maringá.  Tal  projeto,  em  curso  desde  julho  de  2022,  objetiva  investigar  as  relações  entre  a  escola  e  as  práticas  teatrais  a  partir  de duas perspectivas: a pesquisa de caminhos e práticas do teatro no meio escolar e, ao  mesmo  tempo,  as  apropriações  do  tema  da  escola  por  parte  da  produção  teatral contemporânea – perspectiva recorrente, sobretudo a partir dos anos 2000.

Autor: Sidmar Silveira Gomes, Prof. do Departamento de Música e Artes Cênicas UEM.

Por dentro da escola: desafios das artes cênicas na educação