História de Évora

Durante o período romano, Évora adquiriu o estatuto de município de direito latino e a designação honorífica de Liberalitas Julia. Este período caraterizou-se por um desenvolvimento notável a nível económico e artístico, como o comprovam os vestígios monumentais que sobreviveram até à atualidade.

Os domínios visigótico e muçulmano permanecem, em grande parte, obscuros. A cidade manteve, no entanto, a sua importância como centro urbano regional. No final do período islâmico a cidade era grande e populosa: possuía duas mesquitas, uma intensa atividade comercial e um termo fértil, com produção agrícola diversificada.

A conquista de Évora em 1165 e a sua integração no reino de Portugal foi um ponto de viragem na sua história. A cidade irá gradualmente assumir a posição de principal centro urbano do sul do país, importante centro religioso, político e militar.

A construção da Catedral, imponente edifício que marca toda a paisagem circundante e constitui um exemplar arquitetónico sem paralelo no gótico nacional, foi a primeira obra notável do período português.