"AEDES: que mosquito é esse?"
No site do museu da vida da Fiocruz existe a possibilidade de visitação virtual dessa exposição no seguinte endereço: <https://www.eravirtual.org/aedes/>.
O site apresenta uma visualização da exposição física por meio de imagens de câmera 360º, que são muito nítidas, de painéis, tótens com TVs, pontos de áudio-exposição e uma maquete de um mosquito em tamanho bem aumentado, cerca de 2 metros de comprimento, que apresenta interação conforme se clica em seus membros, onde se mostram explicações de cada um, brevemente.
Nos tótens há textos explicativos com imagens e suas fontes, que podem ser ampliadas paa melhor se ler. Há o recurso de vídeo com tradução para LIBRAS e o áudio dos textos assim que se entra no site.
São mostradas informações sobre as doenças que o mosquito Aedes aegypti causa - dengue, zika e chicungunha - e seus sintomas, além de informações sobre vírus em geral.
Há também recursos como tela para projeção, pequenas maquetes e 4 microscópios mostrando as fases do mosquito.
Num dos vídeos disponíveis se pode ver todo o ciclo de vida do mosquito de forma bem completa e didática, porém de forma levemente demorada (cerca de 10 minutos) e um outro vídeo que mostra também outras regiões tropicais onde outra espécie é vetora da dengue (cerca de 20 minutos).
Há também o recurso no site de se clicar nos objetos da cena montada e saber onde estão os focos do mosquito, com maiores informações de como evitar tais focos. Essa cena pode também ser visualizada através de óculos de realidade virtual, porém esse recurso para visitação online não parece funcionar.
Aparentemente, o site dessa exposição foi muito bem planejado e desenvolvido, porém ainda apresenta alguns erros de navegação, com funcionalidades falhas, como quando se quer percorrer o espaço virtualmente e alguns vídeos que não carregam. Por outro lado, a maquete e todo recurso físico da exposição parece ter sido muito bem feito.
Não há recursos extras para pesquisa e para professores. Somente um guia escrito na lateral com toda a exposição descrita em texto e o link para postagem na rede social Facebook.
"Expo Zika: Vidas que afetam"
A mostra é fruto de pesquisa científica colaborativa, produzida com intensa participação social, e tem como objetivo alertar para o fato de a Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ) ir além da microcefalia, que é apenas uma de suas manifestações possíveis.
A exposição na verdade é introduzida por um site que mostra algumas imagens e no final os títulos dos 4 módulos da mostra em si, que consiste em alguns slides informativos sobre a doença com imagens e vídeos e ao final de cada módulo há um quiz de uma pergunta sobre o assunto.
É uma exposição bem completa e interessante; porém é de difícil compreensão, já que o site introdutório, aparenta ser a própria exposição. Quem não percebe que os títulos abaixo no site são os links para os módulos da exposição pode acabar desistindo de explorar.
O 1º módulo conta a história da doença no mundo e sua evolução no Brasil, com os estudos do SUS. O 2º módulo fala através de um vídeo a respeito da conscientização, feita principalmente pela FIOCRUZ, acerca da doença e a desinformação que havia no início da popularização da doença. O 3º mostra como o SUS promove vigilância, pesquisas, testes e formação profissional e como as mães se mobilizaram para que ações fossem feitas a favor da prevenção e tratamento da doença. O 4º módulo apresenta a carta de recomendações para o enfrentamento das consequências da epidemia de zika vírus no Brasil, além de ações que precisam ser feitas a respeito das crianças com microcefalia e das mães que sofrem e não são ouvidas.
"Exposição Castelo de Inspirações"
Em homenagem aos 120 anos da Fiocruz e aos 21 anos do Museu da Vida, a exposição Castelo de Inspirações ganhou uma versão especial no YouTube do Museu: um vídeo em 360 graus! Agora, é possível conhecê-la pelo celular, tablet ou computador e mergulhar em informações históricas.
A mostra, que estava em cartaz no terceiro andar do Castelo, conta a história por trás da construção do edifício, explora a rica geometria e a matemática de seus detalhes ornamentais, além de situar o Castelo hoje, símbolo da Fundação Oswaldo Cruz que encanta pessoas de todas as idades.
A mostra, apesar de simples e com poucos objetos em exposição, funciona bem para público virtual, pois é de fácil manuseio da ferramenta digital e tem legendas que podem ser pausadas para serem lidas. Possui alguns objetos muito atrativos pela beleza e complexidade.
O passeio consiste em observar paredes com fotos acompanhadas de legendas que podem direcionar para links disponíveis na descrição do vídeo do passeio, na página do YouTube, abaixo da janela de visualização. Lá há cinco vídeos que complementam a exposição com informações e curiosidades.
O espaço da visitação é pequeno, porém possui bastantes fotos do Castelo que não podem ser vistas em detalhe, somente uma maquete branca de cerca de 1 metro pode ser admirada, inclusive por pessoas com deficiência visual na versão real. As invenções também não podem ser vistas de perto nem de outros ângulos.
A exposição conta com maquetes de jogos de espelhos com formas geométricas além de quebra-cabeças também geométricos, inspirados no castelo.
Os vídeos complementares são os seguintes:
1) Contexto histórico do Rio de Janeiro do início do século XX
3) The Complex Geometry of Islamic Design (com legendas em português do próprio YouTube):
4) O minidocumentário O Castelo e Eu
5) Vídeo Institucional do Instituto Oswaldo Cruz sobre os 100 anos do Castelo Mourisco