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Famílias de crianças com síndrome de Down
Famílias de crianças com síndrome de Down
A família é essencial para que a criança se desenvolva ao máximo. Quando se trata de uma criança com atrasos no desenvolvimento ou dificuldades, a importância de tornar a família um meio eficiente de estimulação é maior ainda que nos casos de crianças com desenvolvimento típico. A escola e outros ambientes nos quais as crianças crescem também são relevantes, mas nada se compara à interação com as pessoas mais próximas, como pai, mãe e irmãos. As famílias possuem inúmeras constituições, por isso, outras pessoas próximas poderiam ser citadas. Elas são o contato da criança com o mundo, faça chuva ou faça sol, de semana e de final de semana, nas férias ou no período escolar, no horário comercial ou não, na doença ou na saúde. Enfim, por melhor que uma escola ou um profissional seja, se não houver uma estrutura familiar favorável, o desenvolvimento fica comprometido. Por isso, conhecer a família e orientá-la para que na sua rotina normal possa conhecer momentos valiosos de estimulação da criança, é papel dos profissionais que trabalham com desenvolvimento infantil.
A família é essencial para que a criança se desenvolva ao máximo. Quando se trata de uma criança com atrasos no desenvolvimento ou dificuldades, a importância de tornar a família um meio eficiente de estimulação é maior ainda que nos casos de crianças com desenvolvimento típico. A escola e outros ambientes nos quais as crianças crescem também são relevantes, mas nada se compara à interação com as pessoas mais próximas, como pai, mãe e irmãos. As famílias possuem inúmeras constituições, por isso, outras pessoas próximas poderiam ser citadas. Elas são o contato da criança com o mundo, faça chuva ou faça sol, de semana e de final de semana, nas férias ou no período escolar, no horário comercial ou não, na doença ou na saúde. Enfim, por melhor que uma escola ou um profissional seja, se não houver uma estrutura familiar favorável, o desenvolvimento fica comprometido. Por isso, conhecer a família e orientá-la para que na sua rotina normal possa conhecer momentos valiosos de estimulação da criança, é papel dos profissionais que trabalham com desenvolvimento infantil.
No caso de crianças com síndrome de Down, muitos estudos já foram realizados e muito já se sabe sobre sua saúde e aprendizagem. Infelizmente, ainda são poucos os estudos sobre o papel do homem dentro da família e mais raro ainda encontrar profissionais que consigam encontrar o pai e orientá-lo para que ele participe de maneira eficiente na estimulação do desenvolvimento do seu filho. Claro, que para isso, é necessário conhecer o que os pais já fazem. Esse foi um dos meus objetivos quando realizei meu estudo de Mestrado, financiado pelo CNPq. Abaixo vocês encontram o link para acessar minha dissertação, cujo título é "Contexto familiar de crianças com síndrome de Down: Interação e envolvimento paterno e materno".
No caso de crianças com síndrome de Down, muitos estudos já foram realizados e muito já se sabe sobre sua saúde e aprendizagem. Infelizmente, ainda são poucos os estudos sobre o papel do homem dentro da família e mais raro ainda encontrar profissionais que consigam encontrar o pai e orientá-lo para que ele participe de maneira eficiente na estimulação do desenvolvimento do seu filho. Claro, que para isso, é necessário conhecer o que os pais já fazem. Esse foi um dos meus objetivos quando realizei meu estudo de Mestrado, financiado pelo CNPq. Abaixo vocês encontram o link para acessar minha dissertação, cujo título é "Contexto familiar de crianças com síndrome de Down: Interação e envolvimento paterno e materno".
Imagem: "Every Baby Born is a Miracle" - Todo bebê nascido é um milagre
Aviador sênior Ian Kennedy, Analista de Inteligência do 5o. Esquadrão de Suporte de Operações, e sua esposa Morgan Kennedy, seguram seu filho de cinco meses de idade Sawyer em sua casa na Base da Força Aérea Minot, 14 de Março de 2014. Diagnosticados com infertilidade em 2011, os Kennedy’s receberam seu filho descrito como um milagre, Sawyer, em Outubro do ano anterior. (U.S. Air Force photos/Airman 1st Class Lauren Pitts). https://www.afgsc.af.mil/News/Photos/igphoto/2000861622/
Análise descritiva do pai da criança com deficiência intelectual
Análise descritiva do pai da criança com deficiência intelectual
Em um estudo de iniciação científica, financiado pela FAPESP, eu descrevi características de pais de crianças com deficiência intelectual, incluindo estresse, empoderamento (processo pelo qual os familiares obtêm acesso a conhecimentos, habilidades e recursos que os capacitam a ganhar controle positivo de suas vidas, bem como melhorar a qualidade de seus estilos de vida), apoio social e qualidade do ambiente. O título do artigo publicado com dados deste estudo é "Análise descritiva do pai da criança com deficiência mental". Concluí que era necessário observar a interação do pai com a criança, o que foi feito no Mestrado.
Em um estudo de iniciação científica, financiado pela FAPESP, eu descrevi características de pais de crianças com deficiência intelectual, incluindo estresse, empoderamento (processo pelo qual os familiares obtêm acesso a conhecimentos, habilidades e recursos que os capacitam a ganhar controle positivo de suas vidas, bem como melhorar a qualidade de seus estilos de vida), apoio social e qualidade do ambiente. O título do artigo publicado com dados deste estudo é "Análise descritiva do pai da criança com deficiência mental". Concluí que era necessário observar a interação do pai com a criança, o que foi feito no Mestrado.
Imagem: "Father Daughter Daddy Fatherhood Happy Father's Day" - https://www.maxpixel.net/Father-Daughter-Daddy-Fatherhood-Happy-Fathers-Day-1476167
As contribuições do papel do pai e do irmão do indivíduo com necessidades especiais na visão sistêmica da família
As contribuições do papel do pai e do irmão do indivíduo com necessidades especiais na visão sistêmica da família
Um artigo originou-se das minhas leituras sobre a importância do pai e das leituras de uma colega sobre a importância do irmão, ambas orientadas pela mesma professora. O título do artigo é "As contribuições do papel do pai e do irmão do indivíduo com necessidades especiais na visão sistêmica da família".
Um artigo originou-se das minhas leituras sobre a importância do pai e das leituras de uma colega sobre a importância do irmão, ambas orientadas pela mesma professora. O título do artigo é "As contribuições do papel do pai e do irmão do indivíduo com necessidades especiais na visão sistêmica da família".
Imagem: Aviador Sênior Samuel Taylor e sua esposa, Elisabeth, fazem uma pausa durante um evento de treinamento da Força Aérea Reserva Yellow Ribbon em 20 de julho de 2014, em Costa Mesa, Califórnia, com seus filhos (da esquerda para a direita): Stephanie, Mara Jade, Kathrine e John. (Foto da Força Aérea dos EUA pela sargento Abigail Klein). https://www.931arw.afrc.af.mil/News/Article-Display/Article/677801/childs-medical-condition-challenges-reserve-family/
Intervenção domiciliar e envolvimento paterno: Efeitos em famílias de crianças com síndrome de Down
Intervenção domiciliar e envolvimento paterno: Efeitos em famílias de crianças com síndrome de Down
Durante meu doutorado, estudo financiado pela CAPES, com doutorado sanduíche em Melbourne financiado pelo CNPq, tive tempo para intervir com os pais e orientá-los na estimulação do desenvolvimento de seus bebês com síndrome de Down. O título da minha tese é "Intervenção domiciliar e envolvimento paterno: Efeitos em famílias de crianças com síndrome de Down". É uma enorme vantagem trabalhar na casa das famílias, pois são inúmeras as oportunidades de modelos que podemos fornecer e informações que podemos dar. Assim, valorizar o papel do pai, reconhecer sua importância e ajudá-lo a descobrir formas de estimular seus filhos nas áreas que eles mais precisam mostrou-se muito satisfatório para todos e as crianças ganharam muito.
Durante meu doutorado, estudo financiado pela CAPES, com doutorado sanduíche em Melbourne financiado pelo CNPq, tive tempo para intervir com os pais e orientá-los na estimulação do desenvolvimento de seus bebês com síndrome de Down. O título da minha tese é "Intervenção domiciliar e envolvimento paterno: Efeitos em famílias de crianças com síndrome de Down". É uma enorme vantagem trabalhar na casa das famílias, pois são inúmeras as oportunidades de modelos que podemos fornecer e informações que podemos dar. Assim, valorizar o papel do pai, reconhecer sua importância e ajudá-lo a descobrir formas de estimular seus filhos nas áreas que eles mais precisam mostrou-se muito satisfatório para todos e as crianças ganharam muito.
Segue link para quem quiser ler a tese: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/2895/4459.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Segue link para quem quiser ler a tese: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/2895/4459.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Estimulação da criança e família
Estimulação da criança e família
Uma valiosa lição que aprendi com as famílias que conheci: envolva seus filhos no cotidiano da casa e envolva-se na rotina deles. Faça isso de forma natural, dando nome aos objetos (por exemplo, "você ficou linda de camiseta azul"), antecipando acontecimentos ("vamos tomar banho e mais tarde visitaremos a vovó Lúcia"), falando sobre o que estão vendo ("olha o cachorro"), ajudando a criança a realizar ações até sua independência ("vou te ajudar a pegar a comida com a colher") e deixando que ela mostre o que já sabe ("filho, passe o saleiro, por favor?"). Não deixe para ver o que ela saberá fazer amanhã, exija coisas cada vez mais difíceis para que ela mostre o que já sabe fazer hoje. Não ache que a escola vai ensinar tudo; acompanhe o que ela está aprendendo lá e mostre na vida real como usar isso. Vá com calma e tenha tranquilidade e prazer em se relacionar com as pessoas mais importantes da sua vida: a sua família! Os resultados serão sempre os melhores!
Uma valiosa lição que aprendi com as famílias que conheci: envolva seus filhos no cotidiano da casa e envolva-se na rotina deles. Faça isso de forma natural, dando nome aos objetos (por exemplo, "você ficou linda de camiseta azul"), antecipando acontecimentos ("vamos tomar banho e mais tarde visitaremos a vovó Lúcia"), falando sobre o que estão vendo ("olha o cachorro"), ajudando a criança a realizar ações até sua independência ("vou te ajudar a pegar a comida com a colher") e deixando que ela mostre o que já sabe ("filho, passe o saleiro, por favor?"). Não deixe para ver o que ela saberá fazer amanhã, exija coisas cada vez mais difíceis para que ela mostre o que já sabe fazer hoje. Não ache que a escola vai ensinar tudo; acompanhe o que ela está aprendendo lá e mostre na vida real como usar isso. Vá com calma e tenha tranquilidade e prazer em se relacionar com as pessoas mais importantes da sua vida: a sua família! Os resultados serão sempre os melhores!
Síndrome de Down: intervenção precoce e papel dos pais
Síndrome de Down: intervenção precoce e papel dos pais
Down era o sobrenome do homem que relatou pela primeira vez a síndrome. Síndrome é um conjunto de sintomas que se repetem e caracterizam um quadro específico. A síndrome de Down é a alteração cromossômica mais comum, com uma média de um em cada 700 bebês nascidos. Não é uma doença, tá gente?! É uma condição. A idade materna avançada aumenta a probabilidade, mas não impede que mães jovens tenham bebês com essa síndrome.
Down era o sobrenome do homem que relatou pela primeira vez a síndrome. Síndrome é um conjunto de sintomas que se repetem e caracterizam um quadro específico. A síndrome de Down é a alteração cromossômica mais comum, com uma média de um em cada 700 bebês nascidos. Não é uma doença, tá gente?! É uma condição. A idade materna avançada aumenta a probabilidade, mas não impede que mães jovens tenham bebês com essa síndrome.
Os seres humanos são formados por células com 46 cromossomos. O cromossomo é o que contém nossa carga de DNA, nossa herança genética. Nós temos 23 pares de cromossomos (23 cromossomos do óvulo da mãe + 23 cromossomos do espermatozoide do pai). Na síndrome de Down, o par de cromossomos 21 é alterado para uma trissomia do cromossomo (um cromossomo extra). Uma pequena porcentagem das pessoas com síndrome de Down (por volta de 3,5%) apresentam, ao invés da trissomia simples, uma alteração chamada de Translocação, em que há dois cromossomos do par 21 completos (o comum) e um pedaço mais ou menos grande de um terceiro cromossomo 21, que geralmente está colado a outro cromossomo de outro par (o 14, o 22 ou algum outro, embora geralmente seja o 14). Neste caso, o pai ou a mãe se comportam como portadores podendo transmitir a outros filhos, devendo pais e irmãos, se houve, realizar o cariótipo, que é um exame genético. Existe ainda uma porcentagem menor de casos (1,5%) em que a primeira célula que se forma possui 46 cromossomos, mas em alguma divisão posterior na formação do bebê ocorre a alteração, de modo que uma célula terá 47 cromossomos, três dos quais serão do par 21. Então uma parte do organismo tem células com 46 cromossomos e outra parte com 47 cromossomos, com um cromossomo a mais no par 21.
Os seres humanos são formados por células com 46 cromossomos. O cromossomo é o que contém nossa carga de DNA, nossa herança genética. Nós temos 23 pares de cromossomos (23 cromossomos do óvulo da mãe + 23 cromossomos do espermatozoide do pai). Na síndrome de Down, o par de cromossomos 21 é alterado para uma trissomia do cromossomo (um cromossomo extra). Uma pequena porcentagem das pessoas com síndrome de Down (por volta de 3,5%) apresentam, ao invés da trissomia simples, uma alteração chamada de Translocação, em que há dois cromossomos do par 21 completos (o comum) e um pedaço mais ou menos grande de um terceiro cromossomo 21, que geralmente está colado a outro cromossomo de outro par (o 14, o 22 ou algum outro, embora geralmente seja o 14). Neste caso, o pai ou a mãe se comportam como portadores podendo transmitir a outros filhos, devendo pais e irmãos, se houve, realizar o cariótipo, que é um exame genético. Existe ainda uma porcentagem menor de casos (1,5%) em que a primeira célula que se forma possui 46 cromossomos, mas em alguma divisão posterior na formação do bebê ocorre a alteração, de modo que uma célula terá 47 cromossomos, três dos quais serão do par 21. Então uma parte do organismo tem células com 46 cromossomos e outra parte com 47 cromossomos, com um cromossomo a mais no par 21.
Isso pode ser descoberto ainda durante a gravidez por meio de alguns exames, mas no pré-natal pode não constar nenhuma anormalidade. Em boa parte dos casos somente no nascimento é percebido. O recém-nascido é observado pelas características físicas e comportamentais e aí identifica-se a presença da síndrome. Há o encaminhamento para o geneticista e pediatra para exames e orientações de estimulação.
Isso pode ser descoberto ainda durante a gravidez por meio de alguns exames, mas no pré-natal pode não constar nenhuma anormalidade. Em boa parte dos casos somente no nascimento é percebido. O recém-nascido é observado pelas características físicas e comportamentais e aí identifica-se a presença da síndrome. Há o encaminhamento para o geneticista e pediatra para exames e orientações de estimulação.
As pessoas com síndrome de Down não são iguais umas às outras, mas existem algumas características que podemos observar. As características físicas das pessoas com síndrome de Down são orelhas de baixa inserção, pescoço largo e curto, olhos amendoados, mandíbula inferior pronunciada, língua fissurada (sulcos profundos no dorso da língua).
As pessoas com síndrome de Down não são iguais umas às outras, mas existem algumas características que podemos observar. As características físicas das pessoas com síndrome de Down são orelhas de baixa inserção, pescoço largo e curto, olhos amendoados, mandíbula inferior pronunciada, língua fissurada (sulcos profundos no dorso da língua).
O bebê nasce com Hipotonia, que é o tônus muscular reduzido em relação a uma pessoa comum; pode ter cardiopatias, sendo que 50% apresentam doenças no coração; podem ter problemas visuais, auditivos, más formações gástricas/intestinais, hipotireoidismo, imunodeficiência – ficando mais suscetível a pneumonias, por exemplo. Essas são algumas consequências possíveis dessa síndrome. Além disso, a deficiência intelectual costuma acompanhar a síndrome, mas isso não quer dizer que não é uma pessoa inteligente, esperta, que aprende, pois a deficiência intelectual pode ter diferentes graus e isso depende muito também das comorbidades existentes, ou seja, o quanto o organismo da pessoa está prejudicado por causa da síndrome, e do ambiente de estimulação, que quanto mais organizado, tranquilo, rico, melhor. Inclusive, há pessoas formadas em faculdade, professores, campeões de judô, donos de negócios, etc., ou seja, as pessoas com síndrome de Down são pessoas comuns, com variações como as de todos.
O bebê nasce com Hipotonia, que é o tônus muscular reduzido em relação a uma pessoa comum; pode ter cardiopatias, sendo que 50% apresentam doenças no coração; podem ter problemas visuais, auditivos, más formações gástricas/intestinais, hipotireoidismo, imunodeficiência – ficando mais suscetível a pneumonias, por exemplo. Essas são algumas consequências possíveis dessa síndrome. Além disso, a deficiência intelectual costuma acompanhar a síndrome, mas isso não quer dizer que não é uma pessoa inteligente, esperta, que aprende, pois a deficiência intelectual pode ter diferentes graus e isso depende muito também das comorbidades existentes, ou seja, o quanto o organismo da pessoa está prejudicado por causa da síndrome, e do ambiente de estimulação, que quanto mais organizado, tranquilo, rico, melhor. Inclusive, há pessoas formadas em faculdade, professores, campeões de judô, donos de negócios, etc., ou seja, as pessoas com síndrome de Down são pessoas comuns, com variações como as de todos.
Então, gente, há uma variação entre as pessoas com síndrome de Down igual ocorre entre todos nós, alguns são mais dependentes e outros mais independentes. Não há grau da síndrome, mas o nível de comprometimento da pessoa depende da existência de comorbidades, do ambiente de estimulação desde o nascimento. Já acompanhei, por exemplo, crianças que além de síndrome de Down, tinha síndrome de West, autismo, ou outras condições.
Então, gente, há uma variação entre as pessoas com síndrome de Down igual ocorre entre todos nós, alguns são mais dependentes e outros mais independentes. Não há grau da síndrome, mas o nível de comprometimento da pessoa depende da existência de comorbidades, do ambiente de estimulação desde o nascimento. Já acompanhei, por exemplo, crianças que além de síndrome de Down, tinha síndrome de West, autismo, ou outras condições.
O ambiente de estimulação deve ser pensado desde o nascimento do bebê, englobando o ambiente familiar, a rede social, a comunidade, os profissionais que intervêm junto ao bebê e à família, a escola e as políticas públicas que garantem direitos e organizam serviços à sociedade. Podem demorar mais tempo, mas uma vez que aprendem mantêm a aprendizagem, como andar, falar, controlar os esfíncteres, escrever, ler, etc.
O ambiente de estimulação deve ser pensado desde o nascimento do bebê, englobando o ambiente familiar, a rede social, a comunidade, os profissionais que intervêm junto ao bebê e à família, a escola e as políticas públicas que garantem direitos e organizam serviços à sociedade. Podem demorar mais tempo, mas uma vez que aprendem mantêm a aprendizagem, como andar, falar, controlar os esfíncteres, escrever, ler, etc.
Geralmente o pediatra que encaminha para os especialistas. A frequência dos atendimentos, serviços de estimulação e intervenção multidisciplinar depende da avaliação de cada profissional. Temos que estabelecer uma rotina, mas cuidar para não estressar a criança e os cuidadores e não perder o tempo de ser livre e fazer as coisas que gosta desde sempre.
Geralmente o pediatra que encaminha para os especialistas. A frequência dos atendimentos, serviços de estimulação e intervenção multidisciplinar depende da avaliação de cada profissional. Temos que estabelecer uma rotina, mas cuidar para não estressar a criança e os cuidadores e não perder o tempo de ser livre e fazer as coisas que gosta desde sempre.
A Fisioterapia e a fonoaudiologia são geralmente indicados desde o 1º. Mês. Psicólogos ajudam na estimulação cognitiva e na aceitação e organização comportamental e social da família. Como os pais não sabem o que esperar, eles podem ficar chateados e tristes no começo por acontecer essa alteração genética, algo inesperado, não imaginado, mas nós estamos aqui pra lidar com isso juntos. Então, vocês podem contar com os profissionais, além de terapeutas ocupacionais. Portanto, a Psicologia trabalha a socialização, a cognição e orientação para autocuidados, além da forma como as pessoas se sentem e se organizam comportamentalmente. A fisioterapia vai atuar na hipotonia, o que é essencial para que o bebê possa desenvolver melhor todas as suas funções e interação com o ambiente, começar a sentar, engatinhar, até andar coordenadamente. A fonoaudiologia é muito importante porque atua desde a introdução dos alimentos, amamentação, deglutição, até a articulação para a fala e aprendizagem dos fonemas para ler e escrever.
A Fisioterapia e a fonoaudiologia são geralmente indicados desde o 1º. Mês. Psicólogos ajudam na estimulação cognitiva e na aceitação e organização comportamental e social da família. Como os pais não sabem o que esperar, eles podem ficar chateados e tristes no começo por acontecer essa alteração genética, algo inesperado, não imaginado, mas nós estamos aqui pra lidar com isso juntos. Então, vocês podem contar com os profissionais, além de terapeutas ocupacionais. Portanto, a Psicologia trabalha a socialização, a cognição e orientação para autocuidados, além da forma como as pessoas se sentem e se organizam comportamentalmente. A fisioterapia vai atuar na hipotonia, o que é essencial para que o bebê possa desenvolver melhor todas as suas funções e interação com o ambiente, começar a sentar, engatinhar, até andar coordenadamente. A fonoaudiologia é muito importante porque atua desde a introdução dos alimentos, amamentação, deglutição, até a articulação para a fala e aprendizagem dos fonemas para ler e escrever.
Por causa do atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, a tendência é que seja mais lento que crianças que não tenham a síndrome. Mas, cada um tem seu ritmo, não devemos apressar a criança por causa disso, e sim aproveitar momentos naturais para se comunicar com ela e estimular frequentemente.
Por causa do atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, a tendência é que seja mais lento que crianças que não tenham a síndrome. Mas, cada um tem seu ritmo, não devemos apressar a criança por causa disso, e sim aproveitar momentos naturais para se comunicar com ela e estimular frequentemente.
Por exemplo, tudo que está fazendo deve ser dito à criança para que ela assimile. Eu costumo dizer que as pessoas que interagem com bebês com atraso devem ser como locutores de futebol, comunicar o tempo todo o que está acontecendo, o que há no ambiente, o que cada um está fazendo na interação, permitindo à criança que vá organizando sua atenção, memória, enfim, todos os processos cognitivos. Com seu crescimento, a antecipação do que está por ocorrer e a lembrança, contar o que já ocorreu e organizar os fatos é um exercício que deve ser feito. Por exemplo, “hoje vamos no supermercado, venha fazer a lista de compras comigo”. E depois das compras: “Vamos guardar tudo e separar o que vamos usar para fazer o jantar de hoje”. Na sua realidade, seja você familiar, cuidador da criança, seja profissional, essa comunicação é importante.
Por exemplo, tudo que está fazendo deve ser dito à criança para que ela assimile. Eu costumo dizer que as pessoas que interagem com bebês com atraso devem ser como locutores de futebol, comunicar o tempo todo o que está acontecendo, o que há no ambiente, o que cada um está fazendo na interação, permitindo à criança que vá organizando sua atenção, memória, enfim, todos os processos cognitivos. Com seu crescimento, a antecipação do que está por ocorrer e a lembrança, contar o que já ocorreu e organizar os fatos é um exercício que deve ser feito. Por exemplo, “hoje vamos no supermercado, venha fazer a lista de compras comigo”. E depois das compras: “Vamos guardar tudo e separar o que vamos usar para fazer o jantar de hoje”. Na sua realidade, seja você familiar, cuidador da criança, seja profissional, essa comunicação é importante.
Claro que sempre essas interações devem ser agradáveis para todos que participam, lembrando que em alguns momentos a criança pode explorar por si, o importante é não perder oportunidades nem se acomodar nas tarefas do dia-a-dia que são ocasião para ricas interações.
Claro que sempre essas interações devem ser agradáveis para todos que participam, lembrando que em alguns momentos a criança pode explorar por si, o importante é não perder oportunidades nem se acomodar nas tarefas do dia-a-dia que são ocasião para ricas interações.
O apoio social é muito importante para os pais e para ampliar as habilidades sociais e inclusão da criança na sociedade. É por meio da rede social que os pais podem trocar informações, falar sobre suas vivências, descontrair, receber apoio nos cuidados com os filhos, etc. Eu estou usando o termo pais, mas em muitas situações, eu estou pensando em avós, tios, irmãos, genitores que não têm companheira/o, ou seja, não necessariamente a família vai ser uma mulher e um homem heterossexuais com seus filhos, tá gente?! As famílias são constituídas de muitas formas.
O apoio social é muito importante para os pais e para ampliar as habilidades sociais e inclusão da criança na sociedade. É por meio da rede social que os pais podem trocar informações, falar sobre suas vivências, descontrair, receber apoio nos cuidados com os filhos, etc. Eu estou usando o termo pais, mas em muitas situações, eu estou pensando em avós, tios, irmãos, genitores que não têm companheira/o, ou seja, não necessariamente a família vai ser uma mulher e um homem heterossexuais com seus filhos, tá gente?! As famílias são constituídas de muitas formas.
As instituições também são muito importantes para estimular a criança. Nós temos instituições que são referência e prestam serviços importantes, além de oferecerem orientações relevantes e até escolarização em alguns casos. Mas, gente, os pais/cuidadores são essenciais, pois estão com a criança em situações diversas e mais frequentemente, além de conhecerem melhor do qualquer profissional aquela criança. Então nós profissionais temos que buscar compreender bem o que essa pessoa que cuida de quem tem síndrome de Down quer nos comunicar e o que ela precisa, para trabalhar em parceria.
As instituições também são muito importantes para estimular a criança. Nós temos instituições que são referência e prestam serviços importantes, além de oferecerem orientações relevantes e até escolarização em alguns casos. Mas, gente, os pais/cuidadores são essenciais, pois estão com a criança em situações diversas e mais frequentemente, além de conhecerem melhor do qualquer profissional aquela criança. Então nós profissionais temos que buscar compreender bem o que essa pessoa que cuida de quem tem síndrome de Down quer nos comunicar e o que ela precisa, para trabalhar em parceria.
Os grupos, associações de pais são muito importantes para as famílias. Inclusive nessas organizações que os cuidadores podem unir forças, exigir direitos e organizar eventos para saber mais informações que contribuam com suas vivências e informar a sociedade sobre a síndrome de Down, aproximando as pessoas. As pessoas não precisam ficar com receio de falar sobre isso, de se aproximar se sentirem vontade. Embora seja a alteração genética mais comum, alguns podem nunca ter interagido com quem tem síndrome de Down e ao perceber pelas características físicas, não saber como agir. Aja como se fosse uma outra pessoa qualquer, pensando na faixa etária dela, a situação na qual vocês se encontram ali e você vai ver que é mais uma interação humana comum!
Os grupos, associações de pais são muito importantes para as famílias. Inclusive nessas organizações que os cuidadores podem unir forças, exigir direitos e organizar eventos para saber mais informações que contribuam com suas vivências e informar a sociedade sobre a síndrome de Down, aproximando as pessoas. As pessoas não precisam ficar com receio de falar sobre isso, de se aproximar se sentirem vontade. Embora seja a alteração genética mais comum, alguns podem nunca ter interagido com quem tem síndrome de Down e ao perceber pelas características físicas, não saber como agir. Aja como se fosse uma outra pessoa qualquer, pensando na faixa etária dela, a situação na qual vocês se encontram ali e você vai ver que é mais uma interação humana comum!
No geral, avós e irmãos colaboram muito com cuidados e estimulação, sendo um apoio importante para os pais, assim como os companheiros são importante fonte de apoio um para o outro. Desta forma, os homens devem participar integralmente, mesmo sendo provedores da família. É muito comum as mães estarem presentes, mas precisamos pensar em formas cada vez melhores de incluir os pais homens nas atividades diárias das crianças porque são fontes de estimulação e ensino da criança diferentes das mulheres e modelo também. Lembrando que a figura paterna pode ser exercida por outros homens, não necessariamente o genitor da criança. E pode até mesmo haver referências diferentes dependendo do papel desempenhado, como aquele que paga pensão e aquele que cuida. Mas, sempre que possível, a variabilidade de quem interaje e se responsabiliza por esta criança é bem-vinda não só para a criança, mas também para o cuidador principal.
No geral, avós e irmãos colaboram muito com cuidados e estimulação, sendo um apoio importante para os pais, assim como os companheiros são importante fonte de apoio um para o outro. Desta forma, os homens devem participar integralmente, mesmo sendo provedores da família. É muito comum as mães estarem presentes, mas precisamos pensar em formas cada vez melhores de incluir os pais homens nas atividades diárias das crianças porque são fontes de estimulação e ensino da criança diferentes das mulheres e modelo também. Lembrando que a figura paterna pode ser exercida por outros homens, não necessariamente o genitor da criança. E pode até mesmo haver referências diferentes dependendo do papel desempenhado, como aquele que paga pensão e aquele que cuida. Mas, sempre que possível, a variabilidade de quem interaje e se responsabiliza por esta criança é bem-vinda não só para a criança, mas também para o cuidador principal.
A inclusão deve começar no grupo social mais restrito e ampliar aos poucos até chegar na escola que é uma parte da comunidade muito importante porque permite o contato com pares e outros adultos que são educadores. A superproteção pode atrapalhar então os cuidadores devem ter cuidado com isso, pois não permite que a criança mostre seu potencial. Os limites devem ser dados normalmente, então os pais precisam lidar com comportamentos inadequados desde cedo também. Para isso, os psicólogos podem ser consultados, pois existem diversas formas de manejar os comportamentos mais apropriadamente.
A inclusão deve começar no grupo social mais restrito e ampliar aos poucos até chegar na escola que é uma parte da comunidade muito importante porque permite o contato com pares e outros adultos que são educadores. A superproteção pode atrapalhar então os cuidadores devem ter cuidado com isso, pois não permite que a criança mostre seu potencial. Os limites devem ser dados normalmente, então os pais precisam lidar com comportamentos inadequados desde cedo também. Para isso, os psicólogos podem ser consultados, pois existem diversas formas de manejar os comportamentos mais apropriadamente.
A família é instruída a estimular a criança, mas é preciso que isso seja feito de forma natural e as pessoas têm que lidar com a ansiedade gerada por não saber qual é o futuro, o que vai acontecer e não querer aplicar tudo que ouve falar de uma vez na criança. O trabalho deve ser feito um dia após o outro e cada vez mais observar as preferências, os gostos, interesses da criança. É difícil, mas o ideal é que haja um equilíbrio entre uma boa estimulação e um respeito ao tempo que se leva para alcançar algumas metas. A criança precisa estar descansada e fazer atividades que gosta também, assim como seus cuidadores.
A família é instruída a estimular a criança, mas é preciso que isso seja feito de forma natural e as pessoas têm que lidar com a ansiedade gerada por não saber qual é o futuro, o que vai acontecer e não querer aplicar tudo que ouve falar de uma vez na criança. O trabalho deve ser feito um dia após o outro e cada vez mais observar as preferências, os gostos, interesses da criança. É difícil, mas o ideal é que haja um equilíbrio entre uma boa estimulação e um respeito ao tempo que se leva para alcançar algumas metas. A criança precisa estar descansada e fazer atividades que gosta também, assim como seus cuidadores.
A criança bem nutrida e imunizada, com saúde, está pronta para uma boa educação. As repetições são importantes, a criança tem que aprender e treinar as habilidades para que possa passar para próximos passos. Sempre evitar a televisão para as atividades, pois a criança precisa ficar cada vez mais independente e consciente das suas funções. Ao comer, por exemplo, a criança pode se sujar no início, não tem problema. É muito indicado que a família se sente à mesa para haver modelo e estimulação deste momento.
A criança bem nutrida e imunizada, com saúde, está pronta para uma boa educação. As repetições são importantes, a criança tem que aprender e treinar as habilidades para que possa passar para próximos passos. Sempre evitar a televisão para as atividades, pois a criança precisa ficar cada vez mais independente e consciente das suas funções. Ao comer, por exemplo, a criança pode se sujar no início, não tem problema. É muito indicado que a família se sente à mesa para haver modelo e estimulação deste momento.
Outro exemplo, se você coloca uma bola, uma colher e uma camiseta na frente da criança, ela num primeiro momento precisa aprender a colocar a colher emparelhada, próximo da outra colher, para depois conseguir emparelhar estes objetos com a figura deles num livro. Mais um exemplo, a criança deve conseguir desenhar uma linha na horizontal e na vertical e copiar um círculo, para conseguir depois traçar uma linha diagonal e mais tarde desenhar um losango. Tudo isso vai dar base para que ela faça traçados da escrita. A criança deve ser lembrada do que não pode fazer, para progressivamente passar a obedecer ordens dos pais numa frequência cada vez maior. Então, tudo é fruto de um trabalho contínuo, de interações satisfatórias.
Outro exemplo, se você coloca uma bola, uma colher e uma camiseta na frente da criança, ela num primeiro momento precisa aprender a colocar a colher emparelhada, próximo da outra colher, para depois conseguir emparelhar estes objetos com a figura deles num livro. Mais um exemplo, a criança deve conseguir desenhar uma linha na horizontal e na vertical e copiar um círculo, para conseguir depois traçar uma linha diagonal e mais tarde desenhar um losango. Tudo isso vai dar base para que ela faça traçados da escrita. A criança deve ser lembrada do que não pode fazer, para progressivamente passar a obedecer ordens dos pais numa frequência cada vez maior. Então, tudo é fruto de um trabalho contínuo, de interações satisfatórias.
A escola regular comum é obrigada a aceitar a matrícula. Esse é um tópico que sozinho daria muito o que falar. Professor e auxiliar são muito importantes, principalmente para a alfabetização. Existem pedagogos especializados, mas sabemos que a maior parte do trabalho é de um professor comum, que tem a tarefa de ensinar a todos independentemente de quem são esses todos. Mas, para seu sucesso, ele depende de uma boa relação e participação dos demais envolvidos, tem que ter uma estrutura para conseguir desenvolver métodos de ensino satisfatórios de acordo com as características da turma e de suas competências. A mediação profissional entre família e escola pode ser uma boa estratégia para uma aprendizagem escolar mais eficaz. Além disso, as escolas públicas têm as salas de recursos em que o aluno que tem deficiência intelectual deve estudar em contraturno, então fica um período na sala comum e outro na sala de recursos com professor especializado e materiais especializados. Então, cada realidade familiar deve ser contemplada com serviços existentes e essa busca deve ser conjunta, de união de forças.
A escola regular comum é obrigada a aceitar a matrícula. Esse é um tópico que sozinho daria muito o que falar. Professor e auxiliar são muito importantes, principalmente para a alfabetização. Existem pedagogos especializados, mas sabemos que a maior parte do trabalho é de um professor comum, que tem a tarefa de ensinar a todos independentemente de quem são esses todos. Mas, para seu sucesso, ele depende de uma boa relação e participação dos demais envolvidos, tem que ter uma estrutura para conseguir desenvolver métodos de ensino satisfatórios de acordo com as características da turma e de suas competências. A mediação profissional entre família e escola pode ser uma boa estratégia para uma aprendizagem escolar mais eficaz. Além disso, as escolas públicas têm as salas de recursos em que o aluno que tem deficiência intelectual deve estudar em contraturno, então fica um período na sala comum e outro na sala de recursos com professor especializado e materiais especializados. Então, cada realidade familiar deve ser contemplada com serviços existentes e essa busca deve ser conjunta, de união de forças.
Para encerrar, hoje as pessoas com síndrome de Down vivem mais. Namoram, casam, vivem fora da casa dos pais. Uma mulher com síndrome de Down pode ter filhos, mas ela tem uma probabilidade maior de ter filhos com a mesma síndrome. Homens com Síndrome de Down, no geral, são inférteis, mas pode haver exceções.
Para encerrar, hoje as pessoas com síndrome de Down vivem mais. Namoram, casam, vivem fora da casa dos pais. Uma mulher com síndrome de Down pode ter filhos, mas ela tem uma probabilidade maior de ter filhos com a mesma síndrome. Homens com Síndrome de Down, no geral, são inférteis, mas pode haver exceções.
Os assistentes sociais e advogados são outros profissionais que podem ajudar muito, inclusive em muitas questões sobre direitos. E os educadores físicos também auxiliam bastante já que existe a necessidade de todo um cuidado com a saúde das pessoas com síndrome de Down. A musicoterapia também tem tido resultados muito bons, porque as pessoas se sentem bastante motivadas e acabam aprendendo bastante com essa intervenção.
Os assistentes sociais e advogados são outros profissionais que podem ajudar muito, inclusive em muitas questões sobre direitos. E os educadores físicos também auxiliam bastante já que existe a necessidade de todo um cuidado com a saúde das pessoas com síndrome de Down. A musicoterapia também tem tido resultados muito bons, porque as pessoas se sentem bastante motivadas e acabam aprendendo bastante com essa intervenção.
Podemos ter outros profissionais envolvidos, mas a ideia foi fazer um apanhado geral para esclarecer a todos sobre a condição de ser uma pessoa com síndrome de Down. As famílias querem respeito e oportunidades e é para isso que trabalhamos!
Podemos ter outros profissionais envolvidos, mas a ideia foi fazer um apanhado geral para esclarecer a todos sobre a condição de ser uma pessoa com síndrome de Down. As famílias querem respeito e oportunidades e é para isso que trabalhamos!
Eu como psicóloga, fico à disposição para trabalhar com vocês!
Eu como psicóloga, fico à disposição para trabalhar com vocês!
Referências
Canal CientíficaMente: Alexandra Galvão (biomédica, doutoranda USP), Livia Ferreira (Biomédica, Doutoranda USP e MÃE de uma criança com a Síndrome de Down; e Clarissa Picanço (Médica Geneticista, Doutoranda USP) – 21/03/2017: “SÍNDROME DE DOWN PARA LEIGOS: SIMPLES, LEVE E FÁCIL DE ENTENDER”.
Site Bebê: Dra. Iveli Falcone de Lourenço, pediatra da APAE de São Paulo, e Ingrid Câmara, idealizadora do blog 21 Motivos Para Sorrir. 02/05/2017: “Síndrome de Down: bate-papo sobre essa alteração genética”.
Momento Papo de Mãe. Pediatra especialista Dr. Zan Mustacchi, pai Rafael Caetano e mãe Regina. 29/08/2017: Desenvolvimento das crianças com síndrome de Down | Momento Papo de Mãe.
Quem Ajuda Quem. Beatriz Regina Costa Pawel, Psicóloga especialista em Neuropsicologia e em Psicologia Clínica. SÍNDROME DE DOWN - Entrevista com a Psicóloga Beatriz Pawel.
Movimento Down. 21/08/2013. As diferentes formas da trissomia 21. http://www.movimentodown.org.br/2013/08/as-diferentes-formas-da-trissomia-21-2/.
Silva, N. C. B. (2011). Intervenção familiar e envolvimento paterno: efeitos em famílias de crianças com síndrome de Down. Tese Doutorado, PPGEEs, UFSCar, São Carlos - SP. https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/2895/4459.pdf?sequence=1&isAllowed=y.
Conscientização do Autismo - lições da Psicologia
Conscientização do Autismo - lições da Psicologia
No dia 02 de abril é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data, estabelecida em 2007, tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica.
No dia 02 de abril é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data, estabelecida em 2007, tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica.
O autismo é considerado um transtorno do desenvolvimento de causas neurobiológicas. Não há sinais físicos. As características básicas são anormalidades qualitativas e quantitativas que trazem déficits de interações sociais e de comunicação e comportamentos repetitivos e interesses restritos, havendo um amplo espectro de casos leves a graves.
O autismo é considerado um transtorno do desenvolvimento de causas neurobiológicas. Não há sinais físicos. As características básicas são anormalidades qualitativas e quantitativas que trazem déficits de interações sociais e de comunicação e comportamentos repetitivos e interesses restritos, havendo um amplo espectro de casos leves a graves.
Os estudos indicam que 1 em cada 68 crianças é diagnosticada com TEA (mais de 2 milhões de brasileiros), a maioria meninos (4 meninos para cada menina). Os profissionais da saúde são obrigados a reconhecer minimamente e encaminhar para uma avaliação diante de qualquer suspeita. A equipe de educação infantil também é muito importante nessa suspeita.
Os estudos indicam que 1 em cada 68 crianças é diagnosticada com TEA (mais de 2 milhões de brasileiros), a maioria meninos (4 meninos para cada menina). Os profissionais da saúde são obrigados a reconhecer minimamente e encaminhar para uma avaliação diante de qualquer suspeita. A equipe de educação infantil também é muito importante nessa suspeita.
Mais ou menos 75% pode apresentar algum grau de deficiência intelectual e por volta de 5% demonstram habilidades extraordinárias (mas que são raramente funcionais). Esses dados servem para fundamentar as intervenções necessárias, mas não servem como parâmetro para julgá-los ou rotulá-los. As possíveis causas, mas ainda não precisas, são a presença de distúrbio neurológico e origem genética. Dados de pesquisas demonstram que há uma incidência maior deste Transtorno em meninos e entre irmãos, sendo que 5% são irmãos.
Mais ou menos 75% pode apresentar algum grau de deficiência intelectual e por volta de 5% demonstram habilidades extraordinárias (mas que são raramente funcionais). Esses dados servem para fundamentar as intervenções necessárias, mas não servem como parâmetro para julgá-los ou rotulá-los. As possíveis causas, mas ainda não precisas, são a presença de distúrbio neurológico e origem genética. Dados de pesquisas demonstram que há uma incidência maior deste Transtorno em meninos e entre irmãos, sendo que 5% são irmãos.
Para o Diagnóstico, não existe um marcador biológico. Os especialistas usam descritores, como CID-10 e DSM-V, observação clínica, anamnese (história de vida), testes e exames laboratoriais para verificar apenas fatores associados. Avalia-se anormalidades qualitativas e quantitativas em interação social, comunicação e comportamento. Para as crianças com TEA, a detecção precoce e as intervenções subsequentes podem determinar prognóstico substancialmente melhor, incluindo mais rapidez na aquisição de linguagem, melhor desenvolvimento das interações com pessoas e mais facilidade no funcionamento adaptativo. Tudo isso pode aumentar as chances dessas crianças para uma inclusão bem-sucedida nos processos de escolaridade. Há alguns indicativos no 1º. Aniversário da criança: não usam o dedo para apontar um objeto; não mostram seus presentes aos outros; não reagem quando chamadas pelo seu nome; não fazem contato visual direto com os outros.
Para o Diagnóstico, não existe um marcador biológico. Os especialistas usam descritores, como CID-10 e DSM-V, observação clínica, anamnese (história de vida), testes e exames laboratoriais para verificar apenas fatores associados. Avalia-se anormalidades qualitativas e quantitativas em interação social, comunicação e comportamento. Para as crianças com TEA, a detecção precoce e as intervenções subsequentes podem determinar prognóstico substancialmente melhor, incluindo mais rapidez na aquisição de linguagem, melhor desenvolvimento das interações com pessoas e mais facilidade no funcionamento adaptativo. Tudo isso pode aumentar as chances dessas crianças para uma inclusão bem-sucedida nos processos de escolaridade. Há alguns indicativos no 1º. Aniversário da criança: não usam o dedo para apontar um objeto; não mostram seus presentes aos outros; não reagem quando chamadas pelo seu nome; não fazem contato visual direto com os outros.
Segundo o DSM-V (APA, 2013), os déficits na comunicação social e nas interações sociais são manifestados como déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social; falta de reciprocidade social; incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento. Os padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades são manifestados por pelo menos duas das seguintes maneiras: comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns; excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento; e interesses restritos, fixos e intensos. Existem três níveis de comprometimento. O Nível 1 é o nível de menor comprometimento e o Nível 3 é o de maior severidade dos sinais.
Segundo o DSM-V (APA, 2013), os déficits na comunicação social e nas interações sociais são manifestados como déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social; falta de reciprocidade social; incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento. Os padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades são manifestados por pelo menos duas das seguintes maneiras: comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns; excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento; e interesses restritos, fixos e intensos. Existem três níveis de comprometimento. O Nível 1 é o nível de menor comprometimento e o Nível 3 é o de maior severidade dos sinais.
Independente das capacidades verbais, todas as crianças com autismo têm problemas com o uso ou com o pragmatismo da linguagem. Em geral, elas não entendem que a comunicação acontece entre as pessoas e não entendem que as pistas não-verbais e as opiniões pessoais são importantes para o sucesso da comunicação. Por volta de 50% deles são não-verbais e apresentam ecolalia.
Independente das capacidades verbais, todas as crianças com autismo têm problemas com o uso ou com o pragmatismo da linguagem. Em geral, elas não entendem que a comunicação acontece entre as pessoas e não entendem que as pistas não-verbais e as opiniões pessoais são importantes para o sucesso da comunicação. Por volta de 50% deles são não-verbais e apresentam ecolalia.
O que se observa antes das intervenções: parecem viver em seu mundo próprio; podem não procurar a companhia de outras crianças ou de adultos; muitas parecem usar as pessoas como ferramentas; muitas vezes, não iniciam situações sociais e não empregam a troca social pelo prazer de fazer parte dessa interação; modelos receptivos ou anormais de comportamento; comportamentos estereotipados; interesses incomuns; reações estranhas ao ambiente; atração por um aspecto específico de objetos (ex., pode se interessar apenas pela rotação da roda de um carro de brinquedo ou pelo girar da corda de impulsão de um brinquedo); modelos rígidos e estabelecidos de comportamento: fúria se interrompidos (ex., pode juntar seus brinquedos de um modo específico e seguir a mesma rotina todos os dias).
O que se observa antes das intervenções: parecem viver em seu mundo próprio; podem não procurar a companhia de outras crianças ou de adultos; muitas parecem usar as pessoas como ferramentas; muitas vezes, não iniciam situações sociais e não empregam a troca social pelo prazer de fazer parte dessa interação; modelos receptivos ou anormais de comportamento; comportamentos estereotipados; interesses incomuns; reações estranhas ao ambiente; atração por um aspecto específico de objetos (ex., pode se interessar apenas pela rotação da roda de um carro de brinquedo ou pelo girar da corda de impulsão de um brinquedo); modelos rígidos e estabelecidos de comportamento: fúria se interrompidos (ex., pode juntar seus brinquedos de um modo específico e seguir a mesma rotina todos os dias).
Geralmente os primeiros sinais de autismo se manifestam até os três anos de idade. Enquanto algumas crianças apresentam os sinais desde o nascimento, outras parecem passar por uma regressão do comportamento. Os sinais acompanham em maior ou menor grau durante todo o desenvolvimento. Quanto mais cedo se inicia a intervenção, maior pode ser a diminuição destes sinais, sendo ideal que ela inicie antes dos seis anos. A intervenção também precisa ser duradoura (por exemplo, entre dois e quatro anos no mínimo) e intensa (ou seja, muitas horas de trabalho por dia, sendo sugeridas intervenções entre seis e oito horas).
Geralmente os primeiros sinais de autismo se manifestam até os três anos de idade. Enquanto algumas crianças apresentam os sinais desde o nascimento, outras parecem passar por uma regressão do comportamento. Os sinais acompanham em maior ou menor grau durante todo o desenvolvimento. Quanto mais cedo se inicia a intervenção, maior pode ser a diminuição destes sinais, sendo ideal que ela inicie antes dos seis anos. A intervenção também precisa ser duradoura (por exemplo, entre dois e quatro anos no mínimo) e intensa (ou seja, muitas horas de trabalho por dia, sendo sugeridas intervenções entre seis e oito horas).
O Programa de Intervenção é extenso com uma série de intervenções socioeducacionais. Individualizado, Currículo adaptado, Comunicação, Ensino estruturado, Engajamento mínimo de 20 horas semanais, Práticas adequadas para o desenvolvimento, Contato com os seus pares, Atividades físicas, Envolvimento e psicoeducação familiar. Basicamente, o currículo envolve: comunicação, habilidades motoras, habilidades sociais, habilidades de autocuidado (alimentação, vestuário, toalete, higiene), habilidades acadêmicas e profissionais e funcionalidade (independência, rotina, interesses e habilidades).
O Programa de Intervenção é extenso com uma série de intervenções socioeducacionais. Individualizado, Currículo adaptado, Comunicação, Ensino estruturado, Engajamento mínimo de 20 horas semanais, Práticas adequadas para o desenvolvimento, Contato com os seus pares, Atividades físicas, Envolvimento e psicoeducação familiar. Basicamente, o currículo envolve: comunicação, habilidades motoras, habilidades sociais, habilidades de autocuidado (alimentação, vestuário, toalete, higiene), habilidades acadêmicas e profissionais e funcionalidade (independência, rotina, interesses e habilidades).
A Análise Aplicada do Comportamento (ABA) é a aplicação dos princípios da análise do comportamento (conceitos teóricos e filosóficos da abordagem comportamental) às necessidades e os problemas da sociedade. Apesar de ocorrer em áreas diversas, observa-se um crescimento mais expressivo na área do autismo. Intervenções Comportamentais Intensivas baseadas na ABA têm promovido ganhos significativos no desenvolvimento de crianças com esse diagnóstico desde a década de 1980 (BOYD; CORLEY, 2001; CAMPBELL et al., 1987; DAWSON et al., 2010; LOVAAS, 1987; SMITH, 1999; VIRUÉS-ORTEGA, 2010; WARREN et al., 2011), com estimulação individualizada, por 15 a 40 horas semanais, por pelo menos dois anos consecutivos, que abrangem várias áreas do desenvolvimento simultaneamente.
A Análise Aplicada do Comportamento (ABA) é a aplicação dos princípios da análise do comportamento (conceitos teóricos e filosóficos da abordagem comportamental) às necessidades e os problemas da sociedade. Apesar de ocorrer em áreas diversas, observa-se um crescimento mais expressivo na área do autismo. Intervenções Comportamentais Intensivas baseadas na ABA têm promovido ganhos significativos no desenvolvimento de crianças com esse diagnóstico desde a década de 1980 (BOYD; CORLEY, 2001; CAMPBELL et al., 1987; DAWSON et al., 2010; LOVAAS, 1987; SMITH, 1999; VIRUÉS-ORTEGA, 2010; WARREN et al., 2011), com estimulação individualizada, por 15 a 40 horas semanais, por pelo menos dois anos consecutivos, que abrangem várias áreas do desenvolvimento simultaneamente.
Então, ABA tem sido identificada como uma das formas mais eficazes na intervenção a crianças diagnosticadas com autismo. Cada habilidade que pretendermos ensinar à criança irá compor um programa. Estes programas juntos formarão o currículo de ensino. ABA envolve: Definição clara dos objetivos terapêuticos, descrição dos procedimentos que estão sendo implementados, registro sistemático de respostas-alvo, análise de dados apresentadas em relatórios, participação de todos os integrantes da equipe nas metas e procedimentos. É indispensável a participação dos profissionais da escola, dos pais e cuidadores.
Então, ABA tem sido identificada como uma das formas mais eficazes na intervenção a crianças diagnosticadas com autismo. Cada habilidade que pretendermos ensinar à criança irá compor um programa. Estes programas juntos formarão o currículo de ensino. ABA envolve: Definição clara dos objetivos terapêuticos, descrição dos procedimentos que estão sendo implementados, registro sistemático de respostas-alvo, análise de dados apresentadas em relatórios, participação de todos os integrantes da equipe nas metas e procedimentos. É indispensável a participação dos profissionais da escola, dos pais e cuidadores.
O apoio social é importante. Se vir uma criança chorando, gritando, se debatendo no chão e burlando regras sociais e um adulto tentando lidar com isso, não julgue.
O apoio social é importante. Se vir uma criança chorando, gritando, se debatendo no chão e burlando regras sociais e um adulto tentando lidar com isso, não julgue.
Referências
-Lagarto vira pupa
Érika Braz, Luíza Tiné. Ministério da Saúde. Blog da Saúde. Dia Mundial de Conscientização do Autismo. 02 de Abril de 2018. http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/53290-dia-mundial-de-conscientizacao-do-autismo.
Cintia Guilhardi. 2018. TRATAMENTO BASEADO NA ABA (ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA) X TRATAMENTOS “ABA-LIKE ”. https://www.comportese.com/2018/02/tratamento-baseado-na-aba-analise-do-comportamento-aplicada-x-tratamentos-aba-like.
BORBA, M. M. C.; BARROS, R. S. Ele é autista: como posso ajudar na intervenção? Um guia para profissionais e pais com crianças sob intervenção analíticocomportamental ao autismo. Cartilha da Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental (ABPMC), 2018.
GOMES, C.G.S. et al. Intervenção Comportamental Precoce e Intensiva com Crianças com Autismo por Meio da Capacitação de Cuidadores. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v.23, n.3, p.377-390, Jul.-Set., 2017.
Cíntia Guilhardi (Gradual, USP), Claudia Romano (Gradual, PUC-SP), Leila Bagaiolo (Gradual, USP). Análise Aplicada do Comportamento (ABA): Contribuições para a intervenção com Autismo. https://www.grupogradual.com.br/wp-content/uploads/2015/07/Artigo-Marcos-Mercadante-definitivo.pdf.
Cintia Guilhardi. 2018. AS ESTEREOTIPIAS E O AUTISMO: UMA COMPREENSÃO COMPORTAMENTAL. https://www.comportese.com/2018/09/as-estereotipias-e-o-autismo-uma-compreensao-comportamenta.
Obesidade e excesso de peso
Obesidade e excesso de peso
A obesidade é uma doença crônica de acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo (OMS). O tratamento busca evitar outras complicações, como doenças do coração, Diabetes Mellitus tipo 2, apneia do sono (respiração interrompida), problemas no fígado e problemas psicológicos, e uma menor expectativa de vida. O peso da saúde é mais importante do que a aparência da pessoa, sendo que a maior quantidade de gordura aparente não indica necessariamente uma pessoa menos saudável que outra com menos gordura aparente.
A obesidade é uma doença crônica de acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo (OMS). O tratamento busca evitar outras complicações, como doenças do coração, Diabetes Mellitus tipo 2, apneia do sono (respiração interrompida), problemas no fígado e problemas psicológicos, e uma menor expectativa de vida. O peso da saúde é mais importante do que a aparência da pessoa, sendo que a maior quantidade de gordura aparente não indica necessariamente uma pessoa menos saudável que outra com menos gordura aparente.
A pessoa com obesidade tem índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 kg/m² (WHO 2000), calculado a partir do peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros. No caso de excesso de peso, o índice de massa corporal (IMC) é ≥ 25 kg/m². No Brasil, 55,7% da população está acima do peso, sendo 53,9% das mulheres e 57,8% dos homens. Os obesos compõem 19,8% da população, sendo 20,7% das mulheres e 18,7% dos homens.
A pessoa com obesidade tem índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 kg/m² (WHO 2000), calculado a partir do peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros. No caso de excesso de peso, o índice de massa corporal (IMC) é ≥ 25 kg/m². No Brasil, 55,7% da população está acima do peso, sendo 53,9% das mulheres e 57,8% dos homens. Os obesos compõem 19,8% da população, sendo 20,7% das mulheres e 18,7% dos homens.
O sobrepeso e a obesidade são causados por fatores genéticos, qualidade da alimentação, estilo de vida (menos atividades físicas e mais sedentarismo), medicamentos, hormônios (transtornos em glândulas), fatores psicológicos e complicações neurológicas. O aumento de peso pode estar ligado ao preconceito, baixa autoestima, depressão, ansiedade, insatisfação com o corpo, dietas não saudáveis, questões emocionais e qualidade de vida.
O sobrepeso e a obesidade são causados por fatores genéticos, qualidade da alimentação, estilo de vida (menos atividades físicas e mais sedentarismo), medicamentos, hormônios (transtornos em glândulas), fatores psicológicos e complicações neurológicas. O aumento de peso pode estar ligado ao preconceito, baixa autoestima, depressão, ansiedade, insatisfação com o corpo, dietas não saudáveis, questões emocionais e qualidade de vida.
A principal causa de obesidade é a alimentação inadequada ou excessiva. Para manter o peso ideal é preciso que haja um equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas e a energia gasta ao longo do dia. Quando há abundância de alimentos e baixa atividade energética, existe o acúmulo de gordura. Existe uma influência dos fatores psicológicos, quando o estresse ou as frustrações desencadeiam crises de compulsão alimentar. A alimentação saudável e adequada dá mais disposição e diminui o cansaço, melhora a qualidade do sono e o humor e ajuda a diminuir o estresse.
A principal causa de obesidade é a alimentação inadequada ou excessiva. Para manter o peso ideal é preciso que haja um equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas e a energia gasta ao longo do dia. Quando há abundância de alimentos e baixa atividade energética, existe o acúmulo de gordura. Existe uma influência dos fatores psicológicos, quando o estresse ou as frustrações desencadeiam crises de compulsão alimentar. A alimentação saudável e adequada dá mais disposição e diminui o cansaço, melhora a qualidade do sono e o humor e ajuda a diminuir o estresse.
A cirurgia bariátrica é indicada quando o Índice de Massa Corpórea (IMC) está acima ou igual a 40, ou acima ou igual a 35 com presença de comorbidades, considerando critérios de perda e manutenção de peso, bem como reversão dos efeitos adversos da obesidade. Apesar do resultado satisfatório, as complicações no período pós-operatório são intolerância a alimentos, vômitos persistentes, deficiência de nutrientes e o reganho de peso. Essa não é uma forma de cura da obesidade, pois requer mudanças de comportamento para manter a perda de peso e reduzir a mortalidade, como otimização nutricional, compromisso com exercícios físicos regulares, manejo do estresse, estabelecimento de metas realistas, estratégias de controle ambiental, sistemas de apoio e reestruturação cognitiva.
A cirurgia bariátrica é indicada quando o Índice de Massa Corpórea (IMC) está acima ou igual a 40, ou acima ou igual a 35 com presença de comorbidades, considerando critérios de perda e manutenção de peso, bem como reversão dos efeitos adversos da obesidade. Apesar do resultado satisfatório, as complicações no período pós-operatório são intolerância a alimentos, vômitos persistentes, deficiência de nutrientes e o reganho de peso. Essa não é uma forma de cura da obesidade, pois requer mudanças de comportamento para manter a perda de peso e reduzir a mortalidade, como otimização nutricional, compromisso com exercícios físicos regulares, manejo do estresse, estabelecimento de metas realistas, estratégias de controle ambiental, sistemas de apoio e reestruturação cognitiva.
Crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesos podem ter a aprendizagem afetada, pois podem apresentar menor desempenho escolar. O excesso de tempo em frente às telas e o consumo de alimentos não saudáveis está associado à obesidade na adolescência e menos atividade física nessa faixa etária. O impacto da obesidade infantil é observado na idade adulta.
Crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesos podem ter a aprendizagem afetada, pois podem apresentar menor desempenho escolar. O excesso de tempo em frente às telas e o consumo de alimentos não saudáveis está associado à obesidade na adolescência e menos atividade física nessa faixa etária. O impacto da obesidade infantil é observado na idade adulta.
As mudanças no estilo de vida são indispensáveis e os fatores emocionais precisam ser cuidados. As alterações no corpo de quem começa a perder peso provocam mudanças no metabolismo que podem provocar reganho de peso. É um processo bastante desafiador enfrentar a resistência do organismo, manter um estilo de vida mais saudável e sentir bem-estar. Por isso, a psicoterapia pode auxiliar a pessoa a passar por esse processo, buscando conhecer suas dificuldades e diminuir seu sofrimento.
As mudanças no estilo de vida são indispensáveis e os fatores emocionais precisam ser cuidados. As alterações no corpo de quem começa a perder peso provocam mudanças no metabolismo que podem provocar reganho de peso. É um processo bastante desafiador enfrentar a resistência do organismo, manter um estilo de vida mais saudável e sentir bem-estar. Por isso, a psicoterapia pode auxiliar a pessoa a passar por esse processo, buscando conhecer suas dificuldades e diminuir seu sofrimento.
Referências
Birck, M. D.; Martins, M. P.; Viana, T. C.; Araujo, T. C. C. F. (2018). Grupo de apoio psicológico pós cirurgia bariátrica: relato de experiência. Boletim Academia Paulista de Psicologia, 38 (95), p. 202 - 208.
Brasil. Ministério da Educação. CAPES apoia pesquisa sobre obesidade infantil. 03/08/2020. https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/capes-apoia-pesquisa-sobre-obesidade-infantil.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico : estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde alerta para doenças desencadeadas pela obesidade. 05/03/2020. https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2020/03/ministerio-da-saude-alerta-para-doencas-desencadeadas-pela-obesidade.
Brasil. Habilitar estabelecimento de saúde como serviço de assistência de alta complexidade ao indivíduo com obesidade. https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/habilitar-estabelecimento-de-saude-como-servico-de-assistencia-de-alta-complexidade-ao-individuo-com-obesidade-1.
Novo Nordisk®. Saúde Não Se Pesa. BR20PA00078 - Agosto/2020. https://www.saudenaosepesa.com.br.
Criando filhos inteligentes e emocionalmente saudáveis
Criando filhos inteligentes e emocionalmente saudáveis
Todos os pais que conheço querem o melhor para seus filhos e fazem um grande esforço para alcançar esse objetivo. Mas, a ideia do que é melhor para um ser humano se desenvolver bem varia bastante de família para família. Muitas vezes as pessoas têm boas intenções, mas por desconhecimento não fazem o melhor uso das suas energias para a criação e formação de uma criança. A maioria dos pais lida com as questões do dia-a-dia sozinhos, com palpite dos familiares e amigos e com orientações dos pediatras e das escolas.
Todos os pais que conheço querem o melhor para seus filhos e fazem um grande esforço para alcançar esse objetivo. Mas, a ideia do que é melhor para um ser humano se desenvolver bem varia bastante de família para família. Muitas vezes as pessoas têm boas intenções, mas por desconhecimento não fazem o melhor uso das suas energias para a criação e formação de uma criança. A maioria dos pais lida com as questões do dia-a-dia sozinhos, com palpite dos familiares e amigos e com orientações dos pediatras e das escolas.
Nos consultórios recebemos crianças que chegam até nós com problemas que poderiam ter sido cuidados quando estavam menos graves, aumentando o tempo necessário de intervenção e a dificuldade de alterar os comportamentos, ou recebemos adolescentes e adultos que apresentam padrões de comportamentos pouco saudáveis para si que tiveram início lá na infância, mas que ninguém achou que seria um caso de procurar uma psicóloga. A Psicologia tem todo o conhecimento especializado sobre desenvolvimento humano, nós psicólogos lidamos com o comportamento humano desde o comportamento dos bebês, então temos algumas informações e técnicas bem interessantes para compartilhar sobre o que podemos fazer para promover uma melhor infância.
Nos consultórios recebemos crianças que chegam até nós com problemas que poderiam ter sido cuidados quando estavam menos graves, aumentando o tempo necessário de intervenção e a dificuldade de alterar os comportamentos, ou recebemos adolescentes e adultos que apresentam padrões de comportamentos pouco saudáveis para si que tiveram início lá na infância, mas que ninguém achou que seria um caso de procurar uma psicóloga. A Psicologia tem todo o conhecimento especializado sobre desenvolvimento humano, nós psicólogos lidamos com o comportamento humano desde o comportamento dos bebês, então temos algumas informações e técnicas bem interessantes para compartilhar sobre o que podemos fazer para promover uma melhor infância.
Embora a responsabilidade principal na arte de criar pessoas melhores seja dos pais, vale o provérbio que diz “É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”. Os pais precisam permitir-se contar com outras pessoas e precisam fortalecer sua aldeia para ajudar na sua tarefa de desenvolver vidas melhores.
Embora a responsabilidade principal na arte de criar pessoas melhores seja dos pais, vale o provérbio que diz “É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”. Os pais precisam permitir-se contar com outras pessoas e precisam fortalecer sua aldeia para ajudar na sua tarefa de desenvolver vidas melhores.
A estimulação do desenvolvimento das crianças está em ações simples do dia-a-dia que qualquer um pode fazer. As primeiras relações entre o que o bebê faz em determinadas situações e o que acontece como resultado das suas ações são suas primeiras aprendizagens. Os 6 (seis) primeiros anos de uma criança constituem um momento de grande desenvolvimento cerebral e temos que apresentar tudo do mundo imediato da criança de forma clara, tranquila e repetitiva para ela aprender.
A estimulação do desenvolvimento das crianças está em ações simples do dia-a-dia que qualquer um pode fazer. As primeiras relações entre o que o bebê faz em determinadas situações e o que acontece como resultado das suas ações são suas primeiras aprendizagens. Os 6 (seis) primeiros anos de uma criança constituem um momento de grande desenvolvimento cerebral e temos que apresentar tudo do mundo imediato da criança de forma clara, tranquila e repetitiva para ela aprender.
É importante os pais se cuidarem e buscarem apoio na criação dos filhos porque assim terão mais chances de ter bons resultados. Poder contar com outras pessoas, ter uma rede social de apoio é muito importante, especialmente para enfrentar melhor momentos mais difíceis e desafiadores.
É importante os pais se cuidarem e buscarem apoio na criação dos filhos porque assim terão mais chances de ter bons resultados. Poder contar com outras pessoas, ter uma rede social de apoio é muito importante, especialmente para enfrentar melhor momentos mais difíceis e desafiadores.
As brincadeiras, as fantasias, histórias, imaginação, fazem parte das atividades das crianças e devem ser valorizadas enquanto formas como as crianças têm contato com as relações do mundo e aprendem sobre isso. A brincadeira livre, sem muito planejamento, deve fazer parte da rotina das crianças assim como o contato com a natureza, com outros seres vivos além das pessoas, como plantas e animais, e com terra, areia, minérios, tudo que não for tóxico, o que traz ricas aprendizagens sobre a vida e promove sentimentos de bem-estar psicológico.
As brincadeiras, as fantasias, histórias, imaginação, fazem parte das atividades das crianças e devem ser valorizadas enquanto formas como as crianças têm contato com as relações do mundo e aprendem sobre isso. A brincadeira livre, sem muito planejamento, deve fazer parte da rotina das crianças assim como o contato com a natureza, com outros seres vivos além das pessoas, como plantas e animais, e com terra, areia, minérios, tudo que não for tóxico, o que traz ricas aprendizagens sobre a vida e promove sentimentos de bem-estar psicológico.
Pais & Filhos Sensacionais - se for para bater, não tenha filhos!
Pais & Filhos Sensacionais - se for para bater, não tenha filhos!
Desde as primeiras interações entre pais e filhos, é preciso reconhecer as emoções associadas aos acontecimentos do dia-a-dia, principalmente alegria, raiva, nojo, tristeza e medo, e depois desenvolver o reconhecimento das outras, pois elas têm suas funções em diferentes situações. A forma como a gente se sente dá pistas sobre o que está funcionando bem e sobre dificuldades em determinadas situações.
Desde as primeiras interações entre pais e filhos, é preciso reconhecer as emoções associadas aos acontecimentos do dia-a-dia, principalmente alegria, raiva, nojo, tristeza e medo, e depois desenvolver o reconhecimento das outras, pois elas têm suas funções em diferentes situações. A forma como a gente se sente dá pistas sobre o que está funcionando bem e sobre dificuldades em determinadas situações.
O autoconhecimento permite termos mais controle sobre nossas vidas. Entendendo as relações entre sentimentos, pensamentos e ações e as condições do ambiente, então, posso dizer que me conheço melhor, conheço o mundo à minha volta melhor e assim consigo ser mais protagonista e mais responsável pelas coisas que faço e que me acontecem.
O autoconhecimento permite termos mais controle sobre nossas vidas. Entendendo as relações entre sentimentos, pensamentos e ações e as condições do ambiente, então, posso dizer que me conheço melhor, conheço o mundo à minha volta melhor e assim consigo ser mais protagonista e mais responsável pelas coisas que faço e que me acontecem.
É preciso incentivar as crianças a expressar-se dentro do seu entendimento, da sua capacidade, em um espaço de escuta segura e com garantia de que é amada de forma independente do conteúdo trazido. Isso auxilia a criança a se comprometer quando ela precisa melhorar comportamentos indesejados e coisas que não estão dando certo, pois pode participar da proposta de soluções.
É preciso incentivar as crianças a expressar-se dentro do seu entendimento, da sua capacidade, em um espaço de escuta segura e com garantia de que é amada de forma independente do conteúdo trazido. Isso auxilia a criança a se comprometer quando ela precisa melhorar comportamentos indesejados e coisas que não estão dando certo, pois pode participar da proposta de soluções.
Para uma relação pais e filhos saudável, eu tenho algumas sugestões: elogie, reconheça, dê sinais de que seu filho está se comportando da forma esperada, ou seja, deixe claro quando ele está acertando no seu comportamento; deixe seu filho fazer suas próprias escolhas, por exemplo, pode decidir qual roupa colocar entre duas ou mais opções; entenda as opiniões do seu filho mesmo que não concorde com elas, afinal, você deve criar filhos autônomos e não pessoas submissas e inseguras; ouça quando seu filho não consegue encontrar solução para algum problema, pois tendo apoio e sendo verdadeiramente escutado, ele pode pensar em como tentar resolver ou encontrar soluções; procure ficar calmo em uma situação problema, pois erros vão acontecer e servem de momentos para aprendizado; organize seu tempo para ajudar nas tarefas de casa quando preciso, brincar junto, oferecer alimentos saudáveis durante as refeições, buscando sempre favorecer e estimular essas atividades que são importantes para o desenvolvimento; lembre-se que você é um modelo para seu filho seguir, então, cuide-se para ser um bom modelo, que não precisa ser perfeito, mas precisa ser suficiente e; faça seu filho sentir-se amado(a) independente do que faça, pois isso é o que garante uma boa autoestima que serve como combustível para acreditarmos em nossas capacidades e construirmos relacionamentos saudáveis.
Para uma relação pais e filhos saudável, eu tenho algumas sugestões: elogie, reconheça, dê sinais de que seu filho está se comportando da forma esperada, ou seja, deixe claro quando ele está acertando no seu comportamento; deixe seu filho fazer suas próprias escolhas, por exemplo, pode decidir qual roupa colocar entre duas ou mais opções; entenda as opiniões do seu filho mesmo que não concorde com elas, afinal, você deve criar filhos autônomos e não pessoas submissas e inseguras; ouça quando seu filho não consegue encontrar solução para algum problema, pois tendo apoio e sendo verdadeiramente escutado, ele pode pensar em como tentar resolver ou encontrar soluções; procure ficar calmo em uma situação problema, pois erros vão acontecer e servem de momentos para aprendizado; organize seu tempo para ajudar nas tarefas de casa quando preciso, brincar junto, oferecer alimentos saudáveis durante as refeições, buscando sempre favorecer e estimular essas atividades que são importantes para o desenvolvimento; lembre-se que você é um modelo para seu filho seguir, então, cuide-se para ser um bom modelo, que não precisa ser perfeito, mas precisa ser suficiente e; faça seu filho sentir-se amado(a) independente do que faça, pois isso é o que garante uma boa autoestima que serve como combustível para acreditarmos em nossas capacidades e construirmos relacionamentos saudáveis.
Em relação ao uso de palmadas ou bater de forma geral para educar filhos, trata-se de uma prática condenada A confusão sobre a educação de filhos acontece porque as pessoas que usam ou que receberam técnicas coercitivas e aversivas em sua própria educação atribuem a isso todos os resultados positivos obtidos e consideram que não têm nenhum problema de comportamento sério. Na verdade, pessoas responsáveis, bem-sucedidas, emocionalmente estáveis, que se relacionam bem com outras pessoas, que não sofrem ansiedade, depressão ou outro problema emocional, que desenvolvem seus talentos e habilidades e usam isso de maneira eficiente em seu dia-a-dia sem causar prejuízos a outras pessoas, que têm boa autoestima, autoconfiança, responsabilidade e uma boa rede de apoio, que não têm o estresse causando prejuízos em sua vida ou lidam bem com situações estressantes sem desenvolver problemas e dificuldades em si e no outro, que se gostam e se cuidam e convivem bem em sociedade, não estão assim porque apanharam ou foram xingados pelos pais, não são assim por causa dos gritos e das represálias, punições e sanções que sofreram dos seus pais; a pessoa estar bem é resultado de ter aprendido a partir do que interessa, que é ter tido uma fonte segura de afeto e de aprendizado com atenção, cuidado, carinho, apoio, que não se restringe à figura de pai e mãe, que pode ter sido obtido de diversas fontes.
Em relação ao uso de palmadas ou bater de forma geral para educar filhos, trata-se de uma prática condenada A confusão sobre a educação de filhos acontece porque as pessoas que usam ou que receberam técnicas coercitivas e aversivas em sua própria educação atribuem a isso todos os resultados positivos obtidos e consideram que não têm nenhum problema de comportamento sério. Na verdade, pessoas responsáveis, bem-sucedidas, emocionalmente estáveis, que se relacionam bem com outras pessoas, que não sofrem ansiedade, depressão ou outro problema emocional, que desenvolvem seus talentos e habilidades e usam isso de maneira eficiente em seu dia-a-dia sem causar prejuízos a outras pessoas, que têm boa autoestima, autoconfiança, responsabilidade e uma boa rede de apoio, que não têm o estresse causando prejuízos em sua vida ou lidam bem com situações estressantes sem desenvolver problemas e dificuldades em si e no outro, que se gostam e se cuidam e convivem bem em sociedade, não estão assim porque apanharam ou foram xingados pelos pais, não são assim por causa dos gritos e das represálias, punições e sanções que sofreram dos seus pais; a pessoa estar bem é resultado de ter aprendido a partir do que interessa, que é ter tido uma fonte segura de afeto e de aprendizado com atenção, cuidado, carinho, apoio, que não se restringe à figura de pai e mãe, que pode ter sido obtido de diversas fontes.
As estratégias de educação mais efetivas não são aquelas que são vistas só pelo efeito imediato, mas aquelas que mostram benefícios a longo prazo. Estilos de educação repressor, de um lado, e permissivo, de outro, podem produzir efeitos indesejáveis na forma como a criança se comporta, além de problemas na relação entre educadores e crianças.
As estratégias de educação mais efetivas não são aquelas que são vistas só pelo efeito imediato, mas aquelas que mostram benefícios a longo prazo. Estilos de educação repressor, de um lado, e permissivo, de outro, podem produzir efeitos indesejáveis na forma como a criança se comporta, além de problemas na relação entre educadores e crianças.
A utilização de afeto e de carinho, além de fortalecer comportamentos desejáveis, melhora a relação entre educadores e crianças. Elogio, reconhecimento, liberação de acesso a reforçadores em geral colaboram com o desenvolvimento de crianças mais competentes e autoconfiantes e que interagem melhor com o mundo. Quando a criança se comporta de maneira desejada, os pais podem elogiar, parabenizar ou incentivar aquele comportamento. Você aumenta a probabilidade do comportamento aprovado ocorrer e a criança se sente livre para testar novos comportamentos.
A utilização de afeto e de carinho, além de fortalecer comportamentos desejáveis, melhora a relação entre educadores e crianças. Elogio, reconhecimento, liberação de acesso a reforçadores em geral colaboram com o desenvolvimento de crianças mais competentes e autoconfiantes e que interagem melhor com o mundo. Quando a criança se comporta de maneira desejada, os pais podem elogiar, parabenizar ou incentivar aquele comportamento. Você aumenta a probabilidade do comportamento aprovado ocorrer e a criança se sente livre para testar novos comportamentos.
Por outro lado, quando uma criança está interagindo no ambiente de forma inadequada, por exemplo, se desobedece alguma ordem, os pais gritam, batem ou cedem às birras das crianças para conter aquela situação e acabam agindo da mesma maneira toda vez que os filhos desobedecem ou se comportam mal, porque naquele instante conseguem parar o comportamento que os desagrada e lhes parece que isso funciona ou é o jeito como eles conseguem lidar com aquele problema ou importunação. Contudo, na prática, a punição sozinha não elimina os comportamentos indesejados com os quais é empregada. A criança que só foi punida pode até mudar o que ela faz para conseguir algo, mas ela vai fazer de novo em uma futura oportunidade o que foi punido, o comportamento indesejado volta a ocorrer. Os efeitos de supressão comportamental, ou seja, a criança parar ou diminuir o que está fazendo na hora são temporários e dependem da aplicação de consequências aversivas intensas, bem como a presença do agente punidor, isso é, para de fazer na frente de quem pune sem garantia de que aprendeu que não deve fazer mais.
Por outro lado, quando uma criança está interagindo no ambiente de forma inadequada, por exemplo, se desobedece alguma ordem, os pais gritam, batem ou cedem às birras das crianças para conter aquela situação e acabam agindo da mesma maneira toda vez que os filhos desobedecem ou se comportam mal, porque naquele instante conseguem parar o comportamento que os desagrada e lhes parece que isso funciona ou é o jeito como eles conseguem lidar com aquele problema ou importunação. Contudo, na prática, a punição sozinha não elimina os comportamentos indesejados com os quais é empregada. A criança que só foi punida pode até mudar o que ela faz para conseguir algo, mas ela vai fazer de novo em uma futura oportunidade o que foi punido, o comportamento indesejado volta a ocorrer. Os efeitos de supressão comportamental, ou seja, a criança parar ou diminuir o que está fazendo na hora são temporários e dependem da aplicação de consequências aversivas intensas, bem como a presença do agente punidor, isso é, para de fazer na frente de quem pune sem garantia de que aprendeu que não deve fazer mais.
A punição gera efeitos emocionais indesejáveis, tais como ansiedade, medo, entre outros. Você pode não ficar traumatizado, mas vai desenvolver associações que te deixam emocionalmente vulnerável e atrapalham qualidades que você poderia desenvolver. Aliás, a punição suprime, simultaneamente, outros comportamentos desejados, o que significa que o comportamento que seria bom não aparece porque acaba sendo punido junto. A punição contamina componentes do ambiente onde foi aplicada que adquirem função aversiva, ou seja, o que deveria ser neutro passa a gerar mal-estar ou avaliações negativas e podem passar a ser evitados, restringindo a vida da pessoa. A punição também produz comportamentos de fuga-esquiva ou de contracontrole indesejáveis, como mentir, agredir etc.; e, principalmente, não instala comportamentos desejados, não ensina por si só como a pessoa deveria se comportar.
A punição gera efeitos emocionais indesejáveis, tais como ansiedade, medo, entre outros. Você pode não ficar traumatizado, mas vai desenvolver associações que te deixam emocionalmente vulnerável e atrapalham qualidades que você poderia desenvolver. Aliás, a punição suprime, simultaneamente, outros comportamentos desejados, o que significa que o comportamento que seria bom não aparece porque acaba sendo punido junto. A punição contamina componentes do ambiente onde foi aplicada que adquirem função aversiva, ou seja, o que deveria ser neutro passa a gerar mal-estar ou avaliações negativas e podem passar a ser evitados, restringindo a vida da pessoa. A punição também produz comportamentos de fuga-esquiva ou de contracontrole indesejáveis, como mentir, agredir etc.; e, principalmente, não instala comportamentos desejados, não ensina por si só como a pessoa deveria se comportar.
Então, para enfraquecer os comportamentos indesejados, sem o uso de punição, reforçe comportamentos desejados da criança. Em todas as oportunidades que você observar a criança se comportando da forma como gostaria, ou seja, conversando calmamente, sorrindo para você, brincando com seus pertences, interagindo socialmente com outras pessoas, usando os objetos sem estragá-los, lendo seu material escolar, fazendo atividades de casa, ensinando algo para um irmão, cuidando do animal de estimação, arrumando a cama, escovando os dentes, organizando o quarto, enfim, fazendo o que é esperado dela, da forma como parece adequado, reconheça por olhares, elogios, afagos. Faça a ponte entre o que ela faz que é desejável e consequências agradáveis. Assim, esses comportamentos tenderão a acontecer com maior frequência e duração e tomam lugar do que era indesejado. Claro que deve ser dado modelo, instruções, dicas, mostrar e dizer como fazer aquilo que você espera. A criança tem que ter condições de se comportar de maneira desejável para que você possa reforçar esse comportamento. Com o passar do tempo, o reforço não precisa ser tão óbvio, como um elogio, pode ser apenas um olhar de aprovação e também não precisa ocorrer todas as vezes que a criança se comporta daquela forma se for algo cotidiano; aí basta reforçar algumas vezes.
Então, para enfraquecer os comportamentos indesejados, sem o uso de punição, reforçe comportamentos desejados da criança. Em todas as oportunidades que você observar a criança se comportando da forma como gostaria, ou seja, conversando calmamente, sorrindo para você, brincando com seus pertences, interagindo socialmente com outras pessoas, usando os objetos sem estragá-los, lendo seu material escolar, fazendo atividades de casa, ensinando algo para um irmão, cuidando do animal de estimação, arrumando a cama, escovando os dentes, organizando o quarto, enfim, fazendo o que é esperado dela, da forma como parece adequado, reconheça por olhares, elogios, afagos. Faça a ponte entre o que ela faz que é desejável e consequências agradáveis. Assim, esses comportamentos tenderão a acontecer com maior frequência e duração e tomam lugar do que era indesejado. Claro que deve ser dado modelo, instruções, dicas, mostrar e dizer como fazer aquilo que você espera. A criança tem que ter condições de se comportar de maneira desejável para que você possa reforçar esse comportamento. Com o passar do tempo, o reforço não precisa ser tão óbvio, como um elogio, pode ser apenas um olhar de aprovação e também não precisa ocorrer todas as vezes que a criança se comporta daquela forma se for algo cotidiano; aí basta reforçar algumas vezes.
Referências
Garcia, V. (2019). Práticas coercitivas parentais sustentadas ao longo da história. Comporte-se, 23/01/2019.
Jocovozi, F. M. (2009). Procedimentos aversivos: divergências entre as recomendações de Skinner e de Sidman e de psicoterapeutas infantis. Dissertação (Mestrado em Análise do Comportamento). Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
Mariano, A. C. S.; Guilhardi, H. J. (2005). Terapia por contingências de reforçamento: um estudo de caso sobre depressão infantil e “fala alucinatória”. Psicologia: Teoria e Prática, 7 (1), 167-183.
Santos, A. V.; Coelho, C. (2020). Definições operacionais e análise funcional de termos presentes nas questões do Inventário de Estilos Parentais (IEP). Revista Perspectivas, 11 (1), 63-78.
Respira e não pira! Relaxamento imediato
Respira e não pira! Relaxamento imediato
Como controlar nervosismo, estresse, ansiedade, angústia? Se essas coisas lhe acontecem com frequência, impactando negativamente sua vida e de pessoas ao seu redor, é preciso dar uma atenção a isso. No dia-a-dia lidamos com essas sensações com habilidades que aprendemos.
Como controlar nervosismo, estresse, ansiedade, angústia? Se essas coisas lhe acontecem com frequência, impactando negativamente sua vida e de pessoas ao seu redor, é preciso dar uma atenção a isso. No dia-a-dia lidamos com essas sensações com habilidades que aprendemos.
Uma ajuda profissional te auxilia a entender a forma como você responde aos acontecimentos da sua vida quando está nesses estados e a fazer uma reprogramação para reagir às situações que te deixam nesses estados. O importante é se reorganizar e responder de forma eficaz nesses momentos sem prejudicar seu organismo. Até certo ponto, o estresse e a ansiedade deixam o corpo em estado de prontidão para reagir em determinadas situações, como, por exemplo, se você precisa sair rapidamente da frente de um carro na rua ou se precisa socorrer uma pessoa. Contudo, às vezes nosso corpo reage de forma exacerbada em relação ao que está acontecendo, exagera na dose, aí uma discussão, um fechada no trânsito, um copo que derrubamos e se quebra acabam sendo sentidos de forma desproporcional. E nos fazem mal, além de poder fazer mal às pessoas ao nosso redor.
Uma ajuda profissional te auxilia a entender a forma como você responde aos acontecimentos da sua vida quando está nesses estados e a fazer uma reprogramação para reagir às situações que te deixam nesses estados. O importante é se reorganizar e responder de forma eficaz nesses momentos sem prejudicar seu organismo. Até certo ponto, o estresse e a ansiedade deixam o corpo em estado de prontidão para reagir em determinadas situações, como, por exemplo, se você precisa sair rapidamente da frente de um carro na rua ou se precisa socorrer uma pessoa. Contudo, às vezes nosso corpo reage de forma exacerbada em relação ao que está acontecendo, exagera na dose, aí uma discussão, um fechada no trânsito, um copo que derrubamos e se quebra acabam sendo sentidos de forma desproporcional. E nos fazem mal, além de poder fazer mal às pessoas ao nosso redor.
Como nervosismo, estresse, ansiedade, angústia deixam seu corpo em tensão, de forma acumulada te prejudicam, atrapalham suas relações, adoecem seu organismo, além da consulta a um psicólogo e da psicoterapia para aprender a receber acontecimentos da vida e devolver ao mundo de maneira mais saudável, você pode lembrar-se das regras básicas que servem para ter saúde mental como um todo, as quais incluem cuidar de: sono, alimentação, exercícios físicos, realizar atividades prazerosas, sentir-se parte da sociedade, lazer, hobby, relacionar-se com pessoas que gosta, equilibrar a vida. Sei que algumas pessoas passam por situações desagradáveis com mais frequência, outras apenas estão vivendo ocorrências comuns como desagradáveis, ou seja, precisam mudar o foco. De qualquer forma, você precisa se ajudar antes que seu organismo peça socorro e seja mais difícil se reorganizar.
Como nervosismo, estresse, ansiedade, angústia deixam seu corpo em tensão, de forma acumulada te prejudicam, atrapalham suas relações, adoecem seu organismo, além da consulta a um psicólogo e da psicoterapia para aprender a receber acontecimentos da vida e devolver ao mundo de maneira mais saudável, você pode lembrar-se das regras básicas que servem para ter saúde mental como um todo, as quais incluem cuidar de: sono, alimentação, exercícios físicos, realizar atividades prazerosas, sentir-se parte da sociedade, lazer, hobby, relacionar-se com pessoas que gosta, equilibrar a vida. Sei que algumas pessoas passam por situações desagradáveis com mais frequência, outras apenas estão vivendo ocorrências comuns como desagradáveis, ou seja, precisam mudar o foco. De qualquer forma, você precisa se ajudar antes que seu organismo peça socorro e seja mais difícil se reorganizar.
De maneira mais instantânea, quando coisas que te deixam nesses estados estão acontecendo, você pode fazer dois tipos de exercícios básicos: respiração e contração/relaxamento muscular. Se puder se afastar da situação é melhor.
De maneira mais instantânea, quando coisas que te deixam nesses estados estão acontecendo, você pode fazer dois tipos de exercícios básicos: respiração e contração/relaxamento muscular. Se puder se afastar da situação é melhor.
Na respiração, você deve inspirar como se estivesse cheirando uma flor e expirar como se estivesse soprando uma vela. Tente aumentar o tempo que passa inspirando e expirando a cada tentativa. Concentre-se nos movimentos do ar entrando e saindo pelas narinas, seu pulmão enchendo e esvaziando e o movimento do seu diafragma. Se necessário, coloque um papel ou plástico fino na frente do nariz e da boca para visualizar a presença do ar. Faça isso até seu organismo desacelerar.
Na respiração, você deve inspirar como se estivesse cheirando uma flor e expirar como se estivesse soprando uma vela. Tente aumentar o tempo que passa inspirando e expirando a cada tentativa. Concentre-se nos movimentos do ar entrando e saindo pelas narinas, seu pulmão enchendo e esvaziando e o movimento do seu diafragma. Se necessário, coloque um papel ou plástico fino na frente do nariz e da boca para visualizar a presença do ar. Faça isso até seu organismo desacelerar.
Na contração e relaxamento muscular, você deve usar o grupo muscular que for possível no momento. Por exemplo, dirigindo ou sentado no escritório, pode contrair os músculos das nádegas, braços, mãos, pés ou pernas, o que não for atrapalhar sua atividade. Contraia bastante, como se estivesse segurando algo que não pode cair ou como se estivesse comprimindo, apertando algo, por alguns segundos. Depois solte e relaxe. Repita algumas vezes até sentir o efeito de relaxamento, o mesmo que obtemos após exercícios físicos, que se dá na forma de liberação de hormônios como dopamina e endorfina.
Na contração e relaxamento muscular, você deve usar o grupo muscular que for possível no momento. Por exemplo, dirigindo ou sentado no escritório, pode contrair os músculos das nádegas, braços, mãos, pés ou pernas, o que não for atrapalhar sua atividade. Contraia bastante, como se estivesse segurando algo que não pode cair ou como se estivesse comprimindo, apertando algo, por alguns segundos. Depois solte e relaxe. Repita algumas vezes até sentir o efeito de relaxamento, o mesmo que obtemos após exercícios físicos, que se dá na forma de liberação de hormônios como dopamina e endorfina.
Estes exercícios são indicados para pessoas que não possuem nenhum problema orgânico, que não vão prejudicar-se ao contrair músculos do corpo. O cuidado com músculos lesionados deve ser levado em consideração e estes não devem ser usados no exercício. Se você está tenso, ou frequentemente sente os efeitos da tensão no pescoço, ombros, costas, por exemplo, prefira realizar as contrações de maneira mais leve.
Estes exercícios são indicados para pessoas que não possuem nenhum problema orgânico, que não vão prejudicar-se ao contrair músculos do corpo. O cuidado com músculos lesionados deve ser levado em consideração e estes não devem ser usados no exercício. Se você está tenso, ou frequentemente sente os efeitos da tensão no pescoço, ombros, costas, por exemplo, prefira realizar as contrações de maneira mais leve.
Essas dicas são muito simples e imediatas. Quando o estresse e a ansiedade atravessam de um estado de ajuda ao organismo para responder a determinadas situações e passam a causar nervosismo e angústia constantes e de forma prejudicial, é sinal de que algo mais precisa ser revisto, ou seja, você precisa mudar algumas coisas para mudar seu mundo.
Essas dicas são muito simples e imediatas. Quando o estresse e a ansiedade atravessam de um estado de ajuda ao organismo para responder a determinadas situações e passam a causar nervosismo e angústia constantes e de forma prejudicial, é sinal de que algo mais precisa ser revisto, ou seja, você precisa mudar algumas coisas para mudar seu mundo.
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