O assistido
Citação
Em todas as [coisas], vos mostrei que, labutando dessa forma, é necessário socorrer os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: “Mais bem-aventurado é dar que receber”. Atos 20:35
Introdução
Diante daqueles a quem socorres,
não admitas que a caridade seja prerrogativa unicamente de tua parte.
Argumentos
Enumera os bens que recolhes daqueles a quem amparas.
Habitualmente doamos aos companheiros necessitados algo do que nos sobra,
deles recebendo muito do que nos falta.
É preciso não esquecer que da pessoa a quem assistimos obtemos benefícios substanciais, como sejam:
a verificação de nossas próprias vantagens;
o conhecimento das responsabilidades que nos competem, à frente dos outros;
o aviso salutar, com relação aos deveres que nos cabem, na preservação dos bens da vida;
a paciência com os nossos obstáculos e males menores;
o ensinamento da provação com que somos defrontados;
a aquisição de experiência;
as vibrações de simpatia;
o auxílio que recebemos para sustentar mais amplo auxílio aos outros;
o consolo nos sofrimentos que, porventura, nos fustiguem;
o crédito moral que se regista, a nosso favor, na memória dos espíritos encarnados e desencarnados que amparam a criatura em crises e empeços maiores que os nossos.
Reflexões
Serve a benefício dos semelhantes,
tanto quanto possas e como possas,
em bases da consciência tranquila,
sempre que encontres o próximo baldo de equilíbrio,
espoliado de esperança,
sedento de paz ou cansado de angústia,
nas trilhas do cotidiano,
Conclusões
porque a caridade é sempre maior nos dividendos para aquele que dá.
Por isso mesmo, temos no Evangelho do Senhor a advertência inesquecível:
“mais vale dar que receber”.
Bibliografia
(Reformador, maio 1970, p. 110)
O benefício esquecido da prática da caridade, link