12.- VULTOS HISTÓRICOS

Este item deverá ser ampliado, tanto com a inclusão de outros nomes, como no detalhamento das biografias.

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FIORINDO DALLA COLETTA

Apelidado de "O Inventor", nasceu na Provícia de Treviso, na Itália, em 10/06/1865. Como imigrante italiano das primeiras levas, chegou a Veranópolis com 19 anos de idade, acompanhado de seus pais, no ano de 1885.

Era autodidata, muito estudioso com livros e revistas que recebia da Itália, para onde viajou diversas vezes. Estudou inglês e dedicava-se intensamente em descobrir e montar diversos engenhos e utilidades.

Entre seus inventos merecem destaque: torneira para barris, bomba hidráulica e turbina a vapor.

Foi condecorado em 1935 com a "Estrela do Mérito do Trabalho no Exterior" no grau Cavagliere, por Victorio Emanuelle, Rei da Itália.

Faleceu em 12/05/1939, em acidente rodoviário.

Seu nome de origem na Itália era Fiore Antonio Giobatta Dalla Coletta - O nome Fiorindo foi então colocado no Brasil

Os interessados poderão encontrar detalhes e cópias de documentos em:

a) Artigo "Fiorindo Dalla Coletta" no compêndio Raízes de Veranópóilis - Edições EST - Porto Alegre

b) No livro de Therezinha Girardi - Fiorindo Dalla Coletta - Inventore Veneto in Brasile - EST Edições/ 2012 - Porto Alegre - Excelente obra histórica

c) No Museu Municipal da cidade de Veranópolis/ RS

Seu invento mais significativo foi o aprimoramento das ELASTIC FLUID TURBINES - Turbinas Fluidas Elásticas - Tidas como as precursoras das atuais turbinas dos aviões a jato, como dos jatos comerciais que hoje dominam o mundo das viagens. Com muita dificuldade conseguimos recuperar os documentos relativos as patentes registradas no Canadá e nos Estados Unidos em 1937 e 1935, respectivamente. Tais documentos inequivocamente atestam o alto significado histórico das invenções do Fiorindo Dalla Coletta - Uma glória imensa e esquecida para Veranópolis - Faz-se mister reconhecer e divulgar tamanha façanha.

MANSUETO BERNARDI

Nasceu em 20/03/1888 na província de Treviso, na Itália, tendo imigrado ao Brasil no mesmo ano e se estabelecido no povoado de Lajeadinho, próximo ao vale do rio das Antas, na zona rural de Veranópolis.

Permaceceu analfabeto até os 12 anos de idade, quando começou a estudar e evoluir culturamente até chegar aos píncaros do saber. Exerceu a profissão de professor em Lagoa Vermelha e em Lajeadinho. Permaneceu grande parte de sua vida em Porto Alegre e outros municípios como São Leopoldo onde foi Intendente.

Exerceu muitos cargos importantes como Oficial do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, Diretor da Livraria do Globo, Diretor da Casa da Moeda do Brasil. Foi poeta, deixando muitas obras como Terra Convalescente com mais de 200 poemas. Destacou-se também como escritor

de vários livros, a exemplo de Colônias e Colonizadores.

Sua casa em Veranópolis está aberta à visitação pública, onde pode-se saber mais sobre esta inteligência reconhecida.

Faleceu em 09/09/1966, em Veranópolis, para onde tinha retornado aposentado em 1942.

Apanhado sintético eleborado dos conteúdos de História de Veranópolis/1992, de Geraldo Farina e de artigo que compõe o Raízes de Veranópolis/1998.

SAUL IRINEU FARINA

Nasceu em Veranópolis, no Rio Grande do Sul, tendo como pais Domenico Farina e Helena Zanettini. Foi prefeito de Veranópolis duas vezes. A primeira de 1930 a 1938 e a segunda de 1956 a 1959. Inúmeras obras foram realizadas na sua gestão, sendo que em 1958 Veranópolis foi incluído entre os 10 municípios brasileiros de maior ritmo de desenvolvimento. Foi também prefeito de Sarandi e deputado estadual.

ADRIANO ANTONIO JOSÉ FARINA

Nasceu em Veranópolis, no Rio Grande do Sul, tendo como pais Arthuro Egídio Farina e Osana Costti. Foi prefeito de Veranópolis de 1947 a 1951 e gerente do Banco Nacional do Comércio da mesma cidade.

JULIO FARINA

Filho de Elia Giuseppe Farina e Francesca Farina, nasceu em Veranopolis, no Rio Grande do Sul,em 19/11/1912. Foi funcionário do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, a partir de 1930, tendo

assumido a função de gerente em 1936, onde permaneceu até 1967, quando aposentou-se. Participou como amostra nos estudos médicos da longevidade.Faleceu em 15/06/2006

LEONIR ANTÔNIO FARINA

Filho de Arnaldo Saul Farina (Saulin) e Adelaide Iracema Badalotti, nasceu em Veranópolis, no Rio Grande do Sul, tendo sido prefeito do município de 1989 a 1992.

GERALDO FARINA

Filho de Eugenio Farina e Rosa Rigo, nasceu em Ibiraiara, no Rio Grande do Sul, em 1948. Além de professor é escritor, valendo destacar seu livro "Historia de Veranópolis", publicado em 1992.

GASPAR VIEIRA PIMENTEL

Autor do Diccionário Histórico Geographico e Estatístico do Minicípio de Alfredo Chaves - Indicador Commercial e Profissional (1923), obra histórica e de imensa relevância nos registros da vida antiga de Veranópolis. Apesar de ter nascido em Lagoa Vermelha, tem seu nome gravado de maneira indelevel na galeria dos vultos históricos. Nasceu em 1896 e faleceu em Porto Alegre em 1978, aos 82 anos, com vida exemplar, digna e modesta, como atesta Julio Posenato na introdução do Diccionário. Foi funcionário municipal em Alfredo Chaves, prestou serviços na construção na primeira usina hidroelétrica do município e foi secretário da Intendência de 1913 a 1924. Foi tambem dedicado violilista e marceneiro. Seus descendentes tem honrado seu nome.

JOSÉ LEWGOY

Ator de grande destaque da arte brasileira. No cinema participou de uma centena de filmes. Na televisão fez 23 novelas. Nasceu em Veranópolis em 16 de novembro de 1920 e morreu em 10 de fevereiro de 2003 no Rio de Janeiro.Ganhou diversos prêmios como o Kikito de Ouro de Melhor Ator no Festival de Gramado de 1976. Ficou conhecido pelos marcantes papéis de vilão. Era filho de pai russo e mãe americana. Estudou artes dramáticas na Universidade de Yale.Viveu na Europa entre 1954 e 1964. Sua ampla filmografia inclui sucessos filmados no Brasil e no exterior. Para ver detalhes de sua filmografia acessar:

http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/personalidades/atores/jose-lewgoy/corpo.htm

Rovílio Costa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O frei Rovílio Costa (Veranópolis, 20 de agosto de 1934 – Porto Alegre, 13 de junho de 2009) foi religioso, escritor, historiador e editorbrasileiro. Era licenciado em Filosofia e Pedagogia, Mestre em Educação e Livre Docente em Antropologia Cultural. Foi professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, diretor e professor da EST (Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes), de Porto Alegre. Na infância, sofreu meningite e passou três anos na cama, período em que nele despertou a vocação religiosa, ao perceber como um sacerdote pode levar paz a um enfermo. Na condição de sacerdote, foi vigário em Ipê, Antônio Prado e Porto Alegre (RS). Teve destacada atuação na Penitenciária Estadual do Jacuí e no Presídio Central de Porto Alegre como coordenador de grupos, organizador de atividades sociais, religiosas e culturais. Luis Alberto de Boni, seu amigo de 50 anos, conta que acima de tudo ele foi um padre dedicado totalmente às pessoas. Não dá para imaginar quantos doentes ele atendia o dia inteiro.Fundou e dirigiu até morrer a EST Edições, através da qual editou mais de 2.400 obras de mais de 3.000 autores, principalmente sobre imigração italiana, alemã, judaica e a escravidão negra. Nos últimos vinte anos, dedicou-se a publicar documentos inéditos existentes no Arquivo Histórico e no Arquivo Público do Rio Grande do Sul. Ultimamente, vinha publicando cartas de alforria de escravos. João Carneiro, presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, lembra com propriedade: Era uma pessoa que apostava no conteúdo e não no apelo comercial da obra. Doou milhares de livros, criando numerosas bibliotecas em municípios gaúchos. Era membro do Instituto Histórico de São Leopoldo, da Academia Rio-Grandense de Letras e da Academia Brasileira de Jornalismo. Recebeu distinções como Medalha Simões Lopes Neto, Amigo do Livro, Prêmio Literário Érico Veríssimo, Prêmio Ilha de Laytano, Comenda Negrinho do Pastoreio, Comenda Dante de Laytano, Cidadão Honorário de Porto Alegre e Patrono da 51ª Feira do Livro desta cidade. Era patrono também de pelo menos três bibliotecas públicas no Estado. Escreveu mais de vinte livros e publicou centenas de artigos em jornais e revistas do Brasil e da Itália, entre os quais a revista Educação e Realidade, que fundou e dirigiu por quinze anos. Apesar disso, não se considerava um escritor. Prestou apoio fundamental ao evento Encontro dos Municípios Originários de Santo Antônio da Patrulha, publicando os anais de todas as suas quase vinte edições.

(Fonte consultada: Jornal BB, Porto Alegre, 22(265):4-5, junho 2009)