A infecção é a colonização de microrganismos que invadem qualquer estrutura do trato renal. A infecção do trato urinário (ITU), podendo acometer desde a uretra, bexiga e rins. Pode causar obstrução urinária, o que complica o quadro clínico. os principais sinais e sintomas são: disúria, dor abdominal, mal-estar geral e indisposição.
TRATAMENTO:
Antibioticoterapia: sulfonamidas, quinolonas, cefalosporinas, penicilina, ciprofloxacina, entre outros
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Observar queixas álgicas
Administrar antibióticos e analgésicos conforme pedido médico (PM)
Estimular ingestão hídrica de 3/3hs
Estimular deambulação
Estimular micção a cada 2-3 horas
Observar retenção* ou sinais de obstrução.
Verificar sinais vitais
*Retenção urinária é causada pela incapacidade de esvaziamento da bexiga.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Ocorre com grande frequência em homens acima de 65 anos, e por isso pode ser considerado um câncer da terceira idade.
No estágio inicial, o câncer de próstata é assintomático e possui um crescimento lento. Conforme a doença vai progredindo as primeiras manifestações surgem, como a dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite, entretanto, esses sintomas são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata. Os sintomas podem provocar ainda dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
O diagnóstico do câncer de próstata é baseado em alguns exames como o toque retal e o nível do antígeno prostático especifico (PSA) no sangue. A partir do momento em que se for constatado o aumento da próstata ou o PSA estiver alterado, deve ser realizada uma biopsia para análise e identificação da lesão. Com o resultado da biopsia, outros exames são prescritos para uma análise mais completa e verificação de metástases. Exames mais específicos podem ser utilizados como ultrassonografia trans retal, cintilografia óssea, análise da urina e tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
O tratamento mais comum é a cirurgia de remoção da próstata (prostatectomia radical), a radioterapia e combinação com tratamento hormonal (hormonoterapia). Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo) a quimioterapia é o tratamento mais indicado, com medicamentos para destruir o câncer.
Apesar de existir uma intensa campanha preventiva, esse é o tipo de câncer mais comum entre os homens, principalmente por existir um preconceito por parte deles em fazer o exame de toque. O aparecimento da doença está associado principalmente com a idade. Os homens acima de 50 anos são os mais vulneráveis e devem realizar o exame preventivo anualmente.
Outros pontos importantes são uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, consumir tomate, realizar pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, evitar a prática de fumar e diminuir/evitar o consumo de álcool.
A próstata é uma glândula que faz parte do aparelho reprodutor masculino e sua principal função é produzir parte do líquido que forma o sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual. Ela fica localizada na região pélvica do homem, na parte baixa do abdome que envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada.
Prostatite é inflamação da próstata. Esta, por sua vez, é um órgão componente do aparelho reprodutor masculino, responsável por sintetizar o líquido ejaculatório. Acomete mais comumente indivíduos pré-adolescentes, embora possa afetar indivíduos de todas as idades.
Existem diferentes tipos de prostatite, sendo que as mais importantes são as PROSTATITES BACTERIANAS (aguda ou crônica) e as prostatite não bacteriana.
Dentre as menos comuns, encontram-se:
Prostatite gonocócica: a bactéria Neisseria gonorrhoeae, causadora da gonorréia, embora seja raro, pode chegar a infectar a próstata.
Prostatite tuberculosa: esta forma de prostatite é causada pela bactéria da tuberculose, a Mycobacterium tuberculosis, que pode surgir como uma sequela rara da tuberculose.
Prostatite micótica: casualmente, a prostatite pode ser causada por fungos que levam à micose sistêmica.
Prostatite granulomatosa não específica: este tipo ocorre de duas formas distintas, que são:
Variedade eosinofílica: acomete, quase exclusivamente, pacientes com problemas de alergia, principalmente os que sofrem de asma. Normalmente os indivíduos acometidos apresentam febre elevada e obstrução total da urina, uma vez que a próstata fica edemaciada e endurecida.
Variedade não eosinofílica: acredita-se que seja uma reação do organismo contra algum fluído prostático extravasado.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Insuficiência renal aguda e crônica
A insuficiência renal é a incapacidade dos rins de filtrar o sangue, eliminando substâncias ruins, como ureia ou creatinina, por exemplo, que podem ficar acumuladas no organismo quando os rins não estão funcionando bem.
A insuficiência renal pode ser aguda ou crônica, sendo a aguda caracterizada por uma rápida redução da função renal, enquanto que na crônica ocorre a perda gradual da função dos rins, causada por fatores como desidratação, infecção urinária, hipertensão ou obstrução da urina, por exemplo.
Geralmente, a insuficiência renal aguda tem cura, porém a insuficiência renal crônica nem sempre tem cura e o tratamento normalmente é feito por meio de hemodialise ou transplante de rim para melhorar a qualidade de vida do paciente e promover o bem-estar.
Sintomas de insuficiência renal
A insuficiência renal pode se manifestar por meio de diversos sintomas, dependendo se aguda ou crônica, como:
Sinais de insuficiência renal aguda:
Pouca urina, amarela escura e com cheiro forte; (Colúria)
Cansaço fácil e falta de ar;
Dor na parte inferior das costas;
Inchaço das pernas e pés;
Cansaço fácil com falta de ar;
Pressão alta;
Febre superior a 39ºC;
Tosse com sangue;
Falta de apetite e presença náuseas e vômitos;
Pequenos caroços na pele.
Além disso, podem surgir alterações no exame de sangue e de urina, podendo ser identificada a presença de proteínas na urina, além de valores alterados de ureia, creatinina, sódio e potássio no sangue.
Sinais de insuficiência renal crônica:
Vontade de urinar frequentemente, principalmente à noite, acordando para urinar;
Urina com cheiro forte e espuma;
Pressão arterial muito alta que pode resultar em AVC ou insuficiência cardíaca;
Sensação de peso corporal muito elevado;
Tremores, principalmente nas mãos;
Cansaço intenso;
Músculos fracos;
Cãibras frequentes;
Formigamentos nas mãos e pés;
Perda de sensibilidade;
Convulsões;
Pele amarelada (icterícia)
Náuseas e vômitos;
Desenvolvimento de uma pequena camada branca na pele, semelhante a pó, pois a ureia cristaliza no suor.
Ao observar estes sintomas é aconselhado uma consulta com um médico nefrologista para que possam ser solicitados exames para diagnosticar a insuficiência renal e, assim, indicar o tratamento adequado.
O diagnóstico pode ser feito com base nos sintomas e em exames como ultrassom, ressonância magnética, tomografia computadorizada, além de exames de urina e de sangue, como a análise do potássio, ureia e creatinina.
A insuficiência renal aguda e crônica pode acontecer devido:
Diminuição da quantidade de sangue no rim, devido a desidratação, mau funcionamento dos rins ou pressão baixa;
Lesão dos rins, devido a pedras nos rins ou substâncias toxicas como medicamentos;
Interrupção da passagem de urina, causada por aumento da próstata ou presença de tumor.
Sepse, em que bactérias conseguem chegar ao rim e outras parte do corpo, podendo causar danos ao órgão;
Doença policística renal, que é caracterizada pela presença de vários cistos no rim, podendo prejudicar o seu funcionamento;
Uso de medicamentos e suplementos proteicos em excesso, pois podem causar danos ao órgão ou interferir em uma de suas funções;
Síndrome hemolítico-urêmica, que é uma doença causada por uma toxina produzida por algumas bactérias e que resulta em lesão dos vasos sanguíneos, anemia hemolítica e perda progressiva da função renal
As pessoas que possuem maiores chances de desenvolver insuficiência renal são aquelas que são diabéticas ou hipertensas e que não seguem o tratamento adequado indicado pelo médico. Além disso, antecedentes familiares de problemas renais ou pessoas que já passaram por algum transplante antes ou possuem mais de 60 anos de idade também têm mais chance de desenvolver esta doença.
O tratamento para insuficiência renal deve ser orientado pelo nefrologista e pelo nutricionista, podendo ser feita em casa ou no hospital, dependendo da gravidade da doença. Aprender a viver com uma doença crônica como a insuficiência renal é um processo delicado e demorado, que exige muita dedicação e esforço.
Na maioria das vezes, o tratamento é feito com o uso de remédios como anti-hipertensivos e diuréticos, como a Furosemida, por exemplo. Além disso, deve-se manter uma dieta rica em carboidratos e pobre em proteínas, sal e potássio, que deve ser indicada por um nutricionista.
Em casos mais graves, como na insuficiência renal crônica, pode ser necessário realizar transplante de rim ou fazer hemodiálise, que é um procedimento que tem como objetivo filtrar o sangue, retirando todas as impurezas que os rins não conseguem filtrar.
Consiste na introdução de um cateter estéril via uretral até a bexiga para esvaziamento e controle da diurese.
Promover a drenagem urinária.
Realizar o controle rigoroso do débito urinário. -
Preparar o cliente para procedimentos cirúrgicos.
Manter o controle hídrico em pacientes incontinentes;
Avaliar a função renal em pacientes incontinentes
Prevenir o risco de imersão de urina em pacientes com lesão de pressão em estágio III e IV em região sacra ou trocanteriana.
Auxiliar a drenagem de urina no perioperatório.
Relativa: Pacientes com estenose uretral.
- Carro de curativo ou superfície fixa ou mesa auxiliar.
- Luva estéril (três pares).
-01 cateter vesical de demora (Foley) compatível com o meato uretral do paciente.
-01 tubo de lubrificante hidrossolúvel estéril (xilocaína gel).
-01 seringa de 10 ou 20 ml. -01 campo estéril.
-01 bandeja para cateterismo vesical estéril.
-02 ampolas de água destilada.
-01 coletor de urina sistema fechado com válvula anti-refluxo.
-03 pacotes de gaze estéril.
-Material para higiene íntima (masculina e feminina).
-Adesivo específico e/ou esparadrapo.
-01 agulha 40X12.
-Solução antisséptica (Polvidine tópico ou clorexidina aquosa).
-01 impermeável.
-01 lençol.
-Equipamentos de proteção individual (gorro, máscara cirúrgica, óculos de proteção, avental e/ou capote cirúrgico).
- Biombo.
1. Ler a prescrição médica.
2. Realizar higienização das mãos (de acordo com o POP CCIH Nº01);
3. Separar o material;
4. Apresentar-se ao paciente e acompanhante;
5. Checar a identificação do paciente;
6. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
7. Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
8. Colocar equipamentos de proteção individual: gorro, máscara, capote não-estéril e óculos de proteção;
9. Higienizar as mãos com álcool glicerinado;
10.Calçar as luvas de procedimento;
11.Realizar a higiene genital (de acordo com o POP N o 64);
12.Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento:
Homens: decúbito dorsal.
Mulheres: decúbito dorsal com membros inferiores fletidos.
13. Higienizar as mãos (de acordo com o POP CCIH Nº1) aplicando álcool 70% glicerinado;
14. Abrir todos os materiais sobre o campo esterilizado, se o procedimento for realizado por apenas um profissional. Utilizar técnica asséptica;
15. Colocar a solução antisséptica na cuba redonda, mantendo uma distância segura para evitar contaminação; 16.Calçar a luva estéril;
17. Aspirar água destilada com seringa de 20 ml com agulha 40x12, com ajuda de outro profissional;
18. Testar o balão do cateter com água destilada, observando o volume indicado pelo fabricante, esvaziando-o após o teste;
19. Preencher uma seringa com lubrificante hidrossolúvel ( xylocaína gel) quando pacientes do sexo masculino, com ajuda de outro profissional;
20. Conectar o cateter ao sistema fechado, para cateteres que não apresentam fio guia;
Cateterismo Vesical feminino:
- Iniciar antissepsia com movimento unidirecional de cima para baixo, desprezando a gaze ao final de cada região seguindo a ordem: monte de Vênus, grandes lábios do lado distal para o proximal;
- Afastar com a mão não dominante, os grandes lábios e com a mão dominante proceder antissepsia dos pequenos lábios do lado distal para o proximal;
- Manter os grandes lábios afastados com a mão não dominante de forma a visualizar o meato uretral e proceder a antissepsia do mesmo, de cima para baixo (com a mão dominante);
- Lubrificar a extremidade distal do cateter com lubrificante hidrossolúvel ( xilocaína-gel);
-Introduzir o cateter pré-conectado a um coletor de drenagem de sistema fechado, por 5 a 7 cm no meato uretral, observando o retorno urinário;
-Observar casos de falso trajeto;
- Retirar o cateter introduzido em canal vaginal, após o término do procedimento, sendo necessário utilizar um novo cateter vesical;
- Insuflar o balonete com o volume de água recomendado pelo fabricante;
- Tracionar o cateter lentamente, para fora, até sentir que está bem posicionado;
- Fixar o cateter na face interna da coxa, com esparadrapo ou com fixador específico, deixando o sistema por cima da perna, entretanto, durante os procedimentos cirúrgicos, a fixação do cateter poderá ser alterada de acordo com o posicionamento da cliente;
Cateterismo vesical masculino
- Colocar o paciente em decúbito dorsal;
- Afastar o prepúcio com a mão não dominante expondo a glande e o meato urinário, com auxílio de uma gaze;
- Realizar antissepsia com a solução antisséptica em movimentos circulares na glande e unidirecionais de cima para baixo no corpo do pênis;
-Tracionar o pênis perpendicularmente ao corpo para retificar a uretra;
- Injetar 10 a 20 ml de lubrificante hidrossolúvel (xilocaína gel estéril) no meato urinário e com a mão não dominante ( a que segura o pênis), pressionar a glande por 1 min, a fim de evitar refluxo da geléia;
- Aguardar de 3 a 5 minutos para o efeito anestésico do gel;
-Introduzir o cateter pré-conectado a um coletor de drenagem de sistema fechado até a bifurcação do cateter, observando o retorno urinário;
-Insuflar o balão com água destilada estéril conforme indicação de volume indicado pelo fabricante;
- Tracionar o cateter lentamente, para fora, até sentir que está bem posicionado;
- Recobrir a glande com o prepúcio em caso de paciente não circundado;
- Fixar o cateter com esparadrapo ou com fixador específico na região supra-púbica (região hipogástrica) para profilaxia de fístulas uretrais.
Após execução do procedimento:
21.Colocar o paciente em posição confortável;
22.Mensurar débito urinário;
23.Manter o coletor de urina abaixo do nível da bexiga, identificando-o com data, tipo e calibre do cateter, nome do profissional;
24.Manter a organização da unidade do paciente;
25.Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
26.Realizar higienização das mãos, conforme o POP da CCIH No .01;
27.Realizar o registro do procedimento e as intercorrências( se ocorrerem), na folha de prescrição e no prontuário, assinar e carimbar.
CUIDADOS ESPECIAIS/ PLANO DE CONTINGÊNCIA
- O técnico de enfermagem deverá ter capacitação teórica e prática para o procedimento e o mesmo realizará o procedimento quando delegado pelo enfermeiro.
- Investigar se o paciente apresenta história de alergias relacionada ao antisséptico e o lubrificante hidrossolúvel.
-Avaliar o meato urinário e optar pelo menor diâmetro do cateter. É indicado para adultos do sexo feminino cateteres com diâmetros entre: 12 e 14 e, masculino com diâmetros entre 14, 16 e 18French.
-Para os neonatos e lactentes, recomenda-se diâmetros de cateter de 6 French, pré-escolar cateter 8 French e escolar cateter 10 French (avaliar sempre o meato e optar pelo menor diâmetro).
- Avaliar durante e após o procedimento a ocorrência de sangramento, o retorno da urina e permeabilidade do cateter.
- É importante a fixação correta do cateter para evitar o tracionamento.
- Em pacientes masculinos, quando não for possível a fixação do cateter na região supra-púbica deve ser fixado na região da fossa ilíaca esquerda.
- Certificar para que o clamp do circuito, perto do cateter vesical esteja aberto.
- Certificar para que o clamp ao final da bolsa coletora esteja fechado.
-Para realização da técnica recomenda-se a participação de dois profissionais, um realizando a técnica e o outro auxiliando.
- O uso de um cateter com três vias (three way) é indicado para procedimentos que necessitem de irrigação estéril, normalmente em pós-operatório de prostatectomia transuretral.
- Para prevenção de infecção deve-se manter a bolsa coletora e o tubo de drenagem abaixo do nível da bexiga (mesmo que o coletor tenha válvula anti-refluxo).
- Em caso de obstrução do cateter (de 2 vias), não proceder à desobstrução e, comunicar ao profissional médico com o objetivo de estabelecer nova conduta.
- Não existe uma rotina pré-determinada para troca do cateter, deve-se avaliar individualmente em relação à obstrução, vazamento e infecção.
- A bolsa coletora deve ser esvaziada regularmente não ultrapassando o volume superior a 2/3 da capacidade total do coletor.
- Não deve ser realizado esvaziamento simultâneo de vários pacientes com o mesmo recipiente sem a prévia limpeza do mesmo.
- Em Neonatos e clientes pediátricos prefere-se o uso de clorexidina aquosa, entretanto, é importante utilizar o antisséptico adequado ao peso e a idade gestacional. Deve-se retirar completamente o antisséptico com água destilada, pois o mesmo provoca queimaduras e/ou se absorvido pela pele, tornando -se tóxico para o RN.
- Para neonatos e crianças não utilizamos a introdução de gel hidrossolúvel (xilocaína gel estéril) no meato urinário. A utilização de gel hidrossolúvel no meato só será feita sob prescrição médica, para exames como por exemplo : uretrocistografia e em casos especiais.
FONTE: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE ENFERMAGEM - HUPE- POP CDC Nº 038,
DATA:19 /06/2013
APROVAÇÃO: Enfo Rogério Marques de Souza
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