O RIBATEJO (1994), Rogério Ceitil
Sinopse:
Documentário dedicado a aspetos económicos, culturais e sociais do Ribatejo e destaque para o património histórico, natural e cultural, as tradições e a arquitetura da região, com a participação dos escritores José Saramago e Álvaro Guerra.
O PALÁCIO DE CIDADÃOS (2024), Rui Pires
Sinopse:
Perante o aumento da distância entre cidadãos e poder, e após uma crise económica que afectou gravemente a coesão social, este filme dá-nos a ver de forma inédita como cidadãos constroem uma sociedade a partir do interior de um parlamento, um Palácio de Cidadãos, possibilitando uma pertinente reflexão, muitas vezes contraditória e complexa, sobre a essência da democracia.
HAPPIER, HAPPIER, HAPPIER (2025), Telmo Soares
Sinopse:
O músico português Noiserv recebeu um convite surpreendente para atuar na CCTV1, o canal principal da Televisão Nacional da China.
O que começou como uma oportunidade aparentemente simples depressa se transformou numa viagem peculiar, repleta das aventuras e desafios de um músico a dar passos muito além da sua zona de conforto.
LUIZA DE JESUS (2024), Ricardo Clara Couto
Sinopse:
Documentário sobre a vida e a morte de Luiza de Jesus (1748-1772), a única "serial killer" portuguesa conhecida, que, em finais do século XVIII, matou e esquartejou 34 bebés, abandonados na roda dos expostos de Coimbra. Sentenciada a uma morte atroz, Luiza entrou também para a História por ter sido a última mulher executada em Portugal.
Mais de dois séculos depois dos macabros achados que levaram à descoberta dos crimes, o documentário traça o perfil da mais terrível infanticida portuguesa de todos os tempos, a partir do contexto histórico, de alguns detalhes de uma vida obscura e dos pormenores conhecidos da investigação.
Narrado pela aclamada atriz Maria do Céu Guerra, o filme documental de Ricardo Clara Couto conta com o contributo das historiadoras Maria Antónia Lopes, Maria Seoane Dovigo e Aurélie Delahaye, da criminologista Tânia Konvalina-Simas, da jornalista de investigação Anabela Natário, da jurista e escritora Rute de Carvalho Serra e da atriz Maria Henriques, num painel de especialistas exclusivamente feminino, inédito num tema criminal.
ENTRE O MAR E A ILHA (2024), José Rodrigo Freitas
Sinopse:
Entre o Mar e a Ilha é uma busca, uma arqueologia autobiográfica, um ensaio sobre a relação de um filho da ilha com o seu pai e o mar. Há um pai (um pescador), que “não existe” na ilha e que momentaneamente se revela no mar. Há um barco, construído pelo pescador que, no passado e no mar era o ponto de encontro com o seu filho e que no presente navega varado no meio da ilha. E há um sem fim de camadas, pensamentos e memórias neste espaço-tempo “entre” este mar e esta ilha.
CATEQUESE (2023), Carolina Rebelo
Sinopse:
Crianças refletem sobre a religião no seio da Catequese da Paróquia de Santo António de Moscavide.
ONDE CABEM TODOS (2025), Inês Serra e Madalena Oliveira
Sinopse:
Pascoal Furtado, um amante pelas artes circenses, retrata a sua relação com este meio, através da sua rotina como professor no Chapitô e em outras escolas, coreografo, acrobata e encenador. Irá mostrar uma visão mais aprofundada de como é o seu modo de vida estando ligado ao meio das artes circenses.
LUCEFECE - WHERE THERE IS NO VISION, THE PEOPLE WILL PERISH (2023), Ricardo Leite
Sinopse:
Filmado em película e revelado à mão pelo realizador há mais de 20 anos, Lucefece mistura visões pessoais, políticas e míticas sobre a realidade, exorcizando velhos fantasmas. Histórias da infância do realizador, juntamente com conversas com seu pai, que lutou na guerra colonial na África e depois foi preso, preparam o cenário para uma profunda reflexão sobre o mundo de hoje. O filme viaja em espiral como uma cobra através do tempo, um eterno retorno, misturando documentário com filme-ensaio e tons autobiográficos.
AS MELUSINAS À MARGEM DO RIO (2023), Melanie Pereira
Sinopse:
Nascidas no Luxemburgo de famílias imigrantes, cinco mulheres refletem sobre países, identidades, fragmentos e sereias.
Enquanto procura por entre montes e rios por Melusina, sereia mutante e lendária da cidade do Luxemburgo, a realizadora conversa com quatro mulheres sobre as suas identidades incertas : o que é ser imigrante sem o ser, e ser luxemburguesa sem o ser. Uma viagem por memórias em tempos de chuva. Uma procura por identidades sempre fragmentadas. Uma tentativa incerta de reconciliações.
SOM TAM (2023), Vanessa Pimentel
Sinopse:
Macau é tradicionalmente conhecida como uma cidade multicultural com influências e raízes europeias. Nos últimos anos, a antiga colónia portuguesa tornou-se a principal cidade de jogo da Ásia, com uma economia próspera e lar de muitos estrangeiros de diferentes nacionalidades. Existem muitas emoções e conflitos no processo de imigração: curiosidade, novidade, exposição a diferentes realidades culturais, incerteza; podem até ser sentimentos contraditórios. Há também uma procura de equilíbrio e uma capacidade de nos integrarmos, mais ou menos, noutra cultura, de nos apropriarmos dos seus hábitos como se fossem os nossos. É um processo de transformação em que também partilhamos os nossos costumes com o outro – uma procura de um lar.
SOM TAM é sobre a comunidade tailandesa em Macau. Acompanhando JJ, Sakol, Kay e a sua família, Ian Ian e Chatsada, encontramos um supermercado, um restaurante tailandês e um festival tailandês, tudo com Macau como pano de fundo.
O PROJETO LITERÁRIO | CRÓNICAS DE JÚLIO DINIS EM OVAR (2024), Rui Pedro Lamy
Sinopse:
O Projeto Literário documenta a passagem de Júlio Dinis por Ovar, mostrando a forma como essa experiência inspirou a sua obra literária e lhe permitiu construir um retrato do Portugal rural do século XIX, eternizando, assim, a ligação ímpar entre o escritor, a terra e as suas gentes.
À LUZ DAS IMPRESSÕES (2023), Luís Miguel Rocha
Sinopse:
Visão. Sentida. Ouvida.
Percecionada. Através da Luz. Do Além.
A Arte. Descobre-se.
SIKAT SUBAR - A HIDDEN COLORFUL FEATHER (2023), Diogo Pessoa de Andrade
Sinopse:
Uma viagem a uma prática milenar e controversa em Timor-Leste e ao seu impacto na sociedade, desde a luta pela independência e resolução de disputas até às práticas cerimoniais, economia, emprego, saúde pública e dinâmicas de género. Um olhar profundo sobre as complexidades de uma sociedade pós-conflito num dos países mais jovens do mundo.
POR TI, PORTUGAL, EU JURO! (2024), Sofia da Palma Rodrigues e Diogo Cardoso
Sinopse:
Durante a Guerra Colonial (1961-1974), milhares de africanos combateram ao lado de Portugal e arriscaram a vida por uma pátria que acreditavam ser a sua. A mesma pátria que, depois da Revolução de Abril, os abandonou à sua sorte. 50 anos depois, os Comandos Africanos da Guiné continuam a reivindicar as pensões de sangue e invalidez que lhes foram prometidas. Este grupo foi a única tropa de elite do Exército português integralmente constituída por pessoas negras, pessoas que tomaram a dianteira das operações mais difíceis e protegeram os militares oriundos da metrópole. Reivindicam, até hoje, um lugar na História. Contam relatos de guerra, perseguição e morte. Dizem-se abandonados e traídos por um Estado que os usou, explorou e, por fim, descartou.