Aristóteles abandona completamente o idealismo platônico no que se refere a beleza, pois para ele a beleza de um objeto não depende de uma participação maior ou menor numa beleza suprema. Decorre apenas de certa harmonia, entre as partes do objeto e sua relação com o todo. O belo exigiria ainda, uma característica importante que seria a grandeza ou imponência, e ao mesmo tempo proporção e medida nesse todo. Os gregos identificavam a beleza com o belo clássico, mas Aristóteles parece ter pressentido que ela apreendia outras categorias além do belo.