O material didático consiste em um jogo de tabuleiro acerca do mosquito Aedes aegypti, contendo 61 casas que serão avançadas conforme o lançar de dados. Ao atingir cada casa, o jogador deverá pegar uma das cartas de perguntas ou curiosidades, que estarão embaralhadas em um monte. Ele precisará responder de acordo com os seus conhecimentos sobre o assunto. Na carta estarão as respostas corretas. Após cada resposta, o dado deve ser lançado. Se o jogador acertar, ele avança o número de casas sorteado e se errar, retrocede o número de casas sorteado. Além de perguntas, há cartas especiais "Você sabia", que possui comandos de movimento especiais. O jogo conta com um número inicial de cartas, com perguntas e curiosidades previamente elaboradas. Porém, o jogo é livre para inclusão de novas questões, a depender dos conhecimentos e pesquisas realizadas pelos participantes.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
01 dado;
01 tabuleiro;
Cartas de perguntas e/ou curiosidades;
Pinos.
Modelo das cartas
A decisão pela elaboração de um recurso didático voltado para a educação em saúde ocorreu após sucessivos contatos do nosso grupo, ao longo da disciplina, com conteúdos relacionados a saúde pública brasileira, como o seminário sobre o capítulo “Condenado pela Raça, absolvido pela medicina: o Brasil descoberto pelo movimento sanitarista da Primeira República”, do livro “Raça, Ciência e Sociedade”, e a construção do nosso site a partir do “Museu da Vida”, vinculado a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).
A escolha do tema “O Aedes aegypti e a Dengue”, para a construção do recurso didático, contempla uma das principais campanhas do Sistema Único de Saúde nas últimas décadas, que visa o combate constante ao mosquito e aos seus focos de proliferação, após os sucessivos agravamentos das epidemias de dengue no Brasil.
Em nosso país, a dengue está presente em todos os estados da Federação e sua progressão depende das condições ecológicas e socioambientais que contribuem para a dispersão do vetor da doença. Faz-se necessário ressaltar que desde o início da série histórica, contada a partir de 1990, o Brasil se notabilizou por atingir números alarmantes de infecções ao longo dos anos, o mais alto deles em 2015, em que mais de 1.600.000 casos foram notificados. Diante disso, e na ausência de uma vacina eficaz, a redução da transmissão do vírus exige um esforço conjunto de toda a sociedade.
Para modificar esse cenário, nosso grupo acredita que a educação pode ser um caminho viável para construção de uma cultura de cuidados ecológicos e socioambientais capazes de melhorar as condições de vida da população e reduzir os determinantes sociais que geram risco para o adoecimento.