O Sol, além de ser para nós fonte de luz e calor, emana continuamente um fluxo de partículas carregadas chamada de vento solar. Este fluxo de partículas carregadas é permeado por um campo magnético de origem solar, conhecido como campo magnético do meio interplanetário. O vento solar se propaga a partir do Sol e ao encontrar os planetas, um obstáculo à sua propagação, dá origem às magnetosferas planetárias. A existência destas magnetosferas é independente do planeta ter ou não um campo magnético gerado internamente (intrínseco), embora a natureza da magnetosfera dependa fortemente deste fato. Para os planetas que não tenham um campo magnético intrínseco, o vento solar induz uma magnetosfera através da interação com a atmosfera superior ou com a ionosfera do planeta [1].
A matéria que constitui o meio interplanetário é um plasma, um tipo especial de fluido composto de partículas móveis carregadas. Estas partículas carregadas podem interagir através dos campos elétricos e magnéticos que produzem. Estas interações são de longo alcance e dão origem aos chamados movimentos coletivos (movimentos onde muitas partículas se movem coerentemente). Dentre as manifestações dos numerosos tipos de movimentos coletivos encontram-se as ondas ou modos de plasma. Todos esses modos podem interagir não linearmente, dando origem a um comportamento não linear e turbulento.
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