Os seres vivos têm potencialidades que se desenvolvem segundo suas necessidades de sobrevivência. Assim, a planta colocada no canto da sala, em lugar de crescer em linha reta, para cima, cresce em ângulo inclinado, à procura da luz vinda da janela. Ela adapta-se à condição do meio. Por motivo semelhante, as minhocas têm olhos, mas são dotadas de tato e olfato muito apurados, necessários no ambiente onde vivem. As aves em geral não precisam de tato e olfato no ambiente aéreo; possuem, em compensação, um a visão muito aguda, com um mecanimos de filtragem das cores que lhes permite distinguir a uma longa distância um inseto na relva verde. O cego, por exemplo, tem o tato e a audição muito mais desenbvolvidos que qualquer homem com a visão nomral. Em todos esses exemplos, percebe-se uma adaptação de organismos vivos às imposições do meio. Além das características comuns aos seres vivos, o homem possui a capacidade especial de pensar, o que lhe possibilita não apenas conviver com a realidade, como também conhecê-la. Conhecer a realidade significa compreendê-la e explicá-la. O conhecimento humano tem dois elementos básicos: um sujeito e um objeto. O sujeito é o homem, o ser racional que quer conhecer (sujeito cognoscente). O objeto é a realidade (as coisas, os fatos, os fenômenos) com que coexistimos. O homem só se torna objeto do conhecimento perante um sujeito que queira conhecê-la. O próprio homem pode ser objeto do conhecimento humano.
(Maomé)