2017

Diretoria de Patrimônio realiza campanha sobre calçadas da rua Major Gote 

A Diretoria de Igualdade Racial, Memória e Patrimônio Cultural (Dimep) tem realizado um trabalho de conscientização sobre as calçadas da rua Major Gote. Tidos como Patrimônio Cultural de Patos de Minas, os passeios são destaque em uma cartilha que explica sobre a importância da obra e da preservação do conjunto. Os passeios carregam um imenso mosaico em pedra portuguesa, produzida pela artista patense, Arminda Gomes de Carvalho, no fim da década de 1980. Os desenhos estilizados da obra de arte contam sobre o processo histórico de formação do município. Ao observar calmamente as figuras é possível perceber as imagens de uma ramagem de milho, de bandeirantes e tropeiros, de patos silvestres e dos precursores da ocupação branca da região. 

Os patrimônios culturais do município são protegidos pela Lei 2.067/85 que estabelece a proteção do patrimônio histórico e artístico de Patos de Minas. A calçada da Major faz parte do Inventário de bens patrimoniais do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que mapea monumentos arquitetônicos, artísticos, paisagísticos e também bens de natureza imaterial que possuam importância histórica para a comunidade, lugar/território. A depredação ou destruição de quaisquer bens considerados patrimônio histórico e cultural pode ocasionar medidas coercitivas da justiça. A cartilha também disponibiliza os telefones e meios para informações e denúncias. 

Fonte: Site Patos Notícias

Técnicos do Iepha visitam Igreja de Santana de Patos e restauração pode ficar por R$1 milhão 

A igreja matriz de Santana, no Distrito de Santana de Patos, interditada em março deste ano pelo Corpo de Bombeiros por ameaça de desabamento, parece ter dado um novo passo rumo à desejada restauração. Na semana passada, consultores do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) fizeram uma análise técnica do imóvel. A restauração pode ficar em torno de R$1 milhão. A igreja já havia passado por uma reforma devido a outra interdição também do Corpo de Bombeiros. 

Acompanharam os trabalhos dos profissionais de Belo Horizonte, que fizeram o levantamento do grau de precariedade da igreja; os técnicos da Diretoria de Patrimônio Histórico (Dimep) da Prefeitura de Patos de Minas, Geenes Alves e Alex Castro Borges; o secretário municipal de Planejamento, Júlio Cezar de Castro Fonseca; o Ministério Público, representado pela promotora Vanessa Dosualdo, a Mitra Diocesana, que é a proprietária do imóvel, que teve como representante o padre Leandro Siqueira Silva; o vice-prefeito, Paulo Mota; a vereadora Béia Savassi e representantes da comunidade e do Conselho de Desenvolvimento Comunitário. 

O laudo dos técnicos do Iepha deverá ser entregue à prefeitura em 60 dias para que, assim, seja possível elaborar uma estratégia de ação para intervenção no imóvel. “Essa avaliação será remetida para nós como uma orientação para dar segmento aos trabalhos que são emergenciais e prioridades. O que tem que ser feito, na verdade, é uma reunião com os agentes diretamente envolvidos: Mitra Diocesana, proprietária do bem; a Prefeitura, que se torna responsável pelo tombamento e a associação local, que é a grande interessada, para poder definir um programa de trabalho, de ações, para juntos, conseguirmos viabilizar recursos para fazer a restauração completa do imóvel”, esclareceu o diretor da Dimep, Geenes Alves. 

Construído no século XIX, o imóvel já havia sido interditado em 2013 e, em 2016, chegou a passar por algumas reformas e reaberta. Este ano, houve nova interdição e, com um trabalho mais direcionado da Prefeitura, foi possível a realização de um levantamento feito por técnicos do Iepha, entre eles Fernando Roberto de Castro Veado, que salientou que é possível recuperar a igreja, mas que não se pode demorar muito para salvar o imóvel. 

Segundo o diretor de Patrimônio Histórico de Patos de Minas, o caminho para o levantamento do montante necessário à restauração do imóvel, que pode girar em torno de R$1 milhão, dependendo dos procedimentos a serem feitos, deverá ser pelas leis de incentivo à cultura. 

Fonte: Site Patos Hoje

Menos de 1 ano após restauração, Homem do Balaio perde a mão em ato de vandalismo 

Não ficou nem um ano sem sofrer com a ação dos vândalos. O monumento “O Herói Anônimo – Homenagem ao Homem do Campo”, na Avenida Getúlio Vargas, Centro de Patos de Minas, foi mais uma vez alvo de depredação. Ele teve a mão que segurava uma espiga de milho arrancada. A Diretoria de Igualdade Racial, Memória e Patrimônio Histórico de Patos de Minas (DIMEP) registrou um boletim de ocorrência na terça-feira (21). 

Segundo informações da polícia, o crime teria ocorrido na noite de sábado, próximo da meia-noite, quando um policial encontrou a mão na calçada, no mesmo quarteirão onde fica o monumento.“A DIMEP só tomou conhecimento na terça-feira pela manhã, por meio de telefonema da polícia. Foi feita a ocorrência na polícia, após, fomos até ao centro de monitoramento do Olho Vivo e solicitamos a verificação das imagens da noite em que houve o vandalismo. Em seguida, comparecemos à delegacia de polícia civil, onde conversamos com a com Dra. Fabiana Barreto, que se prontificou a investigar o ocorrido”, esclareceu o diretor da DIMEP, Geenes Alves.  

A estátua é uma homenagem do Prefeito Sebastião Alves do Nascimento ao “herói anônimo”, que a partir de sugestão de Wulfrano Patrício, aproveitando a presença dos artistas espanhóis, que estavam fazendo a decoração da Igreja Santa Terezinha do Menino Jesus em abril de 1961. Criada pelo espanhol Antônio Dias López, que veio para o Brasil com 22 anos de idade e morou em São Paulo, onde trabalhou desde então, o Monumento ao Homem do Campo foi inaugurado solenemente no dia 24 de maio de 1961, durante a terceira Festa do Milho. Ela foi executada pelos artistas Enrique e Carlos Pachon Sanches. 

Em 2001, vândalos já haviam arrancado parte do braço do Homem do Campo. Por ocasião da estada do artista no Brasil, ele foi contratado e restaurou o monumento em 2002. Dez anos depois, em 2012, o antebraço foi novamente arrancado por vândalos. Em 2016, foi iniciada a restauração do braço do Homem do Campo, no final de março, pelo artista José Batista, orçado em pouco mais R$ 24 mil reais. Leia mais. 

"O homem do balaio, como o monumento é popularmente conhecido, deverá passar mais uma vez por restauração. É lamentável a prática de atos desta natureza contra o patrimônio cultural. Enquanto aguardamos a investigação e apuração da polícia civil, faremos contato com o artista José Batista, que o restaurou ano passado, para ver a possibilidade e viabilidade de nova intervenção", disse Geenes. 

Autor: Farley Rocha com Ascom da Prefeitura Municipal 

Fonte: Site Patos Hoje

Diretoria faz estudos para instalar Arquivo Público Municipal de Patos de Minas no Antigo Cadeião 

O “Antigo Cadeião” poderá voltar a ter utilidade em Patos de Minas. O prédio centenário, sem uso desde que a Delegacia de Furtos, Roubos e Entorpecentes deixou o local, poderá abrigar o Arquivo Público Municipal de Patos de Minas. Estudos estão sendo realizados e os técnicos estão colhendo sugestões para promover a instalação. 

Primeiro, o prédio público mais antigo do município terá que passar por uma grande restauração, já que a Polícia Civil resolveu deixar o imóvel justamente pela falta de condições oferecidas pela construção. Quando chovia, por exemplo, as goteiras molhavam todo o interior. O piso também estava bastante precário e o telhado ameaçava desabar. 

O diretor da Diretoria de Memória e Patrimônio Cultural (DIMEP), o historiador, Geenes Alves e o professor de história do Município, Sebastião Cordeiro de Queiroz, realizaram, no início de fevereiro, uma visita técnica ao Arquivo Público Municipal de Paracatu. O objetivo da visita foi conhecer o modelo de organização do órgão e a metodologia de guarda e conservação de acervos, adotada pela instituição. 

De acordo com a técnica, Cristiane Andrade, os documentos mantidos pela instituição são de origem diversa, que reportam às primeiras décadas do século XVIII. O documento existente mais antigo que referencia a cidade é de 1726. 

O Arquivo de Paracatu conta com um profissional arquivista e dois técnicos. Iniciou suas atividades há 8 anos e já tem praticamente todo seu acervo digitalizado e acessível a pesquisadores e à comunidade em geral. 

As experiências trazidas pelos técnicos, somadas às formações específicas que serão feitas a partir de agora, contribuirão sobremaneira para o processo de constituição do Arquivo Público Municipal de Patos de Minas, a ser implementado, num futuro próximo, no prédio da centenária Casa de Câmara e Cadeia, localizada no início da Rua Tiradentes e conhecida como “antigo Cadeião”. Autor: Farley Rocha com Ascom Prefeitura Municipal de Patos de Minas  

Autor: Farley Rocha com Ascom da Prefeitura Municipal 

Fonte: Site Patos Hoje

Patos de Minas realizou com sucesso a 11° Primavera de Museus 

Do dia 18 ao dia 24 foram realizadas exposições, visitas mediadas, entre outras atividades 


O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), promoveu este ano, a 11° Primavera dos Museus. Do dia 18 ao dia 24 de setembro, cerca de 900 museus em todo o país realizaram mais de 2,5 mil atividades, como exposições, visitas mediadas, palestras, oficinas e exibição de filmes. Em Patos de Minas, além de todas as atividades citadas, foi realizado também o 39° Congresso Diocesano das Folias de Reis de Patos de Minas e Região. 

Na última segunda-feira (18), o Museu de Patos de Minas (MuP) recebeu três exposições, “Mais amor com AMOR – Artesanato em Palha”, “40 anos de trajetória! 40 anos de arte!” e “O quinto”. As apresentações foram uma forma de homenagear as Marias Artesãs, o escultor Adão Marins e o grupo de teatro AKSU, respectivamente. 

No sábado (23), e no domingo (24), no Sest/Senat, ocorreu o 39° Congresso Diocesano das Folias de Reis de Patos de Minas e Região. Foi um encontro que recebeu cerca de mil pessoas, com celebração eucarística, dança e apresentação da Orquestra São Gonçalo de Música Sertaneja. 

Para o Diretor de Igualdade Racial, Memória e Patrimônio Cultural, Geenes Alves, as expectativas foram superadas e os desafios cumpridos. “Foi uma semana sensacional, quem pode visitar o Museu de Patos de Minas percebeu a movimentação diferenciada e as belíssimas exposições Tivemos eventos que movimentaram mais de mil pessoas. Agora eu só tenho a agradecer aos patenses que se empenharam em tirar um tempinho para conhecer mais sobre a cultura e história que frequentaram o nosso museu e participaram do nossos eventos, obrigado!”, disse o diretor. 

Fonte: Site Patos Agora

Menina voltará a compor o Monumento em homenagem a Olegário Dias Maciel 

O monumento ao Olegário Maciel voltará a car completo amanhã (14). É que a “menina” que fazia parte da obra de arte havia sido removida para restauração da mão que segura as ores. A reinstalação da peça será feita às 19 horas desta terça-feira, na Avenida Getúlio Vargas. O Monumento em homenagem a Olegário Dias Maciel, ex-presidente da província de Minas Gerais, é um bem integrado à Avenida Getúlio Vargas e tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural, por meio do Decreto Municipal nº 2.068, de 22 de maio de 1998. Ele foi colocado na Avenida Getúlio Vargas após a morte do político, em 1933 e está localizado em lugar estratégico, à frente da residência de Olegário, hoje Museu da Cidade, e também da Escola Estadual Professor Antônio Dias Maciel, o Colégio Normal, cujo prédio foi construído durante sua gestão como presidente de Minas Gerais, de 1930 a 1933. 

Há mais de seis anos o monumento foi danificado. Parte dele, a “menina”, que ca à frente da estátua maior, o Olegário, foi descolada e então guardada no Museu da Cidade. Além disso, teve sua mão trincada, com risco de deslocamento definitivo. Uma iniciativa da Diretoria de Igualdade Racial, Memória e Patrimônio Cultural (Dimep), em parceira com o Conselho Deliberativo de Patrimônio Histórico e Cultural (Condepahc) e o Ministério Público – Curadoria do Patrimônio Cultural (MPMG), encontrou a solução. 

Provocado pelo Condepahc, o MPMG destinou parte de uma multa a proprietário que demoliu imóvel inventariado sem análise e autorização do Conselho para custear a restauração do referido monumento, colando a mão e recolocando a “menina” no monumento maior. 

O trabalho de restauração foi realizado no dia 10 com solda em toda a circunferência do braço da escultura e acabamento de polimento no local da intervenção. Ele será concluído no dia 14 de novembro, com a colocação da “menina” no monumento maior, utilizando diversos materiais para fixação da peça. 

Durante a reinstalação da peça no monumento, a diretoria espera receber no local alunos das escolas estaduais Marcolino de barros e Antônio Dias Maciel - Normal para acompanharem o processo e conhecer um pouco mais da história de Patos de Minas, da avenida Getúlio Vargas e, por sua vez, do monumento. 

Para o diretor da Dimep, Geenes Alves, “restaurar o monumento e reintegrá-lo ao seu local de origem é uma ação respeitosa e de valorização do patrimônio cultural de Patos de Minas, sobretudo por que visa a ‘recompor’ e preservar a memória histórica da cidade”. 

Fonte: Site Patos Agora

Monumento em homenagem a Olegário Dias Maciel volta a ficar completo 

Do dia 18 ao dia 24 foram realizadas exposições, visitas mediadas, entre outras atividades 


O monumento ao Olegário Maciel voltou a ficar completo esta semana. Localizado na praça da Avenida Getúlio Vargas, ele recebeu a “menina” que faz parte da obra na última terça-feira (14). O trabalho de restauração da peça foi realizado no dia 10 de novembro com solda em toda a circunferência do braço da escultura e acabamento de polimento no local da intervenção. A recolocação dela no monumento maior foi realizada por Nelcy Pereira Guimarães e Fábio Junior Alves Pereira que utilizaram diversos materiais para xação da peça. 

Durante a reinstalação da peça no monumento, a Diretoria de Igualdade Racial, Memória e Patrimônio Cultural (Dimep) recebeu alunos das escolas estaduais Marcolino de barros e Antônio Dias Maciel – Normal, que acompanharam o processo e conheceram um pouco mais da história de Patos de Minas, da avenida Getúlio Vargas e, por sua vez, do monumento, numa verdadeira aula de história e cidadania. 

O Monumento em homenagem a Olegário Dias Maciel, ex-presidente da província de Minas Gerais, é um bem integrado à Avenida Getúlio Vargas e tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural, por meio do Decreto Municipal nº 2.068, de 22 de maio de 1998. Ele foi colocado na Avenida Getúlio Vargas após a morte do político, em 1933 e está localizado em lugar estratégico, à frente da residência de Olegário, hoje Museu da Cidade, e também da Escola Estadual Professor Antônio Dias Maciel, o Colégio Normal, cujo prédio foi construído durante sua gestão como presidente de Minas Gerais, de 1930 a 1933. 

Há mais de seis anos o monumento havia sido danificado. Parte dele, a “menina”, que fica à frente da estátua maior, o Olegário, foi descolada e então guardada no Museu da Cidade. Além disso, teve sua mão trincada, com risco de deslocamento definitivo. Uma iniciativa da Dimep, em parceira com o Conselho Deliberativo de Patrimônio Histórico e Cultural (Condepahc) e o Ministério Público – Curadoria do Patrimônio Cultural (MPMG), encontrou a solução. 

Provocado pelo Condepahc, o MPMG destinou parte de uma multa a proprietário que demoliu imóvel inventariado sem análise e autorização do Conselho para custear a restauração do referido monumento, colando a mão e recolocando a “menina” no monumento maior. 

Para o diretor da Dimep, Geenes Alves, “a restauração do monumento e reintegração dele ao seu local de origem é uma ação respeitosa e de valorização do patrimônio cultural de Patos de Minas, sobretudo por que visa à ‘recomposição’ e à preservação a memória histórica da cidade”. 

Fonte: Site Patos Agora