SUGESTÃO DE CÂNTICOS:
Nós somos as pedras vivas
Os braços dum rio
O templo de Deus é santo
O Cordeiro de Deus é o nosso pastor
Deus precisa de ti
Abri as portas a Cristo
Link útil para quem quer ouvir o salmo de cada Domingo: Clique aqui
Encontre aqui também os cânticos litúrgicos
SUGESTÕES PARA A CELEBRAÇÃO:
Homilia
Neste diálogo com os judeus, Jesus Se apresenta como o “novo Templo”. O Templo representava, no universo religioso judaico, a residência de Deus, o lugar onde Deus Se revelava e onde Se tornava presente no meio do seu Povo. Jesus é, agora, o lugar onde Deus reside, onde Se encontra com os homens e onde Se manifesta ao mundo. É através de Jesus que o Pai oferece aos homens o seu amor e a sua vida. Aquilo que a antiga Lei já não conseguia fazer – estabelecer relação entre Deus e os homens – é Jesus que, a partir de agora, o faz.
Jesus Cristo foi inovador no seu tempo, defendendo, como acabámos de ouvir, uma religião purificada de ritualismos mortos e um culto vivo, nascido da fé do coração, contra um culto vazio, legalista e hipócrita, como o que vigorava no seu tempo, no templo de Jerusalém. Como disse à samaritana, Deus quer ser adorado em espírito e verdade.
A igreja, o altar, as oferendas e os ritos não valem por si só no culto a Deus. O que é mesmo decisivo é a fé do crente e da comunidade, que são o templo vivo de Deus. Sem desprezarmos a exterioridade das formas litúrgicas, há que dar o primeiro lugar ao espírito, à fé e ao coração. E levar o culto à vida e a vida ao culto, assumindo a dimensão religiosa de toda a nossa vida pessoal, social, política.
Há quem identifique religião com a prática semanal ou mesmo diária, como o ir à missa, ou até ocasional (batismo, comunhões, matrimónio e funerais). Outros consideram-se religiosos e com fé porque têm em casa objetos religiosos. Outros ainda, consideram-se religiosos porque têm sentimentos s de respeito pelo sagrado ou conhecimentos de religião. Segundo o que nos diz Jesus, tudo isto não constitui o ser verdadeiramente religioso na sua raiz.
O culto verdadeiro, a religião autêntica, é uma resposta de fé à revelação e ao amor de Deus, todos os dias, em espírito e verdade, é a religião da vida inteira, vivida na fidelidade à vontade de Deus e em solidariedade fraterna com os outros. De nada adianta frequentar ritos e celebrações da igreja se isso não é expressão de uma vontade em aderir mais a Deus e de maior compromisso com a igreja e com os outros. É nas intenções, nas motivações e nos sentimentos que Deus quer ser adorado e amado.