Articular diferentes universidades localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Amazônia Legal com vistas à sistematização de informações sobre trajetórias acadêmicas de mulheres quilombolas, com ênfase nos obstáculos de acesso e permanência no ensino superior (graduação e pós-graduação);
Realizar diagnóstico das políticas de cotas específicas para quilombolas no ensino superior, à luz das políticas públicas construídas historicamente para acesso da população negra à universidade, focalizando a pós-graduação e resoluções de conselhos superiores das universidades;
Fortalecer jovens mulheres quilombolas pesquisadoras com vistas ao desenvolvimento de estratégias de enfrentamento às barreiras cumulativas, iniquidades, desigualdades raciais e violências de gênero e sexualidade enfrentadas pelas mulheres quilombolas, bem como promover suas múltiplas formas de resistência e insurgência;
Promover a produção colaborativa de estratégias para transferência de conhecimento e subsídios à elaboração de políticas públicas por meio de fóruns anuais com participação de órgãos públicos e movimentos sociais para difusão de tecnologias sociais produzidas nas incubadoras;
Criar condições para o desenvolvimento de pesquisas, especialmente de pesquisadores recém doutoras de variadas áreas acadêmicas, selecionadas por editais temáticos interdisciplinares, delineados colaborativamente pelas redes emergentes;
Contribuir para processos de implantação de ações institucionais nas diferentes universidades participantes por meio da disponibilização de levantamento e sistematização de boas práticas existentes, além da produção de materiais instrucionais em diferentes suportes.
Fortalecer as relações entre universidades e escolas quilombolas de modo fomentar novas gerações de mulheres quilombolas cientistas nas universidades.