O príncipe, Nicolau Maquiavel
Da democracia na América, Alexis de Tocqueville
O 18 Brumário de Luís Bonaparte, KARL MARX
Biografia do abismo,Felipe Nunes e Thomas Traumann
https://www.youtube.com/watch?v=EebeMLaqr5I&t=618s
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Os ídolos são obstáculos, distorções ou ilusões que “bloqueiam a mente humana”, conduzindo o homem ao erro.
Os ídolos da tribo, ou seja, os que resultam da natureza humana, a qual, imperfeita, distorce e corrompe as coisas devido aos limites naturais da própria razão – o homem não possui um lugar privilegiado no universo e, por isso, não há nada no universo que lhe permita conhecê-lo.
Já os ídolos da caverna resultam das características individuais, ou seja, a constituição física e mental de cada um, sua experiência de vida, sua educação e seu meio, os quais prejudicariam o processo de conhecimento da realidade.
Os ídolos do foro (ou do mercado) são resultado da linguagem, comunicação e do discurso, ou seja, as palavras poderiam perturbar o intelecto e arrastá-lo a diversas controvérsias.
Finalmente, os ídolos do teatro são aqueles resultantes das doutrinas filosóficas e científicas, as quais criam mundos fictícios e teatrais, que muitas vezes aceitamos (Bacon referia-se, principalmente, à escolástica). Obviamente, seria impossível desfazer-se de todos os ídolos, mas, conhecendo sua natureza, poderíamos combatê-los.
Tendo consciência dos ídolos que bloqueiam a mente humana, seria necessário ao homem despir-se de seus preconceitos, tornando-se uma “criança diante da natureza” para, assim, alcançar o verdadeiro saber. A partir de então, Bacon propôs um novo método científico. O método é a indução, a qual, baseada nas observações e na experiência, permite ao homem conhecer a regularidade, o funcionamento e as relações entre os fenômenos da natureza, formulando, dessa forma, as leis científicas. Essa ciência possibilitaria o controle da natureza para, assim, beneficiar o homem, fazendo previsões e desenvolvendo instrumentos técnicos – extensões de nossos membros que ajudam a superar nossas limitações. Dessa maneira, o progresso do conhecimento significaria o progresso do homem...
https://sites.google.com/view/sbgdicionariodefilosofia/p%C3%A1gina-inicial
A origem etimológica da palavra dialética é o grego dialektike, que significa uma discussão ou conversa por meio de perguntas e respostas, habilidade para argumentar e um método para se chegar ao conhecimento.
https://cafiluffs.wixsite.com/culturapensante/single-post/adialeticanaantiguidade
A felicidade é uma palavra, um conceito subjetivo, uma utopia, um ideal. Dificilmente escapa de algo como estar bem consigo mesmo, sentir-se sereno, querer seguir em frente, gostar do que se é e do que se faz.
Angústia e felicidade duelam dentro de nós a cada dia. A angústia pode ter a ver com desequilíbrios químicos em nosso cérebro ou com fraturas existenciais: o tempo que passa, a vida que segue, tudo o que fica para trás, aquilo que ainda será possível fazer, expectativas, cobranças, projetos, amores, sonhos, ameaças, temores. Teremos emprego amanhã? O futuro está garantido? Nossos filhos e netos ficarão bem?
O franco-argelino Albert Camus, prêmio Nobel da literatura de 1957, pode um dia dizer: “Quando procuro o que há de fundamental em mim, é o gosto da felicidade que eu encontro”.
OS PRINCÍPIOS DO RACIOCÍNIO LÓGICO
Princípios do raciocínio lógico: Identidade, Não Contradição e Terceiro Excluído
OS PRINCÍPIOS DO RACIOCÍNIO LÓGICO:
Além da validade como critério fundamental da Lógica, esta ciência contempla alguns princípios básicos que garantem o rigor e a coerência do pensamento e do discurso →(expressão verbal do pensamento).
1º Princípio da Identidade determina que todo o ser é igual a si próprio: (X = X); (A = A); “ uma girafa é uma girafa”- uma girafa é igual a si mesma.
2º Princípio de não Contradição determina que proposições contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo: (se X é Verdadeiro, ~ X é Falso) e vice-versa.
“ Uma girafa não é uma não girafa e uma não girafa não é uma girafa”.
3º Princípio do terceiro excluído determina que uma proposição ou é verdadeira ou é falsa, não havendo terceira possibilidade ou meio termo: ( se X é Verdadeiro, não pode ser simultaneamente falso) e vice-versa.
“ Entre um ser que é uma girafa e um ser que não é uma girafa, não existe terceira possibilidade ou meio termo: não existem “camelogirafas” ou “ patogirafas”→ esta 3ª hipótese está excluída.
Panta Rei
Heráclito de Éfeso, filósofo que viveu por volta de 480 a. C. dizia que tudo passa. A expressão grega Panta Rei surge da noção de que tudo é móvel, transitório, passageiro. Para ilustrar essa afirmação, Heráclito usava a metáfora do rio: Não é possível banhar-se no mesmo rio duas vezes. Afinal, as águas que correm no leito do rio nunca são as mesmas, afinal, tudo passa!
Nossas vidas estão impregnadas de Panta Rei. Nossos corpos mudam, nossas idéias mudam, nossos empregos mudam… enfim, nunca atravessamos o mesmo rio duas vezes!
Por vezes nos sentimos tentados a “congelar” o rio, para que suas águas sejam sempre as mesmas. Evitar a mudança, a transitoriedade, pode funcionar por um certo tempo, tempo esse em que sentimos uma confortável sensação de segurança. Entretanto, um belo dia o rio, que tem vontade própria, descongela e a força de suas águas trazem toda a força das mudanças reprimidas… e ai surtamos! Ou não! Cabe a cada um lidar com o seu rio.
Enfim, mudar é bom. Panta Rei!
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A Posteriori. Aquilo que é estabelecido e afirmado em virtude da experiência. (1)
4. Arbitrário, gratuito, não fundado em nada de positivo. (2)
Crítica da Razão Pura - Immanuel Kant (investigação crítica acerca dos princípios da moral)
Crítica da Razão Prática - Immanuel Kant (investigação crítica sobre: Que podemos saber?). No prefácio à primeira edição Kant explicita o que ele quer dizer por crítica da razão pura: "Eu entendo aqui, contudo, não uma crítica dos livros e sistemas, mas sim da faculdade da razão em geral, com vistas a todos os conhecimentos que ela pode tentar atingir independentemente de toda a experiência" (A XII).
Fundamentação da Metafisica dos Costumes – Immanuel Kant
O Discurso do Método – René Descartes
Discurso sobre A Origem da Desigualdade - Jean-Jacques Rousseau
Do Contrato Social - Jean-Jacques Rousseau
A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo - Max Weber
JEAN-PAUL SARTRE: 17 LIVROS EM PDF PARA DOWNLOAD
Zygmunt Bauman, 12 livros em PDF, para download
O SER E O NADA - Jean-Paul Sartre
Platão - 15 livros
A REPÚBLICA | APOLOGIA DE SÓCRATES | AS LEIS | COLEÇÃO OS PENSADORES (O BANQUETE, FÉDON, SOFISTA E POLÍTICO) | CRITON | FEDON | FEDRO, OU, DA BELEZA | FILEBO | GORGIAS | O BANQUETE | O SOFISTA | PARMENIDES | POLÍTICO | TEETETO | TIMEU
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Mito de Er
O mito de Er é uma história que Platão conta no livro A República, livro X. Trata-se de um relato, transmitido oralmente, de alguém que retornou do Hades.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_de_Er
Leviatã (livro)mais famoso do filósofo inglês Thomas Hobbes, publicado em 1651
Parte 1: A Respeito do Homem
Hobbes faz um esforço de análise da sociedade partindo da dissecação dos seus componentes básicos, o Homem e as suas sensações. Ele trabalha inicialmente com uma série de definições, em uma tentativa de criar axiomas da humanidade à semelhança dos que existem na geometria. Define as várias paixões e sentimentos de maneira impessoal e com base em princípios científicos (da época, lembremos que Hobbes viveu no séc. XVII).
Hobbes descreve o Homem em seu Estado Natural como egoísta, egocêntrico e inseguro. Ele não conhece leis e não tem conceito de justiça; ele somente segue os ditames de suas paixões e desejos temperados com algumas sugestões de sua razão natural. Onde não existe governo ou lei, os homens naturalmente caem em discórdia. Desde que os recursos são limitados, ali haverá competição, que leva ao medo, à inveja e a disputa. Semeada a desconfiança, perde-se a segurança de confiar no próximo. Na busca pela glória, derruba-se os outros pelas costas, já que, para Hobbes, os homens são iguais nas capacidades e na expectativa de êxito, nenhuma pessoa ou nenhum grupo pode, com segurança, reter o poder. Assim sendo, o conflito é perpétuo, e "cada homem é inimigo de outro homem". Nesse estado de guerra nada de bom pode surgir. Enquanto cada um se concentra na autodefesa e na conquista, o trabalho produtivo é impossível. Não existe tranqüilidade para a busca do conhecimento, não existe motivação para construir ou explorar não existe lugar para as artes e letras, não existe espaço para a sociedade só "medo contínuo e perigo de morte violenta". Então a vida do homem nesse estado será "solitária, pobre, sórdida, brutal e curta".
Em contrapartida ao estado de guerra descrito acima, os próprios homens almejariam uma ordem ansiando pela garantia de paz, assim, um Estado que garantisse essa paz, essa vida acordada.
Apesar da Parte 1 tratar primordialmente do homem, é possível observar que Hobbes aborda diversas questões relacionadas com o Estado.
Capítulo 21: Sobre a liberdade dos súditos
Hobbes abre uma pequena brecha para que o súdito rompa o contrato social:
"A obrigação dos súditos para com o soberano dura enquanto e apenas enquanto dura também o poder mediante o qual ele é capaz de protegê-los. O direito que por natureza os homens têm de defender-se a si mesmos não pode ser abandonado através de pacto algum".
https://plato.stanford.edu/entries/hobbes-moral/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leviat%C3%A3_(livro)
Es Denkt In Mir Em uma tradução básica, seria "em mim algo pensa"
Então eu gosto de dar essa metáfora: imagine se todo o seu pensamento pudesse estar no chão de uma sala... pois então a sua consciência é uma lâmpada que ilumina, como se fosse um spot — um pequeno holofote, que ilumina e transita pela sala. Então, isso é o que está passando pela sua consciência agora, mas você continua pensando fora dali. Imagina... você pode demonstrar isso mesmo nessas psicologias de botequim: você faz uma pergunta para alguém, uma informação que a pessoa sabe mas não se lembra na hora, e de repente ela diz 'Ah!'; então o que foi? ela continuou pensando, e de repente a pessoa põe o holofote lá e ela diz: 'lembrei'. A metáfora pode ser também a da ponta do iceberg. É óbvio que o pensamento continua fora da sua consciência. É óbvio que continua fora e, então, eis aí a ponta do iceberg. Nietzsche diz em alemão: es denkt in mir, que significa algo pensa em mim. Perceba que não é 'eu penso', e sim algo pensa em mim. Isso é fundamental. Em outras palavras, o que acontece é que você não é senhor do próprio pensamento. O pensamento é uma atividade do seu corpo que transcende o seu controle consciente. Algo pensa em mim... portanto, existe uma força que pensa em mim, e que obviamente escapa à minha decisão, ao meu controle, a minha deliberação, e assim por diante. Ficou claro isso: 'Eu não sou completamente responsável por aquilo que eu penso'? Algo pensa em mim, isso é fundamental você entender.
http://janelapensante.blogspot.com.br/2014/06/o-inconsciente.html
A Autodestruição da Justiça
À medida que aumenta o poderio de uma sociedade, assim esta dá menos importância às faltas dos seus membros, porque já lhes não parecem perigosas nem subversivas; o malfeitor já não está reduzido ao estado de guerra, não pode nele cevar-se a cólera geral; mais ainda: defendem-no contra essa cólera.
O aplacar a cólera dos prejudicados, o localizar o caso para evitar distúrbios, e procurar equivalências para harmonizar tudo e principalmente o considerar toda a infração como expiável e isolar portanto o posterior desenvolvimento do direito penal. À medida, pois, que aumenta numa sociedade o poder e a consciência individual, vai-se suavizando o direito penal, e, pelo contrário, enquanto se manifesta uma fraqueza ou um grande perigo, reaparecem a seguir os mais rigorosos castigos.
Isto é, o credor humanizou-se conforme se foi enriquecendo; como que no fim, a sua riqueza mede-se pelo número de prejuízos que pode suportar. E até se concebe uma sociedade com tal consciência do seu poderio, que se permite o luxo de deixar impunes os que a ofendem. «Que me importam a mim esses parasitas? Que vivam e que prosperem; eu sou forte bastante para me inquietar por causa deles...» A justiça, pois, que começou a dizer: «tudo pode ser pago e deve ser pago» é a mesma que, por fim, fecha os olhos e não cobra as suas dívidas e se destrói a si mesma como todas as coisas boas deste mundo. Esta autodestruição da justiça, chama-se graça e é privilégio dos mais poderosos, dos que estão para além da justiça.
Friedrich Nietzsche, in 'A Genealogia da Moral' .
https://filosofandoporaiblog.wordpress.com/
Na influência social deve haver uma fonte, de onde parte a influência, e um alvo, que será submetido a influência proveniente da fonte. Tanto a fonte quanto o alvo podem ser um indivíduo ou um grupo de indivíduos.
http://psyc604.stasson.org/Asch1956.pdf
http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.424.795&rep=rep1&type=pdf
https://psychcentral.com/encyclopedia/social-facilitation/
http://psicologiarg.blogspot.com.br/2008/11/influncia-social-psicologia-social.html
http://changingminds.org/explanations/theories/deindividuation.htm
Keine grössere Dunkelheit herrscht im Menschen, denn das Nichtwissen und die Nichtweisheit.
Não existe maior escuridão reina no homem, porque a ignorância ea não-sabedoria.
'Zen e a arte da manutenção de motocicletas': um livro que marcou toda uma geração
Road trip existencial em duas rodas. Autor o filósofo e escritor americano Robert M. Pirsig. "
Recusado por mais de cem editoras até ser lançado, em 1974, "Zen e a arte da manutenção de motocicletas" é um road trip existencial em duas rodas, que dura 17 dias entre o Minnesota e a California. O título é enganoso: embora a paixão pela moto esteja presente, não se trata de um manual sobre mecânica, mas um relato possivelmente autobiográfico (é difícil saber onde começa a ficção e onde termina a realidade) sobre a reflexão, a loucura e a reconciliação com a vida. O autor, um professor de escrita criativa, viaja com seu filho enquanto relembra o seu passado, discute a história da filosofia (que ele chama de "chautauqua"), e a busca pela "Qualidade" . Alternando lembranças e análises, o autor divide duas formas de apreensão do real: os valores "clássicos" - como os que constroem máquinas - e os "românticos" - como experimentar a beleza da paisagem na estrada.
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1549/897
Por que dividimos a hora em 60 minutos e o dia em 24 horas?
Os Sumérios olharam para o céu para inventar o sistema de tempo que usamos até hoje. Horas em 60 minutos
Dias em 24 horas
Mas por que não usamos um múltiplo de 10 ou 12?
Eles não operaram em um sistema decimal (base 10), mas em um sistema sexagesimal (base 60).
Para os sumérios que primeiro dividiram os movimentos do céu em intervalos contáveis, 60 era o número perfeito e ideal porque ele pode ser dividido em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20 e 30 partes iguais.
Além disso, os astrônomos antigos acreditavam que havia 360 dias em um ano, um número que se encaixaria perfeitamente em seis vezes.
O Império Sumério não durou muito, no entanto, por mais de 5.000 anos, o mundo manteve seu modo de classificar a delimitação do tempo.
📚Epopeia de Gilgamesh - Ele que o abismo viu, editado por Sin-léqi-unnínni
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QUEM É O CULPADO? BRASIL VAI MAL NO EXAME MUNDIAL DO ENSINO 6 de dezembro de 2023
A lei de Maat é um princípio da filosofia do Antigo Egito que representa a ética, justiça e harmonia. A lei de Maat pode ser encontrada no capítulo 125 do Livro dos Mortos dos egípcios antigos. Também é conhecida como as "42 leis de Maat", a "declaração de inocência" ou as "confissões negativas".
Maat era um princípio relacionado com a noção de harmonia. Determinava que os egípcios tinham que cuidar de suas ações para não afetarem a vida de outras pessoas e a harmonia do Universo.
A deusa Maat era representada pelos egípcios com a aparência de uma jovem mulher com uma pena de avestruz em sua cabeça. A origem da deusa é incerta, provavelmente tenha surgido nos períodos mais remotos da história egípcia, durante o Pré-Dinástico (c. 5000 – 3000 a.C.).
Livro dos mortos (Cap. 125)
Segundo a crença do Velho Egipto, todos os mortos deveriam estar em condições de fazer as seguintes afirmações, para poderem entrar na sala de Osíris, onde o seu coração seria pesado numa balança.
“Não cometi injustiça contra os homens;
“Não matei os bois destinados ao sacrifício...;
“Não fiz o que o deus abomina;
“Não acusei falsamente nenhum servo diante de seu chefe;
“Não deixei a ninguém passar fome;
“Não fiz chorar ninguém;
“Não matei;
“Não mandei matar;
“Não agi mal contra ninguém;
“Não diminuí as ofertas de alimentos nos templos...;
“Não cometi adultério...;
“Não aumentei nem diminuí a medida do trigo;
“Não diminuí a medida do campo;
“Não enganei na medida do campo...;
“Não roubei;
“Não fui ganancioso;
“Não furtei;
“Não matei homens...;
“Não falei mentiras...;
“Contentei o deus com aquilo que ele ama;
“Dei pão aos famintos, água aos sedentos, vestidos aos nus e condução para os que não tinham barco...
“Salvai-me, portanto, protegei-me, portanto, e não testemunheis contra mim perante o grande deus!
Tenho a boca pura e as mãos puras; sou um ao qual dizem: “bem-vindo!”, quando me vêem.
Informação colhida no Dicionário de Teologia Bíblica de Bauer,
Edições Loyola
Acredito no Deus de Spinoza que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa em premiar ou castigar os homens.
"Para de ficar rezando e batendo no peito.
O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz parati.
Para de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu
vivo e expresso o meu amor por ti.
Para de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um
pecador.
Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus
amigos, nos olhos de teu filhinho... não me encontrarás em nenhum livro...
Para de tanto ter medo de mim.
Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te
castigo.
Eu sou puro amor.
Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.
Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos,de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te castigar por seres como és, se sou Eu quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que
não se comportam bem pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer
isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para
te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita o teu próximo e não faças aos
outros o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes
atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Para de crer em mim . . . crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em
mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas
tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.
Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te
sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do
mundo. Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram
sobre mim.
Não me procures fora! Não me acharás.
Procura-me dentro... aí é que estou, dentro de ti."