Nesta quarta edição do Festival também inserimos outras questões que nos atravessam, uma delas é pensar o futuro e a sustentabilidade do planeta. Somadas a essas questões, buscamos formas colaborativas e cooperativas de atuação, que foram desde a forma como pensamos as camisetas do Festival, criadas com um coletivo de mulheres a partir da doação de tecidos descartáveis da indústria têxtil, até a doação de materiais para uma casa de apoio a mulheres trans e travesti, passando ainda por um espaço de acolhimento, apoio e orientação a mulheres vítimas de violência.


Além desses temas, outros que estiveram presentes intrinsecamente ao festival foram a diversidade e a inclusão, que são fatores que podem nos ajudar na busca de um mundo melhor, mais igualitário e mais justo. E nesse contexto, o Festival trabalhou diretamente com 108 mulheres, considerando aqui as mais diferentes diferenças entre elas. 


Outro ponto importante, que vale ressaltar, foi a busca por um menor consumo em diversos eixos, o Festival usou zero plástico, utilizou uma decoração que poderá ser reutilizada nos anos seguintes, serviu apenas alimentação vegana e vegetariana, fez doação de plantas, em busca de diminuir a pegada de carbono que o Festival deixa no planeta. Outras questões foram surgindo, ao longo de todo o processo, que serão maturadas para o próximo Festival, tais como: de que forma podemos dividir um pouco mais a responsabilidade do nosso Festival com o público e com as fornecedoras?


O Barulhinho sempre esteve comprometido com a diversidade, dentro de um pensamento onde tem a mulher como foco. Pensar em diversidade, inclusão ou nas minorias é pensar no planeta. E pensar nessas questões é buscar um mundo mais justo, melhor e mais igualitário. E é nisso que o Festival aposta e espera.