Sessões Práticas

(Duração - 2h30)

Sábado, 10 de novembro de 2018

SP07 - Jogos digitais e robots na aprendizagem da matemática nos primeiros anos

Neusa Branco, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Santarém, UIIPS, UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

Susana Colaço, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Santarém, UIIPS

Nível de escolaridade: Pré-escolar e 1.º CEB

As TIC estão presentes de modo bastante significativo na escola e na sala de aula, tendo um papel importante a desempenhar na aprendizagem dos alunos. Nesta sessão prática pretende-se explorar e discutir algumas ferramentas digitais que visam o envolvimento dos alunos em situações práticas e as suas potencialidades para a aprendizagem da matemática. Para tal, é proposta a utilização de computadores, tablets e smartphones, para programas específicos e ferramentas do web 2.0, e robots na realização de tarefas matemáticas, identificando conhecimentos e capacidades matemáticos que mobilizam e desenvolvem. Os participantes são desafiados a realizar as tarefas e a criar novas situações de aprendizagem, refletindo sobre o seu registo e a dinâmica que pode ser promovida. A sessão prática contempla momentos de trabalho em pequenos grupos e momentos de discussão coletiva com a partilha das principais conclusões que surgem da exploração dos jogos pelos participantes e da sua experiência profissional.


SP08 - As tarefas e o desenvolvimento do pensamento algébrico no 1.º Ciclo

Célia Mestre, Agrupamento de Escolas Romeu Correia

Nível de escolaridade: 1.º CEB

Esta sessão prática centra-se em diferentes tópicos do tema “Números e Operações” com o objetivo de explorar o caráter potencialmente algébrico da aritmética, numa perspetiva de desenvolvimento do sentido de número e do pensamento algébrico. Desta forma, serão analisadas e discutidas as potencialidades de diferentes tarefas matemáticas, envolvendo relações e regularidades numéricas, as propriedades das operações e a relação de igualdade, e tendo como propósito a expressão e representação da generalização matemática.


SP09 - Dobragens em Papel

Anabela Gaio, Escola EB 2,3 Mário de Sá Carneiro

Ilda Rafael, Agrupamento de Escolas de Benfica

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

As dobragem em papel são uma técnica ancestral de construção de figuras que em muitos países dá pelo nome de Origami.

Desde há muitos anos que é utilizada nos primeiros anos de ensino e é vista como uma ótima técnica para despertar a curiosidade de quem a pratica.

As atividades com dobragens possuem uma dinâmica que valoriza a descoberta, os conceitos, a manipulação de modelos, a visualização e a representação geométrica proporcionando métodos de organização, de memorização de passos e estimula as habilidades motoras em particular a coordenação motora fina.

Observando atentamente os passos utilizados, bem como as combinações das dobras produzidas, verifica-se que são gerados novos padrões. Deste modo, noções como plano, ponto, retas paralelas, retas concorrentes, bissetriz, diagonal, ... podem ser facilmente compreendidas e verificadas com a visualização dos ângulos e das linhas vincadas no papel. A construção de números também pode ser explorada com recurso a esta técnica. Estamos pois, perante um instrumento versátil, poderoso e barato que pode ser incluído nas nossas aulas.


SP10 - Resolução de Problemas com o Método do Modelo (Singapura)

Leonel Vieira, Agrupamento de Escolas Santos Simões - Guimarães

Nível de escolaridade: 1.º CEB

O Método do Modelo para a resolução de problemas surgiu, em Singapura, no início dos anos 80 do século passado, com o intuito de melhorar os resultados dos alunos que revelavam grandes dificuldades na resolução de problemas nos primeiros anos de escolaridade.

O Método do Modelo enquadra-se numa visão mais ampla onde, entre outras características, se evidencia uma abordagem Concreta-Pictórica-Simbólica baseada em Jerome Bruner.

Esta estratégia caracteriza-se pela representação pictórica dos problemas, onde as quantidades (conhecidas e desconhecidas) e suas relações (parte-todo e comparativo) são representadas pictoricamente e, deste modo, ajudam a visualizar e a determinar a estrutura e as operações mentais necessárias à resolução dos problemas.

Nesta sessão, pretende-se abordar estruturas elementares do Método do Modelo e a sua aplicação de modo contextualizado, bem como – partindo de representações pictóricas –, abordar a formulação de problemas.


SP11- Desenvolver conceitos matemáticos utilizando “dados”

Irene Segurado, Agrupamento de Lápis - EB 2,3 Dr. Rui Grácio

Renata Carvalho, Associação de Professores de Matemática, UIDEF do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

A aprendizagem da matemática deve assentar na realização de tarefas de natureza diversificada entre as quais se inserem as explorações e os jogos. Esta sessão tem assim como mote a realização e análise de tarefas de cunho exploratório e jogos que apelando à utilização de material manipulável - dados de pintas e dados de polígonos – permitem o desenvolvimento e consolidação de conceitos matemáticos na área da geometria, números e álgebra.


SP12 - Crianças, livros e ideias: literatura para a infância e aprendizagens significativas (ANULADA)

Helena Gomes, Isabel Aires de Matos e Maria Figueiredo, Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Educação

Nível de escolaridade: Pré-escolar e 1.º CEB

A Literatura para a Infância contribui de forma inequívoca para a aprendizagem das crianças. Reconhecendo esse contributo, normalmente associado à Língua Materna, pretendemos expandir o âmbito curricular da relevância da Literatura para a Infância às várias áreas, explorando critérios de análise de livros que permitem identificar potencial curricular, e apresentar exemplos de exploração didática de Literatura para a Infância na educação pré-escolar e no 1.º CEB.

Na sessão, apresentam-se argumentos que sustentam a utilização de Literatura para a Infância como ponto de partida para o trabalho com crianças nas diferentes áreas. Dessas potencialidades, resultam critérios para selecionar livros, nomeadamente, a relevância e sofisticação das ideias presentes, a possibilidade de estabelecer relações entre ideias, a adequação e possibilidade de adaptação/diferenciação e o potencial para promover diferentes abordagens e grande envolvimento por parte das crianças. Estes critérios foram organizados numa grelha de análise que será partilhada, com exemplos de análise de livros. Os livros escolhidos não foram especialmente escritos tendo em vista a aprendizagem numa área curricular pelo que a sua escolha resultou de critérios de seleção respeitantes à sua qualidade estética - literária e pictórica.

Os participantes serão convidados a analisar alguns dos livros tendo em conta os critérios apresentados e a explorar potenciais utilizações pedagógicas das obras com as suas turmas/grupos.


SP13 - As resoluções visuais: aprender a ver para compreender

Isabel Vale e Ana Barbosa, Instituto Politécnico de Viana do Castelo , Escola Superior de Educação

Nível de escolaridade: 1.º e 2.º CEB

Na aula de matemática, a natureza das tarefas e da comunicação têm implicações claras na aprendizagem. Comunicar uma ideia, de forma clara, exige organização e conhecimento de factos/conceitos precisos, no entanto isso nem sempre é feito e/ou compreendido da forma como planeamos. Ver é uma componente importante na compreensão matemática, sendo algo que se pode desenvolver, aprender e ensinar. É importante ensinar os alunos a ver pelo que é necessário propor-lhes um conjunto de tarefas desafiantes em que o ponto de partida da sua exploração seja a visualização. O recurso a resoluções visuais pode ser uma alternativa para o uso de conceitos que o aluno não tem, e uma maneira mais fácil de resolver uma dada situação/problema. Logo, a aula de matemática deve incluir práticas que levem os alunos a pensar visualmente a partir de experiências que impliquem este tipo de pensamento. Nesta sessão, pretende-se, numa perspetiva teórica e prática, discutir e envolver os participantes na resolução de tarefas que ilustram algumas destas ideias. Terá como ponto de partida tarefas que evidenciam o poder da visualização na comunicação de conceitos e na resolução de problemas com múltiplas resoluções.


SP14 - Histórias com Matemática

Maria Clara Martins e Raquel Santos, Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior de Educação

Nível de escolaridade: 1.º CEB

A literatura infantil quando bem escolhida possui um grande potencial para explorar, com os alunos, ideias e conceitos matemáticos, nomeadamente no âmbito dos Números e Operações. Além disto, a interdisciplinaridade no 1.º ciclo tem assumido uma ênfase crescente nas atividades de ensino e aprendizagem das várias áreas curriculares.

Nesta sessão prática, pretendemos explorar sequências de tarefas, para a aula de Matemática do 1.º ciclo, relativas ao tema Números e Operações e recorrendo à literatura infantil, promovendo momentos de troca de experiências e reflexões sobre o trabalho que será desenvolvido. É nosso objetivo incentivar à inovação nas práticas pedagógicas dos docentes do 1.º ciclo do Ensino Básico, potenciar o respetivo desenvolvimento profissional e contribuir para a consequente construção de uma atitude reflexiva sobre as práticas letivas. Esta sessão tem como finalidade última uma melhoria das aprendizagens dos alunos em tópicos tão sensíveis como o dos números racionais, entre outros.