Autoridades - Perdão

Então, devemos sempre nos lembrar que: O acusador acusa. O Confortador conforta.

À medida que crescemos em idade e conhecimento, começamos a enxergar mais, inclusive os defeitos das principais autoridades que temos, nossos pais e líderes.

O problema é que não percebemos muitas vezes que nossa reação desagrada a Deus quando vemos falhas nos outros.

• Pense que: cerca de 80% dos seus pensamentos costumam ser negativos, críticos e acusadores; e

• somente 20% costumas ser são positivos. 

Já que conhecemos mais, sabemos mais, achamos que já podemos fazer julgamentos justos e honestos em qualquer situação. Muitas vezes julgamos por instinto, e quando julgamos, geralmente, fazemos de maneira negativa, olhando pro nosso umbigo, e não vendo tão amplamente afinal.

As pessoas com as quais não temos um relacionamento íntimo geralmente não tem o poder de nos ferir ou nos irar de maneira profunda. Aqueles que nos deixam transtornados são os que temos mais proximidade -  maridos, esposas, pais, autoridades que estão diretamente sobre nós, pastores, professores, patrões, amigos e aqueles dos quais esperamos muito. E, como temos a tendência de ser bem frágeis, e sensíveis demais, estas pessoas adquirem o poder de nos ferir. Isso também é um pouco cultural do brasileiro, mas nunca pode ser cultural no Reino. Não se engane, este comportamento nos leva a um padrão de julgar e pensamos errado sobre àquelas pessoas, pensamentos que acabam produzindo não só acusações, mas também fortalezas em nossas mentes.

Quando dizemos: “Eu odeio o meu pai alcoólatra”; nós o acusamos e culpamos por todas as coisas que ele realmente fez ou disse; nós, na verdade, estamos clamando por justiça. Estamos fazendo um julgamento que está enraizado em dor e amargura. Quando nós exigimos justiça, estamos nos colocando num sistema legal que tem o poder de exigir justiça e pagamento pelos nossos pecados também. É como dar ao diabo a chave de nossa casa.

Não temos como sobreviver assim. Quando criamos uma medida para julgar, ela será usada para nos julgarem. O próprio Deus usará a medida que adotarmos para os outros.Permita que a misericórdia triunfe sobre o juízo [Tg 2:13].

O Senhor perdoou a minha grande dívida por completo. Agora que me deu as chaves para o seu reino, eu vou perdoar todos aqueles que me devem ou que me feriram de alguma maneira. Não preciso que me peçam perdão pra eu perdoar, porque o discípulo já deve ser perdoador, não tem depósito para guardar as ofensas.

A graça do Senhor Jesus Cristo é mais do que suficiente para nós. Vamos perdoar livremente àqueles que nos feriram e pecaram contra nós. Vamos lhes dar um presente que eles não merecem: o nosso perdão! E assim como o Pai celestial nos deu um presente que nós não merecemos - o Seu perdão.

Eu quero misericórdia para mim, não a justiça que eu mereço. Portanto, eu escolho perdoar todos os outros. O misericordioso obterá misericórdia [Mt 5:7)

Eu rasgo todas as notas promissórias de meus devedores e as lanço ao pé da cruz. Quando eu declaro que outros não merecem perdão, eles ficam "amarrados", de alguma maneira eu atrapalho a vida deles, dando poder às trevas, porque não derramo bençãos. Mas, qualquer coisa que eu soltar aqui na terra será solta nos céus.

Esse é o desejo do Senhor para mim, que eu libere tudo agora para que fique nas mãos capazes do Senhor, que é Deus justo, santo e bom.

E Lembre-se, amargura é uma Raiz. As raízes se aprofundam, e ficam mais fortes sempre; merecem um machado, Urgente!