Disciplina de grande importância para a saúde do trabalhador. Ela nos da ferramentas para o controle de doenças ocupacionais, fornece dados para novas estratégias, fortalece a prevenção e traduz, seja em números ou gráficos, os indicadores de saúde. Saber
BOM ESTUDO
Prof.º André Luiz
Escola Técnica Sandra Silva Especialização: Enfermagem do trabalho
Prof.º André Luiz Bezerra 13/02/2019.
●Proporciona as bases para avaliação das medidas da profilaxia,
●Fornece pistas para diagnose de doenças transmissíveis e não transmissíveis
●Verifica a consistência de hipóteses de causalidade.
●Estuda a distribuição da morbidade e da mortalidade
●Realiza teste de eficácia de vacinas
●Desenvolve a vigilância epidemiológica
1.Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde nas populações, comunidades, empresas,etc.
2.Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades
3.identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades.
Fatores Ambientais -
•Naturais - Geografia natural, Fauna e flora,
•Artificiais - Geografia humana, Infraestrutura, evolução tecnológica e serviços
Fatores Sociais
•Fatores individuais + Sócio-econômicos, Sócio-políticos, Sócio-culturais, Psico-sociais
Fatores de risco
Caracteriza-se pela interação do indivíduo suscetível com um tipo de agravo e/ou seus fatores, propiciando o início do processo do adoecer, mas sem que a doença se “apresente“ do ponto de vista clínico.
Exemplo:
•Hipertenso assintomático
•Hipersensibilidade a veneno de abelha
•Anemias falciforme
•Soropositividade para HibB, AIDS, Sífilis, Chagas, etc.
Em todos esses casos as pessoas estão doentes, pois já existem alterações orgânicas, apesar dessas alterações não se manifestarem clinicamente (mas perceptíveis laboratorialmente). Por isso a melhor forma de prevenção nesta fase lança mão de instrumentos extra-clínicos, que vão monitorar e detectar desequilíbrios bioquímicos, fisiológicos e histológicos.
Nesta fase o processo de adoecimento já manifesta sinais e sintomas. As alterações orgânicas se evidenciam e alterações comportamentais também podem se apresentar como típicas de certos agravos.
Exemplo:
1º Nível
Promoção de Saúde
• Evitar estabelecimento de padrões de vida que aumentem o risco de desenvolver doenças
•Atuação antes que ocorra a doença.
•Uso de métodos e técnicas para evitar que ocorra a doença.
•Noções de higiene básica(cuidados básicos de saúde), de alimentação, para promover a saúde, para que o indivíduo tenha uma boa resistência orgânica, aprendendo a se manter sadio um maior tempo possível.
•Faz-se a educação, orientação, fazendo com que o paciente tenha uma boa relação com o meio ambiente, bem como saiba como o processo se desenvolve.
•Ex. Políticas de combate ao uso do álcool, cigarro,
•Hábitos de vida saudável
Proteção específica
• Evitar fatores de risco determinantes ou causas de doenças
•Os métodos e ações são direcionados para determinados agravos.
•A educação também é feita nesse nível. Ex:escovação, vacinas, planejamento familiar, etc.
2° Nível Diagnóstico precoce e pronto tratamento
É uma maneira de se evitar um agravo, uma complicação.
Ex: cárie dentária, lesões de câncer cévico-uterino, câncer de mama, verificação da pressão arterial, glicemia, etc
Limitação do dano, agravo ou processo
Conjunto de métodos e técnicas usadas para que não ocorra uma consequência muito maior.
Ex. Política de reintegração ao trabalho, adaptação de infra-estruturas
3º Nível: Recuperação/Reabilitação
Limitar a progressão da doença e evitar suas complicações; promover a adaptação as sequelas e a reintegração no meio; prevenir recorrências. Consequência: aumento da capacidade funcional do indivíduo, reintegração (familiar/social), melhor gestão dos estados de doença.
O estudo e entendimento da relação de uma doença com uma população é essencial para poder tomar condutas no objetivo de diminuir os danos desta doença na população, não só no presente mas também no futuro. Uma doença pode estar presente em uma população das seguintes formas:
ENDEMIA -Entende-se por endemia de um determinado agravo à saúde, a situação na qual sua frequência e distribuição, em agrupamentos humanos distribuídos em espaços delimitados, mantenham padrões regulares de variações num determinado período. Agravo de presença habitual em uma determinada área geográfica
EPIDEMIA - As epidemias podem ser consequência de exposição a agentes infecciosos (em indivíduos susceptíveis), substâncias tóxicas, à carência de determinado(s) nutriente(s) e até a “situações de risco”. Podem evoluir por períodos que variam de dias, semanas, meses ou anos, não implicando, obrigatoriamente, a ocorrência de grande número de casos, mas um claro excesso de casos quando comparada à freqüência habitual de uma doença em uma localidade - doença endêmica.
SURTO EPIDÊMICO - Ou simplesmente surto, é uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente delimitado: colégio, setor de trabalho, quartel, edifício, bairro, etc.
PANDEMIA - É a ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações, podendo passar de um continente a outro.
SAZONALIDADE - O perfil dos agravos à saúde numa população pode ser constante durante o ano, mas pode também apresentar marcadas oscilações de freqüência durante o ano, o que denomina-se variações sazonais. Várias doenças infecciosas possuem sazonalidade em relação a estações do ano (p. ex. épocas de chuva) Outros agravos podem apresentar sazonalidade em relação a outros fatores como períodos de festas, feriados, períodos de colheitas agrícolas.
Gráfico que informa a variação habitual de uma doença ou agravo, apresentando a sua distribuição de frequências durante os meses (ou semanas) do ano, e de vários anos em seqüência. Para construção do diagrama é necessário os dados de frequência da doença por vários anos, não podendo computar os anos em que houve epidemia. É composto graficamente por três linhas:
Tendo-se o diagrama de controle de um agravo em relação a uma população torna-se possível identificar uma epidemia no momento em que a incidência da doença ultrapassa o limite superior da faixa endêmica convencionada
(também denominado de Limiar Epidêmico)