2023-2024

JI de Gavião

Porque a ARTE não termina nos pais, segue em passos largos para os filhos e porque o Jardim de Infância é também uma escola de ARTES, não poderíamos deixar de expor esta abóbora tão criativa, que segue nas imagens. Numa primeira fase a abóbora estava grávida, e após começar a apodrecer, o criador da obra - pai do aluno Santiago Marques - deu-lhe nova vida.

A exposição “Jardim Assombrado”, promovido pela CMVNF teve a participação da comunidade educativa do JI de Gavião. Correspondendo ao convite de construir uma abóbora assustadora, surgiram trabalhos muito originais que fizeram a delícia de todos.

Gratas pela participação de todas as famílias!

As docentes

Paula Miranda e Maria José Melo

Espetáculo - "A língua de Camões em diferentes vozes"

Escola Conde de Arnoso

Foi com enorme entusiasmo que, dia 14 de novembro, pelas 21h30, o Agrupamento de Escolas D. Maria II apresentou «A Língua de Camões em Diferentes Vozes», na Casa das Artes de Famalicão, onde estiveram presentes o Vereador Augusto Lima, a Dra. Arminda Ferreira, bem como outros membros de órgãos e estruturas do AE.

O projeto teve origem em 2019, sob a responsabilidade de Carolina Viana, docente de Português na E. B. Conde de Arnoso, e terminou em 2023, com a colaboração de treze docentes, como consta do documento apresentado ao Município.

O espetáculo realizado, ainda que com parcos recursos materiais, conseguiu a proeza de reunir, harmoniosamente, em palco, professores, ex-alunos, alunos (de níveis de escolaridade, origens e sensibilidades diferentes), auxiliares da ação educativa e encarregados de educação, que, numa interessante e surpreendente conjugação de momentos de drama, comédia, declamação, canto, música, dança, leitura, deram corpo e voz a Aristides de Sousa Mendes, Amália, Sophia , Saramago, Eugénio de Andrade, Torga, Manuel Araújo e Cupertino de Miranda. A audição de canções, a seleção, a escrita e a revisão de textos de diferentes tipologias, em sala de aula, coerentemente organizadas, foram o suporte deste trabalho.

Exemplo claro da tão preconizada articulação de conteúdos, saberes e recursos humanos, envolvendo elementos de toda a comunidade educativa, esta experiência revelou-se, também, um veículo extraordinário na aquisição das aprendizagens e no âmbito da formação humana, pessoal e profissional, por parte dos seus participantes.

Foi com prolongados e entusiásticos aplausos que o vasto público presenteou os «atores» e a coordenadora do projeto que, após agradecimento a todos os que nele colaboraram direta e/ou indiretamente, apelou de forma veemente à valorização da Escola Pública, dada a sua importância para a preservação da nossa identidade cultural, mormente da Língua Portuguesa, bem como a defesa dos valores humanos que, segundo aquela, estarão a ser negligenciados pelo uso excessivo e indevido das redes sociais como meio de comunicação e de relacionamento interpessoal.

Assim, de um sonho, realidade se fez e do palco brotaram belas aulas de Português.

JI de Telhado

Exposição - “Asas de Sonho”

As crianças do Jardim de Infância de Telhado realizaram uma visita à exposição “Asas de Sonho” no Parque da Devesa. Nesta atividade puderam observar uma grande quantidade de Orizuros (o pássaro da paz), feitos com a técnica origami. Puderam também descobrir e explorar diversos sons de instrumentos musicais.


Espetáculo musical “PaPi Opus 7”

As crianças do Jardim de Infância de Telhado assistiram na instituição a um espetáculo que teve como cenário um jardim, onde o jardineiro explora sons da natureza (animais, vento, chuva) com vários instrumentos de percussão. As crianças interagiram com o ator do espetáculo e tocaram os vários instrumentos musicais. Esta atividade foi realizada em articulação com a Companhia Teatral+Projeto Opus Tutti.

JI S. Martinho

As crianças do Jardim de Infância de V. S. Martinho, do Agrupamento de Escolas D. Maria II, decidiram elaborar um presente de Natal para oferecer aos seus Pais com os copinhos de gelado que tínhamos guardado no nosso Jardim. 

Como também somos uma Eco Escola e aprendemos a regra dos 3Rs: reciclar/ reduzir e REUTILIZAR, aproveitamos e fizemos Arte.

JI de Mouquim

As crianças do Jardim de Infância de Mouquim reutilizaram os materiais dando-lhes nova vida. Com as caixas de cartão do leite escolar construíram árvores, enfeitando-as com materiais trazidos de casa. Associado à quadra de natalícia realizamos a árvore de natal recorrendo a pacotes de leite, que diariamente as crianças consomem. Utilizamos para a realização da coroa de Natal, colocada na porta, vides das videiras e azevinho. Com estas atividades, aproveitamos para dar a conhecer às crianças a cultura e os hábitos inerentes ao Conselho de Famalicão.

JI de Altinho

O Plano Nacional das Artes desenvolvido em articulação com as crianças do Jardim de Infância de Altinho e a comunidade local, intitula-se: “Mãos à obra…vamos ser artistas”. Iniciou-se através de um trabalho de pesquisa, para o conhecimento das artes e ofícios tradicionais do meio que nos rodeia. Após o contacto com as entidades locais, foram endereçados convites para a sua vinda ao Jardim de Infância e partilhar a sua arte/ofício. De forma a concretizar o nosso projeto, tivemos a visita da D. Amélia para confeccionar a broa, que foi a cozer como manda a tradição: em forno de lenha. Esta atividade foi uma verdadeira aprendizagem que contribuiu para manter viva esta bela tradição artesanal.

Lídia Gomes 

Elisa Costa

JI de Brufe

No Jardim de Infância de Brufe a Arte é visualizar, é criar, é imitar, é copiar, copiar, copiar e voltar a copiar…para desenvolver a imaginação e a criatividade das crianças.

A Arte é um elemento impulsionador da construção do conhecimento e do desenvolvimento da criança, considerando-se fundamental a sua integração logo no início do processo educativo. Na sua interação com o mundo, ela vivencia inúmeros contactos com experiências estéticas que envolvem ideias, valores e sentimentos, experiências estas que envolvem o sentir e também o pensar e o interpretar. Se para Dewey (1934) “A obra de arte constitui um estímulo e um desafio à imaginação”, também as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE-Ministério da Educação, 2016) salientam que é importante “Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo.” A exploração de aspetos relacionados com a cultura permite às crianças, não só, um infinito conjunto de aprendizagens nas diversas áreas de conteúdo apresentadas pelas OCEPE, como também o desenvolvimento de uma competência extremamente importante enquanto membros da sociedade - o respeito pela diversidade.

Neste sentido, as atividades artísticas desenvolvidas no JI de Brufe, no âmbito do Projeto Cultural de Escola, abrangeram, não só as criações das crianças, como também a apreciação de outras obras de arte, num trabalho que assentou em aprendizagens significativas para todas elas. Quando se exploraram as obras de artistas, como Mondrian, não se pretendeu “apenas” que a criança desenvolvesse a sua capacidade de observação e o seu sentido estético, pretendeu-se acima de tudo promover a construção do conhecimento.

Após o termo deste projeto verificou-se que os trabalhos que as crianças realizaram autonomamente evidenciaram características das aprendizagens efetuadas anteriormente. As crianças procuraram utilizar as técnicas que aprenderam anteriormente, nas suas criações autónomas. Com base na técnica adquirida, permitiu-lhes por exemplo, decorarem, pintarem “bolas de Natal” de forma diferente.

Concluiu-se assim que a educação artística possibilita a construção do conhecimento num ambiente educativo estimulante e motivador, criativo e aberto à ação-aprendizagem, em que o papel do educador, a sua intencionalidade educativa e a gestão do ambiente educativo, representam aspetos decisivos para o desenvolvimento global da criança.

 

As Educadoras de Infância

Helena Morgado e Manuela Passos

Oficina Entre Imagens I 

No âmbito do Plano Nacional das Artes (PNA)/Projeto Cultural de Escola (PCE), Plano Nacional de Cinema (PNC), Educação Inclusiva do nosso Agrupamento e com a colaboração da turma do 6.ºD, foi desenvolvida a atividade “Oficina Entre Imagens I”, pela cineasta Tânia Dinis, numa parceria com a Casa das Artes.

Esta atividade esteve inserida no projeto cultural de escola (PCE), a partir do tópico “A Indústria e os seus Impactos”, o Plano Nacional das Artes (PNA) e a Educação Inclusiva. Tratou-se, assim, de dar continuidade a uma experiência única e imersiva no seio do Observatório de Cinema Close-Up, com reconhecimento transnacional altamente significativa no âmbito das artes, reconhecido pelos alunos, professores e pais, reforçando também a implementação de uma educação inclusiva no sentido de uma escola de todos, para todos e integrada na comunidade que a rodeia.

 

Jorge Carvalho

(DT-6ºD)

Palestra educativa das “Comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril de 1974” - Escola D. Maria II

No dia 29 de fevereiro de 2024, decorreu na Escola D. Maria II, pelas 10h, na Biblioteca Escolar, a palestra educativa das “Comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril de 1974”, com os oradores convidados Dr. Artur Sá da Costa e o Coronel José Luís Bacelar, com a temática "Como exprimes Abril?“, no âmbito do nosso Projeto Cultural de Escola – Cultura e Identidade Local, em articulação com o Programa Educativo e Cultural (PEC) “De Famalicão para o Mundo” e o Plano Nacional das Artes (PNA). Na palestra estiveram presentes o vereador do Associativismo, Cultura e Desporto da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, o Dr. Pedro Oliveira, e a Dra. Arminda Ferreira, responsável pelo PEC.

Na plateia estiveram quatro turmas do 9º ano (9ºA, 9ºB, 9ºD e 9ºE), assim como os seus e outros docentes e responsáveis pela direção do agrupamento.

Depois de referida a importância da celebração desta data e apresentados os respetivos oradores, seguiram-se as suas intervenções, culminando num curto mas profícuo debate com os alunos sobre as vivências, questões, singularidades e ou generalidades da celebração da data “25 de abril de 1974”, em Portugal e no município.

O 25 de abril de 1974 não terminou, pois a democracia, a liberdade e outras conquistas não podem ser dadas como definitivamente adquiridas, pelo contrário, são uma conquista pelo qual se deve continuar a lutar e a trabalhar, sendo a Escola/Educação uma charneira deste objetivo.

Apresentação de "O Tesouro" de Manuel António Pina pelos alunos do 4.º H da EB Louro/Mouquim

 

No âmbito da iniciativa "Miúdos a Votos - Quais os livros mais fixes?" da Rede de Bibliotecas Escolares e da Revista VISÃO Júnior, que promove, simultaneamente, a leitura e a cidadania, os alunos do 4.° H da EB Louro/Mouquim iniciaram, no dia 5 de março, a campanha eleitoral para a comunidade escolar com a apresentação, na biblioteca da escola, dos livros que vão a votos no próximo dia 8 de março. 

Um dos livros escolhidos pelos alunos, Grupo A18, foi "O tesouro" de Manuel António Pina. 

O Tesouro é uma obra de Manuel António Pina sobre a liberdade e a cultura. Um livro de um dos mais belos escritores que tivemos, que aborda de uma forma simples e poética, um grande tema da nossa História "A LIBERDADE". Uma magnífica história sobre a importância da liberdade e o que podemos fazer para a proteger.

 

“Era uma vez um país que ficou sem o seu maior tesouro. Era tão valioso que as pessoas sentiam a sua falta nas coisas mais simples, como falar à vontade ou ver os filmes, ouvir as músicas e ler os livros que queriam. Andaram anos e anos infelizes, com os olhos cheios de tristeza. Sentiam-se numa prisão e, na verdade, os polícias podiam prender, castigar e até matar. Mas um dia, uma revolução cheia de cravos vermelhos despertou o povo para a liberdade. Esta história, meninas e meninos, aconteceu mesmo e, agora, o precioso tesouro também vos pertence.”

JI de Altinho e o Projeto "Mãos à obra... vamos ser artistas" - Cestaria


No passado dia 7 de março, o JI de Altinho deu início ao projeto “Mãos à obra … vamos ser artistas”, com a visita do Sr. Manuel que veio partilhar com as crianças os conhecimentos de artesão que recebeu do seu pai.

O Sr. Manuel começou por fazer uma breve apresentação das matérias primas (fitas de castanheiro, de vime e cana) e dos utensílios, ainda artesanais, utilizados nesta arte. De seguida, fez a demonstração das várias fases da elaboração de um cestinho, onde todos tiveram oportunidade de observar e experienciar a forma de executar o mesmo, através de um processo totalmente artesanal e de preservação das técnicas artesanais que foram passadas de geração em geração.

Foi com grande entusiasmo que as crianças participaram neste projeto, apreciando a perfeição e a beleza dos cestinhos, ao mesmo tempo que foram sensibilizadas para o uso de materiais naturais por forma a reduzir o impacto ambiental.

Elisa Costa

Lídia Gomes

Comemoração dos “50 Anos 25 de Abril” na EB 2/3 D. Maria II

 

Na Escola D. Maria II, em Gavião, Vila Nova de Famalicão, realizaram-se as “Comemoração dos 50 Anos do 25 Abril” ao longo de toda a semana, no âmbito do Projeto de Escola, articulado com o PEC “De Famalicão para o Mundo”/ “Comissão Municipal das Comemorações 50 Anos 25 de Abril” e com o Plano Nacional das Artes.

Foi uma semana vivida de forma intensa: elaboraram-se cartazes, contos e ilustrações; fizeram-se exposições; construiu-se uma instalação no exterior com cravos realizados pelos alunos, encarregados de educação e docentes; iniciou-se a pintura de um mural; ouviram-se músicas icónicas de Abril; viram-se filmes e documentários; promoveram-se palestras e declamação de poemas; visualizou-se um vídeo realizado pela associação de pais, com testemunhos sobre o 25 de Abril de 1974, entre muitas outras atividades.

No dia 24 de abril, toda a escola parou durante 90 minutos para participar ativamente na celebração da Democracia. Alunos, docentes e funcionários participaram com dramatizações, danças, canções, declamações, gritaram bem alto as conquistas de direitos e terminaram com o hino nacional.

Relembrou-se que as conquistas de Abril não podem ser dadas como adquiridas, mas devem ser defendidas todos os dias/anos. Devemos, todos, continuar a lutar pela justa igualdade e equidade, pelos direitos e deveres de um povo para com a nação e o seu semelhante.

O legado de Abril está bem vivo e é imperioso que seja defendido e consolidado.

Viva a liberdade e a democracia!

Viva Abril! Sempre!

 

#PCE #defamalicaoparao mundo #AEDMII #50anos25abril

Espetáculo “O Eu, o Nós e a minha melhor versão…”


No âmbito do Plano Nacional das Artes, o Agrupamento de Escolas D. Maria II e a PASEC levaram a cabo o projeto de cocriação artística “O Eu, o Nós e a minha melhor versão…”. Foram mais de 50 as crianças e jovens participantes, entre jovens atores e atrizes, tutores e jovens bailarinas e bailarinos.

O espetáculo teve lugar no Centro de Estudos Camilianos, em Seide, perante mais de 120 pessoas no passado dia 29 maio.

Esteve em palco um espetáculo imersivo de dança, teatro, música e artes visuais que retratou a visão dos jovens sobre os conflitos atuais, os novos desafios das transições climáticas e digitais e as novas competências que os jovens precisam de dominar numa realidade que nos obriga a uma Educação para Cidadania Global.

Este projeto assentou num processo de investigação-relação-ação, protagonizado pelos “artistas e performers” dos vários espetáculos. Foram eles os cocriadores dos textos, bandas sonoras, cenários e encenações de dança e expressão corporal. Por fim, tratou-se de um processo de capacitação e inclusão de crianças e jovens em situação de exclusão ou com necessidades educativas especiais. Este projeto teve a colaboração do Município de Famalicão, através do Centro de Estudos Camilianos.”

In https://www.pasec.pt/index.php/zona-informativa/noticias/noticias-adn/764-ae-dona-maria-ii-e-pasec-levam-a-palco-projeto-de-cocriacao-artistica-com-mais-de-50-participantes?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR0DnVCnsiGAvA8RfwvNOctM3XcCN4mR5u10rEtvF1BurZKwNyuYZK1ftSw_aem_AaN3qrn0pufZMzyaU5xLPnI20I_7CT2LKUSGFVNaF-sG5cWPik5KZot4ILgT_eZKi4DnxAD_eqE2VrofZQakTHl2

PINTURA MURAL na Escola Básica Conde de Arnoso 

Neste ano letivo foram desenvolvidas iniciativas que consistiram na pintura de dois murais da Escola Básica Conde de Arnoso, com o apoio e colaboração da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão e da Junta da União de Freguesias de Arnoso e Sezures, em articulação com várias disciplinas e projetos: Projeto Cultural de Escola/ Plano Nacional das Artes, disciplinas de História e Educação Visual, projeto Muros com Vida (em colaboração com o Clube Eco-Escolas) e no Projeto Escola Azul (em colaboração com a BE de Arnoso) foi realizado o planeamento e desenho de dois painéis para pintura mural, um sobre os 50 anos do 25 de abril e outro sobre os oceanos, com a participação dos alunos do Clube de Artes assim como de alunos do Jardim de Infância do Altinho, do 1º ano da EB Conde de Arnoso bem como de alunos dos 6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos.

1. “A Liberdade está nas nossas mãos” - Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974.

Optou-se por uma frase alusiva à importância da Liberdade e ilustrá-la com cravos feitos com as próprias mãos dos alunos. Para o efeito, foram escolhidas “as mãos” dos alunos do Jardim de Infância do Altinho e do 1.º ano do ensino básico da Escola Básica Conde de Arnoso, sensibilizando-os para os valores da Democracia.

2. “O oceano começa aqui”

De acordo com os objetivos dos projetos Eco Escolas e Escola Azul, iniciou-se um outro mural alusivo à importância da proteção dos oceanos. Este mural  enquadra-se no projeto lançado a todas as “Escolas Azuis”, construir uma estrutura/painel/mural num local visível da escola e que relembrasse a problemática dos Oceanos.

“Caminhar, Ver e Aprender” - Escola Conde de Arnoso

No dia 31 de maio a Escola Básica Conde de Arnoso levou a cabo uma atividade multidisciplinar que consistiu num percurso/caminhada cultural e ambiental pelo “Trilho Vale do Este”, com todas as turmas do 7º ano. Foi uma caminhada descontraída para sentir e olhar a Natureza e o património cultural local, uma pedagogia ativa, fora da sala de aula, criadora de situações de aprendizagem, visualizando in loco construções e elementos naturais, possibilitando o reconhecimento da importância da proteção e preservação do património natural e histórico-cultural da região. Inserida no tema “Cultura e Património Local”, a atividade foi, também, realizada em articulação com o projeto educativo e cultural municipal “De Famalicão para o Mundo”. Os conteúdos foram associados a situações/problemas presentes no meio sociocultural e geográfico em que se inserem, nomeadamente, História (vestígios das épocas pré-romanas e romana na Península Ibérica e do Românico), Ciências Naturais e Físico-Química (paisagens geológicas, erosão, meteorização, transporte de sedimentos, rochas graníticas, génese dos solos,…) Geografia (paisagens naturais e humanizadas, elementos das paisagens, planos de observação de uma paisagem, processos de orientação,…), Português (“Trilhar, narrar no Vale do Este”, ao longo do percurso foram encenados textos dos alunos de acordo com criações relacionadas com leituras diversas, mitologia, fauna e flora…), Cidadania (Risco e segurança rodoviária), Educação Visual (Forma, desenho de formas naturais e/ou artificiais); Eco escolas e Escola Azul, Biblioteca Escolar, entre outros. A atividade foi um sucesso, o clima foi de cooperação, respeito e alegria. Todos os alunos sem exceção tiveram comportamentos adequados, esqueceram os telemóveis e deram primazia ao convívio e ao diálogo entre pares promovendo a saúde e o bem-estar, designadamente na prática de exercício e nas suas relações com o ambiente e o património. Cumpriram com rigor as orientações dos professores, adotaram regras de conduta próprias aos diferentes locais, comportamentos responsáveis e cívicos, de colaboração e atenção.

Interior do Igreja do Mosteiro

Ponte medieval de Coura

Castro das Ermidas

·        À descoberta dos costumes e tradições locais em Vale de S. Martinho


Os alunos do 3.º e 4.º ano foram desafiados a trabalhar as memórias e as tradições locais da freguesia de Vale de S. Martinho, a partir dos conteúdos programáticos da disciplina de Estudo do Meio e Português, para um produto final: Exposição de objetos agrícolas do passado: desfolhadas, vindimas e magusto de S. Martinho.

Os trabalhos iniciaram com uma visita a uma quinta, vizinha da escola, onde os alunos conheceram o processo de fabrico do pão (conteúdos da disciplina de Estudo do Meio) desde a sementeira do milho, crescimento da planta, apanha e desfolhada. Participaram na desfolhada e conheceram as tradições ligadas a esta atividade agrícola. Posteriormente deslocaram-se a uma padaria com fabrico de pão tradicional. Juntamente com os seus familiares foi realizado uma recolha de materiais/objetos agrícolas para a exposição e elaboração das respetivas legendas, em contexto de sala de aula.

Outra atividade desenvolvida foram as vindimas, onde conheceram o fabrico do vinho. Foi-lhes explicado pelo produtor o ciclo da produção vinícola e participaram nas vindimas. No final dos trabalhos foi oferecido aos alunos um lanche tradicional, tal como em tempos antigos. Posteriormente os alunos e os seus familiares recolheram objetos e materiais ligados a esta atividade agrícola para a montagem da exposição e elaboração das respetivas legendas, em contexto de sala de aula.

A atividade do magusto de S. Martinho iniciou-se com o conhecimento, em contexto de sala de aula, das lendas, quadras populares e recolha de memórias pelos alunos aos familiares seniores relacionadas com esta celebração anual da maturação do vinho do ano, sendo tradicionalmente o primeiro dia em que o novo pode ser degustado. Como é tradição fazer-se o magusto com castanhas assadas sob as brasas da fogueira, figos secos,  nozes e pão, tudo foi preparado como a tradição. Como se tratou de uma atividade escolar não se realizou a prova do vinho. No final os alunos e professores cantaram e dançaram músicas tradicionais, sujaram a cara com o carvão da fogueira e fizeram desenhos no chão com o carvão. Estiveram presentes o Sr. Vereador da Cultura, Dr. Pedro Oliveira; a coordenadora do PEC e o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Vale de S. Martinho. Toda a escola participou nesta atividade cultural – 78 alunos

Escola: EB Vale de S. Martinho.

Local: auditório da Junta de Freguesia de Vale de S. Martinho

Ano de escolaridade: 3.º e 4.º ano

Data: 1.º período

Total de Alunos: 40