ANÁLISE DE DADOS

Segue a análise feita, pelo grupo a respeito desta pesquisa:

Ao propor inicialmente conhecer o perfil dos alunos que participariam da pesquisa, constatou-se que a maior parte é formado pelo sexo feminino, representando 71,4%. Sendo que de todo este público, todos são jovens, tendo em média de 17 a 23 e isto implica em uma análise mais profundo sobre com qual público estamos lidando, mais a frente será possível perceber em que a faixa etária dos indivíduos que participaram da pesquisa, implica diretamente no resultado dela.

É interessante perceber, que mesmo que este público seja composto majoritariamente por jovens como mostrado anteriormente, todos estes estão inseridos de alguma forma no mercado de trabalho, sendo este um ponto positivo, pois segundo dados oficiais do IBGE, divilgados no ano de 2018, relatam que os jovens são os mais afetados pelo desemprego no Brasil, são mais de sete milhões de brasileiros de 14 a 29 anos.

Ainda que estes estejam próximos de concluir a graduação, e 75% relatem possuir o Currículo Lattes, ainda mostra-se preocupante o fato de que 25% ainda não posssuirem este. pelo fato de que, este é uma ferramenta de grande magnitude na qual comporta as experiências profissionais, publicações de artigos, escolaridade, entre outras.

Através deste gráfico pode-se aprofundar a questão do gráfico anterior na qual 100% estão inclusos no mercado no mercado de trabalho, no entanto, somente 50% possuem experiência na docência, o que não não causa estranheza, já que a incidência de discentes de cursos de bacharel é bem menor do que os de licenciatura, prova disto, é a pesquisa realizado por outros discentes do curso de pedagogia no terceiro semestre, nos quais realizaram a pesquisa com alunos de licenciatura, como este grupo, que fora feito com alunos de licenciatura em matemática, desta forma é possível perceber a diferença em relação a formação destes.

Em relação a formação destes futuros docentes, os resultados mostraram-se positivos,pois segundo o Professor Luis Felipe Reis, diretor acadêmico de pós-graduação e pesquisa da Unisuam, pare ele, os cursos de especialização, além de agregar valor à formação, estreitam o relacionamento, o que pode facilitar a aquisição de novas posições no mercado de trabalho.

Nos três últimos gráficos acima, todos alegaram não ter acesso a disciplina de Tecnologia Educacional, mas perceba que ainda assim, todos são favoráveis ao uso da tecnologia em sala de aula, isto se da ao segundo gráfico desta pesquisa, que mostra a idade destes, no qual, por mais que não tivessem acesso a esta disciplina, são jovens que mantem contato com a tecnologia, com a internet, sendo eles da geração alpha , então o segundo gráfico explica o resultados destes 3 últimos gráficos, pois sabe-se que a tecnologia é uma importante ferramenta utilizado no processo de ensino e aprendizagem, considerando alguns elementos que viabilizem o aprendizado de forma diferenciada, proporcionando ao aluno aulas mais dinâmicas, que o ajude a aprender melhor os conteúdos e refletir sobre os problemas apresentados. Porém nem todos concordam que a tecnologia contribui para suas práticas na docência.

Felizmente, a grande maioria (71,4% ) conhece o SEI (Sistema Educacional Interativo) que que utiliza da tecnologia para conceber um Programa de Melhoria da Qualidade e Expansão da Cobertura da Educação Básica, através da produção de aulas com suporte de mídia e sistemas de recepção pelas salas de aula. O SEI é uma metodologia de ensino que vai atender alunos concluintes do ensino fundamental em comunidades rurais, onde não há oferta do ensino médio, a demanda é superior ao número de vagas oferecidas e o acesso de professores é difícil.

E ainda que conheçam este sistema, os participantes da pesquisa dividiram opiniões, em relação a suas a atuação no ensino a Distância.

Houve uma equiparação nas resposta em relação as dificuldades no manuseio de algumas ferramentas tecnológicas, que auxiliam professor de sala, e sendo positivo, o quanto dos alunos que responderam o questionário, somente 28,6% alegam não ter dificuldades em nenhum destes recursos.

Desta forma perceba o quanto os participantes desta pesquisa, apesar de serem favoráveis a tecnologia em sala de aula, ainda há estigmas sociais em relação a atuação no ensino a distancia, mesmo conhecendo o SEI, e vendo as possibilidades educacionais e sociais que ele pode trazer, estes estigmas trazidos de uma geração interior, ainda impacta nas gerações atuais, e a disciplina Tecnologia Educacional, vem justamente contribuir para o fim de todo este pré conceito, com a tecnologia para auxilio na docência da educação básica, e talvez a falta de acesso a essa disciplina, implique na criação ou no sustento destes estigmas sociais, pois sabe-se que a tecnologia em sala, vai além do uso de um celular com acesso a internet, é o manuseio do mesmo para as mais diversas ações educacionais, um intermédio de informação e conhecimento.