Anair Patrícia

Atriz, Professora de Teatro e Contadora de Histórias. Formada pelo curso técnico de formação do ator do Teatro Universitário da UFMG (2010) e Licenciada em Teatro pela Escola de Belas Artes da UFMG (2017). Mestranda na linha de Ensino e Humanidades no PROMESTRE da Faculdade de Educação da UFMG (2020) e bolsista no projeto Pensar Novas Epistemologias Para Se Trabalhar Com Teatro a Partir da Lei 10.639/2003.

Como Atriz desenvolveu a pesquisa "Teatro Negro e Resistência: O teatro como modo de subverter os processos de Silenciamento e Inviabilização", como residente da Fundação Clóvis Salgado.

Atuou nos espetáculos "Paradeiro", "O Patinho Feio", "O Caboclo Zé Vigia" e "Roda de Contos" da Tirana Cia de Teatro entre os anos 2003 e 2016 com participação em diversos festivais de Teatro de rua pelo Brasil. Atualmente integra as Cias de Teatro Espaço Preto, desenvolvendo ações e pesquisas sobre a Cultura e Histórias Afro-brasileiras, além de desenvolver uma pesquisa sobre Arte Marginal e Intervenção Urbana, atuando nos espetáculos “Grito do outro Grito meu” e “Ama” entre os anos de 2014 e 2019, também integra a Breve Cia, onde pesquisa dramaturgias negras, direção de cena e pedagogias de Ensino do Teatro, atuando como atriz nos espetáculos “E se todas se chamassem Carmen?” e “Uma, Outra”, nas cenas curtas “Dar à luz” e “Uma Outra”, além de dirigir a peça "Abismo'',ademais compõem as equipes artístico-pedagógicas da Breve Cursos Livres e do Serviço Especializado em Abordagem Social- SEAS da Secretária de Assistência Social do municipio de Belo Horizonte.



Sarah Vá Moreira

Sarah vá Moreira: Sarah Vá é atriz. Contadora de Histórias. Arte educadora. Professora de Teatro. Palhaça. Licenciando Teatro pela UFMG. Atriz e figurinista no grupo OVORINI Carpintaria Cênica desde 2014. Pesquisadora em Performance pelo LECA- UFMG (Laboratório de Experimentação e Criação em Artes Cênicas) desde 2016. Performer e produtora do grupo PINK BLOCK desde 2017. Extensionista no projeto Experimentos Teatrais na pequena infância de 2015 a 2016. Extensionista pelo Contos de Mitologia, de 2017 a 2018, atuando como pesquisadora e contadora de histórias de mitologias indígenas, gregas, africanas e afro brasileiras nas escolas públicas de BH e região metropolitana. Realizando também o curso de formação de professores da Rede Pública para trabalhar com a lei 10639 e a 11645. Extensionista pelo Projeto Literatura Afro-Brasileira em Foco, de 2018 a 2019, trabalhando com literaturas afro-brasileiras nas escolas públicas de BH e região metropolitana. Atuou como atriz e contadora de histórias no espetáculo Deus é Mulher Preta, em 2019. Professora do curso de Contação de Histórias pelo Cenex, na Faculdade de Letras da UFMG, em 2019.

Kelly Cristina Spínola

Atriz, Arte Educadora. Brincante. Professora de teatro. Contadora de Histórias. Pesquisadora de teatros Negros. Palhaça. Assistente de Direção e Produtora. Performer. Já desenvolveu trabalhos com teatro de rua. Graduada em Teologia e Graduando no curso de Licenciatura em Teatro na Escola de Belas Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais. Formação Técnica pela escola de Teatro da PUC-Minas em atuação cênica. Participou do projeto de extensão como contadora de histórias e pesquisadora, no projeto Contos de Mitologia, que trabalha com mitologias indígenas, gregas e africanas nas escolas públicas de Belo Horizonte e região Metropolitana. Participou do Projeto de Extensão do PIBID/ Iniciação à Docência de 2016/2018 e do LECA/Iniciação Científica em palhaçaria pela UFMG. Atualmente, Participo do Projeto de Iniciação Científica nas ações afirmativas de Étnico Racial na FAE/UFMG. É Atriz e fundadora da Coletiva Preta de Teatro. (2018) É Produtora e Atriz da Associação Teatro Negro e Atitude (2019) E faz parte da Comissão Permanente de Ações Afirmativas e Inclusão participando na Banca de Heteroidentificação na UFMG (2020). Bolsista no projeto “PENSAR NOVAS EPISTEMOLOGIAS PARA SE TRABALHAR COM TEATRO A PARTIR DA LEI 10.639/2003” (2020/2021) @kellycristinaspinola;



Julianna Rosa de Souza

Sou do axé, do candomblé ketu no Ilé Omi Olodo Tolá da Iyalorixá Leke. Me identifico uma mulher preta, bissexual, venho de família inter-racial, periférica, do bairro Jardim Zanellato, da cidade de São José em Santa Catarina. Doutora em Teatro com tese sobre o tema do teatro negro, discutindo a construção de textos teatrais a partir da autoria negra, mestra em Teatro com dissertação sobre dramaturgia da dança dos orixás de Augusto Omolú, ambas, feitas no Programa de Pós-Graduação em Teatro (PPGT) na Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. É pesquisadora do Ojú Obìnrín, Observatório de Mulheres Negras, grupo de pesquisa do CNPq, liderado pela professora doutora Núbia Regina Moreira na UESB. Faz parte do NEN - Núcleo de Estudos Negros de Santa Catarina, coordenado pela professora mestra Azânia Mahin. Parceira do Coletivo Nega - grupo de teatro negro formado por pessoas negras em Santa Catarina e colaboradora da REDDAS - Rede de Estudos da Diáspora Africana na América do Sul, coordenado pelo professor doutor Nestor Gomes Mora Cortés. Pesquisadora no Laboratório de Etnografia e Estudos @julianna_rosadesouza;

Breno Rodrigues

Nascido e crescido no interior do Vale do Jequitinhonha, Breno Rodrigues é um cidadão Padre-paraísense (Padre Paraíso - MG), que hoje reside em Belo Horizonte onde ele é um estudante de Licenciatura em Teatro na UFMG e aluno bolsista no projeto “PENSAR NOVAS EPISTEMOLOGIAS PARA SE TRABALHAR COM TEATRO A PARTIR DA LEI 10.639/2003”. Teve seu início consciente com o teatro na sua cidade natal em 2015 aos 14 anos de idade, por meio da Murioca Oficina de Teatro, onde logo em seguida veio fazer parte do grupo de teatro da região chamado Murion Cia de Teatro, onde permaneceu até completar o ensino médio. Para que enfim viesse cursar Teatro na Capital. Durante toda a sua trajetória artística até hoje, Breno fez parte de várias montagens, como por exemplo “O Rico Ganancioso e o Pobre Abestalhado”, “Janelas da Alma - Uma Tempestade Íntima", “A Última Noite - Memórias Marginais do Beco do Mota”, entre outras. Sendo assim, podemos dizer que Breno Rodrigues fez do teatro de rua a sua morada.

Guilherme Luz

Bolsista elaborador do design e do Blog - Aluno em Teatro na UFMG

Ator, produtor, palhaço, bonequeiro e educador social, participa do projeto como bolsista e atua no projeto como assistente de produção e elaboração do site. Atualmente cursa licenciatura no curso de teatro na UFMG, é formado pelo Teatro Universitário (T.U) na UFMG. Iniciou-se nas artes cênicas com 8 anos em 2003 por meio da Ong Casa da Criança do projeto Samaritanas, projeto social voltado para comunidades periféricas na comunidade de Roça Grande em Sabará, participou do programa Valores de Minas com espetáculo - Garimpar e passou como estudante livre em artes no teatro e cultura popular na Escola Livre de Artes, Foi colaborador do projeto de TCC da UFMG “Dandara a Rainha da Liberdade” de Cleiciane Mendes, produtor do livro " Nina a Pequena Rã" de Éle Fernandes. E atuou no curta metragem Em Vos Há Sonhos com a produtora almondega filmes. Hoje pesquisador sobre o teatro negro no projeto novas epistemologias e integrante do Grupo FazMeRir e tem a produção independente teatral com sua a CAMU . Simultaneamente é arte educador do programa escola integrada (PEI) onde atua desde 2015 e produziu e dirigiu espetáculos do teatro sobre narrativas negras infantis como: Indé Baobá; Batucadas; "Matias e Ioiô", "Txopai e Itôhã" e "A Viagem de Riri".



Juliana Lelis

Juliene Lellis é mestranda em educação (FAE/UFMG), é formada no curso técnico de teatro à nível médio Teatro Universitário (T.U) e possui licenciatura em Teatro, ambos cursados na UFMG. Atriz, Palhaça e Arte-Educadora. Desde de 2013 trabalha como palhaça na OSC Instituto Hahaha. Atuou nos seguintes espetáculos: O auto de natal- Direção Gyuliana Duarte; Madame Satã – Direção João das Neves; Memórias de Bitita -Direção Jacó do Nascimento; Paradeiro-Direção Raquel Castro; Noturno-Direção Iara de Novaes; Linha 8 de Março – direção Epaminondas Reis/ texto Eduardo Moreira (2012);O Caboclo Zé Vigia – direção Tirana Cia de Teatro (2008-2012);Uma noite com sete contos – direção Tirana cia de Teatro (2010-2012);Bicho Humano, O Animal Pensante - direção Antônio Rodrigues/ direção musical Fernando Muzzi (2011);Ai, o amor - direção As Carameladas (2010);Rosinha do Metrô – direção Raquel Castro (2010);O negro, a Flor e o Rosário- Direção Maurício Tizumba (2009).

Heloisa Marina

Coordenadora do projeto - professora Colegiado de Teatro -

Atriz, produtora, pesquisadora e professora no departamento de artes cênicas da UFMG, na área de produção, gestão, políticas culturais e diversidade. Começou a se interessar pelos estudos étnico-raciais pois sentia uma grande falta de conhecimentos advindos de sabedorias não brancas e por perceber que a falta de referências negras em seu percurso artístico e acadêmico solidificavam o racismo em suas mais variadas formas. A ideia era desenvolvimento pessoal: expandir sua visão e compreensão de mundo. Quando descobriu que tinha sido designada para atuar no campo de estudos de teatros-negros na universidade pensou: fudeu! A branca do sul lecionando esse tema na universidade! Pensou no absurdo que é não ter docentes negres junto: a confirmação do racismo estrutural. Ficou lisonjeada quando ouviu de Leda Maria Martins que nunca mais repetisse que esse não era seu campo de pesquisa, “agora já é e não tem mais volta”. Segue, portanto, tentando entender o que faz aí no meio dessa gente altiva, mas decidiu parar de pedir desculpas. A Julianna Rosa lhe diz "aliada", e lhe agrada essa tarefa. Carrega, pois, uma esperança louca de estar a altura e de poder ser testemunha do enegrecimento das instituições acadêmicas.